segunda-feira, novembro 30, 2015

POEMA MALDITO
luís capucho
+felipe castro
e projeções de
rafael saar.

30/11 SEGUNDA-FEIRA
CINE JOIA
$25,00 na hora
$20,00 lista amiga

///
O Poema Maldito, novo trabalho de Luís Capucho, imerge.
A estória viva percorrida perambulante por cinemas como o Íris e o Orly, num mergulho sublime, volta agora por estes caminhos.
Subindo ao palco, subindo à tela, o Cine Jóia é o novo lar nessa noite densa de segunda-feira.
Tocaremos eletrizados, e iluminados pelas tocantes imagens de Rafael Saar.

Imergindo: adentrando; afundando; banhando; introduzindo; mergulhando; metendo; penetrando; submergindo.
Imergir: v.t.d. v.i e v.pron. Afundar; mergulhar em um líquido: o nadador imergiu durante alguns minutos; depois de minutos o terreno imergiu; imergiu-se no oceano.
Lançar;-se; fazer continuar ou permanecer imerso.
v.t.i e v.pron. Adentrar; introduzir em algum local ou em alguma coisa.
v.pron. Figurado. Tornar-se invisível; desaparecer-se.



domingo, novembro 29, 2015

Amanhã, apresentaremos o Poema Maldito, ao vivo, no Cine Jóia, em Copacabana.
Será o mesmo show que viemos durante esse ano apresentando, eu e Felipe Castro. Silencioso leit@r, convidei o cineasta Rafael Saar e ele topou projetar, durante as músicas, imagens na tela.
Além disso, porque é um cinema, iremos tocar a Cinema Íris e a Cinema Orly, que é uma música que nunca apresentamos antes, a não ser sua letra, parte da narrativa do livro Cinema Orly.
Estão todos convidados.

Será o nosso prazer!

sábado, novembro 28, 2015

Cinema Íris - luís capucho

Foi uma doideira sair ontem do centro do Rio, de madrugada,
cheio de instrumentos, procurando o lugar onde estavam passando os ônibus pra
Niterói. A gente passou por muita gente doida, ali, nas imediações da Central,
grupos de gente doida e a população de rua dá muita dó, leit@r, esmagada no
chão das calçadas, procura ficar no movimento iluminado das estações, onde
tenha mais pessoas e onde se sinta mais protegida e tudo. À noite, o centro da
cidade é mais imponente, iluminado com a luz mais baixa das lâmpadas elétricas,
os prédios ganham grandeza e eu tava curtindo o caminho, depois de, com Felipe
e Pedro, apresentar o nosso Poema Maldito, ao vivo, e depois de ter visto o
show muito lindo do Bruno Cosentino com o Exército de Bebês, ladrilhados pela
luz muito especial da Cristina Amazonas.
Eu tinha visto esse show do Bruno, no Cine Jóia, em
Copacabana, onde também nos apresentaremos na segunda-feira, com o Poema
Maldito e projeções do cineasta Rafael Saar. Mas no Escritório, a luz da
Cristina ficou mais legal pra mim, pude ver melhor, sei lá, onde eu estava que
não me dei conta na primeira vez. Ou, sei lá, onde eu estava ontem que me dei
conta dos ladrilhos ladrilhando a cara do Bruno, a cara dos meninos do
Exército, coloridos, iluminados, cheios de fantasia.
Pedro filmou no celular um pouquinho da Cinema Íris.
Vejam:






sexta-feira, novembro 27, 2015

Então, a gente vai apresentar hoje o Poema Maldito, ao vivo, na Rua da Constituição, 64 - CENTRO/RJ, no Escritório, na Lapa do Rio, com Bruno Cosentino. Conto a estória aqui, de como ele deu um start na minha camisa de fazer show:
No Cine Jóia, onde nos apresentaremos na segunda-feira, eu e Felipe Castro com projeções de Rafael Saar, ele aparece com o Exército de Bebês tocando Homens Flores, que fizemos eu e Marcos Sacramento:
Então, silencioso leit@r, é nóis hoje.
Tamo tudo junto:


quarta-feira, novembro 25, 2015

Alguém publicou essa foto no instagran on line. Estava escrito: ele fez no cinema. #capucho.
É isso silencioso leit@r, ele fez no cinema.

terça-feira, novembro 24, 2015

Há exatamente um ano atrás, no dia 24 de novembro de 2015, o Felipe publicava essa imagem em seu perfil com o título de nascimento do Poema Maldito. A imagem ficou como um registro, uma certidão, um marco da existência do bichano. De lá pra cá, muita água tem rolado de baixo de nossa ponte e, hoje, a gente faz um ensaio aqui no apezinho, portas abertas, pra os shows de 27, no Escritório, na Lapa, e show de 30, no Cine Jóia, em Copacabana.

Fui.

domingo, novembro 22, 2015

Depois da escama saída do corpo de Tritão – Ney Matogrosso no filme Peixe, de Rafael Saar - e que costuramos sobre o breve que mamãe me deixou, coloquei, como patente, num dos ombros, a escama de pirarucu, que Rafael me deu, em nosso último show Poema Maldito. Essa nova patente, conversa com a patente do show mais anterior, uma patente que Ruth Castro me deu, e que foi retirada de uma das roupas de Prince.
Então, silencioso leit@r, isso é complicado de explicar, porque vai sendo contada uma estória, à medida que novas coisas vão sendo coladas a ela, à camisa, assim, como se fosse uma cruz que eu levasse, ou uma árvore de natal he he he.
Tenho pensado, se minha camisa não se tornará uma caricatura idiota de um espírito idiota que visto ou se conseguiremos mantê-la como objeto sagrado, de culto, respeito, poder, ta ligado? Como se as coisas colocadas nela, se imbricassem de tal forma, que ficasse centradas nela, força e beleza, luz, e ela fosse uma espécie de brasão meu, de minha bandeira, meu selo, meu tótem.
O fato é que para o próximo show no Escritório, com Bruno Cosentino, Exército de Bebês e Felipe Castro, colocamos dourado sobre o branco da escama de pirarucu, para que os olhos postos sobre ela, possam correr para as franjas douradas do breve que mamãe me deixou e para a escama dourada de Tritão, que colocamos em seu centro.

Pedro tirou fotos, vejam:


sábado, novembro 21, 2015

Não sou um compositor, um artista fértil, assim, bom leit@r, se a minha cabeça e coração fossem parte da composição de um útero, não seriam o útero de uma matrona, uma potranca, que tivesse tido ou que prometesse ter uma fileira de filhos e tudo. Então, nunca sei, quando é que uma ideia e a emoção dessa ideia vão se incubar pra ser depois um novo trabalho, ta ligado? Tudo é meio acaso sem querer...
Daí que sempre penso nos artistas que desaparecem, de repente, ainda vivos e que ninguém mais sabe deles, por terem se tornado, definitivamente, estéreis e não alimentarem mais a expectativa de qualquer novidade em sua obra. E são esquecidos e tudo. No meu caso, ser esquecido antes mesmo de ter chegado ao lugar de onde possa ser lembrado, se liga...
E me lembro bem que Generosidade surgiu na mesma safra de músicas que vieram próximas a “A vida é livre”, música que incluímos no Lua Singela. Depois, quando fizemos o Cinema Íris, tentei incluí-la no CD, mas não rolou.
Então, essa música ficou para o Poema Maldito e gostei demais pra solução que, junto ao Felipe, demos nela, um papo reto.
Vejam:

sexta-feira, novembro 20, 2015

O Lua Singela é o primeiro disco que fizemos.
Eu tinha experimentado antes, com o Cinema orly, com a gravação de Cassia Eller de minha Maluca, no seu disco “Com você meu mundo ficaria completo”, com Máquina de Escrever – com Pedro Luís e a Parede – tocando no rádio e tudo, eu tinha já experimentado, antes do disco Lua Singela, esse lance de ter um trabalho meu circulando, assim, majoritariamente, entende leit@r, então, já tinha experimentado isso, de saber que alguém de quem nunca eu fosse ouvir falar, alguém de muito longe, pudesse se envolver com uma produção minha de um jeito profundo, muito íntimo, bem de pertinho, porque esses meus lances, que eu sei cheios de pensamento, têm uma carga de emoção muito grande dentro e, aí, eu sabia que neguinho iria entrar naquilo e fazer a viagem dele ali e tal.
Depois vieram os outros trabalhos, o Antigo, o Cinema Íris, o Mamãe me adora, Rato, d’As Vizinhas de trás... e a experiência de se saber escutado, lido, visto, mesmo que por um leque pequeno de gente, veio aumentando e, agora, com o Poema Maldito, sei que tem mais uma galera se chegando sem eu saber, e mesmo que eu não saiba, sinto a alegria disso, tão se ligando?
Eu tou falando assim, isso aqui, porque aqui é mesmo o escoadouro por onde essas coisas precisam ser ditas e porque sempre vai haver a oportunidade de um, que não tenha a menor ideia do que eu esteja falando, venha se deparar com um lance meu e curtir, ali, pertinho, aqui.
Aí, vou terminar o post com um link de um texto do fantástico Rogério Skylab sobre minha produção:

quinta-feira, novembro 19, 2015

Depois que eu tive a uveíte, durante a filmagem do Peixe, e que fiquei com baixa visão no olho esquerdo – finalmente a médica me explicou que fiquei com uma cicatriz enorme dentro do olho, numa área que ela chama de nobre, e que devo torcer pra uveíte não voltar e comer mais um pedacinho ali. Ela me explicou isso com mais detalhes nem tão compreensíveis e simulou tanto amor na explicação, que eu tive o ímpeto de beijá-la e abraçá-la. Cheguei a me armar inteiro pra esse gesto, mas quando ía saltar sobre ela, saquei muito rápido que ela estava saindo da sala e me contive. Vim embora.
O que eu quero dizer é que esse lance do olho, me tirou um pouco do entusiasmo com As Vizinhas de Trás. Mas, ontem, encomendei uma tela maior, para fazer apenas um Vizinha nela. Tou curioso pra saber como ela vai aparecer pra mim.

Fui.

quarta-feira, novembro 18, 2015

Luís Capucho - Poema Maldito (2014)

A manhã passa num pulo.
Eu tava vendo um texto aqui, que achei muito interessante, do
cara dizendo que gostaria de ver um filme sem antes ouvir nada sobre ele, nem
ver o teaser e tal. E que isso era muito difícil hoje, porque tudo nos chega já
com uma idéia que conduz a leitura da gente, que a gente vai fazer, e tudo. No
fim, que ele queria ver um filme com a leitura dele, sem que ele fosse
sugestionado. E, aí, Michel Laub – como ele se chama - explica que sabe que
ninguém é ignorante, de não saber nada, antes de ver uma coisa, porque a gente
não nasceu ontem, nem nascemos nessa manhã, eu digo, silencioso leit@r. Quero
dizer, a gente sabe das coisas... e que, no fundo, ele dizia, seu desejo de ver
um filme de modo inaugural era uma utopia, embora ele desejasse.
Daí, desejei compartilhar o Poema Maldito, agora, pra os
ouvidos virgens que, segundo ele´, é o que há de mais moderno nessa relação de
amor.
Ouçam:


https://www.youtube.com/watch?v=7VayLXwS3eY

terça-feira, novembro 17, 2015

Bruno Cosentino - Homens Flores

O Cine Jóia é um cinema bem pequeno e de cadeiras coloridas
que fica no subsolo de uma galeria na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Eu e
Pedro estivemos lá uma vez para assistirmos ao show do Bruno Cosentino
acompanhado da Exército de Bebês. Foi quando eles tocaram a Homens Flores, que
tem uma letra sobre a qual, eu e Marcos Sacramento, quando escrevemos a bichana
naquele guardanapo de bar, bêbados, não nos demos conta do caráter messiânico
dela, que diz sobre o semeador de humanidade nos campos da terra, porque foi
isso que ouvi o Bruno cantando no Cine Jóia, tão ligados?
E, agora, depois de tocarmos no Escritório, dia 27, logo
depois, no dia 30, eu e Felipe Castro apresentaremos o Poema Maldito no seu
escurinho, com projeções do cineasta Rafael Saar.
Vai ser muito lindo tudo isso, depois do Cinema Orly e do
Cinema Íris.


Vejam:

segunda-feira, novembro 16, 2015

Luís Capucho - Eu quero ser sua mãe - Bipolar Show

Para quem não conseguiu assistir o Bipolar Show do Michel Melamed no Canal Brasil, uma semana atrás, pedi ao Pedro que filmou pra mim, em seu celular, minha apresentação de “Eu quero ser sua mãe”.

Vejam:
É meio cego falar de uma coisa na qual estamos dentro, mas leit@r silencioso, o Poema Maldito, ao vivo, é uma vibração forte pra gente que tem conduzido ele, eu e Felipe Castro, e pelo ensaio de ontem, estou sempre agradecido demais aos que se chegaram, aos letristas amados que vieram fazer parte desse show com a gente, ao Pedro Paz que é parte dele, aos amigos todos, à galera grande que contribuíu no crowndfunding pra que o disco físico existisse, aos grandes artistas que se chegaram, tudo, todos vibram com a gente e é o que a gente manda.
Eu sei que sou ingênuo em me deixar conduzir assim quase abatido pela força onde entramos, porque, afinal, dizem que a arte é fingimento e tal. Que é mentira, ta ligado? E fico mesmo, às vezes, foro dos trilhos, do prumo, dentro dessa ilusão, e noutras vezes domino, conduzo aprumado tudo, quase como se eu fosse de fora, como se as músicas não fôssemos nós, quer dizer, como se não fizéssemos parte, parte do show.
E nesse final de ano, a gente vai fazer três apresentações a que convidamos o boníssimo leit@r. Dia 27, no Escritório, com a maravilha do Bruno Cosentino e Exército de bebês. Dia 30, eu e Felipe, no Cine Jóia, em Copacabana, com projeções do maravilhoso Rafael Saar. E dia 3 de dezembro, a gente repete o Bar Semente.
Tudo lacrado no nível, como dizem os mineiros de BH!

domingo, novembro 15, 2015

O Poema Maldito é o disco de que mais fizemos apresentações.
E, silencioso leit@r, mesmo que a gente possa ficar tentando lembrar dos fatos e que possa fazer as ligações possíveis entre uma coisa e outra, não ficamos procurando as explicações disso, porque a gente vai falhar sempre pra dizer, então, a gente ta curtindo muito que esteja acontecendo assim, estamos mergulhados na corredeira e ainda temos fôlego e tudo. E o que a gente faz, é ficar se dando conta das possibilidades que temos nas músicas, e, aí, ficamos pensando, construindo, aprendendo como mostrar as bichanas, vendo como elas se movem de um lugar pro outro, sem fazer casca, assim, elas continuam cruas e imperfeitas, como são as feridas e como são no registro do disco e tudo.
Então, ter pensado nisso agora, nas feridas, me faz lembrar de que muita gente tem chorado com o disco, por causa do seu jeito de crueza de ferida exposta, quer dizer, eu não entendo muito bem onde os que ouvem são atingidos, porque isso sempre vai depender do lugar onde a pessoa esteja, ta se ligando... e eu estou aqui, desse lado, onde estamos.
Também penso que nos shows, com o mover das músicas, com o jeito como elas têm se encaminhado na minha voz e violão e na guitarra e baixo do Felipe, que as músicas não ficam, assim, de chorar, leit@r, embora cruas e expostas, são músicas de ouvir com deleite e tudo.
A gente tem conversado, meio doidos, sobre o modo como nos sentimos apresentando as músicas do disco, tem conversado sobre como queremos nos sentir, sobre onde estamos e tal e isso, essas conversas, esses nossos encontros de ensaios, vão fazendo outras coisas chegarem, irem entrando e coisas vão indo embora, vão saindo.
De modo que, por último, nos shows, estamos tocando uma parceria nossa:

Bolo
(luís capucho/Felipe Castro)

Tararara tarararara tararara...
Tararara tarararara tararara...
Eu tenho a alma nua
Uma intuição de que eu sou um bolo
Um bolo lindo que te aguarda esperando acordado, inventado, morto
Pra morrer aqui, eu morri agora
Nas suas mãos de destino
Nos movimentos delas quando escrevem
Pelo avesso, todo virado, todo errado, todo torto
Escorreguei entre os dedos
Eu sou um bolo quentinho
Eu sou um bolo e vou te provocar
Eu sou um bolo, tou te esperando...
Um bolo, um bolo, um bolo, um bolo, um bolo, um bolo, um bolo, um bolo...
Tararara tarararara tararara...
Tararara tarararara tararara...
Tararara tarararara tararara...


sexta-feira, novembro 13, 2015

Luís Capucho - Recorte Cultural - Michel Melamed

Eu continuo meio doido.
Sinto que sou irremediavelmente meio doido.
Hoje acordei pensando que a menina linda deva me perdoar,
por minha alma ter aquele movimento de cachorro, quando desencharca o pêlo
depois do banho, quando passou por mim na Amaral Peixoto.
Quando fico menos doido, eu morro de vergonha de mim mesmo.
E devo me perdoar também. Ou continuar meio doido, ta ligado, boníssimo leit@r?
Não é a primeira vez que participo de um programa do Michel
Melamed. O Rafael postou um vídeo de minha participação num outro programa
dele. E disse que ficou como se o Bipolar Show do Canal Brasil fosse uma
continuação do outro, onde também termino cantando “Eu quero ser sua mãe”.
Vejam:


https://www.youtube.com/watch?v=CkljmaLpjlQ&feature=youtu.be

quinta-feira, novembro 12, 2015

Me sinto meio doido, assim, bem triste.
As meninas lindas que vejo na rua, quando saio, me causam tremor na alma.
Ontem, quando passava ao lado de umas outras meninas bagaceiras que ficam ali na Amaral Peixoto, uma delas passou por mim. Meu coração, minha alma se sacudiu, expulsando a imagem. Eu sei que eu tou meio louco. E, aí, quando eu olhei pras meninas bagaceiras encostada ali na parede do edifício da Caixa Econômica, na Amaral Peixoto, elas estavam feiosas e muito sérias conversando, enquanto não vinha um cliente qualquer.
E meu coração ficou mais quieto, sem abalo.
É muito louco tudo, não apenas eu, silencioso leit@r, e a gente não consegue onisciência de nada. É tudo um ir no fluxo. E o meu era na direção da loja de comprar as cordas pro meu violão, pro show do Escritório. Eu estava todo aprumado, assim, eu me sentia um lorde, um Dom Quixote solitário e honrado e triste e tal, me sentindo doido. Aí, quando entrei na loja, fui direto no balcão e comecei a ordenar tudo, a dizer o que eu queria, a fazer perguntas sobre as cordas e tudo. E eu senti que o vendedor não sabia de nada. E eu continuei ordenando, dando a direção de tudo. No final, o balconista correspondeu ao Dom Quixote que eu era, parecia que ele iria se curvar a mim, num cumprimento, quando me despedia.
Que maluquice!
Ainda não troquei as cordas, vou trocar, agora...
27
NOV
Sex 8 PM· Escritório

terça-feira, novembro 10, 2015

Conheço o Bruno desde que participei de um show dele no Café Pequeno, um teatrinho no Leblon. Eu expliquei sobre isso num show do Bar Semente, mas o silenciosíssimo leit@r sabe, quando a gente conta as estórias, o leit@r sabe, no percurso em que as lembranças vão se abrindo pra gente dizê-las, quando abrem-se mais de uma lembrança ou ideia, a gente escolhe por uma delas e a outra some na escuridão e tudo. Então, as estórias nunca são bem contadas, por causa disso, daquela ideia que se apagou em prol daquela que a gente escolheu pra dizer. Por muito tempo, eu escolhi não dizer nada, isso de poder escolher, sempre me deixou confuso. Eu fico muito bem no silêncio, mas depois de eu ter cantado Formigueiro, com Felipe, eu contei.
Aqui está a estória:

Agora é a vez de mais uma beleza, com Bruno:


sábado, novembro 07, 2015

Essa semana bombou pra mim.
A comemoração de aniversário da Astronauta Discos do Leo Rivera, no Teatro Popular, o programa na rádio universidade do Maranhão, com a locução do Gilberto Mineiro que me encheu a bola, o Bipolar Show com o Michel Melamed, cheio de bolinhas no Canal Brasil, e também a gente começando a entrar na onda do Poema Maldito pro show do Escritório, que faremos com o Bruno, no dia 27 desse mês.
Eu e Felipe, ainda faremos no dia 30, o Poema Maldito no Cine Jóia, em Copacabana, com projeção de Rafael Saar.
Podia ser sempre assim, bom leit@r!

Fui.

quinta-feira, novembro 05, 2015

Eu tinha saído da casa do Sacramento, em Santa Teresa, e descia a rua, quando, mais ou menos em frente àquele convento de muros enormes, meio enterrado e meio pra fora do chão, num cantinho de trilho do bonde, tinha umas contas, um cordão. Imediatamente, pensei na minha camisa de fazer shows. Depois, quando olhei direito, vi que era um pedacinho de terço, com 11 contas. E para a apresentação de ontem, costuramos ele na manga da camisa de culto, de shows.
Tocamos na entrada do teatro, protegidos pelo pavimento superior, não sei muito bem explicar isso, e foi muito lindo ver o temporal caindo no pátio e as trovoadas interferindo no som e tudo. Eu e Felipe dividimos o show com Ju Martins e Carlos Poubel, com o som cheio de pensamento e emoção que eles fazem.
Nossa próxima apresentação será dividida com o inspirador Bruno Cosentino, dia 27, na Lapa. E gostaríamos muito que o boníssimo leit@r fosse nos ver. Será de grátis!
Felipe tirou retrato, vejam: