sábado, junho 30, 2012


Estivemos, ontem, no aniversário de 100 anos de Dona Francisca.
Me lembrou um conto de Clarice Lispector do qual não me lembro direito, mas que fala de uma festa de aniversário de uma senhora muito velhinha, que fica isolada em sua própria festa. Assim estava Dona Francisca. Ela não participava de nada, nem das conversas nem de coisa alguma que pudesse fazer. Embora estivesse com um semblante orgulhoso pelos 100 anos, ficou sozinha em sua mesa, onde vez ou outra um convidado ía felicitá-la. E ela ouvia tudo meio sem entender. O único momento em que ela não esteve out, foi quando teve de, após os Parabéns, apagar a vela. Mas parecia não estar entendendo também. Ou, talvez, não tivesse interesse.
Que coisa!
Fui.

sexta-feira, junho 29, 2012

Continuando a leitura do Werther...
Dessa vez, estou achando que o livro tem uma lembrança com as histórias infantis da Branca de Neve ou da Moura Torta e que o Werther, miseravelmente, é um rapaz principesco que não consegue viver uma estória encantada de amor.
Fui...

quinta-feira, junho 28, 2012


Iniciando a reler Os Sofrimentos do Jovem Werther.
E é como uma deliciosa primeira leitura, pois não me lembrava mais...

quarta-feira, junho 27, 2012

Você vai ser o meu escândalo


Ontem, fiquei assistindo muitas vezes, embevecido, aos clipes de Wanderléia cantando “Você vai ser o meu escândalo”, um dos sucessos de Roberto e Erasmo Carlos, de que minha impressão é ter ouvido pela primeira vez, ontem.
Um dos registros é mais atual, o outro é bem antigo.
Os dois são lindos e me deixaram, outra vez, mais pra Wanderléia do que para Maria Bethânia.
Veja bom leit@r:


terça-feira, junho 26, 2012

Dia escuro, quando me levantei.
Depois, apareceu o sol.
Vi uma propaganda no facebook, um link, em que o Banco Itau estaria oferecendo uns livros infantis para os internautas. Preenchi o cadastro sem levar muita fé. E, ontem, recebi três livros: A festa no céu, Chapeuzinho amarelo e Advinha quanto eu te amo.
No pessoal de trás tem um menininho que acaba de aprender a ler.
Aí, dei os livros pra ele.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

segunda-feira, junho 25, 2012


Hoje pela manhã, médico.
Uma nefrologista de olhar muito lindo... e, enquanto ela me respondia às perguntas e me olhava com aqueles olhos muito grandes e coloridos de marron, fiquei preocupado em corresponder-lhe o olhar e ela, então, me descobrir.
Aí, silencioso leit@r, criei coragem e mantive meu olhar no dela.
E não aconteceu nada.
Era tudo viagem minha...

sábado, junho 23, 2012

Milton Nascimento - Carro de Boi


Quando entrei na adolescência foi que fui apresentado à MPB por uns amigos de escola. A MPB foi apresentada pra mim como uma música de classe média, quer dizer, silencioso leit@r, eu demorei um pouco a sacar a sua melodia mais sofisticada. Assimilei mais rapidamente as letras tristes que na MPB há muitas. Por exemplo, as melodias de Milton Nascimento custaram a entrar macias, mas, aí, depois, quando entendi, foi como comer goiaba, amora, laranja, que crescia nos pés seivosos na beira do rio.
Vejam essa melodia:

quinta-feira, junho 21, 2012

Ainda no fluxo dos lançamentos do Cinema Íris e do Mamãe me adora.
Adorei a presença dos amigos na festa que se deu na Multifoco em torno aos livros e CDs. Meus amigos queridos, de muitos anos, foram. E conheci uma porrada de outros.
Ontem, estive conversando com o Edil aqui em casa e tentei explicar a sensação, que é uma sensação estranha. Às vezes, sinto que não sou bom com as palavras que ficam perdidas na cabeça e não consigo pinçar as bichanas pra dizer o que quero. Então, fiquei tentando dizer ao Edil, e não me satisfazia com a expressão. Eu sei que a gente entra num fluxo de coisas acontecendo e chega uma hora que não é mais o nosso desejo, o turbilhão de coisas passa a acontecer à nossa revelia e tem uma sensação de descontrole e tal.
Aí, o Edil disse:
- Então, sai do fluxo, Luís! Vai ver o fluxo não é esse. Pega outro, ué!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, junho 20, 2012

Damiao experiença tango do planeta lama


Na crítica muito, muito legal que o Silvio Essinger, do jornal O Globo fez para o Cinema Íris, AQUI, além de condicionalmente me relacionar a vários outros artistas da música, relacionou-me com Damião Experiência, um brasileiro que eu não conhecia.
Que coisa!
Veja bom leit@r, :

segunda-feira, junho 18, 2012

Luís Capucho - Para Pegar

Rafael Saar pegou essa música no ensaio de lançamento do Mamãe me adora e Cinema Íris. Veja, bom leit@r:

sexta-feira, junho 15, 2012

É Hoje, Pessoal!
Às 18 horas, com pocket show às 20h. Vejam, tem duas matérias n'O Globo:
Notícia

A Multifoco é na Mem de Sá, 126 - Lapa.

quinta-feira, junho 14, 2012

oi, pessoal. Estou muito feliz que já pude ver o cd, vocês sabem, a gente só acredita se ele existe. E fico feliz de ver tanta gente que vai estar comigo na Multifoco pra ver o bichano dar os primeiros gritos. Eu, Baiano e Marcolino faremos uma curta mostra das músicas às 20 horas, todos já sabem. 
Será também o lançamento do Mamãe me adora. 
Eta sô!
Fico agradecido de antemão pela presença de todos.
Marcos Sacramento vai cantar Os Gestos das Mulheres, minha parceria com Mathilda Kovak. 
Acho que não preciso de mais nada...rs.
A Multifoco fica na Mem de Sá, 126. 
Até lá...

quarta-feira, junho 13, 2012

segunda-feira, junho 11, 2012

Céu


Gripado.
Tenho quatro dias pra me recuperar.
Quer dizer, menos, porque tenho de ensaiar, amanhã.
O som inteiro do disco Cinema Íris foi genialmente tirado por Paulo Baiano.
Entretanto, uma de suas faixas, não saiu de seu estúdio.
Gabriel Muzak foi o cara que, no Monoaural - estúdio do Kassim e do Berna - tirou o som da harpa de Cristina Braga para o Céu e foi quem mixou. Depois, por uma questão de tempo, essa mixagem não ficou no disco. Um disco tem uns processos que nos fogem, silencioso leit@r, por isso quero mostrá-la. Tem um estilo tão genial quanto.
Também, orgulhoso, vou mostrar o que Cristina Braga disse a respeito.
 Ela disse:
“Tive o privilégio de participar da faixa CÉU, tocando claro, harpa. E numa tarde, no estúdio de Kassin e Berna, o CÉU de Capucho se aproximou de nós. Mas, o CÉU de Capucho não é óbvio.  Traz dúvida, traz chifre e rabo, traz a certeza de que sem beijo é impossível voar, cavalgar e muito menos ainda galopar. Pude então colocar e tirar as asas que acompanham a dualidade da música de Capucho e do meu instrumento:  às vezes somos homens, não anjos. Às vezes somos anjos, não homens.”

sábado, junho 09, 2012


Frio em Nikity City!
Estive na rua pra comprar os incensos. Acendi um: rosa branca.
Fiz um café.
As coisas se repetem porque são cíclicas.
Eu e Baiano e Marcolino iremos tocar 8 das músicas do disco, sexta-feira, na Multifoco, no lançamento dele e do Mamãe me adora.
Rubia deu a idéia de ler um trecho do livro no show. Vou escolher pra ler antes da música “Eu quero ser sua mãe”. 
A gente vai tocar:

1-     A música do Sábado – parceria com Kali C.
2-     Céu
3-     Cinema Íris
4-     A expressão da boca
5-     Eu quero ser sua mãe
6-     Os gestos das mulheres – parceria com Mathilda Kóvak ( participação especial de Marcos Sacramento)
7-     Para pegar
8-     Parado aqui
Fui.

quinta-feira, junho 07, 2012


Dia mais escuro que o dia de ontem.
E mais fresco!
Como eu disse a meu bom leit@r, o pessoal de trás arranjou um cachorrinho, o Ralf. E os gatos que estavam brigando sobre o telhado, caíram na área onde ele fica. Ralf entrou em pânico. Começou a gritar como se estivesse levando uma surra. Fechado em minha casa, foi o que entendi. Achei que o pessoal de trás estivesse batendo nele.
Mas logo, ouvi minha vizinha de janela consolando Ralf.
Ela desceu às pressas e estava acarinhando ele pelos buracos do portão.
Debruçado em minha área, gritei:
- O que houve? – e ela me explicou.
Nós adoramos o Ralf. No início, quando ele chegou, ainda muito pequeno, e lhe falava aqui de cima, ele não conseguia entender. Acho que não conseguia imaginar que no mundo houvesse um “em cima”. E não olhava pra mim. Ficava perdido sem entender quem falava com ele. Depois, começou a ter noção de “em cima”. E, aí, bom leit@r, quando ele me ouve, ele se joga na parede de tanto amor, fica arriado na parede cheio de amor, balançando o rabinho e com aqueles olhos melados que me olham. É muito engraçado e cativante.
Fui.

quarta-feira, junho 06, 2012


Chuva rala caindo lá fora. Casa fechada e limpinha.
Enxaguei umas roupas que deixei de molho e as estendi no varal, na área.
Fiz meu café.
Aniversário de mamãe e às 14:30 h, estréia de Eu quero ser sua mãe, no canal Brasil.
Ruth disse:
- Ela ainda está no comando!
Acendi o incenso.
Não posso me esquecer das coisas de hoje.
Tenho de organizar o guarda-roupa.
Por que eu fico escrevendo todos os dias nesse blog?

terça-feira, junho 05, 2012


Dia abafado e sem sol. Fiz um café. Minha casa tá um brinco. Achei que fosse dar conta, mas chamei Dorinha e fez muita diferença.
Estive, pela manhã, na casa do Rafael para bolar um vídeo de divulgação dos lançamentos do Mamãe me adora e do Cinema Íris.
Amanhã, Mamãe completaria 85 anos.

segunda-feira, junho 04, 2012

Luís Capucho - Eu quero ser sua mãe

Mandei um primeiro convite para os amigos dos lançamentos do Cinema Íris e do Mamãe me Adora, mas além de não ter um flyer – em anexo – mandei com o endereço do local de lançamento errado. E para que o meu bom leit@r e meu bom ouvinte não se perca, o endereço da Multifoco é Mem de Sá, 126-Lapa-Rio de Janeiro.

Aproveito também para mandar o flyer de estréia no Canal Brasil do clipe de uma das faixas do CD Cinema Íris, “Eu quero ser sua mãe”- com Pedro Paz e com direção de Rafael Saar.

Quem acaso não tiver o canal Brasil poderá ver aqui:

domingo, junho 03, 2012

Lacerdinhas na praça de Alegre, Eu quero ser sua mãe no Canal Brasil e lançamento do Cinema Íris e Mamãe me adora

Quando vinha de volta da rua da praia, ontem, vinha me lembrando daqueles insetos minúsculos que, na praça de Alegre, caíam daquelas árvores bojudas a que chamávamos figueiras. Lembrei-me do nome do inseto, lacerdinha, e tive dúvida se o nome era esse e se as árvores de onde caíam eram, mesmo, as figueiras. Minha desconfiança veio porque nunca mais vi as lacerdinhas, somente naquela época – 1968. E, por isso, não pude pela repetição de ver o inseto mínimo noutras vezes, confirmar seu nome. E também, porque aquelas árvores a que chamávamos de figueiras, não davam figos. Eram árvores troncudas e de copas folhudas, de folhas muito miúdas, de cuja folhagem espessa caíam as lacerdinhas, como piolhos. E tínhamos de proteger os olhos para que elas não caíssem em sua piscina. Em torno ao tronco das figueiras, como fossem veias, desciam outros pedaços de tronco, como estalactites, assim, quase como cipós, mas não eram, porque eram do pr´prio tronco da árvore... é isso.
Achei uma foto. Eram lacerdinhas. Veja, bom leit@r:

sexta-feira, junho 01, 2012


Essa gravação que postei ontem de Mamãe me adora para divulgação do livro de mesmo nome, é o melhor registro que tenho dessa música, anterir ao meu coma, que me deixou com essa voz hard de cantor underground.
Foi um show que fiz com Naldo Miranda que tocou o segundo violão, no extinto Café Laranjeiras, em junho de 1995. No final, me lembro de minha surpresa ao ver o pequeno público do Café gritando e, no meio de tudo, reconheci a voz do Fred. Vejam, ele grita: MA RA VI LHO SO!...rs.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!