As rolinhas com suas vidas independentes, quando o dia ta bonito, vêm se amontoar na antena que vejo aqui de minha janela a duas casas pra atrás da minha, pra dentro do meu quarteirão:
Minha música mais assistida no youtube é a Savannah. Acho que por conta de suas fotos – e também, modestamente, é uma música muito bonita, pra mim – que montei no antigo movie maker. Esse vídeo, andou tirado do ar por um tempo, mas voltou, agora. Eu conto sobre essa música no meu livro Cinema Orly, de como eu pedi a Suely Mesquita que me ajudasse com a letra. Também, ela tem uma música irmã, que é a Cinema Íris, que dá título ao meu segundo disco:
Eu agradeço demais aos tantos presentes de felicitações dos amigos para mim, no meu aniversário. Eu adoro ganhar presentes. Também, vibrando no fluxo dele, além dessas vibrações de vocês, aqui, me sinto presenteado pelo Festival Dobradinhas 2021, que me juntou a tanto artista bom, especialmente a Ana Frango Elétrico e Joana Queirós:
https://www.youtube.com/watch?v=9NO1qk0oQbE
E por coincidência, ontem, a artista Lari Finocchiaro restabeleceu seu canal de youtube, postando a minha Maluca, em sua versão autoral, isso foi mágico:
https://www.youtube.com/watch?v=70YCT0WWLbQ
E, não bastasse, emocionei com Vítor Wutzki com sua versão para o Poema Maldito, essa perfeição aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=xMtO7PDYi2g
E ainda, por cima, hoje Vitor lançará a Titanic, num video que me chamou pra participar, filmado por ele e Pedro e feito pela Helena Lessa.
Quer dizer, tudo amor:
https://www.youtube.com/watch?v=z_w2LdKK2Jk
Oportunamente, ouvi de alguém que o posicionamento do planeta Júpiter no céu desse ano de 2021 deixaria todos um pouco mais gordos e, por conta dos corticoides pra tratar o olho esquerdo, Júpiter está me deixando mais bonito, com a carne redonda e dura! Pode ser de suas vibrações também que têm me vindo os presentes inesperados pra eu ficar ainda mais feliz no meu níver, depois de amanhã. Primeiro a live Dobradinhas que em meio a tantos outros artistas ases da música brasileira de agora, me juntou a Ana Frango Elétrico e Joana Queiroz pra tocar. E, hoje, o Vitor Wutzki me mandou uma versão mais que perfeita do Poema Maldito(luís capucho/Tive Martinez).
Êta caramba:
Faltam 6 dias pra que eu complete 59 anos. É uma sensação muito boa a que tenho, de que, finalmente, sou perdidamente um cara adulto. Primeiro, achei que fosse ter a sensação aos 20, mas nada. Aos 40 também não veio. E veio agora pertinho dos 60. E acho bem bonitas as pessoas que se formam adultas mais cedo, porque isso parece ser uma decisão sexual, quer dizer, é excitante, cheia de contração e força. Tem a ver com ser socializado, em não ser clandestino e ter o foda-se ligado, enquanto se vai apreendendo todas as coisas que vão chegando na gente.
Fora isso, estamos preparando um disco de parcerias, eu e Bruno Cosentino. E vou cantar essa música dele – Boi que Fala – aqui, do jeito que lhe mostrei, voz e violão:
Fiquei muito contente com o convite do Festival Dobradinhas para me apresentar junto a Ana Frango Elétrico e Joana Queirós, duas artistas livres como eu e que foram generosas demais comigo, enquanto tocávamos juntos. Nós tocamos embaixo das árvores, com um varal de camisas tie dye por trás de nós. Vai ao ar dia 20 de março e colocarei o link aqui pra vocês assitirem.
Pedro tirou foto:
Com o tratamento o estômago fica ruim, por isso as minhas olheiras. É que estou tratando do olho esquerdo com corticóide e comprimidos antibióticos, consecutivamente, pela terceira vez, não me lembro direito, mas deve ter começado no final do ano passado. Desde 2015, a uveíte por conta da toxoplasmose ocular tem sido recorrente e, agora, por três vezes seguidas.
Quando eu era criança e mamãe trabalhava na casa de Dona Odaléia, além do mundo em torno à casa com as ruas, as plantas, os morros, tudo muito iluminado pelo sol muito amarelo da cidade de Alegre, ES, havia o mundo escuro de dentro de casa, cheio de gavetas na sombra, de armários, coisas na despensa, televisão que não se acendia, pena de pavão como flor no vaso, na sala.
Meu computador é como esse mundo escuro que era a casa de Dona Odaléia. Com a diferença de que eu posso chafurdar nele com meu focinho de porco. Vou pegar alguma coisa nele e colocar aqui, agora:
Luanna e Marcia produziram a foto, em que @maromano modela as calçolas transex de Crocodilo com um trecho da letra de Cérebro Independente. A Cérebro independente, no disco, foi produzida pelo @looksdepaiva é uma das músicas que eu mais gosto, e tem uma coisa que me fez gostar mais, porque a @#floranakazone ouve o verso ‘e que um dia vou morrer” como “e o diabo morreu”, quer dizer, melhorou muito a letra.
Queremos ver você de calçola transex de Crocodilo! Encomende a sua com o @oratulio.
A primeira vez que fiz um’As Vizinhas de Trás” tentando fazer um retrato, foi As Vizinhas de Trás – roser, a pedido do Tive Martinez, que queria presenteá-la, em namoro. Eu lhe disse que iria perseguir o retrato e acho que peguei algum clima, misturado ao clima que é próprio d’As Vizinhas... eu sinto que fui no clima, não, clímax, não sei.
Depois eu fiz outr’As Vizinhas de Trás – Janaína, As Vizinhas de Trás – Rafael Julião...
... e, agora, peguei um prumo para fazer As Vizinhas de Trás – autorretrato. Fiz até agora três autorretratos, mas a vontade é fazê-los para sempre. Também farei numa tela 60x30cm um único retrato, fora do padrão das Vizinhas. Será As Vizinhas de Trás – bruno cosentino.