sexta-feira, março 29, 2013

Às vezes, quando estamos às voltas com os gatinhos de Pedro, ele pergunta de supetão:
- Você acha que eles pensam, Luís?
- Sim, eles pensam – sempre é minha resposta.
E, sem certeza, concluo:
- Eles pensam de outro jeito...
E, hoje, Pedro tirou umas fotos do Pequeno, que segundo ele disse, virou modelo e manequim.
E, aí, silencioso leit@r, concluo que os gatinhos não só pensam, como sentem.
Vejam:


quinta-feira, março 28, 2013



Tenho vindo no blog todos os dias pela manhã por cerca de dez anos.
Portanto, faz dez anos que moro nessa casa e que tenho computer com internet.
E que a minha vidinha é essa.
Então, o bom leit@r que acaso tenha vindo aqui algumas vezes, sabe que a casinha de trás é sempre um problema pra mim, porque os barulhos dela vêm em cheio pra cá, que sem ser religioso, sou um cara contemplativo.
Estava dizendo pro Pedro, ontem, que me mudei pra essa casa, porque na outra em que morei, tinha barulho. E que fui burro, porque no afã de me mudar, não me dei conta de que a vizinhança e o silêncio são flutuantes e que se aqui era silêncio, não é mais. Os Vizinhos de Trás têm sido barulhentos. E que o silêncio se mudou pra onde eu morava antes.
Que coisa!
“Quantas noites não durmo...
Volta...lá lá lá lá lá...lá lá lá.”

quarta-feira, março 27, 2013

Estou muito honrado por ter sido chamado para me apresentar numa manifestação parte das ações do movimento político-cultural “Corredor Cultural de Franca”.
Entre outros artistas, as apresentações serão nos dias 5 e 7 de abril.
Farei como foram os shows da Austria, de Salvador, de Brasília, quer dizer, bom leit@r, conhecerei lá o pessoal que vai tocar comigo.
Essa é a turma:



terça-feira, março 26, 2013

O jornalista e escritor, Luiz Biajoni, autor de Sexo Anal: Uma Novela Marrom e Elvis & Madona: Uma Novela Lilás, primeiro romance brasileiro adaptado de um filme, escreveu um artigo sobre Luís Capucho no site Amalgama.


sábado, março 23, 2013

Com Pedro, abrimos o dia de meu aniversário no Rio Scenarium assistindo ao Marcos Sacramento cantar.

Cada dia que passa fica mais legal assisti-lo, bom leit@r.

Chique, no último.
Pedro fotografou:


quinta-feira, março 21, 2013

Nálgumas vezes em que saio na rua aqui em Niterói, tenho a impressão de ver uma reedição do que foi a turma que frequentou o Buraco, no final dos anos 70, acho. Era uma turma que preferia a rua para se encontrar e o lugar escolhido, sem escolher, foi o Buraco, nome que dávamos a uma escadinha pra uma porta sempre fechada do hoje demolido Clube Central.
Mas é só uma impressão, porque a garotada não somos nós outra vez.
Hoje ela está mais engajada e não está sem direção, como eu me sentia.
O pessoal do Buraco começou a liberar fotos da época.
Eis a minha contribuição.
Uma raidade, foto dentro do quarto da Bia.
Estamos eu, ela, Giba, Cabeto e Muru:


quarta-feira, março 20, 2013



Tem uns artistas, da música especialmente, que eu só comecei a entender um tempo depois de ter sido apresentado. Então, bom leit@r, no final dos anos 70, conheci as irmãs Cariocas que me apresentaram à MPB. Logo me adaptei à poesia e ao som daqueles artistas, em sua maioria down, porque parece ser da música puxar para o sentimentalismo e arriar a gente na audição e tudo.

Mas, aí, tinha uma das irmãs que era um pouco deslocada, bom leit@r, era uma espécie de ovelha negra às avessas, porque a tínhamos como a irmã careta das irmãs Carioca.

E não entendia muito bem, porque ela amava, amava muito, Emílio Santiago, que era um artista que não fazia muito parte dos vinis que ficavam o dia inteiro tocando na vitrola.

Quer dizer, que me lembre...

Ouçam:

terça-feira, março 19, 2013



Terminando a tela que minha Vizinha de Janela me deu.

