quinta-feira, abril 27, 2017

Luís Capucho no Loki Bicho - Maluca

Estava muito apreensivo sobre como o Diário da Piscina iria
bater, soar, repercutir, para os amigos que já conhecem o meu trabalho de
literatura e também se ele iria fazer um papel bonito, onde quer que ele fosse
parar, como eu sinto que fizeram ou fazem o Cinema Orly, Rato e Mamãe me adora.
Mas, aí, depois de ler a resenha do Luiz Ribeiro, onde se
ressalta, de uma maneira elogiosa, a fresta por onde entra a minha literatura
e, depois de ler a resenha do Tive Martinez, em que é marcada a pureza, ao
mesmo tempo, ou por isso mesmo, diabólica, de meu olhar de narrador, estou me
aquietando, porque o livro vai ficando com mais força, com mais impulso.
E estou muito agradecido a Rocha Julia, que junto comigo e a
mais um bando de gente, empenhou-se na edição do livro pela “É selo de língua –
editora É” e que propiciou um lançamento mágico dele, junto com Haige Mercúrio
e Alan Athayde, no loki bicho, em SP.
E, aí, aconteceu um lance lindo: eu, Vitor Wutzki e Tulio
Freitas, terminamos o pocket show que fizemos na ocasião, tocando Maluca
embaixo do maior toró, sem que ninguém se desse conta de que era grande o
barulho da chuva fora da música.
E, naquele dia, quando eu falei pra Julia que eu queria que
o lançamento no Rio de Janeiro fosse legal assim, ela falou:
- Não. Vai ser tudo diferente, Luís!
E, vai!
Calhou de numa conversa com o vereador Leonardo Giordano,
combinarmos a entrega da medalha José Cândido de Carvalho junto com o
lançamento do Diário da Piscina no Salão Nobre da Câmara Municipal. E os
meninos vêm para Nikity, pra apreentarmos um pouco de música como buffet,
dentro da homenagem!
E como eles vêm, aproveitei a oportunidade pra agendar
várias coisas nessa primeira quinzena de maio:

Agenda com os meninos:

5 de maio sexta – medalha José Cândido de Carvalho, na
prefeitura de Niterói. 18 h

6 de maio sábado – show no Casa Aberta – 20 h

10 de maio quarta– Bar Semente 21 horas

11 de maio - quinta-feira –
Castelinho do Flamengo – 15 às 18 h. E 21 horas no Estômado et le
théâtre Lupanar

12 maio sexta-feira – casa do Rafael.

13 de maio sábado – com Bruno Cosentino, no Escritório 22
horas

Vejam a Maluca com os meninos, no toró:

segunda-feira, abril 24, 2017

Do corpo sagrado na resenha de Luiz Ribeiro(http://notaterapia.com.br/2017/04/18/diario-da-piscina-literatura-brasileira-de-luis-capucho/) à mirada diabólica do narrador, na resenha do Tive Martínez, o Diário da Piscina, eu sinto, vai ficando mais forte.
Aproveito pra chamar a todos pra o lançamento do livro aqui em Nikity, junto à homenagem que minha obra recebe da Câmara Municipal, a medalha José Cândido de Carvalho (https://www.facebook.com/events/1370708766324333/).
Vejam:
"Diário da piscina" de Luís Capucho (reseña/resenha)



Es evidente la preferencia de Luís Capucho —como narrador— por los espacios cerrados, tan perfectamente acotados que el lector puede dibujar en su mente un plano de cada uno de ellos. Así, la sala porno propicia al sexo anónimo de"Cinema Orly" (Interlúdio, 1999), la casa de huéspedes hostiles de "Rato"(Rocco, 2007), incluso el autobús en peregrinación al Santuario de Aparecida de"Mamãe me adora" (Edições da Madrugada, 2012).
En esta ocasión se trata de una piscina donde el protagonista realiza sus ejercicios de rehabilitación entre monitores de cuerpos atléticos y sus alumnos en diferentes estados de desahucio: el niño con senilidad precoz, la señora sin pierna, el viejo demente, el joven Down, el japonés con sobrepeso. El contraste de los cuerpos jóvenes magníficos y los otros cuerpos con taras —entre los que se cuenta el del narrador, inspirado en las secuelas motoras de la enfermedad del autor— recuerda mucho al que existía en el submundo del Orly, a su vez reminiscente de la caverna de Platón.
También en el aspecto espacial hay similitudes, con espacios paralelos como las gradas, los lavabos/vestuarios, la fuente. Pero hay una diferencia notable entre"Diário da piscina" y "Cinema Orly" que tiene que ver —como toda la obra de Capucho, donde se confunden la autobiografía y la ficción— con las distintas condiciones vitales en que han sido escritas las dos novelas.
"Cinema Orly", su extraordinario debut literario, fue...

quinta-feira, abril 20, 2017

No cortejo de coisas que vêm acontecendo e com muitos fios de meada possíveis de serem puxados para contar a estória, eu tou feliz demais, por ter me juntado à Casa Aberta, para com Vitor Wutzki e Tulio Freitas apresentar minhas velhas e novas músicas.
Vai ser um prazer imenso! <3 font="">

quarta-feira, abril 19, 2017

Então, a semana de 5 a 13 de maio será um intensivo pra gente. Os meninos (Vitor e Tulio) vêm de SP pra cerimônia de receber a medalha comigo e lançar o Diário da Piscina, na Câmara Municipal de Niterói. Serão meus convidados de honra, para tocar e cantar, além de Kali C e Bruno Cosentino, honra.
No dia seguinte, um sábado, tocaremos na Casa Aberta.
Domingo, talvez, Caxias.
E quarta-feira, no Bar Semente, onde eu tenho costumado tocar e onde a amplificação do som não é assustadora, porque é um lugar íntimo.
Na quinta, lançaremos o Diário da Piscina no Castelinho do Flamengo.
Na sexta-feira, vamos apresentar as músicas na casa do Rafael.
E no Sábado, tocamos no Escritório, dividindo com o Bruno Cosentino.
A maioria dessas apresentações será sem amplificação de som, em lugares bem pequenos e estou feliz, tudo será de meu tamanho, de meu público.

Na verdade, tudo será para todos os gostos. Por exemplo, o lançamento do Diário no Rio, será um vesperal. E porque a prefeitura precisa aprovar o flyer, já fizemos:

terça-feira, abril 18, 2017



Diário da Piscina: A literatura brasileira de Luís Capucho
April 18, 2017Luiz Antonio Ribeiro

Autor: Luís Capucho
Editora: É Selo de Língua
Páginas: 176

O corpo é sagrado. O corpo é segredo. A literatura de Luís Capucho sempre me coloca diante deste impasse: o que há no corpo que faz dele corpo? E isto, em sua obra, sempre se amplia recaindo diretamente na palavra. O que há nesta sincronia entre palavra e corpo que aponta para algo que é da ordem do mistério e, ao mesmo tempo, parece dizer sobre as coisas mais simples da vida, daquilo que é da vida pequena, reles, do cotidiano? A leitura de Diário da Piscina me colocou diante deste espanto, principalmente após ter lido todas as obras de Luís Capucho.

Diário da Piscina é o relato de um homem que, após sofrer alguma limitação física, se inscreve em uma academia de natação e começa todos os dias a praticar a atividade ao lado de uma série de pessoas. O livro, escrito em formato de ...


http://notaterapia.com.br/2017/04/18/diario-da-piscina-literatura-brasileira-de-luis-capucho/

sábado, abril 15, 2017

Eu tenho me sentido meio pistoleiro com os meus trabalhos artísticos, sabe.
Também tenho ficado embatuscado – não sei se essa palavra existe, mas ela fazia parte do vocabulário de mamãe e é muito fácil saber o que ela é – com relação a ele.
De qualquer forma, tudo continua fluindo.
As minhas As Vizinhas de Trás me fazem lembrar de quando eu estudava no segundo grau e tinha aquela matéria dos movimentos artísticos que não se ligavam em originalidade, mas em cumprir as exigências de um modelo, como fazer um Soneto, em que você tem aquela forma pré-estabelecida e vai e preenche ela com uma ideia, com a ajuda das palavras.
Então, assim são as Vizinhas e tou terminando de fazer essa, que se chamará “As Vizinhas de Trás - a guitarra de Jôsy”.
Esse nome é porque, quando estivemos no estúdio do Pedro Carneiro para gravar a Jôsy( luís capucho/Douglas Oliveira) os meninos do Exército de Bebês, sob a batuta do Bruno Cosentino, foram preenchendo as partes da música de palmo a palmo e, aí, por último, o Guilherme Lírio veio e costurou sua guitarra entre as partes preenchidas, como faz o colar verde dessas vizinhas, vejam:

quinta-feira, abril 13, 2017

O Teatro Popular de Rio das Ostras vai receber a ocupação do Prática de Montação no feriadão de Tiradentes e irá mostrar seus trabalhos nos três dias. No domingo, a Cabeça de Porco, a partir de minha obra lítero-musical.

O Diêgo Deleon mandou:

“De 21 a 23 de abril em Rio das Ostras.

Amigos, estamos enfrentando grandes desafios para fazer essa temporada. Indo porque acreditamos muito nesse encontro e saber que esse debate precisa se estendido para outros campos em tempos tão sórdidos como os que vivemos.

Para diminuir os riscos de um prejuízo financeiro, o que seria grave pra nós, precisamos encher as sessões dos espetáculos.

Por isso, quem puder divulgar, recomendar, marcar os amigos, comprar ingressos pra família, vai ganhar um lugar muito especial no nosso coração.

Talvez esse seja uns dos momentos mais estranhos pra cultura em muito tempo. No Rio, muitos artistas estão desempregados por conta de um calote milionário da prefeitura. A Martins Pena, a escola de teatro mais antiga ameaça fechar suas portas. É difícil permanecer em grupo no meio do salve-se quem puder. Também é difícil trabalhar no sensível, quando a realidade grita por sobrevivência. Sei lá. A gente vai resistindo enquanto somos.

A gente ainda precisa de ajuda com transporte. Se alguém souber onde conseguir, nos avise? Ou doações para o aluguel de um microonibus.

No mais, espero vê-los no teatro. Temos algo muito especial pra contar.” <3 br="">
https://www.facebook.com/events/1913292212244706/


terça-feira, abril 11, 2017

Homens Machucados - Luís Capucho, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro [Show...

Eu tenho lembranças de quando eu era criança ficar admirado
demais com corpos de homens machucados. Os curativos na carne musculosa e
cabeluda eram demais pra mim. Os caras ficavam lindos demais com eles!
Também, pré-adolescente, tive um desses sonhos que não se
esquece nunca. Tinha um homem machucado amarrado no cenro de um curral. E eu o
via de dentro de um museu. O curral em que ele estava era como uma tela viva. E
fiquei ali olhando, apaixonado.


Então, agora, surgiu a Homens Machucados:

segunda-feira, abril 10, 2017

No meio do filme que estávamos vendo, ontem, a gente achou que a estória já tinha sido toda desenhada, inclusive o que não havia sido visto ainda. E paramos.
Particularmente, faço sempre isso, sabe.
Outro dia um amigo reclamava comigo de pessoas assim, que abandonam os problemas, porque, para elas, é melhor de resolvê-los dessa maneira.
Você pensa: não quero isso pra mim, vou sair fora. E, aí, se não for frio o suficiente, fica fritando o problema por anos a fio, mas fora dele, desatualizado dele, até que ele vá para o quarto de entulhos e, então, volta a aparecer, descontroladamente, mas só sob a forma de enigma, nos sonhos. Na vida mesmo, essa que a gente sente como verdadeira, ele não existe mais, está frito.
Essa noite tive um sonho desses. Um que sempre tenho.
Sonhei com a Cabeça de Porco.
Fritura... e já virou livro - essa capa, feita sob uma foto do Pedro, ficou linda, mas a editora não usou:

domingo, abril 09, 2017

llessi llé Si no Três Vocês - É natural o sobrenatural

Um dos momentos mais lindos do show de ontem, foi uma
surpresa, ninguém de nós esperava, nem eu nem o Bruno. Quando o Pedro Carneiro
foi tocar a sua “É natural o sobrenatural”, ele chamou a llessi llé Si.


Vejam, no celular do Pedro:

quarta-feira, abril 05, 2017

Este Lugar - Bruno Cosentino [Clipe Oficial]

Como diziam os mais antigos que a gente, tudo vai indo
devagar, caminhando. Também eles diziam ... “vai com Deus”... ou “Deus te
abençoe”...
Havia umas frases, de que não estou me lembrando agora, lá
na roça, que serviam n’algumas circunstâncias que fossem repetidas e tudo, por
exemplo, esta situação de se estar indo embora...
Quando eu era garoto, eu me surpreendia que esses ditos já
fizessem sentido para os meus primos que pareavam idade comigo. Eu era sempre
mais retardado e diante das situações que se repetiam, ao invés de repetir
aquelas palavras que todos diziam, eu ficava quieto, quer dizer, eu ficava na
aflição de não ter o que dizer, ta ligado?
Até hoje, que já sou um homem nessa altura de homem que sou,
fico meio retardado pra ter o que dizer. Normalmente, a coisa a ser dita,
aparece muito tempo depois, quando a situação já se desfez e, aí, se eu não me
utilizei do “...vai com Deus...” não vai mais fazer sentido dizer outra coisa,
porque não vai mais equivaler... quer dizer, eu sei que o ...”vai com Deus”...
vai sempre fazer sentido nessa situação de estar deixando alguém que está a ir
embora. Mas ele tem de ser dito quando a situação ta armada. Se a situação
desarmou, já é outra coisa e não dá mais pra falar.
Então, como eu estava dizendo lá no início, tudo vai indo
devagar, caminhando. Ou, então, eu é quem estou ansioso.


E hoje irei ensaiar o Três Vocês com os meninos. Ontem,
mostrei aqui o Pedro Carneiro. Vejam essa música do Bruno:

terça-feira, abril 04, 2017

Vovô Bebê - O Moço Compra

É um prazer muito grande pra mim apresentar minhas músicas,
junto às músicas do Bruno Cosentino e Pedro Carneiro, no sábado, no Semente, compositores
mais jovens, mas de quem as músicas têm a mesma “geração” que as minhas. Quero
dizer, têm a mesma fonte.
Ao mesmo tempo em que isso acontece, é cada um na sua.
Por exemplo, eu não seria capaz de fazer as músicas que eles
fazem.


Vejam esta do Pedro:

sábado, abril 01, 2017

Eu queria mesmo é ter uma banda pra sair pelo mundo apresentando as músicas que eu invento comigo mesmo, mesmo quando tenho algum parceiro. Os amigos têm dito que sou poeta e eu fico um pouco desconfiado de que eu seja, porque eu confio nos meus amigos, mas eu fico tanto tempo sem pegar no papel e lápis, quer dizer, pegar nas palavras dessa forma que se considera poética... e, às vezes, eu fico tanto tempo sem pegar no violão para compor, como tem acontecido por agora... e tudo me deixa num vazio, numa beira de estrada, no sem sentido aqui do apezinho e tudo... e nesse assunto de poeta, me considero mesmo é compositor, por isso, o desejo de ter uma banda e sair pelo mundo... he he he... um compositor que cheio de medo adora mostrar as músicas... yahahhahah!
Daí, que nessa minha fantasia de 1º de abril, de ter a banda, na verdade, tou fomando uma... só que o Vitor Wutzki mora em Campinas-SP. E o Tulio Freitas mora em Franca-SP. É uma banda que vai se formando como se formam as coisas na natureza, no acaso e na confusão. E vamos estar juntos aqui no Rio para, como fizemos em SP, lançar o meu livro Diário da Piscina(É selo de língua-editora É-2017), em 5 de maio, no Salão Nobre da Câmara Municipal, quando receberei a medalha José Cândido de Carvalho, iniciativa do mandato de vereador Leonardo Giordano.
Para aproveitar os dias em que seremos banda, estamos tentando outros lugares e jeitos de apresentação das músicas.
Também, como na natureza, ao acaso e na confusão, vão surgindo coisas e coisas vão se desmontando ou vão trocando de lugar ou apenas se indiciam sem chegar a tomar corpo, essas coisas... esses “quases” que não se aproximam pra bater...
Um lance que já bateu é para o dia 13 de maio, quando nos apresentaremos no Escritório, dividindo show com Bruno Cosentino.
O Bruno foi quem me apresentou ao Pedro Carneiro e, aí, nisso, de quases que se aproximam pra bater, pra quasar, pra fazer banda de violões, a gente vai apresentar pela segunda vez, com as atualizações, o 3 Vocês, no Semente, dia 8, agora.
Sobre o Pedro e o Bruno, ainda terei muito o que dizer.
Venham, plis: