segunda-feira, outubro 07, 2024

segunda-feira, setembro 16, 2024

sábado, setembro 07, 2024

 

O Drakkar é um bar de rock em Cachoeiro de Itapemirim, que fica ao lado do morro onde eu morava antes de vir para cá. A Pollyana Martins tirou essa foto logo depois de nosso show lá, em 30 de agosto de 2024. Estamos Abou, eu e Chaia.



sábado, agosto 24, 2024

 

O Bar Drakkar, um bar escuro de rock vivo, fica do outro lado da rua do morro que eu morava em Cachoeiro, quando vim embora pra Niterói. E é onde iremos tocar na sexta-feira que vem, eu, Felipe e Chaia.

O Flyer para chamar vocês pra irem nos ver, tombou a foto que a Ana Rovati fez há anos atrás. Eu, que sou chegado aos simbolismos das coisas, vi um grande sentido em me ver tombado assim.

Também a seta vermelha para ambos os lados.

Vamos lá! Vamos todos!



quarta-feira, agosto 14, 2024

Eu sei que ninguém precisa saber das coisas da gente, mas curti demais ir construindo minha “Camisa de Apresentação” que ficou como eu esperava, ladrilhada de brilhantes. Ela ainda estará bastante para as apresentações, mas comecei outra, que tenho usado nos últimos shows.

Mamãe me deixou dois breves e comecei a primeira camisa com um deles, que costurei no peito, bem na direção do coração, que o bojo de meu violão deixa livre. O outro breve começou a segunda  “Camisa de Apresentação”, que para o show dessa sexta, costurei um chapéu de cangaceiro que Ruth me trouxe de Sergipe e que coloquei no braço, a modo de uma patente:


 

segunda-feira, agosto 12, 2024

Leitura Cinema Orly - último parágrafo pg 94 - primeira edição

Vai ter leitura do Cinema Orly, no show dessa sexta:

Eram trilha sonora do nosso romance, as batidas daquela música de suspense que sustentava os malabaristas no trapézio e que nos filmes pornôs usavam para o momento da foda. Somente o meu namorado via o filme, mergulhado que eu estava na profundidade infinita entre as suas pernas. Normalmente, nos momentos da foda, a câmera focava de um ângulo por baixo do casal, por entre suas pernas, de forma que pudéssemos ver um pau com seus bagos pendurados a penetrar numa boceta da qual só víamos a superfície de pentelhos, geralmente, loiros. Normalmente, a mulher estava de quatro e o homem ajoelhado, na direção de sua bunda comia a sua boceta por baixo. Também eram comuns as cenas em que a mulher deitava de costas, com a barriga para cima e pernas erguidas, esticadas ou dobradas, com os joelhos sobre os ombros dos homens. O homem então mergulhava o seu pau, num vai-e-vem ritmado na boceta da mulher para que, no fim, quando gozassem, moverem-se fora do ritmo e convulsos trepidarem. Se a mulher mantivesse as pernas esticadas e o homem continuasse a penetrá-la naquele vai-e-vem continuado e empurrasse as pernas dela para baixo, na direção do seu rosto, dobrando-a sobre a cama, dando-nos a sensação de que ele insistia em recolocar sempre o seu pau que parecia espirrar de dentro dela, como um carnegão espremido do olho de um furúnculo, vê-lo recolocar para sempre seu pau inteiro, fazia com que minha alma se elevasse e estonteasse no alto, extasiada.

                                         (Cinema Orly, pg 94 – 1ª ed.)


sexta-feira, agosto 02, 2024

Pra quem curte o meu violão esPUNKado de tocar as músicas e para os fãs da bateria bUTOH do Felipe de mostra-las, dessa vez, na sexta-feira que vem é só nois, em sta teresa. Vem todos!


 

terça-feira, julho 30, 2024

O “Cartas para o Edil” publicamos com a É Selo de Língua, onde também foi publicado o “Diário da Piscina”. Esses livros são, assim, remansos, onde o fluxo não é acelerado, onde ele volta, circula, devagar e fundo, como arabescos, como folhas ou cabelos, um ornato, uma moldura, se liga, acho que ficou bem dizer assim, porque tem outro fluxo de que ele é a parte de fora, vamos dizer uma casca protetora, digamos ainda, onde se entra no rio, ali, na prainha dele, muito gostosa, deliciosa, onde ficam carrapatos na areia quente.

Quando Edil levou os envelopes com as cartas que lhe mandei entre os anos 80 e 2000 e leu – ele tinha os envelopes em leque nas mãos, como cartas de um baralho e ía num amigo e outro que escolhia uma delas pra que ele lesse - entre as músicas que apresentávamos eu e Vitor Wutzki, na casa do Marcio. Fiquei com muita vergonha, as achei bobonas, também era o modo como eu estava à vontade com Edil e estavam todos olhando, quer dizer, fiquei num Carnaval do Geraldo, do luiz tatit.

Claro que depois disso e dos livros todos que escrevo sozinho aqui, não tem como não tentar exercitar o meu à vontade social, porque os meus narradores são todos sem vergonhas, as vergonhas dos meus narradores é toda descabaçada, arregaçada, selvagem.

É isso.


 

sábado, julho 27, 2024



Transcrição –

Abri a janela e a cortina do meu quarto veio uma rajada de vento

O sol ficou na cama

A música do vizinho entrou, música de amor

Música de amor é bom que dá prazer na dor

Um amor perdido ganha doçura

Ou fica agressivo como rock

Tem a mesma possibilidade de prazer e de melancolia

O mesmo lado e o outro lado

Como se fosse um planeta sem habitante

Um outro planeta do sistema solar sem habitantes

Vazio, perdido puro

Daí concluís que tudo é amor

Deus é amor

E eu sou amor também

O destino e a vida


 

domingo, julho 21, 2024

Achei aqui, dos anos 80, como se tivesse encontrado uma lista de mercado:

“O rapaz do açougue

O da padaria

O que entrega cartas

O rapaz do bar

O da mecânica

O da mercearia

O rapaz da quitanda

O de pernas grossas

O de peitos largos

O de cara lisa

O de mãos grandes

O de mãos pequenas

O rapaz da esquina

O que tem namorada

O rapaz burro, o inteligente

O rapaz tímido, o nojento

O rapaz de cordão, o de pulseira

O que é negro, o que é branco”

 


 

sábado, julho 13, 2024

luís capucho - Balada da Paloma

A Balada da Paloma é um poema de Rafael Julião que está no livro Sereias do Hospício (2022).

Ele mandou ela pra mim no in box, dizendo que se parecia com o modo que eu fazia letra. Como sou um artista perdoado por Deus, por não saber o que faço, não parece.

E adorei muito colocar música, que é um funk, às vezes baião, na Casa de Luzia, com os conterrâneos abou mourad, cassiano jesus e danilo ferraz, ficou essa música que podem ouvir no registro da Elizama:

(clica no curtiu, plis, inscreva no canal, compartilha, comenta, plis, me faz sucesso, pode tudo)

quarta-feira, julho 10, 2024

Foi cheio de entusiasmo ir construindo minha Camisa de Apresentação. Está cheia de detalhes pessoais, detalhes de amigos que me presentearam importâncias deles, brilho materno, lembrança de rua, de cidades, de shows, de modo que foi ficando uma bandeira de folia de reis, ficando vestimenta de cangaço, roupa e arma de Jorge, escudo de Perseu, cabeça de medusa e tudo.
Foi tão cheio de entusiasmo que tou fazendo outra e a primeira fica de cena, então.
Na sexta-feira, Ruth tirou foto:

 

terça-feira, julho 09, 2024

O EduardoRio me mandou esse takeziho de nosso show na Casa de Luzia, na sexta, onde eu junto aos músicos Cassiano Jesus, Danilo Ferraz e Felipe Abou a(s)cendíamos A Música do Sábado, uma de minhas parcerias com a compositora Kali C Conchinha. Então quero agradecer tudo, agradecer demais tudo. Os meus convidados Bruno Cosentino e Marcos Sacramento. Os meus convidados para o show que levaram pessoas que conhecia e pessoas que conheci. Todas afinado, todas lindo, todas amor...!
E Pedro importantíssimo!

 

sexta-feira, junho 28, 2024

Curto demais ir construindo a “Camisa de Apresentação” pras músicas. Comecei construir depois de participar num show do Bruno Cosentino, no Café Pequeno, em 2016. A impressão era de que, no fim, estaria vestido com a roupa e a arma de Jorge... ficou! Um cangaceiro... ficou! Um religioso de ladainha no Santo Daime ou de folia de reis... ficou! E continua, mas decidi construir outra na mesma ideia. Também mamãe me deixou um segundo breve e, como na primeira “Camisa de Apresentação”, hoje costurei o breve na segunda. No dia 5 de julho, na Casa de Luzia, será a segunda vez em que a visto. Além de minha banda capixaba (felipe abou, cassiano jesus e danilo ferraz), aceitaram meu convite para cantar uma parceria, Marcos Sacramento e Bruno Cosentino.

Essa postagem é convite, se agenda?!


 

quarta-feira, junho 26, 2024

 ...tou precisando de ajuda na divulgação. Vc compartilha esse flyer pra quem achar que vá curtir minhas músicas? Além de ir, ne, vou ficar feliz com sua presença, a casa de Luzia fica onde era o Semente, ao lado dos arcos, naquela rua que entra pra rua joaquim silva.



domingo, junho 23, 2024

segunda-feira, junho 17, 2024

 

Eu tinha onze anos e mamãe era balconista no bar do Telmo, onde vendia a Floresta, no Guandu, que eu pensava ser o centro da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, mas era Guandu.

Dessa vez, quando estivemos com a Dinastia Zé para o Festival Velho Bandido, ganhamos essa que a Kely trouxe de Burarama, saborosa e forte:



sexta-feira, junho 14, 2024

Tou curtindo muito fazer As Vizinhas de Trás – Dinha. Na verdade, curto fazer todas as que já fiz, porque, se não, não as tinha feito. É amor. Sei que não sou um retratista, mas o sentimento da Vizinha, que me aparece quando ela está terminada, me enche de satisfação. Porque todas quando aparecem, vem com um sentimento delas próprias e por trás, estão pensando. Olha aí, a Dinha olha de frente, mesmo quando, não!



 

quarta-feira, junho 05, 2024

Nos anos 90, ACM escreveu no jornal de um show que fiz no Lugar Comum: chance para ver o que há de melhor na nova MPB. Nem sei mais onde foi a Nova MPB. Não tem. A Mathilda Kovak tinha dado o nome de Retropicalismo, para o que seria a Nova MPB, aqui no Rio de Janeiro e também o que seria a Nova MPB também em São Paulo. Também não tem.

E a matéria no jornal seguia dizendo de minha esporadicidade em apresentar as músicas e tudo. O caso é que o tudo continua valendo, a exceção da Nova MPB, que não tem.

Por isso, agende-se, plis . Se você está em NY ou SP ou Muriqui, se agende. Seremos eu, na voz e violão, e Felipe Abou Mourad, na bateria. Também convidei, e aceitaram cantar uma parceria comigo, o Marcos Sacramento e o Bruno Cosentino.

Tudo é show e também é amor!


 

segunda-feira, junho 03, 2024

Avenca e samambaia do mato que trouxe da área cimentada da Vizinha do Térreo. Tornaram-se de minha estimação, além de Dona Linda Evangelista. Sempre tive coisas vivas-bichinhos de estimação, mas não como as coisas de estimação que tenho agora. Porque eu não via como eram ternos e frágeis. Acho que nem os via, tinha apenas.

Outra coisa: gosto demais de Ponto Máximo com Ju Martins!


 

sexta-feira, maio 31, 2024

 Mamãe me adora é uma música que fiz nos anos 90 e Mamãe me adora é um livro lançado em 2013, pelo selo Edições da Madrugada, da editora Vermelho Marinho. A música está no meu disco Antigo e pode ser acessada nas plataformas de música. O livro, estava esgotado, mas agora voltou a ser distribuído. Quem quiser, também tenho:




quinta-feira, maio 30, 2024

 

A Valeria Millene, a Lih Alvees e o Amiel Nassar Rivera, produziram em sala de aula, uma apresentação bem humorada do livro Cinema Orly. Eu pedi, e a Valéria me mandou as fotos! O que mais um autor pode receber de carinho, reconhecimento e amor?

Vejam:





terça-feira, maio 28, 2024

 

Eu tinha oito anos, quando em frente à igreja do seminário de Jerônimo Monteiro, sentávamos, eu e mamãe, num banco daqueles de cimento e curvos, iguais aos que havia na rua principal de Marapé, com um caderninho, onde eu anotava os versinhos que ela sabia de cor, tipo, batatinha, quando neace... e vi agora, numa folha de papel solta, que anotei, agora, depois do ano dois mil, nove ditados de que ela se lembrou:

 

Ditados de mamãe:

Seja que santo for – ora pro nobis

Não faço cortesia com chapéu dos outros

Coração dos outros é terra que ninguém viaja

Amigo igual ao que vc tem, o diabo caga às dúzias e não arde o rabo

Não sou merda de pouco bicho, sou de muito bicho

De hora em hora, Deus melhora

Quem rouba uma agulha, rouba um cavalo

Pra encontrar com o diabo, não precisa madrugar

Tudo que é de Deus, vem devagar

segunda-feira, maio 27, 2024

Hiroshima ( luís capucho/Guto Meneguin/ Alexandre Magno)

O Claudinho, na sexta-feira lançou seu novo clipe, A Cigana (https://www.youtube.com/watch?v=vxO9z_Ohk0w) e muitos amigos dele foram tocar pra celebrar também seu aniversário. Eu iria tocar três músicas: uma do Felipe Abou chamada Provar, também a Balada da Paloma, com Rafael Julião e Hiroshima:

 

Hiroshima

Letra: Alexandre Magno

Música: Guto Meneguin e luís capucho

 

Hiroshima em toda parte!

Wuhan em toda parte!

Hiroshima por toda parte!

Wuhan por toda parte!

Para onde formos vamos levar o que fizemos

Para onde for vamos levar o que fizemos

Filhos de Eichmann, bebês atômicos.

Hiroshima em toda parte!

Wuhan em toda parte!

Este é o som do mundo desmoronando!

Este é o som do mundo desmoronando!

Na vigésima quinta hora, o último tic-tac

Do Relógio do Juízo Final, do Relógio do Juízo Final.

Mas, não importa, vamos subir as montanhas!

Mas, não importa, vamos subir as montanhas!

Certamente um hospital, com certeza um laboratório

A Terra o que fizemos dela, uma bolinha amassada de papel

Para os vivos e os mortos, não há mais mundo que os suporte

Não há mais teto que nos proteja da própria queda do céu.

Mas, não importa, deve haver céu por toda parte!

Mas, não importa, deve haver céu por toda parte!

Devemos te contar desta sorte!

Devemos te contar desta sorte!

Não importa, deve haver céu por toda parte!

Não importa, deve haver céu por toda parte!

Venha ver você o que nos sobra,

Venha ver você o que nos sobra,

Já que não importa, deve haver céu por toda parte!

Já que não importa, deve haver céu por toda parte!

Temos de sobra o que nos resta!

Temos de sobra o que nos resta!

Deve haver céu por toda parte!

Deve haver céu por toda parte!

(Preciado-Anders-Kaváfis-Zapatistas-Arendt-Kopenawa/Albert-Coccia-Quinto Andar).

 

Acabei tocando outras músicas minhas e ganhei uma dançarina, que apareceu mais ou menos no meio de Hiroshima:

 

terça-feira, maio 21, 2024

Dona Linda Evangelista, às vezes, vem até aqui a meus pés, posta-se me encarando de baixo e mia, seu miado de bebê gato, embora já seja uma senhora. Quer das duas uma: ou quer comida, porque ficou entediada no apezinho ou quer correr, brincar comigo, pelo mesmo motivo.


 

segunda-feira, maio 20, 2024

Tenho 62 anos. Não tenho muita memória, por isso, não olho muito para trás. Também estou para sempre recuperando o meu equilíbrio e recuperando a minha coordenação. Sou artista, mas não estou engajado em qualquer circuito para construção de uma carreira de compositor, escritor, cantor, pintor ou arte qualquer que me valha. Os meus livros e músicas e As Vizinhas de Trás vão se amontoando dentro dos círculos, dos remansos de rio, da minha casa.

Vou me fotografar agora, pra isso se constituir em algo:


 

sábado, maio 18, 2024

Dois Cartas para o Edil e um Diário da Piscina para o Maranhão, ambos da É selo de língua!

 

sexta-feira, maio 17, 2024

Em 30 de maio de 2023, às 21:21h, me fotografei e editei pra me por em brasa, com meio rosto comido pela luz. Antes, letras me impressionavam, mas, agora, números me chamam atenção. Então, ano passado meu padrão foi de números ímpar. Vi agora esse par, 21:21. Que coisa!

 

quinta-feira, maio 16, 2024

Savannah

Vista 58 mil + no youtube, Savannah está em meu 1º disco, o 3º lançado. É boa, mas sexo e morte dela é o íma. Pede curte , compartilha, comenta no canal e alargue o algoritmo. Faz-me pop, vai:

domingo, maio 12, 2024

(Muito alegre de ter comigo, na parede, dois quadros da Zelia, que os me deu, quando estive lá da última vez. Essas duas pinturas fazem parte da Floresta – série de pinturas que ela fez sobre a roça de sua infância. O primeiro deles, para quem gosta de olhar, é um passarinho empoleirado dentro de uma árvore, e é a coisa mais linda de vê-lo entre as folhas e galhos e flores, na atmosfera de casinha que a árvore tem. O segundo, são flores:)

 

sábado, maio 11, 2024

Como todos sabem, comecei nadar no ano 2000, ano em que registrei meus progressos de coordenação motora, no Diário da Piscina (É selo de língua/2017). Desde então venho progredindo ainda, antes de maneira notável, agora, mais sutis os avanços. E sempre reparo que não tenho explosão, apesar de fazer o mais certo que posso, sou um nadador lento.

Muito feliz de estar entre os 10 no hanking do mês!


 

quarta-feira, maio 01, 2024

As músicas têm algum registro que a gente considera o definitivo. E tem uma coisa, elas vão se modificando e sem deixar de sê-las, daí, que o registro que a gente considera ser ela, pode ainda estar para vir. Ontem, estive tocando a música que fizemos eu, Alexandre e Guto. Nós temos chamado ela de Hiroshima.No show da Filipe conheci o David. Chegamos no assunto da Maluca, quando ele disse que a Cassia Eller tinha definido a música. Fui ousado- Não, o registro definitivo é o meu!

 


 

terça-feira, abril 30, 2024

Vi uma vez que há pessoas de pele mais lisa, mais sedosa, e pensei que isso é porque têm os poros menores. Elas têm os poros menores e mais perto uns dos outros. Eu posso ver na minha mão, quando olho, que seus poros são maiores e mais espalhados. Isso está em toda a minha pele. Mas funciona igual, não suo mais por isso.

Fui.


 

segunda-feira, abril 29, 2024

A Filipe postou essa foto da esquerda, ontem, entre as fotos que tirou no camarim do show de sábado, no Rio. E quero repostar aqui com uma outra foto que tenho com o Ney Matogrosso. Essas duas fotos se ligam, primeiro, por causa da música. Mas aí outros sentidos vão se fractalizando disso, por exemplo, a Cinema Íris, por exemplo, a minha alegria, por exemplo, a política, exemplo, a dança, exemplo, a pose, exemplo, a foto, exemplo, os dois, exemplo, exemplo...


 

terça-feira, abril 23, 2024

Bach-bei seu violão (luis capucho/Mario Newman)

O Tulio Staffuza, com quem conversei no aniversário do Alexandre, me disse que minh’As Vizinhas de Trás lembravam a ele as composições do Bach e me deu o número de uma delas, pra que eu conferisse, a Fuga em sol menor BWV 1000, que é a repetição de um mesmo tema durante toda a música, em várias alturas, como entendi. Então, me lembro que há anos, musiquei um poema do Mario Newman, meu colega de escola, que tem o nome de Bach-bei seu violão. E vi que tenho um registro antigo dela, que fiz numa fita cassete, na casa do Naldo ou Suely, um dos dois. E pedi ao Pedro que juntasse o áudio, Às Vizinhas. Então, tem Rubia, Debora, Walter, Julião, Ana Maria, Pedro, eu, Jack, Roser:

sábado, abril 20, 2024

Nesse início de ano fiz duas visitas ao sul do Espírito Santo, de onde sou. Nasci em Cachoeiro de Itapemirim e, aos sete anos, quando precisei entrar na escola, minha mãe tirou minha certidão de nascimento, na cidade de Alegre, onde me alfabetizei, no Professor Lellis. Meu primo Adão, se lembra de quando nasci e me contou os detalhes do episódio, tipo, a cor do carro que me e levou a mim e mamãe do hospital para casa, que era um carro amarelo, esqueci o nome do carro, vou perguntar-lhe. E, quando nasci, fomos pra casa dele, no alto do Sumidouro.

Zélia, mulher do Adão, faz pinturas lindas:


 

sexta-feira, abril 19, 2024

 

Quando eu era pré-adolescente, comprava nas bancas umas novelas eróticas que faziam parte de uma coleção que tinha o nome de coleções médicas, algo assim. Não encontrei na internet, para relembrar. Dessa vez, meu primo me disse que uma de nossas brincadeiras de pequeno, nos anos 60 ainda, tinha sido inspirada por um unicórnio desenhado numa embalagem de biscoito Alcobaça. Também não encontrei...

2ª EDIÇÃO FESTIVAL VELHO BANDIDO (13/04/2024)

Pena que o som ficou ruim, mas talvez melhore:

quinta-feira, abril 18, 2024

Eu e Felipe, com a Dinastia Zé – Mario, Lemão e Jesus – cantando e tocando Provar, música dele. E abrindo o Festival Velho Bandido, em Cachoeiro de Itapemirim.

É a segunda edição do Festival e a Dinastia Zé foi chamada para abrir, por ter sido a vencedora da primeira edição com a música Os Raios.

E Felipe me chamou.

Tudo som e amor.


 

quinta-feira, abril 04, 2024

 


Estes são meus livros em estado de sono, com Dona Linda Evangelista. Faltam, na foto, os discos, também em sono. E alguma d’As Vizinhas de Trás, silenciosas, mas essas não dormem.

Eu disse, uma vez, que me tornei artista, porque me alfabetizei. Tem uma plantinha rasteira, com folhas como lacraias, e que vivem nos pastos, que tem o nome de dormideira. Também lembro de um caderno: eu estava me alfabetizando e tinha aquele caderno. Ele tinha letras grossas desenhadas na capa, azuis, com um fundo branco. E não tinha nada escrito nas suas folhas.

Os meus livros e as minhas músicas e minh’As Vizinhas de Trás me lembram aquele caderno e me lembraram que eu não tinha me alfabetizado ainda, quer dizer, não sabia escrever.

quarta-feira, abril 03, 2024

terça-feira, abril 02, 2024

Luís Capucho - Lua Singela

Lua Singela começa meu primeiro disco, de 2003, com esse mesmo nome. Depois, no disco La Vida es Libre, canciones de luís capucho (Porangareté/2023), Lucia Santalices fez uma versão lindíssima, suingada, que vai levando a gente sempre mais pro alto, sem asas, porque a gente vai se juntando no éter, no vazio, na escuridão do céu organizado, vai ficando uma coisa só, claro e escuro, com os relevos bem marcados, subindo pro alto.

Honestamente, me aflige estar noutros momentos que não sejam os momentos de fazer música e livro, porque não acho que vá fazê-los, não sou o artista que sabe fazer e que, por isso, tem certeza de sua fertilidade. Noutro momento diferente de estar fazendo, sou estéril, não sei se vou fazer. Também, já estive pensando na desimportância disso. Do que adianta me afligir?

terça-feira, fevereiro 27, 2024

Cinema Orly, de Luís Capucho, nova edição no Brasil

A editora carambaia, abriu, com a segunda edição do Cinema Orly, uma coleção de clássicos eróticos, chamada Sete Chaves. Também abre a coleção o livro Rosa Mística, de marosa di giorgio. Eu fiquei agradecido demais que a editora mandou um livro pra o Tive Martinez, tradutor do Cinema Orly para o espanhol, com o selo editorial la abaporu.

Também feliz demais como Tive apresenta o livro pra os brasileiros:



sexta-feira, fevereiro 02, 2024

 

Sempre que mexo n’alguma coisa na casa, no meu ciscar delas que nunca é uma, se eu fosse um frango, se eu fosse uma galinha no quintal, não haveria de nos meus movimentos ter nada que abalasse o funcionamento do quintal. Ele continuaria recebendo o sol, os dias e as noites, e na manhã seguinte, eu estaria de novo ciscando, no passar comum e rotineiro dele. E pronto.

Só, que em casa, à medida que vou desencavando as coisas na estante, nas caixinhas e gavetas, outras vão aparecendo e vão aos montes se acumulando em torno à minha busca, de modo que eu passaria o dia todo em função de ordenar tudo outra vez, as coisas que reapareceram num novo conjunto e, aí, ficaria para sempre rearranjando tudo, porque seus novos arranjos são sempre sugestivos de outros arranjos e outros e outros.

Uma galinha sem ciscar não é uma galinha e o quintal é o mesmo, com ou sem ela. Por exemplo, Dona Linda está sempre, fica no entorno das coisas, se mexo, porque pode ser que apareçam baratinhas.

É isso.


 

segunda-feira, janeiro 15, 2024

Cinema Íris - cifra

Pendurado, presa no tempo feito roupa no varal, a Cinema Íris é irmã-hit da Cinema Orly. Cria play list de cifras, cria de toca, no violão, de Sta Rosa em casa. Repetir para comentar, inscrito no canal, popular e hit, cria, recebem novidades:

domingo, janeiro 14, 2024

..."Nos anos 2000, Capucho conseguiria retomar sua carreira musical e lançaria uma série de discos, o mais recente é uma coletânea chamada “La Vida Es Libre – Canciones de Luís Capucho, Vol.1” (2023), com uma série de releituras feitas por nomes como Nehedar, Arthur Nogueira, Luiza Brina e Gustavo Galo. Uma parte dos escritos de Capucho inspirou a narrativa do excepcional filme poético-biográfico “Peixe Abissal”, de Rafael Saar, que conferimos por aqui na 15ª edição do festival In-Edit."...

https://screamyell.com.br/site/2024/01/13/literatura-cinema-orly-reconta-as-andancas-de-luis-capucho-pelos-corredores-de-um-cinema-pornografico-carioca/ 

sábado, janeiro 13, 2024

O Cartas para o Edil, publicado pela É selo de Língua, por onde também publicamos o Diário da Piscina, é o meu quinto livro e nele tem escritos de muito antes, de quando eu já imaginava mesmo fazer livros, mas que eu não tinha esse caminho.

Agora, o primeiro deles, Cinema Orly, foi reeditado muito belamente - emoldurado numa coleção de clássicos eróticos pela Carambaia, uma coleção que chama Sete Chaves, com curadoria da Eliane Robert de Moraes - e penso que esse caminho até aqui, sem que tivesse ainda pavimento, começa a ser no Cartas para o Edil.

Eu acho bonito ser um autor não profissional, que quis lançar um livro que não foi escrito pra ser livro, mas que é um. São cartas, mas livro. E pedi ao Edil que me autorizasse publicar, porque o exponho como destinatário. Ele me disse que ser exposto dessa maneira, tudo bem! Então, com seu assentimento, está exposto...

Voltando ao assunto do escritor não profissional, que é tido como artista underground, como artista maldito, obscuro, de novo, sem pavimento, tenho pensado que esses adjetivos todos e outros da mesma floresta, tipo quando dizem que sou selvagem, é na verdade, um desejo social para que eu fique sem chão, quer dizer, não estou fazendo queixa nenhuma, se liga, porque assim, sem chão, sou um artista voador, um passarinho do Seu Mário, não tenho que precisar mesmo um chão.

Eu e a É Selo de Língua temos o Cartas para o Edil. Quem se interessar, entra em contato com a gente, plis!

- Aêêêh, quem vai querer?!!

 


 

sábado, janeiro 06, 2024

O meu maracujá-pimenta, que tem uma história e nem mesmo meu é, está subindo pro telhado do prédio. Com a vassoura tentei empurrá-lo pra minha área e a ponta dele quebrou.

E eu, que me distraio com as relações de uma coisa com as outras, vi que as histórias que a gente vai consertar, se quebram e quebrou o maracujá com suas histórias fortes demais no corpo inteiro dele, subindo pro telhado e eu tentando trazê-lo pra minha área.

Vejam: