A Filipe
postou essa foto da esquerda, ontem, entre as fotos que tirou no camarim do
show de sábado, no Rio. E quero repostar aqui com uma outra foto que tenho com
o Ney Matogrosso. Essas duas fotos se ligam, primeiro, por causa da música. Mas
aí outros sentidos vão se fractalizando disso, por exemplo, a Cinema Íris, por
exemplo, a minha alegria, por exemplo, a política, exemplo, a dança, exemplo, a
pose, exemplo, a foto, exemplo, os dois, exemplo, exemplo...
segunda-feira, abril 29, 2024
terça-feira, abril 23, 2024
Bach-bei seu violão (luis capucho/Mario Newman)
sábado, abril 20, 2024
Nesse início de ano fiz duas visitas ao sul do Espírito
Santo, de onde sou. Nasci em Cachoeiro de Itapemirim e, aos sete anos, quando
precisei entrar na escola, minha mãe tirou minha certidão de nascimento, na
cidade de Alegre, onde me alfabetizei, no Professor Lellis. Meu primo Adão, se
lembra de quando nasci e me contou os detalhes do episódio, tipo, a cor do
carro que me e levou a mim e mamãe do hospital para casa, que era um carro
amarelo, esqueci o nome do carro, vou perguntar-lhe. E, quando nasci, fomos pra casa dele, no
alto do Sumidouro.
Zélia, mulher do Adão, faz pinturas lindas:
sexta-feira, abril 19, 2024
Quando eu era pré-adolescente, comprava nas bancas umas
novelas eróticas que faziam parte de uma coleção que tinha o nome de coleções
médicas, algo assim. Não encontrei na internet, para relembrar. Dessa vez, meu
primo me disse que uma de nossas brincadeiras de pequeno, nos anos 60 ainda,
tinha sido inspirada por um unicórnio desenhado numa embalagem de biscoito Alcobaça.
Também não encontrei...
quinta-feira, abril 18, 2024
Eu e Felipe, com a Dinastia Zé – Mario, Lemão e Jesus –
cantando e tocando Provar, música dele. E abrindo o Festival Velho Bandido, em
Cachoeiro de Itapemirim.
É a segunda edição do Festival e a Dinastia Zé foi chamada
para abrir, por ter sido a vencedora da primeira edição com a música Os Raios.
E Felipe me chamou.
Tudo som e amor.
quinta-feira, abril 04, 2024
Estes são meus livros em estado de sono, com Dona Linda Evangelista. Faltam, na foto, os discos, também em sono. E alguma d’As Vizinhas de Trás, silenciosas, mas essas não dormem.
Eu disse, uma vez, que me tornei artista, porque me
alfabetizei. Tem uma plantinha rasteira, com folhas como lacraias, e que vivem
nos pastos, que tem o nome de dormideira. Também lembro de um caderno: eu
estava me alfabetizando e tinha aquele caderno. Ele tinha letras grossas
desenhadas na capa, azuis, com um fundo branco. E não tinha nada escrito nas
suas folhas.
Os meus livros e as minhas músicas e minh’As Vizinhas de
Trás me lembram aquele caderno e me lembraram que eu não tinha me alfabetizado
ainda, quer dizer, não sabia escrever.
terça-feira, abril 02, 2024
Luís Capucho - Lua Singela
Lua Singela
começa meu primeiro disco, de 2003, com esse mesmo nome. Depois, no disco La
Vida es Libre, canciones de luís capucho (Porangareté/2023), Lucia Santalices
fez uma versão lindíssima, suingada, que vai levando a gente sempre mais pro
alto, sem asas, porque a gente vai se juntando no éter, no vazio, na escuridão
do céu organizado, vai ficando uma coisa só, claro e escuro, com os relevos bem
marcados, subindo pro alto.
Honestamente,
me aflige estar noutros momentos que não sejam os momentos de fazer música e
livro, porque não acho que vá fazê-los, não sou o artista que sabe fazer e que,
por isso, tem certeza de sua fertilidade. Noutro momento diferente de estar
fazendo, sou estéril, não sei se vou fazer. Também, já estive pensando na
desimportância disso. Do que adianta me afligir?