Como disse, couberam quatro carinhas.

À medida em que as telas se sucedem, vão ficando mais bonitas.

Para a beleza, tem o fator sorte, silencioso leit@r, mas tem um quê dela que é a gente quem dá a direção, quer dizer, bom leit@r, é a gente que funda, ta se ligando?

Bom, dizem que o acaso não existe e, às vezes, me desespero tentando entender o fundamento daquilo que aconteceu.

Mas pode ser que, se não existe acaso nas coisas, também nelas não exista fundamento.

E que elas, as carinhas, a beleza, a vida, minha Vizinha de Janela, meus Vizinhos de Trás e eu, sejamos todos sem acaso e sem fundamento, apenas viço.
Fui.

segunda-feira, março 18, 2013



Depois que o Rafael e João e Pedro aprontaram o site pra mim, para o lançamento do “Antigo” e que foi divulgado principalmente aqui no sudeste, além dos amigos que já me conheciam e que mandaram e-mail parabenizando a iniciativa, acabei fazendo contato com pessoas que nunca antes haviam ouvido falar de mim e que foram tocadas pelo meu som. Por isso é que conheci o poeta de Franca, Alexandre Magno Jardim Pimenta.

O Alexandre me disse fazer parte da organização do “Corredor Cultural de Franca”, que no dia sete de abril estará realizando sua sétima aparição.

- Estamos lutando aqui em Franca para a ativação de um centro cultural num prédio histórico da cidade, este centro se denominaria Salles Dounner, que foi um grande pintor e poeta que viveu e criou em nossa cidade. Estaremos então realizando o Corredor na praça em frente ao prédio. Também estaremos abarcando no dia a ditadura no brasil, por conta da semana do golpe, queremos também instaurar um debate neste dia, na praça mesmo sobre questões políticos-sociais no que tange ao local e ao âmbito global-atual...

Então, bom leit@r, irei fazer parte do “Corredor”.

Vou me apresentar tocando com músicos de Franca.

Estava dizendo ao Pedro que estou me especializando nisso, porque foi assim da vez em que fui tocar em Salvador, na Austria, em Brasília...

Então, Pedro disse:

- Isso é muito contemporâneo, Luís. É a modernidade...

Daí, que não conheço, mas se abrem na minha imaginação cidades enormes do interior, quase como cidades de um outro país.

E me faz lembrar também do Caetano Veloso, que há muito, muito tempo atrás, tinha lançado um disco que ele dizia ser um disco terapêutico.

E, bom leit@r, tinha uma música que falava dessas cidades do interior de São paulo e do ABC, Americana, Araçatuba e tal.

Peguei um texto que o Alexandre postou no face, que explica melhor o que eles estão fazendo:



“Agradecemos ao professor Cruz, por este belo e preciso texto! Que com certeza fortalece nosso Movimento.



Salles Dounner.



(Por Luiz Cruz - no caderno Nossas Letras, sábado, 16 de março.)
Nunca fui versado em artes plásticas. Isso não me impediu de apreciá-las e de visitar exposições de pintura e de desenhos, até de alguns famosos, apesar do crônico isolamento cultural em que, quase sempre, vivemos aqui. Em um momento de rompimento desse isolamento, visitei uma mostra de desenhos, onde havia alguns do famoso artista Lasar Segal. Isso aconteceu em sala da Praça Nove de Julho e, no final da década de oitenta ou começo da década de noventa. Acredito que tal amostra foi trabalho de Atalie Rodrigues Alves, em sua luta para disseminar um pouco de arte e beleza em nossas sonolentas plagas.
Aquele evento foi fundamental em minha vida e em minha visão sobre artes plásticas. Comparei, pela primeira vez, o trabalho de um artista famoso e a produção de um homem desconhecido e com quem convivíamos: Salles Dounner. Muita coisa se iluminou.
Desde aquele dia, algo me disse que Sales era mais que um tipo exótico e que seus traços o alinhavam ao lado dos grandes artistas do país, pelo menos nos desenhos a bico de pena. O homem era um vulcão, cujos traços firmes, singulares, pungentes e de uma beleza inquietante, expressavam uma visão de mundo e do ser humano, com uma lucidez espantosa.
Salles Dounner freqüentava o Grupo Veredas, então em sua primeira fase, quando publicava poesias de sua lavra na revista Veredas, publicação mensal do grupo. Em 1980, o grupo publicou o livro VEREDAS, uma antologia com dezesseis desenhos de Salles, incluindo a capa.
Daí por diante, o artista desenhou capas para muitos escritores e ilustrou, de forma magnífica, o primeiro livro de Regina Helena Bastianini: Eu e o Mundo.
Houve um tempo em que Salles se dedicou à pintura a óleo. Como seus desenhos se extraviassem com muita freqüência, propus-lhe publicá-los em livro. Acordamos que ele faria os desenhos, e eu os ilustraria com textos meus ou de terceiros. Saiu a público, em 1992, o seu livro ARTE NULA, contendo cinqüenta desenhos, a meu ver, extraordinários.
Artista, na mais completa acepção da palavra, desapegado, Salles deixava que sua obra se espalhasse por mãos que nem sempre o valorizavam condignamente.
Hoje, o que se sabe é que parte de seu acervo é preservado por alguns fiéis admiradores e por sua esposa.
Inegavelmente, Salles é um dos mais importantes artistas plásticos que aqui viveram. Produziu uma obra que, dentre temas contundentes da época, trata de forma singular dos problemas sociais e políticos, criticando, de forma aguda, o período da ditadura militar.
Por tudo isso, sua memória merece e deve ser cultivada por quantos amam a arte e a cidade de Franca.
A Câmara Municipal objetivou isso, ao criar, em 1999, por iniciativa do então vereador Jaime Batista, o Centro Cultural Salles Dounner, que deveria ser instalado em espaço da desativada Estação da Estrada de Ferro Mogiana. Até hoje, o Centro não foi efetivado, sempre sob alegação de falta de espaço físico.
Informações me chegam de que, atualmente, existe espaço disponível e que o prédio anda à mercê do descaso do poder público.
Informações me dão conta também de um grupo de jovens dispostos a injetar sangue novo no meio artístico da cidade. Seu projeto inclui resgatar a memória de Salles Dounner e revitalizar espaços públicos, o que inclui efetivar o projeto que criou o Espaço Cultural Salles Dounner.
Admirador da arte francana e dos homens que tão solidamente a constroem, lanço nestas palavras meu apelo de apoio imediato à iniciativa. A efetivação do Centro faria, ao menos postumamente, um pouco de justiça a Salles, tão relegado em vida pelos que não distinguem o artista do homem, frágil como todos os homens.
Franca, está aí, em plena e bela ebulição da juventude, um grupo disposto ao trabalho, criador do Corredor Cultural, já em atividade e que pode tirar da modorra oficial a arte francana e mobilizar artistas e público na construção de suportes para que, quem sabe, a cidade descubra que a Arte é muito maior que os cânones e as paredes oficiais.”






domingo, março 17, 2013

vida nua

Paulo Azeviche e o arranjador-produtor Paulo Baiano fizeram uma versão bem legal de Vida Nua para o disco de Azeviche “Abaixo a cueca”.

O disco está pronto.

 

Azeviche mandou e-mail:
“Após severa entressafra de neurotransmissores, regressa a Panacéia Alcoolizada dos princípios ativos duvidosos! Um elixir para o hanseníaco moral.

E é o refrão da faixa "Polka" - composição de Rogério Skylab - que vem anunciar aquilo que nos une, desde as nações judaico-cristãs às candomblaico-umbandãs: o chamado para dar, verbo intransitivo!

Embora domesticada a realidade 30 anos após 1980, ainda vivem o monstro e o Lago Ness. Viva os bacilos de Monera, o Reino da resistência!

Convido você a assistir à chanchada mais VHS/Windows 95 destes blu-ray times, descendo das naves espaciais em chroma-key dos filmes Liquid Sky (1982) e Vegas in Space (1991): o Sci-FI videoclipe da música "Polka": http://www.youtube.com/watch?v=I2Nk7KcK_2k

E, a despeito de ser este um factóide passível de uma ação penal, está oficialmente lançado o disco "Abaixo a Cueca", com a participação luxuosíssima de Edy Star e produção musical de Adriano Gorni e Paulo Baiano. Agradecimentos gigantescos à grandiosíssima e fantástica Mathilda Kóvak, que me convidou a assumir o trash e o humor. E, curiosamente, mesmo antes de ter sido lançado, o CD já sai do forno premiado: o Grupo Gay da Bahia conferiu a ele, nesta semana, o Troféu Triângulo Rosa por sua natureza homoerotic. Parabéns aos compositores que emprestaram suas obras belíssimas ao disco!

O disco foi prensado em material econômico, na inovadora tecnologia SMD. A tiragem  é limitada e única. Um monte já se esvaiu! Não perca a chance de, por inacreditáveis R$5,00 (mais despesas de envio), ter em seu domicílio um artefato resgatado do futuro dos anos 80, quando tudo se resumia a robôs, lasers intergalácticos, lamês prateados e pasta d'água no rosto às 5h da manhã correndo de vampiros de batom ameixa.
Caveat Emptor! 
(O CD poderá ser adquirido via PagSeguro, enviando email para assessoria.meribah@gmail.com com a quantidade desejada.)

Dar-se-ão lançamento e venda presenciais do disco na próxima quarta-feira, 20 de março, das 18h30 às 21h, no Centro Cultural Justiça Federal (Sala de Leitura), 
Av. Rio Branco, 241 – Centro – Rio de Janeiro – RJ, no evento Os Subversos - mediado pelos incríveis escritores Kiko Riaze e Felipe Dias -, para o qual fui gentilmente convidado como debatedor de temas LGBTT (cartaz e release em anexo).

Chegou nossa hora!

Paulo Glitter Azeviche.
Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, 
Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2011

E essa é minha antiga versão, que gerou a atual versão dele:



sábado, março 16, 2013



Luis Capucho conquista a crítica com seu novo álbum e livro

Luis Capucho
Enviado por Karen Vieira em sex, 15/03/2013 - 18:40
O cantor e escritor capixaba, Luís Capucho, está conquistando a crítica nacional com sua boa música e sua forma de escrever. Seu mais recente lançamento é o álbum “Cinema Íris” e o livro “Mamãe me adora” .
Em pouco tempo, Capucho ganhou a crítica nacional e foi apontado por Ney Matogrosso como o inovador da música brasileira. As obras do artista podem ser adquiridos na página luiscapucho.com.
Confira a entrevista com o cantor, feita pelo Revista Universitária.

sexta-feira, março 15, 2013



Pedro disse, como elogio, que minhas carinhas são de época!
- Como assim?- eu falei e ele explicou.
Não entendi muito bem. Tem coisas que não entendo muito bem, como, por exemplo, aquela vez em que, numa palestra sobre direitos feministas, uma representante de um órgão municipal GLBT disse ter uma posição sexual livre.
Então, eu perguntei a ela, bom leit@r, como ela poderia se posicionar sexualmente livre e defender uma posição sexual tão definida como são as posições GLBTs.
Então, ela me explicou com muita simpatia, mas não entendi.
É isso.

quinta-feira, março 14, 2013

DIANA 20 SUCESSOS



Ouvindo a música que vem da Vizinha de Baixo.

Ontem, Pedro me pediu que ficasse um pouco com as gatinhos e, aí, silencioso leit@r, fui pra lá detardezinha e abri a casa pra que eles fossem ficar no mato que tem embaixo da janela, que eles adoram.

O mato não está muito crescido, mas eles conseguem sumir no meio dele mergulhando como n’água, quer dizer, é uma felicidade pra eles, bom leit@r.

Enquanto isso, eu dentro da casa, fiquei ouvindo a Diana.

quarta-feira, março 13, 2013

Minha carinha mais nova e matéria bonita feita pela Cinthya Oliveira, no jornal Hoje em Dia, em BH.


terça-feira, março 12, 2013

Fiz a primeira delas, assim, sem ordem e ao acaso. Ficou boa.
O ventilador essa noite me encatarrou o peito, mas vou nadar assim mesmo, porque semana passada, gripado, não fui.
João disse que a notícia do “Antigo”, saiu segunda-feira passada, no Hoje em Dia, de BH. Que ele comprou o jornal, mas não viu. Viu, agora.
É uma matéria feita pela Cinthya Oliveira e assim que ele me mandar, postarei aqui para o meu bom leit@r.
E quem ainda quiser baixar o “Antigo”: http://www.luiscapucho.com/#!antigo/c1572


segunda-feira, março 11, 2013



Minha Vizinha de Janela presenteou-me com uma tela menos comprida das que costumo usar para as carinhas e devo começar a fazê-las, hoje. Vão caber quatro pessoas...

domingo, março 10, 2013



O menino que mora na casa do Scoob, embaixo de minha Vizinha de Janela, de um dia pro outro é um rapaz. Ontem, passou o dia inteiro e parte da noite treinando seus primeiros solos. De madrugada, pude ouvir os sons abafados de sua guitarra, como criando rápidas estalactites dentro de seu pequeno apartamento.

Para um primeiro dia, será um excelente guitarrista, cavernoso.

sábado, março 09, 2013



Dei por terminada outra tela de carinhas.
Vejo que estou melhorando n’algumas coisas que pensei fazer, mas quero tomar outra direção na próxima.
À medida que consigo uma tela de carinhas novas, elas redimensionam o que sinto ou o que acho de todas as outras, silencioso leit@r.
Não sinto tão imediatamente que isso aconteça com as músicas ou com os livros.
Não sei porque, as carinhas se reposicionam, logo após o aparecimento de carinhas novas.
Elas parecem se relacionar mais entre elas e fazem melhor um conjunto.
Isso acontece também com músicas e livros, mas com as carinhas isso é literalmente mais visível.
Fui.

sexta-feira, março 08, 2013



Correndo pra fazer uma comidinha pra almoçar...
Mais uma tela de carinhas ficando pronta.
Fui.

quinta-feira, março 07, 2013



Corpo ainda meio baleado da gripe.
Quando acordei, algum vizinho via TV, mas agora está silêncio na comunidade.
A Vizinha de Baixo de minha Vizinha de Janela, ontem, esteve me contando sobre os sofrimentos por que tem passado o Scoob.
No final, ela disse:
- Ele deve morrer...- e nós ficamos muito tristes.

quarta-feira, março 06, 2013


Assisti à chuva de ontem da sala de Pedro.

Não chovia muito por aqui, era mais um temporal de raios, eu estava pensando. E as goteiras cantavam lá fora.

Acabou a luz e abri a porta pra que os raios iluminassem aqui dentro, porque eu estava quase com medo da escuridão.

Pequeno se estirou na porta, como o dálmata que Pedro diz ele pensar que é, e destemido, ficou olhando pra o show de raios que caíam do céu. Ficou recebendo a chuvinha da água que se estilhaçava no chão e pulverizava-se pra dentro da casa.

Tininha subiu na mesa e ficou.

A Pretinha apareceu e deitou-se no sofá.

Eu via isso como se a casa tivesse se transformado num nigt club, ta se ligando, silencioso leit@r, embora a festa estivesse primeiro no quintal, as árvores dançarinas de vento e as goteiras cantantes de muitas vozes.

Esse texto continuaria nas minhas elucubrações dentro da casa, enquanto Pedro estava para chegar, ainda engarrafado na entrada da ponte...

É isso.

terça-feira, março 05, 2013


Um pouco melhor.

Então, acho que não é dengue.

Ainda com os gatinhos que saíram pra pegar os últimos bichinhos do anoitecer de verão do quintal.

Sinto falta de que os gatinhos falem, mas vê-los no mundo deles, sem rir, sem falar e, silencioso leit@r, sem bater palmas, me parece tão enternecedor deitados no chão de cimento, olhando...
Fui.

domingo, março 03, 2013

Estou com os gatinhos do Pedro e mais a amiguinha deles, a pretinha do vizinho que não sai daqui. Ela não gosta da casa dela, prefere ficar na companhia de Tininha e do Pequeno, com quem vive brincando de lutinha.
E, ontem, o Walter nos apresentou a Lia de Itamaracá, em um show no Centro Cultural da Caixa Econômica. Além de uma quantidade de músicos que a acompanhava na ciranda, depois de já um pouco avançado o show, vieram duas mulheres muito pequenas e magras, com roupas baianas meio aciganadas para ajudar na segunda voz dos refrões. Elas cantavam numa voz bem acima da voz principal da Lia de Itamaracá, sapateavam o chão, os olhos baixos, sem olhar o público e, bom leit@r, eu fiquei tão emocionado com o canto meio gritado delas...
Olha elas aí: