sexta-feira, julho 28, 2017

Ainda desenrolando os fios do que postei, ontem, aqui no Blog Azul, uma vez, quando estava às voltas com a feitura da capa do Mamãe me adora (Edições da Madrugada/2012) queria colocar uma foto de mamãe jovem, mas mamãe, se tinha alguma foto de quando jovem, na roça, não conseguiu guardar.

Agora, vejam a maravilha dessa foto da Fernanda Klen, como mamãe, entre os homens da Cabeça de Porco, que o Rodrigo Menezes fez:

quinta-feira, julho 27, 2017

Eu e Bruno Cosentino ensaiamos com o com Pedro Fonte na bateria e Gabriel Menezes no baixo acústico, nós, no violão.
Isso é para semana que vem, no Sesc Teresópolis, dia 3 de agosto, quando seremos parte da programação do Festival de Inverno dos Sescs das cidades na serra: Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.
Para mim, me juntar a outros artistas é muito ganho lindo, porque vou tomando consciência do que tenho feito, nesse caso, das músicas.
Mas, por exemplo: quando o Prática de Montação apresentou a Cabeça de Porco foi que me dei conta de como mamãe é grande dentro do Rato(Rocco/2007), feito uma maravilha pela Fernanda Klen.
E, aí, também, teve uma hora em que o Gabriel disse:
- Não, está tudo certinho com esse tempo aí, na Jôsy.
Então, eu vou me dando conta e isso é importante demais.
Fora que é tudo amor! <3 font="">



quarta-feira, julho 26, 2017

Os vizinhos de trás - Short film

Em junho de 2013, estão documentadas, a minha maneira, no
meu blog Azul, as manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, no governo de Dona Dilma Rousseff. 
Eu, especialmente, andava às voltas com minhas pinturas e com as gravações do Poema Maldito, que foram as músicas que os
meninos gravaram n’Os Vizinhos de Trás”.
E escrevi:
"Domingo 16 junho 2013
Rafael Saar editou as imagens que com Arthur Leite colheu
aqui em casa. E está no youtube.
Pintei um pouco e toquei, cantando quatro músicas.
Tudo é verdade, mas é estranho que eu possa me olhar da
posição de Rafael e Arthur. Porque sabendo como estou funcionando dentro, ao tentar achar correspondência com o que estou vendo do lugar deles, parece não haver relação. Visto por fora, sou outra pessoa, bom leit@r.
E preciso reorganizar muito rápido tudo o que sei sobre mim
mesmo, pra que eu possa me olhar reconhecidamente, tá se ligando?
Outra coisa: toquei “Os gatinhos do Pedro”, “Generosidade”,
“Mais uma canção do sábado” música que fiz com letra do Alexandre e “Soneto”, com Marcelo Diniz."
Vejam:



segunda-feira, julho 24, 2017

Ontem, assisti, mais uma vez, à Cabeça de Porco do Prática de Montação e teria muito mais o que ver. Porque diferente dos livros, em que mesmo que tudo esteja acontecendo ao mesmo tempo, é preciso que as palavras contem uma coisa de cada vez, uma palavra atrás da outra, na peça, em torno à cena principal, que nos chama a atenção de primeira, há outras cenas acontecendo e são esses detalhes que tornam de cada vez que vou assistir, uma Cabeça de Porco diferente. Porque para cada canto da Cabeça que eu olhe, há um ator continuando a estória dele com os outros, que são ao todo, 13.
E, ontem, essas cenas pequenas, pouco iluminadas, que me chamaram a atenção, não estavam de fora da força da cena principal, mais acesa. Tudo na mesma força, para os amigos que não conseguiram ir ver, ainda há hoje, o último dia!
Venham no sorteio:

sexta-feira, julho 21, 2017

O Diêgo me chamou  e disse:
- Luís, tudo bem? Aqui, a gente vai regravar aqueles áudios em off que rolam na peça com trechos dos livros. Pensei de fazer com a sua voz. Você toparia? – e, aí, eu vou no Galpão Gamboa, hoje depois do almoço, para gravar os áudios.
A Prática de Montação estará lá fazendo os ajustes para a apresentação de estréia amanhã. E, além dos áudios, o Diêgo falou:
- A gente pode ajustar também onde fazer o lançamento do Diário da Piscina e onde colocar a lojinha! – porque além do Diário da Piscina, levarei os livros e discos que tenho aqui pra quem, acaso, queira.
Daí, que com os áudios, não assistirei à peça de fora, vou estar dentro também.
Mas, não.
É ficção.
Vem no sorteio:

O Pedro tem tirado fotos dos gatinhos onde eles ficam meio humanos. Vejam o Benvindo. Isso foi agora de manhã. Isso foi também porque os humanos têm beleza assim, ternura assim, fragilidade assim. Isso porque não é só terror. É amor também.

quinta-feira, julho 20, 2017

Esperei por bem mais de um ano para que o serviço público de saúde agendasse uma consulta pra que um médico visse o exame computadorizado que fiz de minha coluna. O exame, além de um laudo escrito, é um disco pra se colocar no computer e ver a imagem das vértebras.
Quando cheguei no médico, um senhor desses que não vê ninguém, mas que representa bem o papel, disse com uma voz bem alta, e apenas pra ele mesmo:
- Nós aqui estamos no século XIX! Não temos como ver isso que você trouxe no disco! E, aí, olhou o laudo por escrito e disse, dessa vez pra mim:
- O que você tem é um problema degenerativo, na coluna. Vou te encaminhar para a fisioterapia. Você vá no Médico de Família com esse encaminhamento.
Saí de lá e fui direto ao Médico de Família de minha rua.

Já, lá se foram seis meses e nada!
Luís Capucho inspira peça e lança novo livro no Galpão Gamboa
"Cabeça de Porco" faz três apresentações a partir de sábado (22)
Por Renata Magalhães
access_time19 jul 2017, 15h39chat_bubble_outlinemore_horiz



(Rodrigo Menezes/Divulgação)

Em cartaz a partir de sábado (22) no Galpão Gamboa, a peça Cabeça de Porco narra o cotidiano de um cortiço onde vivem Creuza e seu filho Cadu. Os dois esperam pela procissão de Santa Moema enquanto Creuza tenta administrar a cabeça de porco lotada de homens. Entediado com o clima da casa, o menino procura paz no cinema pornô da cidade, onde conhece a stripper Sheila. Com 13 atores em cena, a montagem é inspirada nas músicas de Luis Capucho, compositor e cantor maldito. O próprio estará na Gamboa para o lançamento de seu quarto livro, O Diário da Piscina, sobre as aulas de natação que melhoraram sua qualidade de vida após complicações decorrentes do seu quadro como portador de HIV. Já na segunda (24), o dramaturgo Peter Franco lança o livro de poesias Saga Roça.

Galpão Gamboa Rua da Gamboa, 279, Gamboa. Sábado (22) e segunda (24), 21h; domingo (23), 19h. R$ 30,00. 18 anos.
http://vejario.abril.com.br/cultura-lazer/luis-capucho-inspira-peca-e-lanca-novo-livro-no-galpao-gamboa/

quarta-feira, julho 19, 2017

Eu e Bruno Cosentino, no dia 3 de agosto, faremos o show Poema Maldito no Festival Sesc de Inverno 2017. O Festival acontece entre os dias 28 de julho e 6 agosto, nas unidades do Sesc de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

A abertura, que acontece simultaneamente nas três cidades, será com shows de Caetano Veloso em Petrópolis; Tom Zé em Teresópolis e Baby do Brasil em Nova Friburgo. Isso, porque o tema é ‘Tropikaos — A Arte da Criação’. Isso porque é a desordem, a turbulência, a confusão.

terça-feira, julho 18, 2017

Hoje, até depois do horário de almoço, fiz o meu périplo pelos departamentos públicos de transporte da prefeitura de Niterói e também do Estado do Rio de Janeiro para tentar entender sobre a renovação de meu Passe Livre, que como vocês sabem, mesmo sob um recurso que chamam de Antecipação Judicial, tem tido ainda uns entraves e, inesperadamente, fui tratado em todos esses lugares, somente com amor!
Embora não tenha conseguido resolver a situação embrulhada e embora não tenha conseguido desembaralhar o entendimento dela, uma pontinha que seja, ficou mais clara pra mim.
Isso foi apenas pra mim, porque para aquela moça grávida, nada fluiu. Quando eu entrei na Assistência Social da prefeitura de Niterói, ela muito nervosa, com os calcanhares saltando convulsivos do chão, sem controle, fazia desafios gritados pra um guarda municipal. E diante da tranquilidade portentosa dele, ela começou então a tirar a roupa e a bater na barriga, com o bebezinho dentro. Aí, o guarda municipal disse que se ela continuasse a tirar a roupa, que ela seria presa. E ela correu mais pra ele, com os pulsos juntados um no outro e gritava ainda: prende, pode prender, que, aí, eu vou ter o que comer e onde dormir!
É meio difícil dizer o que estava acontecendo dentro daquela sala. Só sei que o guarda entrou num gabinete e fechou a porta. E a moça meio pelada sentou muito nervosa numa cadeira. Uma mulher trouxe água pra ela beber, outra pediu calma, que ela pensasse na criança, que ficasse calma.
Fora isso, eu preciso ficar repetindo que diz 22 de julho, na estréia da peça Cabeça de Porco, baseada na obra desse que voz fala, lançarei meu Diário da Piscina no Rio de Janeiro.

E tem mais essa novidade:

segunda-feira, julho 17, 2017

Eu vou desistindo de pegar qualquer fio de meada possível no emaranhado de coisas que eu poderia ir desenrolando da minha cabeça. Eu desistiria de todos e iria embora daqui, iria morar numa beira de estrada entre uma cidade dessas pequenas e outra. Ou iria embora para morar numa quitinete em cima de uma avenida daqui. Ou uma outra avenida, no centro de outra cidade que tenha uma avenida principal com quitinetes.

Então, seguindo o que tem me acontecido, eu vou desistir desses fios de meada que peguei, entre quitinetes na avenida central de uma cidade qualquer e o outro fio, de ir morar numa beira de estrada entre uma cidade pequena e outra. Na verdade, já desisti deles e tou no emaranhado de coisas de minha cabeça sem pegar fio algum, agora.

quinta-feira, julho 13, 2017

Cabeça de Porco - Teaser Temporada Galpão Gamboa



O Sagrado e o Profano dos Cinemas Pornôs em cartaz no Galpão Gamboa

Estreia no próximo dia 22 de julho no Galpão Gamboa a peça Cabeça de Porco em uma curta temporada de apenas 3 dias. A peça narra o cotidiano de um cortiço onde vivem Creuza e seu filho Cadu. Os dois esperam pela procissão de Santa Moema enquanto Creuza tenta administrar a cabeça de porco lotada de homens. Cadu entediado do clima da casa procura paz no cinema pornô no centro da cidade, point das bichas e das aventuras sexuais. Ali trabalha Sheila, uma stripper também a procura de um lugar na cidade.

A peça que conta com 13 atores em cena é inspirada na obra e recortada pelas músicas de Luis Capucho. Compositor, escritor e cantor, Capucho é autor dos livros Diário da Piscina, Mamãe me adora, Rato e Cinema Orly. E dos discos Poema Maldito, Cinema Íris e Lua Singela. Suas músicas já foram gravadas por nomes como Cassia Eller, Pedro Luís e a Parede e por artistas da nova safra da MPB, como Gustavo Galo, Bruno Cosentino e Ju Martins.

Cabeça de Porco é o terceiro espetáculo do projeto Prática de Montação, projeto teatral que investiga identidade, memória, sexualidade e gênero. Fomentado como um laboratório de criação, o projeto também conta no repertório com os espetáculos Dandara Através do Espelho e Prática de Montação.

www.praticademontacao.com.br

Evento: https://www.facebook.com/events/39944...
Ingressos: http://bit.ly/cabecanogalpao

SERVIÇO
CABEÇA DE PORCO
22 a 24 de Julho
Sábado e Segunda às 21h, domingo às 19h
Local: Galpão Gamboa
R. da Gamboa, 279
Ingressos: R$ 30 inteira / R$ 15 meia ou lista amiga
Classificação Indicativa: 18 Anos

DIÁRIO DA PISCINA - Lançamento do Livro de Luís Capucho
22 de Julho às 20h
Elenco:
Alvaro Victor / Ana Kailani Guimaraes / André Celant / Carlos Bruno Oliveira / Danillo Sabino / Fernanda Klen / João Vitor Linhares / Junior Pontes / Lais Lage / Paulo Barbeto / Valério Mota / Vitória Carvalho / Yuri Mendes
Percussão: Rahira Coelho

Direção: Diêgo Deleon
Dramaturgia: Peter Franco
Direção Musical: Pedrinho Mendonça
Músicas: Luís Capucho
Cenografia: Rahira Coelho
Assistência de Cenografia: Vitória Carvalho
Figurino: André Hav
Desenho de Luz: Isabella Castro e Paulo Barbeto
Visagismo: Gabriel Borges, Lairce Dias, Nathy Torres
Comunicação e Fotografia de Cena: Rodrigo Menezes
Programação Visual: Isabella Castro

Trechos em off retirados dos livros "Cinema Orly", "Rato" e "Mamãe me Adora" de Luís Capucho.

quarta-feira, julho 12, 2017

É demais pra mim que eu vá lançar o Diário da Piscina no Rio de Janeiro, na estréia da peça Cabeça de Porco, peça do Diêgo Deleon, do Prática de Montação, sobre ou sob meus outros livros e músicas. E, ontem, quando estava conversando com o Rafael sobre o seu documentário sob ou sobre minha obra lítero-musical, em fase de montagem, a que ele deu o nome de Peixe, quando eu disse do doc, aí, ele falou definitivo:
- Não é mais documentário, luís! – e ficou falando e fui falando também, porque imediatamente entendi que não era mesmo. Como também a peça Cabeça de Porco não é um documentário. Mesmo que a minha obra inteira seja o que chamam de confessional.
Há tanta coisa demais pra mim:

terça-feira, julho 11, 2017

Sou muito colado em mim mesmo, nos devaneios que, durante um dia, começam desde quando acordo, até quando me deito na cama pra dormir. E devaneio não tem aparência lógica, embora tenha fundamento, tenha sentido pra mim e eu possa te explicar e tudo.
O Blog é um exercício de colocar o devaneio nalguma ordem.
O Blog é uma trava que ordena os pensamentos sem conexão.
O Blog é onde em silêncio, me comunico com o silencioso leitor.
Nele eu conto tudo, mas não.
Porque têm os filtros.
No devaneio, se estou no caminho errado, sozinho comigo mesmo, posso.
Mas, se não quero ficar comigo mesmo o tempo todo, no devaneio, preciso voltar atrás aqui no Blog Azul.
Grande parte das vezes, o maior tempo do dia, estou comigo mesmo, no devaneio do caminho que não volta.
É o foda-se!

Dizem que sou poeta.

sexta-feira, julho 07, 2017

Em 1968, quando nós morávamos na casa de Dona Odaléa, havia uma televisão em sua sala e um vaso de louça bem grande, onde estavam enfiadas, num leque, não sei quantas, mas eram muitas penas de pavão. Não sei, eu era um menino de seis anos e não me interessava saber o motivo de a televisão nunca ser ligada. Era pacífico que ela estivesse lá, com sua tela um pouco esverdeada, fria, apagada, cintilante na sala, junto às penas de pavão.
Por essa e por outras, fui um menino sem assistir televisão. Então, quando eu tava na Dona Odaléa, tinha mais fascínio pra mim as coisas dentro das gavetas, nos cômodos escuros, fechados, de armários, cômodas, guarda-roupas. O que estava dentro da televisão não me instigava.
Estou lembrando isso porque, depois, já adulto, quando eu e mamãe começamos a ter a nossa sala, aí, era televisão ligada pra ver as novelas e tudo. E, então, quando mamãe se foi, não quis mais televisão. E quando vieram os Vizinhos de Trás com seus movimentos cheios de barulhos, que, ao revés, me encheram de fascínio ruim, Pedro me deixou uma televisão, que era pra que eu me distraísse deles. E isso não adiantou muito, mas fiquei agradecido.

Faz duas semanas, essa minha televisão, que como a de Dona Odaléa, nunca é ligada, foi levada para o Atelier de Indumentária, em Piabetá. Fiquei feliz com o espaço vago que ela deixou na sala, na prateleira, na estante. Comecei a pensar em também ter um toca-discos.

quarta-feira, julho 05, 2017

Desde garoto que ouvia dos adultos que ser criança era bom, porque não precisava se preocupar com nada, quer dizer, pensar, fazer as coisas. Era só ir no embalo de tudo e pronto. Isso era viver. Eu, aí, sequer pensava na possibilidade de ser um cara adulto, eu sequer pensava na possibilidade de ser qualquer outra coisa, embora tivesse um grande desejo, quando pequeno, que era o desejo de voar.
E minha mãe tinha um primo, que o nome dele era Zé Oladim, se não estou trocando os nomes. E, não sei também se estou trocando tudo, mas, talvez, eles ficassem, não sei. O fato é que o Zé Oladim, se não estou trocando ainda, tinha um Jeep. E nos levava pra passear. E, aí, esse meu sonho era satisfeito. Naqueles passeios, eu voava. Tanto que nas noites em que sonhava que estava voando, voar era como andar de Jeep acima das montanhas da cidade, numa grande noite profunda, maravilhosa.

Um amigo meu disse que os meus posts não continuam, que eles param logo ali. Eu poderia continuar. Mas mesmo que eu não continue, o Blog nunca acaba. Ontem e amanhã tem mais...

terça-feira, julho 04, 2017

Faz um tempo me perguntam se minhas músicas estão no spotify.
Eu mesmo não frequento o serviço dessa plataforma, mas estão colocados os meus álbuns lá e o meu sentimento é o de quem tivesse, finalmente, ajustado a César o que é de César.
Eu tenho uns livros que escrevi e algumas As Vizinhas de Trás comigo. Esses trabalhos não têm distribuição e no caso dos livros, com exceção do Diário da Piscina, estão todos fora de catálogo e esgotados.
Eu curto que seja assim, de ter uns últimos livros comigo e de vendê-los eu mesmo.
Também já me perguntaram se estão pra serem baixados em alguma plataforma. E não estão. Embora eu já tenha visto links que dizem baixá-los, mas não cliquei pra conferir.
E eu disse que curto que seja assim, porque eu custo a entender as coisas que estão fora do alcance de meu olhar. E sou meio coruja. Desconfio sempre do que possa estar acontecendo fora de minha visão. E como adoro os meus livros, tenho medo do dia em que não os verei mais, que não terei mais livro aqui em casa, pra vender pra quem, acaso, os queira.
Tenho a visão de que eu possivelmente seja um cara mais burro e que, por isso, eu esteja ainda mais por fora e, aí, os meus horizontes são mais fechados – e, nesse caso, eu esteja mais por dentro – e, sei lá, eu sou mais do lar, mais doméstico e tal. Meio bicho-grilo, assim...
Fora isso, como mais ou menos disse aquela música que já é velha, mas que não ficou velha, como ela diz, se a gente não vê, não há. E, aí, fazendo uma grande volta e olhando a mesma coisa pelo outro lado, visto assim, eu meio que não existo.
Ouçam:


segunda-feira, julho 03, 2017

Dia 22 de julho, às 20 horas, na estréia da peça Cabeça de Porco, que tem como pano de fundo minha obra literária e musical, vamos lançar o Diário da Piscina no Rio de Janeiro. Valerá, apenas, ver o trabalho dessa galera mais jovem sobre o meu:

domingo, julho 02, 2017

Tou fazendo a transcrição de alguns programas Escuta.
O Escuta é um programa de audição de um disco da produção da música brasileira contemporânea, na Letras da UFRJ. E como já disse o Rafael Julião, que é quem faz as entrevistas, o Escuta é “para escutar a obra de algum compositor, músico, intérprete da canção brasileira contemporânea, né, tentando fazer um movimento de aproximação com o pessoal que está fazendo música agora e não só com a tradição da música popular, que a UFRJ já se aproximou, as universidades já se aproximaram, e...”
Então, eu tou curtindo demais fazer essas transcrições e, através delas, conhecer o pensamento de quem, como eu, tem feito música, aqui, tão perto da gente, e que a gente não ficou sabendo e tudo.
Não é o caso do Vovô Bebê – Pedro Dias Carneiro – de quem tou a transcrever a Escuta nesses dias. E com quem, juntamente, com Bruno Cosentino, fizemos uma série de shows, faz um tempo atrás, a que demos o nome de “Três Vocês”.
Aí, eu queria dividir com vocês essa faixa do disco Vovô Bebê, a Êxodo, assim, uma faixa meio paulista, meio mineira, meio carioca, meio baiana, uns lugares bem profundos, tou confundindo os lugares.

Vejam: