Vi que tenho comigo sete d’As Vizinhas de Trás já com mais
ou menos 10 anos de idade e comecei querer dar uma recauchutada nelas, assim,
como um acabamento, me vêm umas ideias. Sempre ponderando se conseguirei
colocar na tela ou não, mas como todos sabem, sou do ímpeto, deixo a vida me
levar e vou fazer. Começarei por essa:
Não me
lembro de ter visto Escola mais linda que o Império Serrano, no primeiro dia de
desfile!!!
Outra coisa:
uma vez, eu estava em Franca, SP e o Bruno me mandou uma foto de alguém no
metrô do Rio, lendo o meu Cinema Orly. E ontem o Tive me mandou um twite de um
poeta espanhol – Rodrigo Garcia Marina - dizendo assim sobre sua versão:
“voy leyendo
una novela con bastante pornografía homosecsual en el metro y tengo a la señora
de la izquierda así” – aqui tem um monte de mogi de olhos arregalados.
Também o
Jocimar postou foto linda, quando foi o Festival de Cinema em Tiradentes:
O funk, se a gente reparar bem, é a mesma Marchinha de
Carnaval, mas com uma outra levada, uma batida mais para todo final de semana,
quiçá todo final do dia, todo final de tarde e de manhã também. Pode ver que
tem bonde no funk e bonde no carnaval. Sou mais bonde funk que bonde carnaval,
embora nunca tenha ido a um baile, só baile de carnaval.
Já fiz música originada do funk, que comigo virou noutra
coisa, mas se a gente reparar bem, a célula dele tá lá. E quando Rafael Julião
me mostrou seu poema Balada da Paloma dizendo que tinha a ver comigo, saiu um
funk. Depois, no arranjo, feito na base por um amigo do Bruno Cosentino e a
guitarra do Vitor Wutzki, o funk que voa no céu aqui do meu vale, vindo de
ambos os morros aos lados, não é o mesmo que voa na nossa Balada da Paloma.
Aqui está o meu carnaval, nesse primeiro dia:
Quando
estivemos, eu, Pedro e Walter, na Costa Rica, cuja impressão era a de um país
construído dentro da floresta, mais ou menos, como n’algumas cidades que
conheci em Santa Catarina, em que a floresta entra pela cidade e está pelos
quintais das casas, o Bruno me pediu que lhe trouxesse sementes, que eu não
precisasse procurar, mas que estivessem pelo caminho.
Então,
apareceu no caminho um mato mais alto que tinha surgindo n’alguns galhos, umas
coroas, assim, um bolo de crostas, umas bolinhas que eram as sementes pro
Bruno. Pedi ao Pedro que visse no aplicativo de fotos que planta era: Pimenta
do Diabo, a foto mostrou.
Trouxe! Mas
o Bruno do outro lado da Baía, foi passando e, com o tempo, pedi ao Pedro que
plantasse. Eram mais de dez sementes, e nasceram justo 3. A que ficou pra mim,
já coloquei num vaso definitivo. E tem uma pra o Bruno, outra pra o Pedro:
Essa foto,
postada ontem ou ante-ontem, por Ney Matogrosso e por mim, no Instagram, e
tirada pelo Pedro, me deu, claro e de verdade, uma grande alegria! Ficou tão
legal que os fãs do Ney acharam que éramos irmãos, que éramos namorados, que
éramos os dois muito bonitos... meus amigos também comentaram bastante mossa
semelhança, assim como as pessoas aqui na rua comentam de minha semelhança com
o Pedro. Eu acho tudo muito louco... he he!
Caindo as fichas 4:
De quando cinéfilos torcem para que o Peixe Abissal leve o troféu em
Tiradentes e quando pela segunda vez me colocam junto ao cantor e compositor
Daniel Johnston:
https://www.ivoox.com/129-voltamos-com-oscar-e-mostra-de-audios-mp3_rf_102430126_1.html
