quarta-feira, abril 24, 2024
terça-feira, abril 23, 2024
Bach-bei seu violão (luis capucho/Mario Newman)
sábado, abril 20, 2024
Nesse início de ano fiz duas visitas ao sul do Espírito
Santo, de onde sou. Nasci em Cachoeiro de Itapemirim e, aos sete anos, quando
precisei entrar na escola, minha mãe tirou minha certidão de nascimento, na
cidade de Alegre, onde me alfabetizei, no Professor Lellis. Meu primo Adão, se
lembra de quando nasci e me contou os detalhes do episódio, tipo, a cor do
carro que me e levou a mim e mamãe do hospital para casa, que era um carro
amarelo, esqueci o nome do carro, vou perguntar-lhe. E, quando nasci, fomos pra casa dele, no
alto do Sumidouro.
Zélia, mulher do Adão, faz pinturas lindas:
sexta-feira, abril 19, 2024
Quando eu era pré-adolescente, comprava nas bancas umas
novelas eróticas que faziam parte de uma coleção que tinha o nome de coleções
médicas, algo assim. Não encontrei na internet, para relembrar. Dessa vez, meu
primo me disse que uma de nossas brincadeiras de pequeno, nos anos 60 ainda,
tinha sido inspirada por um unicórnio desenhado numa embalagem de biscoito Alcobaça.
Também não encontrei...
quinta-feira, abril 18, 2024
Eu e Felipe, com a Dinastia Zé – Mario, Lemão e Jesus –
cantando e tocando Provar, música dele. E abrindo o Festival Velho Bandido, em
Cachoeiro de Itapemirim.
É a segunda edição do Festival e a Dinastia Zé foi chamada
para abrir, por ter sido a vencedora da primeira edição com a música Os Raios.
E Felipe me chamou.
Tudo som e amor.
quinta-feira, abril 04, 2024
Estes são meus livros em estado de sono, com Dona Linda Evangelista. Faltam, na foto, os discos, também em sono. E alguma d’As Vizinhas de Trás, silenciosas, mas essas não dormem.
Eu disse, uma vez, que me tornei artista, porque me
alfabetizei. Tem uma plantinha rasteira, com folhas como lacraias, e que vivem
nos pastos, que tem o nome de dormideira. Também lembro de um caderno: eu
estava me alfabetizando e tinha aquele caderno. Ele tinha letras grossas
desenhadas na capa, azuis, com um fundo branco. E não tinha nada escrito nas
suas folhas.
Os meus livros e as minhas músicas e minh’As Vizinhas de
Trás me lembram aquele caderno e me lembraram que eu não tinha me alfabetizado
ainda, quer dizer, não sabia escrever.
terça-feira, abril 02, 2024
Luís Capucho - Lua Singela
Lua Singela
começa meu primeiro disco, de 2003, com esse mesmo nome. Depois, no disco La
Vida es Libre, canciones de luís capucho (Porangareté/2023), Lucia Santalices
fez uma versão lindíssima, suingada, que vai levando a gente sempre mais pro
alto, sem asas, porque a gente vai se juntando no éter, no vazio, na escuridão
do céu organizado, vai ficando uma coisa só, claro e escuro, com os relevos bem
marcados, subindo pro alto.
Honestamente,
me aflige estar noutros momentos que não sejam os momentos de fazer música e
livro, porque não acho que vá fazê-los, não sou o artista que sabe fazer e que,
por isso, tem certeza de sua fertilidade. Noutro momento diferente de estar
fazendo, sou estéril, não sei se vou fazer. Também, já estive pensando na
desimportância disso. Do que adianta me afligir?
segunda-feira, março 18, 2024
sexta-feira, março 01, 2024
terça-feira, fevereiro 27, 2024
Cinema Orly, de Luís Capucho, nova edição no Brasil
A editora carambaia, abriu, com a segunda
edição do Cinema Orly, uma coleção de clássicos eróticos, chamada Sete Chaves.
Também abre a coleção o livro Rosa Mística, de marosa di giorgio. Eu fiquei
agradecido demais que a editora mandou um livro pra o Tive Martinez, tradutor
do Cinema Orly para o espanhol, com o selo editorial la abaporu.
Também feliz demais como Tive apresenta o livro pra os
brasileiros:
sexta-feira, fevereiro 02, 2024
Sempre que mexo n’alguma coisa na casa, no meu ciscar delas
que nunca é uma, se eu fosse um frango, se eu fosse uma galinha no quintal, não
haveria de nos meus movimentos ter nada que abalasse o funcionamento do quintal.
Ele continuaria recebendo o sol, os dias e as noites, e na manhã seguinte, eu
estaria de novo ciscando, no passar comum e rotineiro dele. E pronto.
Só, que em casa, à medida que vou desencavando as coisas na
estante, nas caixinhas e gavetas, outras vão aparecendo e vão aos montes se
acumulando em torno à minha busca, de modo que eu passaria o dia todo em função
de ordenar tudo outra vez, as coisas que reapareceram num novo conjunto e, aí,
ficaria para sempre rearranjando tudo, porque seus novos arranjos são sempre
sugestivos de outros arranjos e outros e outros.
Uma galinha sem ciscar não é uma galinha e o quintal é o
mesmo, com ou sem ela. Por exemplo, Dona Linda está sempre, fica no entorno das
coisas, se mexo, porque pode ser que apareçam baratinhas.
É isso.
sexta-feira, janeiro 26, 2024
quarta-feira, janeiro 24, 2024
segunda-feira, janeiro 22, 2024
quinta-feira, janeiro 18, 2024
segunda-feira, janeiro 15, 2024
Cinema Íris - cifra
Pendurado,
presa no tempo feito roupa no varal, a Cinema Íris é irmã-hit da Cinema Orly. Cria
play list de cifras, cria de toca, no violão, de Sta Rosa em casa. Repetir para
comentar, inscrito no canal, popular e hit, cria, recebem novidades:
domingo, janeiro 14, 2024
https://screamyell.com.br/site/2024/01/13/literatura-cinema-orly-reconta-as-andancas-de-luis-capucho-pelos-corredores-de-um-cinema-pornografico-carioca/
sábado, janeiro 13, 2024
O Cartas
para o Edil, publicado pela É selo de Língua, por onde também publicamos o
Diário da Piscina, é o meu quinto livro e nele tem escritos de muito antes, de
quando eu já imaginava mesmo fazer livros, mas que eu não tinha esse caminho.
Agora, o
primeiro deles, Cinema Orly, foi reeditado muito belamente - emoldurado numa
coleção de clássicos eróticos pela Carambaia, uma coleção que chama Sete
Chaves, com curadoria da Eliane Robert de Moraes - e penso que esse caminho até
aqui, sem que tivesse ainda pavimento, começa a ser no Cartas para o Edil.
Eu acho
bonito ser um autor não profissional, que quis lançar um livro que não foi
escrito pra ser livro, mas que é um. São cartas, mas livro. E pedi ao Edil que
me autorizasse publicar, porque o exponho como destinatário. Ele me disse que ser
exposto dessa maneira, tudo bem! Então, com seu assentimento, está exposto...
Voltando ao
assunto do escritor não profissional, que é tido como artista underground, como
artista maldito, obscuro, de novo, sem pavimento, tenho pensado que esses
adjetivos todos e outros da mesma floresta, tipo quando dizem que sou selvagem,
é na verdade, um desejo social para que eu fique sem chão, quer dizer, não
estou fazendo queixa nenhuma, se liga, porque assim, sem chão, sou um artista
voador, um passarinho do Seu Mário, não tenho que precisar mesmo um chão.
Eu e a É
Selo de Língua temos o Cartas para o Edil. Quem se interessar, entra em contato
com a gente, plis!
- Aêêêh,
quem vai querer?!!
sábado, janeiro 06, 2024
O meu
maracujá-pimenta, que tem uma história e nem mesmo meu é, está subindo pro
telhado do prédio. Com a vassoura tentei empurrá-lo pra minha área e a ponta
dele quebrou.
E eu, que me
distraio com as relações de uma coisa com as outras, vi que as histórias que a
gente vai consertar, se quebram e quebrou o maracujá com suas histórias fortes
demais no corpo inteiro dele, subindo pro telhado e eu tentando trazê-lo pra
minha área.
Vejam: