domingo, janeiro 29, 2017

Quando estávamos a fazer a campanha de financiamento coletivo para o meu último disco, o Poema Maldito, a Karinna me disse que seu filho adorava a Maluca e me mandou um vídeo dele cantando, que era o lance mais lindo e emocionante que se pode ouvir. Na época compartilhamos aqui, uma maravilha pra mim.
Agora, quando eu assinava os Diários da Piscina no loki, quando foi a vez do Guto, ele falou: dedica pra Adelita e pros meus filhos: Amora e Rubi.
Como o Guto e a Adelita são jovens, perguntei se seus filhos já liam.
Ele disse:
- Não! – e fiz a dedicatória.
E a Amora não fez por menos com a Para Pegar, que ouve no disco Sol, do Gustavo Galo.
Vejam:



sábado, janeiro 28, 2017

Nesse verão os mosquitos não vieram para o apezinho, como vieram no verão passado. Além de no apezinho, acho que também não estão muito nascendo nesse verão em Nictheroy, porque não tenho ouvido reclamações por aí.
Em compensação, se não há mosquitos, há moscas, pois voltei a vê-las moventes a flutuarem em meu olho esquerdo.
Depois do tratamento de uveíte, já fiquei a enxergar menos dele, e a largura de minha visão desse olho ta, de novo, estreitando também, agora, com as moscas. E tou com muito medo. Consegui agendar para o dia 6, uma consulta no oftalmologista. Que coisa!
Fora isso, os amigos têm me perguntado como conseguir um Diário da Piscina. No afobamento do lançamento de SP, deixei-os todos na editora É, selo de língua. É que houve um porém: o caderno 6 do livro, veio com 8 problemas de impressão. * lugares em que o título do livro e meu nome, se acavalaram sobre outras letras. Então, todos os livros do lançamento, vieram com erratas manuscritas minhas. Os amantes de livros gostaram de ter erratas manuscritas do autor. Mas voltamos com eles para a gráfica, para acertá-los e lançar aqui no Rio. A É selo de língua, guardou alguns desses primeiros, por “segurança”. E Pedro vai trazer alguns pra eu ter comigo, no início de fevereiro. E, aí, quem quiser deles, fala comigo. E quem quiser dos corretos, fala comigo também... he he he!
E para completar a galeria de fotos que Pedro fez, não posso deixar de mostrar a outra cozinha do lançamento, tão importante: Vitor Wutzki no violão e Tulio Freitas na viola. Ehhhhhhhhhhhhhhhh!

Vejam:

sexta-feira, janeiro 27, 2017

Luís Capucho no Loki Bicho - Maluca .... era grande o barulho da chuva.

Vi agora!
Ainda o Diário da Piscina.
A Klaudia postou a Maluca que tocamos no lançamento.
Era grande o barulho da chuva de SP na hora da música.
Uma sincronia do momento e, aí, tava tudo certo.
É o ângulo oposto ao que estava o celular do Pedro.
Ficou a lua-sol da luminária ao lado do sofá, ofuscando eu e
Tulio Freitas, na viola.
O Vítor Wutski no violão empoderando o meu, não aparece.


Vejam:

quinta-feira, janeiro 26, 2017

Foi a Rocha Julia, da É selo de língua – editora É, quem editou o Diário da Piscina. Caramba, não sei o que dizer! Vou mostrar a foto que Pedro fez, vejam:

terça-feira, janeiro 24, 2017

Diário da Piscina, no loki bicho-SP - parte I - com Marcela Biasi e Juli...

Eu tenho um monte de motivos pra ficar feliz e todos os
motivos têm a ver com o lançamento do Diário da Piscina. Quando saímos da É
selo de língua – Editora É, rumo ao loki bicho, estava uma chuva de fazer medo.
Estávamos eu, Pedro, Vitor e Tulio e eu lhes disse que se fizéssemos a
apresentação pra nós mesmos, já era lindo! Porque só nisso já estava a
maravilha: eu e Pedro tínhamos viajado seis horas pra estar em SP, a terra
dele. O Vitor tinha vindo de Campinas pra tocar e o Tulio tinha feito sete
horas de Franca pra lá, pra tocar com a gente no loki, onde nos juntaríamos a
Marcela Biasi, ao Juliano Gauche, a Rocha Julia e Gustavo galo.
Daí, que eu achava que naquela chuva o que iria acontecer
era isso; a maravilha era a gente tocar entre nós e lançar o Diário da Piscina
desse jeito. Mas aí as pessoas foram chegando na chuva, um lance maravilhoso
foi acontecendo, as pessoas começaram a se juntar no loki. Uma das primeiras
pessoas a chegar foi a Laerte, amiga da Renata. Eu fui falar com ela. Eu disse
de meu prazer em conhecê-la pessoalmente, pedi um abraço, e perguntei da
Renata.
Aí, ela mandou:
- Eu não sei da Renata, eu vim por mim mesma! – e, então, a
gente se olhou, tipo, se sacando e o Pedro veio e ficaram conversando os dois,
o Pedro jogando luz em mim.
Foi muito lindo conhecer tanta gente, as meninas sempre se
emocionando mais que os rapazes, quando vieram falar comigo, depois das
músicas. E vocês vão vê-las sendo apresentadas embaixo do barulho da chuva. E
as participações maravilhosas da Marcela e do Juliano.
E o Vitor e o Tulio me enchendo de potência e às músicas.
No segundo vídeo a chuva pancou.
E depois da Para Pegar, a Julia apresentou o livro pras
pessoas. Emocionante demais! Pedro filmou no celular.


Vejam:

Diário da Piscina no loki bicho, SP - parte II - com Rocha Julia e Gusta...

quinta-feira, janeiro 19, 2017

Pedi ao Vitor que a partir da leitura do Diário da Piscina, fizesse uma composição pra gente apresentar no lançamento. Ele fez! Queima alegria, desarvora incêndio, flamenco, ré maior, Werther, Monga, Don Juan:


AVE NADA
(vitor wutzki)


Com três anos de idade
Eu desapareci
No terreno vizinho
No final da curva, o Sol
Passageiro ou motorista

Voo dentro
do seu voo
Voo fora
da asa

14 de Agosto
eu não olho pra dentro de ninguém
A gravidade é muito longe
O dia me afoga
Uma piscina não
Faz isso

Peixe voa
Ave nada
O céu reflete
na água

Talvez agora alguém na rodoviária
Espere Werther, Monga
Espere Don Juan
Espere alguém perdido
e com as mesmas intenções que eu


Luís Capucho‎ para Diário da piscina : lançamento + pocket show

Pedro com Carina – o Atelier de Indumentária - que já haviam feito minha camisa de fazer shows, fizeram uma versão mais fresca dela para usar agora que faz muito calor. Ficou linda demais e vou usar no pocket de lançamento do Diário da Piscina, no loki.
Já faz um tempo, eu vinha imaginando alguma coisa para acender o brinco que Sheyla me deu e que colei como um broche na camisa antiga. Foi a Sheyla mesmo quem deu a partida na ideia, porque ela disse que o brinco tinha se camuflado um pouco no azul. Então, o meu entendimento do que ela me disse, transformou um pouco sua ideia e tudo se transformou mais ainda na hora de fazer.
Desci em minha Vizinha de Baixo e fiz em sua companhia.
Fora isso, o Atelier beneficiou a meia que Elaine me deu.
Agora, terei dois mantos-escudos a construir.
Vejam:



domingo, janeiro 15, 2017

Eu tenho dito pra os amigos que sobre os meus trabalhos artísticos, não sei o que faço, não sei o que digo. Digo-lhes que me sinto em falta, afinal, sou eu quem faço, e que não devo ser tão cego, assim, débil, fraco e tudo. Por que preciso tomar posição sobre eles, você sabe, ter alguma potência além da potência que eles, os livros ou música ou As Vizinhas de Trás têm. Fico achando que preciso fortalecê-los, aos filhotes, como fazem os pais e as mães e tal.
Os amigos, então, me dizem que não preciso saber sobre isso. Porque os trabalhos têm a vida própria deles e que eu me tranquilize.
Mas eu não me acalmo.
Aí, achei isso na net, vejam o que diz:
“Por outro lado, um diário pessoal é um subgénero da autobiografia. Nestes diários, o autor escreve os seus pensamentos ou as suas actividades, em geral, do foro privado, para os/as ler posteriormente. Também constituem um espaço para expressar sentimentos sob a forma de catarse.
Há diários pessoais que se converteram em livros de venda massiva enquanto relatos testemunhais, como é o caso do “Diário de Anne Frank”.
A gente, a É selo de língua – editora É, fez 300 livros e vai lançar em SP, no loki.
Estamos convidando.
Vai ter canja de quem quiser, mas uns amigos já confirmaram.
Depois, queremos fazer no Rio de Janeiro.

Venham, plis:

quinta-feira, janeiro 12, 2017

Um Cinema Orly para Franca, SP:

Não sei se eu teria escrito o Cinema Orly, se não pensasse que iria morrer. Aí, a Isabela Santiago e a Ilda Santiago um livro lindo de meu texto, vocês sabem. Antes disso, uma das editoras pra que eu tinha mandado, me disse das qualidades e imperfeições dele e disse também que não iria publicá-lo, porque, em outras palavras, a editora não concordava com o tipo de condução que o personagem-narrador fazia no cinema e não queria repercutir isso.
Eu quis, então, fazer um outro livro todo mais certinho pra que ela publicasse. Mas, aí, não ficou tão certinho... e pedi ao Mário César Lugarinho que fizesse uma apresentação do livro pra eu mostrar pra outras editoras. E ele disse que faria uma apresentação de um jeito que seria impossível a qualquer editora negar publicação. Então em 2007 a Rocco publicou o Rato, e pelo título já se vê que eu não iria agradar à editora que se negou ao Cinema Orly.
Depois, a Rocco me falou que meus livros não são comerciais e pedi a Ana Maria Santeiro Guarani Kaiowá que me ajudasse com outra editora e publicamos o Mamãe me adora pelo selo Edições da madrugada. É um caminho bem impreciso esse dos meus livros, mas tudo muito cheio de alegria!
Agora, é a vez do Diário da Piscina!
Tem uma galera junta, amiga, a Rocha Júlia, o João Santos, o João Reynaldo, a Isabel Ramos Monteiro, quer dizer, o pessoal da “É selo de língua” e do Loki Bicho – Alan Athayde e Hayge Mercúrio - onde iremos lançar com um pocket. Pow, é muita gente! Na hora dos nomes, me enrolo. Mas tou tentando me organizar com o Vitor Wutzki e Tulio Freitas pra minha parte musical. O Gustavo Galo também vai tocar. Aí, eu queria chamar o Tatá Aeroplano, o Juliano Gauche, a Letícia Novaes, a Marcela C. Biasi, a Arícia Mess, o Filipe Cat e quem mais for de canja, para uma.
Será que topam?

domingo, janeiro 08, 2017

Na É selo de língua:
João Reynado disse:

"
7 de janeiro de 2017

Faço a última revisão do Diário da Piscina de Luís Capucho. Sairá neste verão pela É selo de língua.

"Percebi que a experiência traz a tranquilidade com a água."

quinta-feira, janeiro 05, 2017

Tótem sem Tabu

Quando o Alan Lanzé nos deu o Tótem de presente, durante as apresentações do disco Poema Maldito, eu gostei demais da ideia dele, junto a ideia que eu tinha começado a ter sobre a minha camisa de fazer shows. Acho que ele e ela, juntos, começaram a se formar em objetos, assim, como que sem volta e que me punham sempre a questão de por que é que eu fico chamando a questão pra mim e tudo. Por que é que eu fico fazendo essas músicas, escrevendo esses livros, as Minhas “As Vizinhas de Trás” ao infinito, chamando a atenção pra mim.
Porque eu poderia ir morar na roça e, sei lá, eu poderia estar embevecido de televisão, como naquela letra que Suely Mesquita fez pra mim, aquela letra da “Aristocracia” - https://www.youtube.com/watch?v=DrWLRb3JfYM - , em que eu poderia estar apenas pensando em dinheiro e sexo, e só isso.
Mas o Tótem que o Alan me deu, me chamou a atenção, porque ele é bonito e porque eu vi que ele é masculino por excelência, que é uma coisa que os leitores que têm acompanhado os meus trabalhos artísticos, sabem que é um vazio pra mim, por exemplo, o meu Cinema Orly é um livro totêmico e, aí, o Tótem é o contrário do que é para mim, em construção, minha camisa de fazer shows, se liga...
Daí, é importante que eu o tenha como cenário de minhas músicas e que ele ajude, assim, como um adendo, como um prolongamento das coisas para onde são sugeridas as coisas que tenho pensado para minha camisa e, desse modo, um é o antípoda do outro, mas tudo junto, decantando as forças, as energias que fluem nas músicas, quando estamos tocando elas, nos shows...
Porque, se entendi direito, o vazio que vou completando na minha camisa, e o vazio que vou completando para sempre na repetição de minhas “As Vizinhas de Trás”, é o mesmo vazio que a presença do Tótem nas apresentações completa.
Daí, que a ficha vai para sempre caindo para a visão que o Alan teve ao nos presentear com ele, que vai ganhando ou se misturando a outros sentidos e tudo. E estou dizendo isso, numa tentativa de introduzir uma outra possibilidade de Tótem, que vi numa postagem da Renata Pimentel sob o título de Tótem sem Tabu. Um Tótem de pessoas, que é como eu imagino a centrifugação de forças, de energia dentro dele, em minhas apresentações. E que tenho processado, que tenho completado e que vou renovando e virando em outra coisa, tipo, se auto-destruindo ao mesmo tempo que alimentando o fogo, a fantasia e tudo.
Então, fui dizer pra Renata no in box o quanto o seu Tótem sem Tabu, tinha me colocado no status do “se sentindo reflexivo”, como se diria no facebook. Porque a sugestão é a de que o Tótem sem dentro centrifugando a presença da força feminina é que cria o Tabu. Então, a Renata me pedindo desculpas pela rapidez e esperando me ajudar, mandou:
“São meus alunos e orientandos e amores. Pra nós é um sentido que brinca desde com o livro de Freud (Totem e Tabu, o que é sagrado, o totem nos grupamentos humanos mais tribais até e os tabus que são os interditos.). No nosso caso o sagrado é este laço construído com afeto e confiança e independe de laços familiares de clã sanguíneo
E de gênero e qq outro
Por isso sem tabu
Feliz de ter sinais teus! Espero que a explicação aligeirada aqui tenha funcionado
Beijoooossss”
Tótem sem Tabu 

Tótem sem Tabu