quarta-feira, dezembro 30, 2020

LUZ VERMELHA Amor + Som + Transgressão

Aqui em Niterói, da maneira como tenho sentido a pandemia, estamos numa segunda fase do isolamento. De primeiro, a sirene aqui de nossa comunidade fazia um pronunciamento pela manhã e outro à noite, sempre com uma autoridade local – o prefeito, um coronel, um agente de saúde – pedindo a população ao isolamento e fazendo os comunicados da política da cidade com relação ao vírus.

Nessa segunda fase, não há mais os comunicados diários na sirene e sair à rua é meio como estar dentro de um pesadelo, com as pessoas nadando de lá pra cá mascaradas. De algum modo, embora a sombra da morte pairando no pedaço, voltei à minha rotina. A piscina reabriu – a Alessandra me avisou que os produtos colocados para a higienização da água, mantem toda a atmosfera da piscina esterilizada – e o bar onde como o meu PF voltou a afuncionar. Esse negócio do bar é sempre intrigante, quer dizer, um bar sempre foi assim. Então, os senhores bebedores de cerveja continuam se reunindo lá pra os seus assuntos e os seus cigarros e, claro, sem medida alguma de segurança.

Como o bom leit@r sabe, tivemos que interromper as apresentações de minhas músicas e fiz umas lives que estou colocando em meu canal. Ante-ontem, postei uma entrevista para a Polivox e ontem, uma entrevista que o Claudio Salles fez comigo, Ney Matogrosso e o Claudio Ribeiro, um rapaz da UFF que estuda o movimento LGBTQI+.

Tenho mania de me organizar.

É isso.

terça-feira, dezembro 29, 2020

Entrevista Luís Capucho Polivox 18 08 2020

Nós fizemos essa entrevista em agosto desse ano e ela foi transcrita para a Revista Polivox, no mês seguinte, eu acho. Além de eu estar na minha casa e de ter comprado um vinho que me destravasse, os amigos entrevistadores também me deixaram muito à vontade e fiz isso, de verdade. Ao mesmo tempo em que há tensão no fluxo por conta dos limites, quer dizer, dos atritos que vão se desenvolvendo nele ora em um e ora em outro sentido. É uma entrevista longa pra quem se dispor a assistir, mesmo assim, postei:

https://www.youtube.com/watch?v=zXUPjAmCKr0

Obs: aproveite para se inscrever no meu canal e receber as notificações:

segunda-feira, dezembro 28, 2020

 Está uma tarde maravilhosa aqui no vale, em torno ao apezinho, com muitos passarinhos no céu, borboletas, cigarras gritando no ar muito brilhante da luz que vem das nuvens baixas, aqui. Tudo preparado para a chuva, se ela vier.



domingo, dezembro 27, 2020

As Vizinhas de Trás - rafael julião dividamente aloucadas no seu lar, no seu centro:

 

quinta-feira, dezembro 24, 2020

Dona Linda Evangelista foi a primeira a descobrir nossa árvore de Natal enfiando-se pela metade debaixo dela e, aí, fez a cara pro sol da foto. Aproveito para desejar para os amigos um melhor 2021, quer dizer, o palhaço com toda a sua corja na prisão e o vislumbre da Era de Aquário devorando tudo!!! 


 

quarta-feira, dezembro 23, 2020

Quando É Noite

A terceira música mais ouvida do disco Crocodilo é a “Quando é Noite”. Também é a de que eu mais gosto. Sempre faria ressalvas para as letras de minhas letras, que nunca ficaram de meu agrado, mas no fim, as melodias pegam e prendem de um jeito os sentidos delas, que me deixam satisfeito.

Eu me lembro de ter pensado nas melodias da Suely Costa pra fazer a Quando é Noite. Acabou que essa ideia ficou perdida um pouco por questões tecnicas, um pouco pelo apego na minha emoção também. O arranjo e os vocais do Vovô Bebê é o loosho!

Vejam:

sábado, dezembro 19, 2020

Crocodilo

Depois de um ano, e depois de Antigamente, a música mais ouvida do Crocodilo no youtube é a música-título do álbum – 749 visualizações. Esse é um título que não teria pensado nele. Foi ideia do Felipe Castro esse nome e, na verdade, a ideia do disco também. Foi a época em que saindo do Poema Maldito, o meu disco anterior, que fizemos eu e ele.

Então, o Crocodilo foi meio que continuando o Poema Maldito, mas só que, não, como dizem agora. Também essa capa do Crocodilo foi ele quem fez pra mim. A gente foi conversando e ela foi saindo, quer dizer, eu adoro ela, porque ela está no lugar de um sonho, no lugar onde as coisas são sonhadas, é essa a impressão que tenho dela.

Isso também é um pouco engraçado, onde as crianças brincam.

sexta-feira, dezembro 18, 2020

 Estou para terminar o segundo mês de tratamento de minha toxoplasmose ocular. O primeiro mês não funcionou e a médica repetiu o tratamento incluindo antibióticos. Essa toxoplasmose – uveíte – vem se repetindo já há um tempo, que eu me lembre, desde que filmamos pela primeira vez as cenas para o filme que Rafael Saar está fazendo comigo, não sei, talvez, desde 2015. E a cada vez, o olho sai da infecção enxergando menos. Daí, que se esse padrão se mantiver, serei um velhinho enxergando de um olho só.

Porque é, na verdade, natural que o corpo da gente vá se estragando, mesmo que tenhamos apenas idade, sem doença alguma. Então, a tendência é que a gente vá parando, ficando cada vez mais devagar, até ao ponto de apenas ficar esperando a morte chegar.

Quer dizer, é uma grande aventura!

quarta-feira, dezembro 16, 2020

 Faz um tempo, o Rafael Julião me falou de um texto sobre o masculino que ele tinha feito sobre a minha obra. E, aí, não me lembro ao certo porque surgiu a idéia dele, mas foi algo que eu disse e que fez ele se lembrar de uma letra do Cazuza, sem melodia, chamada Aula – o Rafael tem um livro sobre as letras do Cazuza.

Então, esse texto do masculino em mim tem um filhote chamado Aula e que me tornou parceiro do finado  Cazuza. Ainda iremos aprontar a música direitinho e mostro no ano que vem:

https://amarello.com.br/2020/12/cultura/literatura/narciso-ao-espelho-a-masculinidade-em-luis-capucho/

terça-feira, dezembro 15, 2020

Antigamente

A Antigamente completou mil visualizações no youtube. Das músicas do Crocodilo é a mais ouvida nesta plataforma. Depois, a mais ouvida é Crocodilo. A terceira mais ouvida é Quando é Noite. Mas esta última é, no meu ver, a mais ouvida, assim, espontaneamente, porque as outras duas, uma é título do CD e a outra encabeça ele.

Vejo que os amigos gostaram bastante também da Triste.

E da Girafa! 

sábado, dezembro 12, 2020

Edson do Rock

Como os golfinhos ou os cachorros do mato que com o lockdown se sentiram à vontade pra entrar no espaços urbanos, também nessa semana entraram aqui no apezinho um beija-flor em volta da lâmpada e um morcego no meu quarto. Também – eu não disse no último post – uma rolinha que atravessou por minha janela e saiu do outro lado, pela janela do Pedro.

É, de verdade, curioso porque entraram aqui nesta semana. Simbolicamente, poderia dizer que céu e inferno vieram me visitar. Ou que vieram apenas um beija-flor e um morcego – a rolinha foi de passagem, apenas.

Depois, fiquei pensando na Edson do Rock, que vovô bebê arranjou pra mim:

sexta-feira, dezembro 11, 2020

 Nós últimos dias dois bichos entraram aqui no apezinho: um beija-flor que ficou voando em volta da luz nova que comprei pra sala, quer dizer, ele achou que era dia e achou que minha luz da sala era flor. Tivemos que fechar a Linda Evangelista no quarto, porque ela queria pegar.

Também um morcego que entrou pela janela de meu quarto. E que a Linda Evangelista ficou brincando com ele, quando vi. Então, eu a fechei no quarto e joguei ele pela janela.

Também tenho prestado atenção no canto de um galo muito sinistro, que acontece na madrugada do nosso vale. Quando ele começa o seu canto mortal é que os outros começam a cantar. Ele é o primeiro.

Ante-ontem, talvez, ele deu um canto e não deu tempo de haver resposta.

Caiu um toró!

Eis a Linda Evangelista:



quarta-feira, dezembro 09, 2020

 Agora, a observação de dormindo para acordado. Eu me lembro de o Valfredo ter perguntando uma vez assim, meio sabendo que não vai saber, quando a gente dorme pra onde que a gente vai, ne. Eu não sei, mas essa noite eu vi que, vindo desse lugar desconhecido, quando me aproximei de acordar, bem pertinho de acordar, entrei no lugar onde ficam os meus sonhos. Então, antes de acordar, sempre tenho de atravessar esse lugar onde estão os sonhos, bem na membrana entre um lugar e outro, entre o acordado e o dormindo. Fico ali bem pouco tempo, só mesmo de passagem. Quero acordar logo.

Sim, é isso.

sábado, dezembro 05, 2020

 Ontem, aconteceu outra vez. Sempre acontece de antes de eu entrar no sono e que o pensamento vai perdendo o encadeado, vai se esgarçando até sumir, acontece de aparecerem uns rostos de pessoas que não conheço e rostos independentes, muito definidos, que não fui eu quem criei, eles aparecem ali dentro dos meus olhos, da minha cabeça. Também ouço vozes que falam. Não é assim algo persecutório, ameaçador, não é isso. Essas vozes falam umas coisas, que como eu já vou para os braços de Morfeu, não dou atenção e, no outro dia, já não me lembro o que ouvi e vi, apenas sei que aconteceu.

Ontem, resolvi esperar pelo fenômeno, alerta na medida do possível, porque pra isso aparecer, você precisa já ter rachado com toda a atenção, você já tem de estar destruído, não tem mais que pensar nem sentir, pra que essas imagens e vozes independentes e desconhecidas entrem no lugar vazio da sua imaginação, se liga. Então, ontem me liguei. E elas vieram. É claro que elas vieram, foram vistas e ouvi. Mas não preciso dizer que não lembro mais nada. Depois, entrei num sono de que não me lembro também. Mas sei que vieram e que eu vi , e me lembro de ter pensado ainda vigilante, que não faziam sentido algum pra mim, palavras e visões.

É isso.



quinta-feira, dezembro 03, 2020

 

Hoje o google me avisou de uma lista muito linda de minhas músicas no youtube, feita pela Denise Gomes. Vale apenas ouvir:

 

https://www.youtube.com/playlist?list=PL-Zc82qfOy9TCX5-8Y5QV8BjiKklbt-5H

 

Vejam             que emocionante!

 

E faz pouco o Emmanuel Mirdad também colocou uma playlist maravilhosa de minhas músicas no youtube, por ocasião do lançamento de seu livro Oroboro Baobá:

 

 https://www.youtube.com/playlist?list=PLjBs-j59DWwdEdjD8D5tlTpxHwzXVZgHR&fbclid=IwAR2T_8BEQ2F7gZA48fw0GZRGMXgPieNysxj0Zb9jzsyEqYsXYYw_bSkkYB8

 

 

quarta-feira, dezembro 02, 2020

1999 Maluca

Muito legal a Glau Barros eleger a Maluca destaque para o 1999! E cantar a capella. Ela tem um canal de youtube onde elege e canta a música do ano desde os anos 80. É a série 50 sons da Glau.

 Vale apenas dar uma espiada:

https://www.youtube.com/watch?v=QgGx2EIw8oM

terça-feira, dezembro 01, 2020

 Vindo de minha consulta oftalmológica, na Avenida Brasil, quando a molecada se espremeu aos montes para entrar no ônibus que ía pra Ipanema, felicíssimos e sem máscara. Eu fiquei olhando sem pensar em covid, sem pensar no palhaço dizendo que todos vão morrer, não pensava em nenhuma coisa desse tipo, nada de vírus, só na molecada sem camisa e calções grandes, entrando nos vãos pequeníssimos entre eles próprios nos degraus do ônibus. Só fui me dar conta da ausência de máscara, da ausência de camisa, de que se espremiam todos na porta de trás do ônibus, expelidos pra dentro dele, dos calções grandes, depois. Na hora, só o tumulto e a alegria. Só isso.

domingo, novembro 29, 2020

 Uma outra música que também tem a ver com o livro Cinema Orly, portanto com a música Savannah e o disco e música Cinema Íris, é a Cavalos, que está no meu disco Poema Maldito. É uma música cheia de links, quer dizer, lembranças, e embora seja muito antiga, há lembranças recentes dela, quando Gustavo Galo citou, referindo-se à Cavalos, a música Horses, da Patti Smith e também, quando o Eucanaã Ferraz lembrou dela nas alturas, imitando um pouco o jeito como eu grito ela no disco. Ainda o modo como o Felipe Castro editou o piano do Paulo Baiano no meio do meu voz e violão, e resolveu a música com isso.

Não vou desfiar todos os links.

Sim, curta o meu canal, vasculhe, comente, compartilhe fazendo seu próprio link e faça-me POPULAR, leit@r:

https://www.youtube.com/channel/UCadM7zbVb-HfOgv_9uaP3Rg?view_as=subscriber

sábado, novembro 28, 2020

 Distribuo meus discos através da Onerpm que os colocam nas várias plataformas. Na verdade, eu não recebo nada por conta disso. Na última vez em que me repassaram os direitos autorais, foram sete reais. Eu nem presto atenção nos trocados e como disse numa postagem de há pouco, lá atrás, sobre o meu número de chegadas na piscina, a plataforma em que gosto de ouvir música e que vejo as visualizações das minhas é o youtube.

A Onerpm não as distribue em meu canal, ela tem um modo de didtribuição no youtube a que dão o nome de topic, no meu caso, topic-luís capucho. E que eu puxei em listas organizadas no meu canal e que olho.

Uma coisa legal nas visualizações do Topic – luís capucho é que o meu disco mais visualizado é o Crocodilo. Então, é bom ver que meu disco mais novo é o mais olhado. Depois, vem o Cinema Íris. Depois o Antigo. Eu gosto de ver que o Cinema Íris seja mais olhado que o Antigo. Fico imaginando que, como eu, os amigos que me ouvem, assimilam bem a minha segunda versão.

Depois, vem o Poema Maldito, que já me disseram ser o meu melhor disco, mas que não tem visualização correspondente. E por último o Lua Singela.

Curtam minhas músicas, meu canal, comentem, explorem, façam-me POPULAR:

https://www.youtube.com/channel/UCadM7zbVb-HfOgv_9uaP3Rg?view_as=subscriber

 

sexta-feira, novembro 27, 2020

 Naquela entrevista que a Polivox arranjou, de eu ser entrevistado por amigos, o Rafael Saar fez uma pergunta sobre a repetição no que eu faço. Por exemplo, As Vizinhas de Trás, é sempre a repetição de rostos.

E, já falei disso aqui no Blog, mas dizenso de outro modo, o improviso das situações faz com que a mesma coisa seja sempre outra. Outra original como a primeira.

O Pedro tem pra ele a primeira do que veio ser minh’As Vizinhas de Trás”. E tirei essa foto mostrando-a junto a uma das últimas. Então, o leit@r poderá ver que a mesma coisa é outra.

Fora isso, outro dia vimos um filme em que um garotinho foi orientado a regar uma planta todos os dias. O motivo para isso é que através da repetição de regar, haveria uma mudança na paisagem, que se tornaria sombreada e haveria outras mudanças advindas disso.

Quem quiser ver a entrevista, ela está aqui: http://revistapolivox.com/index.php/portfolio/luis-capucho/



quinta-feira, novembro 26, 2020

 

Tem umas coisas de que saberemos mais tarde ou, então, nunca. Por exemplo, aquele fio de cabelo que foi colocado num pote de vidro com água e que se transformou num verme finíssimo e insinuante. Ou, então, resultado de uma aula de matemática que tive na adolescência, onde concluí que retas não existem, nem em abstração, nem em linha têxtil traçada entre uma árvore e outra. Porque o que existem são linhas circulares e, aí, um segmento de reta é um trecho de círculo maior ou menor, dependendo de até onde conseguimos ver a linha reta do fio têxtil, se liga.

Dito isto, esse é o motivo da expressão – circula! -  que é quando você está incomodando alguém e a pessoa diz isso pra você – circula! - pra que você seguindo em linha reta, mas circulando, sair de perto.

quarta-feira, novembro 25, 2020

 Quando comecei a nadar na By Training no ano 2000 e comecei a registrar o meu aprendizaado, no que depois virou o meu Diário da Piscina(editora É/2017), gostava de contar o meu número de chegadas. Depois, um pouco antes de ir para a Niterói Swimm, lembro de ouvir de Marcelina para o instrutor do dia, que a partir daquele ponto em que eu havia chegado, era só me deixar nadando, porque já era. Também a ouvi dizer que se eu me mantivesse nos 1.200 m, isso seria o suficiente, algo assim. E, aí, não contei mais minhas chegadas.

Eu também fico reparando no número de visualizações de minhas músicas no youtube. Não que eu tenha feito um gráfico disso, que pudesse alimentar alguma estratégia de expansão daqueles que me conhecem. Quer dizer, eu não tenho um escritório que se disponha a conhecer o meu trabalho de arte e pense estratégias de seu escoamento a partir da potência dele. Acontece que o seu fluxo fica por conta apenas de sua força e tamanho.

Daí, voltando às visualizações espontâneas de minhas músicas no youtube, já vi que tem uma lógica a ver com sexo, por exemplo, a Savannah de que falei ontem e outra música minha do Lua Singela, a Sucesso com Sexo, que comparada às outras é bem visualizada. O sexo é mesmo uma maravilha, todos sabemos disso e por isso tanta piada, tanto interdito, tanto interesse.

Também, sem esforço e no mesmo assunto, quero lhes falar da Poema Maldito, que é uma música sobre um episódio que, com sua força e tamanho, aconteceu, de novo por força, na beirinha. Um poema que Tive Martinez fez e que carrega, na verdade, onze músicas em seu nome.

Veja:

https://www.youtube.com/watch?v=bA0JwKQs-AM&list=PLgKrU4qrSULooi0ltagKfXUIVHWHaXMUN

terça-feira, novembro 24, 2020

Savannah

O youtube tirou do ar um vídeo que eu tinha feito para, além da música que fiz pra ela, homenagear Savannah. Não tinha nada demais, não aparecia suas partes baixas nas fotos que eram o vídeo, acho que aparecia seus peitos e ela de quatro, em posição de gatinha, mas não mais que isso. Eu tinha visto uma nota de jornal falando de seu suicídio e fui pro violão e fiz toda a melodia, que grita seu nome e, depois, pedi a Suely pra me ajudar em parte da letra, quando eu queria citar Savannah se despindo no seu streap. Era o video de meu canal que tinha mais vizualizações, tinha milhares, porque todo mundo curte pornografia, vocês sabem, e achava que teria, mas, não.

Essa música ficou no meu primeiro disco, de 95, mas que só foi lançado depois de eu já ter publicado o Lua Singela e o Cinema Íris.

Na apresentação do Cadernos de Música sobre mim, há esse trecho:

 

“O lugar único do qual se lança Capucho, porém, não se estabelece apenas a partir do que lhe é negado. O fato de um núcleo do artista que conhecemos hoje estar presente no álbum “Antigo”, resgistro anterior ao coma ( e a todas as suas consequências ) mostra que sua obra se assenta num olhar gauche, torto, deslocado, maldito, imperfeito antes mesmo que isso se impusesse como realidade física. Não é um acaso “Antigo” ser aberto por uma canção sobre a história real de uma atriz pornô que se matou com um tiro ( “Savannah”, parceria com Suely Mesquita). Assim como não é um acaso a doçura crua que atravessa a canção e todo o universo que Capucho ergueu desde então.”

 

Então, continuando, a Savannah prenuncia a música Cinema Íris, que deu título ao meu álbum de 2013 e que, por conta de o Ney Matogrosso ter adorado a música e ter falado dela algumas vezes, muita gente me conheceu e curtiu também.

 Vejam:

Vejam:

segunda-feira, novembro 23, 2020

 Além de uma mesa pequena e roxa pra eu colocar na minha casa, também quero colocar uma poltrona um pouco como aquela em que vi na casa de Genesis P Orridge em uma entrevista que deu para um doc. Fiquei olhando pra sala dele/a e vendo no que eu poderia ter como referência para a minha. Havia muita coisa pra se ver, embora a câmera estivesse parada num canto, onde ele/a sentou-se falando. Mas a poltrona, já estou pensando nela há um tempo. Pedro disse que era um sapato de salto alto, no que ele/a se sentava, mas minha imaginação não foi pra isso.

Estava dizendo no post de ante-ontem, que essas coisas que quero organizar em minha casa, mesas, objetos, poltronas, são para torná-la completa, mais ou menos como P Orridge colocou seios. O que quero dizer é que nossa imaginação vai por nossa vontade e que minha vontade vai pra isso, pra imaginar coisas.

É isso.

sábado, novembro 21, 2020

Minha Camisa de Apresentação começou a se formar com os shows que começamos a fazer para o disco Poema Maldito. Segundo me informou o google, o disco foi lançado em dezembro de 2014. Então, os primeiros registros fotográficos que tenho dela se formando são de 2015. Portanto, nesse ano de 2020 em que estamos, faz 5 anos em que ela vem se fazendo, se contruindo em seu escudo.

Cada coisa costurada nela tem uma estória inesquecível e muito querida. Eu não sei, se vou para sempre construir a sua pele de traje espiritual, possivelmente, sim, quer dizer, à medida de seu embalsamamento.

Vejam:


 

sexta-feira, novembro 20, 2020

O tempo frio me faz querer sair na rua e ver que todas as coisas estão incompletas como a minha sala. Como minha casa, onde preciso organizar as coisas que organizarei sobre a mesinha roxa, perto da porta, e que ainda não tenho. Nem a mesa, nem as coisas que organizarei sobre ela.

Fora isso, tenho prestado atenção nas modificações que acontecem na minha coluna, na direção de meu umbigo, quando ajeito melhor minha cabeça e equilibro-a, firmo-a sobre o meu pescoço. Também tenho percebido os estalos do apezinho na madrugada, que saem das paredes e dos móveis, da geladeira.

Isso, considerando a idade em que estou. E considerando a pandemia de Covid-19.

E Linda Evangelista, a gatinha do Pedro que está morando aqui no terceiro andar.

E os aviões que passam sobre o vale. 


 

sábado, novembro 14, 2020

Nessa resposta, tem-se a impressão de que a Linda é prisioneira e se tranca no armário emburrada. Mas, não. A Linda adora morar aqui. É só olhar pra ela, pra saber...

Rafael Julião – Luís, eu tô ouvindo um cachorro latir aí ao fundo, você tem até essa imagem do cachorro que latindo ao fundo é bonito, mas que de perto ninguém gosta; você já falou em castanheira, e de alguma forma esse mundo da pandemia abriu a casa da gente. Agora, a gente tá te entrevistando e vendo um pedacinho da sua casa. Eu queria que você me dissesse se esse cachorro é seu, se para além da castanheira aí fora, você tem plantas em casa; queria que você falasse um pouco da sua casa, o que tem na sua casa, quais são os objetos; cachorros, plantas, objetos – queria que você falasse dessas coisas, desses seres da casa. 

Edil Carvalho – Eu vou aproveitar e fazer um parênteses e perguntar se o galo que tá cantando é daí também.

Luís Capucho – Esse galo é lindo, né? Na verdade são dois galos. Eu tenho na verdade muita poeira na minha casa, poeira, muita, e eu fico olhando pra ela, assim, eu vou ter que limpar isso, mas eu nunca resolvo a situação; fica, vai sedimentando. O cachorro é da minha vizinha de baixo, é o Lorde, os galos são do lado, plantas eu não tenho, mas o Pedro mora… O meu prédio é um prédio de três andares e de dois apartamentos por andar. Eu moro no terceiro andar, nos fundos e o Pedro mora no apartamento da frente. O Pedro é quem tem as plantas e o Pedro tem também uma gatinha agora, que ele trouxe pra cá [a Linda Evangelista]; ela é uma gatinha superbacana, porque ela não desce a escada, morre de medo de descer a escada, não vai na janela, porque também tem medo; e ela deve estar dormindo, ela não sai do armário, ela fica dormindo muito.

 

 

·        entrevista para a revista Polivox (outubro-2020)

 




 

sexta-feira, novembro 06, 2020

Arte na rua - novo normal

Curti muito fazer a live para o Arte na Rua – Novo Normal, um programa da Prefeitura de Niterói. O Pedro se animou na produção do palco e armamos um cenário bem bonito pra apresentação das músicas na voz e violão.

O bom leit@r sabe que sempre amarelo pra tocar as músicas sozinho, porque, de verdade, outros músicos enriquecem muito o entorno e o meio das músicas, quer dizer, enriquece pra fora e pra dentro, de modo que a bola delas fica maior e mais densa. Mas eu gostei mesmo assim de tocar sozinho, porque a ampliação do som e o modo cuidado como foram colhidas as imagens, a edição, a luz, tudo o que a equipe de filmagem deu no truque de fazer ficar bonito, trouxe mais atenção pra o meu som.

Como é costume, agora: gratidão!

 

https://www.facebook.com/CulturaNiteroi/videos/393726398681970


 

segunda-feira, novembro 02, 2020

ALGO ASSIM - Luís Capucho

Me lembro de assim que meus amigos começaram a poder me visitar no hospital, que ficaram muito preocupados de eu deprimir, por conta da situação maluca em que eu estava e quiseram que eu já produzisse, que eu fizesse letras, me levaram um caderninho e caneta, que era também pra eu treinar a caligrafia, porque eu tinha tido sequela motora e não conseguia mais escrever. Só que eu tava meio abobado, não tinha nada dentro, nenhum pensamento, então, nem deprimir, eu podia.

Só depois que saí do hospital, com a cabeça mais organizada eu fiz Algo Assim, inspirado no filme Entrevista com Vampiro que eu tinha assistido um pouco antes de entrar em coma. O filme conta a estória de três vampiros, o Luís, a Claudia e o Lestat. A Claudia e o Lestat adoravam ser o que eram, vampiros. Mas o luís tinha problemas de consciência, por beber o sangue das pessoas. Então, eu queria dizer pros meus amigos que eu não estava mal, que eu estava mais Claudia e Lestat, que eu não estava luís.

Sim, eu só soube do vírus da Aids, quando saí do coma, foi o médico quem me disse. