As Vizinhas de Trás - Pedro:

 

 

Mais ou menos, oito anos depois de termos feito os primeiros movimentos de início do filme de Rafael Saar, Peixe Abissal, ele estreará na Mostra Aurora, no festival de cinema de Tiradentes, em MG. Essa mostra, pelo que entendi, é bem importante dentro do festival e o Rafael Saar está de parabéns por ter sido um dos selecionados dentre os sete finalistas.

“Minha vida dá um filme, música, livro...” é uma frase pra todo mundo e a maioria de nós gosta dessas coisas, porque elas representam a gente. Ao mesmo tempo que a exposição é um risco grande e dá medo, porque o olhar, o ouvido, é sempre seletivo, por exemplo, já me disseram que meus livros são podres. Não é, mas viram podridão neles. Também uma parte grande de amigos que achavam minha voz bonita, não acham mais depois das sequelas.

Então, é sempre o risco de fazer as coisas e não agradar, quer dizer, como dizem hoje, ser cancelado. De qualquer modo, não mando ninguém tomar no cu!

 

Me lembro de quando morávamos em Alegre, ES, na casa de Dona Odaleia, e comecei a ir pra escola todos os dias. Eu iria fazer 7 anos em semanas e já sabia o a,e,i,o,u, porque as meninas da rua brincavam de ser professoras e me ensinaram. Dona Odaleia era a minha professora na E.E. Professor Lellis e foi quem me alfabetizou. Foi ela quem me ensinou a escrever o luis com s:

 

Vitor Wutzki - Cavalos

Agora, por ocasião da publicação do Cinema Orly, traduzido por Tive Martinez ao espanhol da Espanha, estou fazendo uma playlist para o livro, no youtube. A Cavalos (luís capucho) faz parte de sua narrativa, numa de suas voltas, quando falo de um rapaz que passava por minha rua, no seu short espiritual, de nos levar ao céu, ou dependendo do ponto de vista, ao inferno.

O Vitor Wutzki criou uma versão para a Cavalos que chega totalmente na música e fica a impressão de que a original é apenas um esboço para a versão mais definitiva dele... que se pôs à frente do celular para um registro divino dela, eu achei.

Vejam:

https://www.youtube.com/watch?v=lFPi5_zwa98

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Lembrança de hoje: tocando Poema Maldito, no celular do Pedro, no audio rebel no show do Bruno Cosentino, em em 30 de agosto de 2019, em Botafogo, rio de janeiro.

Poema Maldito (luís capucho/Tive Martinez) está no CD Poema Maldito, de 2014.

 

Tive Martinez com seu Cinema Orly, saído na Espanha pelo selo Abaporu, da Urutau. É um livro querido no Brasil, esgotado, e vendido de segunda mão, caro. Gostei do Tive, num vídeo que já compartilhei aqui, dizendo que o Cinema Orly e, consequente, o meu universo artístico, não é destinado a uma elite, um grupelho, mas uma coisa que se dá a entender mais ampla e popular.  Quer dizer, está aqui, leit@res, https://www.youtube.com/channel/UCadM7zbVb-HfOgv_9uaP3Rg a entrada para esse meu mundo em que deixará de comer mosca! Compartilhem, façam-me popular, subscrevam-se!

 

 

Tinha um canteiro que ladeava a Cabeça de Porco onde morei nos anos 80. Eu tocava na sua sombra, quando ele tinha.

Hoje, é um estacionamento.

Na minha sala, de olhos cerrados, dentro de mim, estou debaixo dele.

Esse é o roteiro de show, voz e violão, que tou tocando:

1- Fonemas (luís capucho/Marcos Sacramento)

2- O Camponês (luís capucho/Marcos Sacramento)

3- Pessoas são Seres do Mal (luís capucho)

4- Posição (luís capucho)

5- 10 Quatrilhões ( luís capucho/ Abou Mourad)

6- Algo Assim (Mathilda Kovak/luís capucho)

7- Homens Machucados (luís capucho)

8- Camuflagem ( luís capucho/Tive Martinez)

9- Cinema Íris (luís capucho)

10- Peixe (luís capucho)

11- Eu quero Ser sua Mãe (luís capucho)

12- Ella (luís Capucho/Mario Newman)

13- A Masculinidade (Kali C/luís capucho)

14- Poema Maldito ( luís capucho/Tive Martinez)

15- A Música do Sábado (Kali C/luís capucho)

 

Faz um tempo que não apresento minhas músicas em qualquer lugar, que não seja ficar tocando-as em minha sala, sozinho. As tenho distribuídas nas plataformas e, agora, final de ano, vi meus pares compartilhando a quantidade de “listeners” no spotify, mas não me gabei dos meus 200 streammings anual (2022) – ai, isso é muito incompreensível pra mim, não entendo direito disso, vou continuar ensaiando aqui e arrumar um lugar pra um voz e violão.

 

 

Sempre fico receoso de não acertar o momento, porque cada um tem a sua “sequência de vapo vapo”, vide a MC Ingrid, mas mandei pra alguns amigos o vídeo que fiz da Balada da Paloma (luis capucho/Rafael Julião) e o que fiz com a 10 quatrilhões (luís capucho/ Felipe Abou Mourad), embora, cada um na sua e tudo.

E, por conta disso, passou um tempo até que o João visse os vídeos e respondesse que era fã e, aí, fez um texto lindo no Instagram, falando de mim pra os seus amigos de lá, e o seu texto sobre mim, me colocava no contexto da Copa, das competições e dos prêmios, e era, na verdade, uma legenda pra esse trecho abaixo da Balada da Paloma (luís Capucho/Rafael Julião).

João também fez uma figurinha de zap desse trecho, que é um trecho do vídeo em que estou total na sequência da Paloma e que conversando com o Edil chegamos na sabedoria e bondade dela, que é uma sequência que somente mulheres maduras alcançam e expressam.

Edil disse:

- Parece o olhar de uma mulher que compreende a desgraças humanas. Que olha com um certo sorriso de compaixão e ironia para a desgraça dos outros.

 Carta para o Ciro. Isso tem a ver com a publicação do Cinema Orly, com tradução do Tive Martinez?

 

Pensando em organizar os vislumbres que tenho das várias coisas ou direções que entrevejo daqui vindo para mim ou sou eu quem vou pra elas, ao mesmo tempo em que penso que cada coisa ou direção dessa vai de encontro ou será abraçada por um entorno de coisas que caminham por aí, aleatórias, por exemplo, as músicas de domingo que vem da janela, da rua de trás e das casas ao lado, quer dizer, difícil organizar as coisas.

Bom domingo para todos!

Enquanto isso, Dona Linda quer o que?

Vasculhando minhas caixas de guardados para separar coisas mais importantes pra mim, achei, entre os guardanapos de bar escritos nos anos 90, esse:

Obs: se algum leitor silencioso quiser completa-lo nos comentários, tava precisando...

 

Um Ovo para Divinópolis - MG:

 

Cinema Orly, de Luís Capucho

Me assombrei com os 60, mas, por exemplo, e se eu já tivesse morrido? Não veria esse movimento bonito que a tradução espanhola do meu primeiro livro, feita pelo Tive Martinez, que juntou a Jack Figueiredo, o Rafael Julião, a Sara Lovati e o Diêgo Deleon, nesse vídeo bilíngue, para essa ocasião de lançamento pelo Selo editorial La Abaporu, com pré-venda até o dia 11 de dezembro:

https://www.youtube.com/watch?v=mVtUa5qHzFw

Tive Martinez - Cinema Orly ao espanhol

Tive Martinez, poeta tradutor do Cinema Orly, fala de nossas parcerias e de como vê a "maldicion" de minha obra (Cinema Orly) e a direção dela para todas as pessoas. O vídeo é, agora, por ocasião do lançamento de sua tradução na Espanha, pelo La Abaporu.