terça-feira, abril 30, 2013



Não sei se já disse a meu silencioso leit@r que musiquei uma outra poesia do Alexandre, porque gostei demais. Não tinha um título, porque ele postou no perfil dele sem título. Gravei ela aqui, quando subia um balão com as explosões das bombas. Então, parecia que eu cantava em meio a uma guerra.
Outro dia, acordei com uma idéia pra gravação e quando fiz os vocais, a música se tornou uma música de violeiro caipira.
Desafinei demais e não soube ter controle sobre o programa que usei pra gravar. Também não tive controle sobre os vocais...
Mandei pra ele assim mesmo, sou meio albardeiro, confesso.
Talvez, a Andressa faça um vídeo.
Se fizer, mostro.
Embora os descontroles, a idéia ficou boa.


O amanhecer de Alexandre

A coralva de Oxalá Desponta nas regiões tenebrosas Onde seres desconhecidos e abissais Lutam em combates mortais
A coralva do cavalo de Ogum Que percorre os cinco mundos devastados Os cinco mundos humilhados, um a um, Aliviando a fome e a miséria de cada um
Brilha sob nossas cabeças Os filhos do Sul, do Sol e do Sal, Vem para iluminar os nossos olhos Quem sondam insones nas regiões abismais
E seu calor é terno como as mãos de Cristo E pura como os olhos vivos de Cristo Que vem aliviar a fome dos cinco mundos consumidos Que vem animar o mundo com todos os sons Que vem distribuir e compartilhar os dons Que vem aliviar a desesperada e errática Espécie humana, pegá-la, ampará-la e levá-la pela mão.

segunda-feira, abril 29, 2013

Pedro fotografou minhas carinhas recentes.
Ontem, conversei com Marcos Sacramento sobre o meu desejo de fazer uma exposição delas acompanhada de um pocket show nosso. Ele gostou da idéia. Decidimos que faremos 10 músicas. Precisamos de um lugar para o acontecimento.
Enquanto isso, começaremos a pensar nas músicas.
Seremos apenas eu e ele nos vocais, acompanhados de meu rude violão.
Vamos reviver nossa adolescência, quando, à beira de mamãe, fazíamos as músicas e cantávamos juntos.
Temos de ensaiar.
Já decidimos por três músicas:
1-     Fonemas
2-     Ponto Máximo
3-     Cinema Íris
4-     ...
Minhas carinhas novas:





sexta-feira, abril 26, 2013



Tinha uma lua muito linda ontem em cima do mar e dos prédios, quando cheguei a Niterói, vindo do Rio. Eu estava absorto no ônibus e não tinha visto ela e, aí, foi muito lindo quando vi, na transparência do vidro, a lua cheia e cintilante branca, azul, dourada, alta. Tanto que não queria mais morar em minha casa, queria pra sempre estar na viagem de ônibus. Mas, aí, bom leit@r, tive de voltar e vir pra casa mesmo assim e, então, ela ficou em cima do Pessoal de Trás.
E quis conversar com minha Vizinha de Janela e telefonei e ficamos conversando.
Minha Vizinha de Janela me falou de Nina, que está no lugar do Scoob.
Moral da história:
Deu tudo certo, foi bom. Tudo continua como sempre e é diferente.
Fui...

quinta-feira, abril 25, 2013

Às vezes, sem um motivo que eu saiba, saio mais cedo da cama.

Mamãe perguntaria, se deu formiga lá.

Rodrigo, amigo que fiz da vez em que fui tocar em Sampa - a Lucinha Turnbull estava na platéia e pedi-lhe que me ajudasse na guitarra. Então, modestamente, silencioso leit@r, ela veio no palco comigo – está comentando a tradução que o Tive fez para o espanhol, do Cinema Orly.

Veja:

http://traduzirespanhol.blogspot.com.br/

lucinha e eu (foto do Tato Souza)


quarta-feira, abril 24, 2013

Ficou pronta minha nova tela. E bonita.
Sacramento me perguntou se farei as carinhas pra sempre.
Eu disse que sim.
Então, ele me disse que serei como Volpi, que pintou bandeirinhas para sempre.
Eu disse:
- Será mais fácil aperfeiçoar carinhas, a aperfeiçoar bandeirinhas...- e, aí, Sacramento disse que Volpi aperfeiçou as bandeirinhas colocando outras coisas junto delas.
- Vou aperfeiçoar minhas carinhas... e não colocarei outras coisas, mas, cada vez mais deixarei mais explícitas relações entre elas – eu disse.
Ai, ai, ai...


terça-feira, abril 23, 2013



Estou quase conseguindo deixar pronta a nova tela de carinhas.
E tá ficando bonita...

segunda-feira, abril 22, 2013



Acordei com chuva.
Estiou e o sol tenta sair detrás das nuvens.
Vou terminar minhas carinhas e tentar uma canção com letra do Alexandre.
Fui.

sábado, abril 20, 2013

Cortei os meus cabelos bem curtos.
Ficou bonito.
Vou tirar o resto de sábado para tentar conseguir terminar as outras carinhas dessa tela.
Tive uma idéia boa, vou expor minhas pinturas.
Marcos Sacramento disse que podemos cantar na exposição.
Vai ser muito bom atualizar o final dos anos 80, quando ficávamos às tardes, cantando juntos nossas parcerias.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!


sexta-feira, abril 19, 2013

Adoro ouvir...

E não estou falando dos Vizinhos de Trás, embora role uma atração.

Mas como ouvi o Alexandre dizer e outro dia a Fátima disse em Paixão Triste, estou dizendo, isso dos Vizinhos de Trás é uma Paixão Triste.

Vejam que lindo o curralzinho onde tocamos em Franca.

É o Candeiro:


quinta-feira, abril 18, 2013

Um "Mamãe me adora" para Curitiba!


Senhor Mavinho disse:

- Tenho o “Cinema Orly” e o “Rato”. Quero um “Mamãe me adora”, traga! - e passamos a manhã juntos, andando pelo centro da cidade, que Senhor Mavinho está de visita.

Fui.


terça-feira, abril 16, 2013



Ouvindo “Mais uma canção do sábado” que fiz com o Alexandre.
Toquei ela agora num outro ritmo, diferente do ritmo da primeira versão. Estou experimentando, silencioso leit@r, enquanto decoro e letra grande e vou criando certeza na melodia. Enquanto isso, a música vai perdendo o cheirinho de tinta fresca, a umidade, e aparece como será daqui pra frente.
Também curtindo minhas novas carinhas. Apareceu mais uma das outras seis que estão para aparecer nessa tela.
Tenho estado bastante confuso com os meus pensamentos.
Quer dizer, bom leit@r, tenho as minhas certezas, mas os pensamentos confusos vêm.
Rafael atualizou o site, de modo que dá pra ler direito as matérias que saíram sobre o “Antigo”, por último.
Vejam:

segunda-feira, abril 15, 2013



Ouvindo o rádio que Dorinha trouxe.
Ouvi uma música chamada “Criação Divina” com Zezé de Camargo, que gostei.
Ontem, fiz um segunda parceria com o Alexandre.
Acho que ficou boa.
Há muitos anos atrás tinha feito uma música com o mesmo tema da chuva, das coisas que me olhavam e da solidão. Coincidência legal.
Também comecei uma tela nova e curti a primeira das carinhas que fiz.
Essa semana cortarei meus cabelos bem curtos.
A letra do Alexandre:
*Mais uma canção do sábado*
Mais uma canção de sábado
Eu acordei todo babado
Tarado - de saudade de você.

A manhã é cinza e chuvosa
Úmida, tímida, íntima, silenciosa,
Silêncio que só a chuva sabe fazer
Nas coisas, que só o tempo sabe embelezar
As flores, que só o tempo sabe cuidar das dores
Agora que não há mais mamãe pra mesconder...

Olho ao meu redor na sala
Olho pelas janelas
Pra todas essas coisas belas
Que não sabem como nem onde se esconder
Assim tão frágeis, tão corajosas, tão nuas,
Como crianças perdidas que não sabem onde se esconder...

Vagando pelas ruas e avenidas...
Você não pode mais se esconder de mim
Você não pode mais se esconder de mim
Você está em todo lugar

Os móveis que me observam
As facas na pia que me fitam tão gélidas
Os livros que me olham tão palermas
As plantas tão ermas e a água parada tão perigosa
A manhã tão silenciosa lá fora tão tranquila de viver

Mas a verdade é que como uma criança brincando
Fico sem saber onde mesconder
De tanta saudade de você

E eu como parte de parte alguma
Eu olho por toda parte esperando por você
Que não veio com a chuva.


domingo, abril 14, 2013



Ouvindo a melodia que fiz com a letra do Alexandre.

O que abre a canção é um latido de cão desconhecido, porque, não disse a meu silensioso leit@r, mas o Scoob, que morava embaixo de minha Vizinha de Janela, parou, de repente, de se alimentar e morreu.

E não é o Bob, que conheço o latido dele.

A Vizinha de Baixo me disse que o Scoob esteve correndo atrás de um rato que havia comido chumbinho e que ela acha ele ter sido infectado aí.                                                               
Curto muito essas gravações caseiras em que os barulhos da vizinhança entram na música cheios de sentido. A distância de onde vêm e entram pelas janelas, fazem um fundo todo especial pra canção.

Quando os passarinhos engaiolados do Pessoal de Baixo, entram nas minhas gravações aqui, fica especial também.

E as vozes das crianças e dos adultos.

Essa invasão de sons de minha comunidade-condomínio em minha casa, que fundamenta minha vizinhança e que é aleatória,  às vezes, me incomoda bastante, mas, agora, em que os dias começam a ficar mais frescos, poderei manter tudo fechado quando me sentir incomodado, silencioso leit@r.

Fui.

sábado, abril 13, 2013



Pedi uma letra pro Alexandre.
Ele me deu, mas com a pergunta:
- Isso é uma letra, luís?

“Ela canta todo final de tarde
Cantar deve ser bom
Ela canta com algo que arranha e arde
Ela desfruta do seu dom

Que doa
E eu escuto
Tão atoa

A voz invade a minha casa
E é algo invisível que voa sem asa
Imprevisível feito pluma ao vento
Quando ela canta o tempo se encanta
E a noite chega sem que eu perceba

Eu quero que ela receba
Essa canção
Quero que ela saiba
Que quando não canta faz falta
Que saiba em seu coração
Que todo fim de tarde ela me salva

De ser alguém mais cruel
De ficar escrevendo em papel

Quero que ela saiba
Que quando ela canta
Ela me ama sem saber ou querer
Sem saber de nada ela canta
A voz que não sabe onde se esconder.”


sexta-feira, abril 12, 2013

Saiu na revista Vida Simples desse mês uma notícia sobre o nosso “Antigo”. Não conhecia a revista, que é da editora Abril. Quem deu a nota foi o jornalista Diogo Antônio Rodriguez. Quem não baixou o disco ainda, poderá pegar AQUI.
Veja a notícia, bom leit@r:


quinta-feira, abril 11, 2013

 Acordei ouvindo a história que o Pessoal de Trás tava contando.

Por que é que tenho de ouvir o que dizem? Por que não dizem só pra eles? Por que não trancam com um cadeado suas histórias? Por que têm de me acordar?
Buááááááááááááááááá....
...
Rafael confirmou que a notícia do “Antigo” saiu na revista “Vida Simples”.
Vou comprar.
...
 O Corredor:


quarta-feira, abril 10, 2013



Ganhei do Christian, um dos organizadores do Corredor Cultural de Franca, uma cestinha cheia de cor que os índios do Xingu usam para colocar os peixes. Ele me disse que o nome é KUÍU e que é feita pela etnia MEHINAKO.

Eu adorei, porque será onde guardarei os remédios.

Também trouxe outros presentes que logo usufruirei.

Então, bom leit@r, as ratazanas serão peixes?

Fui.

segunda-feira, abril 08, 2013

Corredor Cultural de Franca



Participar do Corredor Cultural de Franca foi maravilhoso pra mim. Por que o pessoal me acolheu de verdade. Então, bom leit@r, no primeiro show que fizemos - éramos eu, na voz e violão, Tikin, um francano que toca uma guitarra sutilíssima, e o Edu, que tocou tudo de hora, assim, no susto de ter um baixo bom marcando o ritmo, de repente, na música.
Daí, que rolou um estranhamento nesse primeiro dia em que tocamos.
Ficou tudo meio desencaixado na minha cabeça, e o desencaixe mental abriu um espaço enorme, em que tudo me pareceu sem intensidade, disperso, solto na cabeça.
Sim, bom leit@r, porque pra que haja um bom fluxo de intensidade, precisa haver pressão. Para que se tenha o esguicho de som, é preciso haver compressão. Então, fiquei muito frustrado com essa primeira apresentação que fizemos, solta, quase imaterial, embora todos me dissessem que tinha sido bonito de ouvir, não me convenci de meu sucesso.
Mas, ontem, quando tocamos no coreto da Praça da Estação, não rolou aquela amplidão na minha cabeça, que me separava da música que estávamos tocando no curral do sítio, quando cheguei em Franca, no primeiro show.
Ontem, dentro do coreto, não funcionei como uma pipa estancada. Fluí na música e não me separei dela, como tem de ser.
Depois, quando o Corredor me mandar o vídeo, vou mostrar ao meu silencioso leit@r.
E foi mais maravilhoso, porque Pedro foi e tirou uma porrada de fotos lindas do lugar em que ficamos.
Vejam essa:

Edu eu e Tikim:

quinta-feira, abril 04, 2013



O vizinho da casinha de trás está doente e as visitas vêm fazer recomendações.

È sempre muita gente que procura o Pessoal de Trás.

Quando aparecem no portão, assoviam ou gritam, anunciando a chegada.

Horrorizam legal, bom leit@r.

Os Vizinhos de Trás gostam de ouvir funk.

Uma das visitas vem com o próprio rádio.

Acho legal a idéia do funk carioca, mas, eu mesmo, não sou a pessoa ideal para ficar ouvindo aquilo. Quer dizer, silencioso leit@r, o pessoal do funk não ta dizendo aquilo pra mim. Então, não preciso ouvir, ta ligado?

Mas, aí, tenho que ouvir...

O Pessoal de Baixo ouve música nordestina.

Às vezes, é quase como o funk, mas muito, muito mais doce.

Eu, que já disse, sou contemplativo, gosto do silêncio.

Prefiro ouvir o som que eu mesmo faça.

Ou o som que eu procure.

Daí, que é muito ruim morar tão perto e ser invadido pelas músicas que vêm de fora.

Às vezes, ligo o rádinho de mamãe.

Pedro trouxe uma televisão.

quarta-feira, abril 03, 2013

Preparação para o Corredor Cultural, que acontecerá dia 07 de Abril na Praça Sabino
Loureiro, a partir das 14h na Estação, e divulga sua programação. 
Com mais
de 15 atrações entre apresentações de dança, teatro, música, capoeira,
oficinas e muito mais, o evento visa reunir culturas e compartilhar a
coletividade e a criatividade. Nesta edição, uma feria de Artesanatos
reunirá trabalhos dos artesãos francanos da Associação Arte e Retalho.

terça-feira, abril 02, 2013

Dia de médico.
Encontrei no ônibus a amiga bonita do Marcelo, de quem me esqueci o nome.
Fomos conversando, contei-lhe de meus embrolhos psicológicos. Ela contou sobre seu trabalho. Foi comigo até à porta do médico. Trabalha lá...
Contei-lhe sobre minhas últimas conclusões: as coisas, ao mesmo tempo em que são aleatórias, têm fundamento. Mas não soube desenvolver isso muito bem.
Ela não me ajudou, mas parece ter concordado.
Tive outra notícia boa: trocaram minha médica.
Minha pressão subiu.
A médica aumentou os remédios e disse:
- Se solta, Luís. Deixe com que as pessoas te conheçam...
- Sou naturalmente preso, doutora - eu disse.
Quando saí de sua sala, vinha pensando num modo como me soltar. Talvez, cortando os pulsos...

segunda-feira, abril 01, 2013

Alegria: minhas carinhas começam a ter poder de mercado.
Ontem, vendi a primeira tela delas.
Vejam essas mais antigas, silenciosos leit@res: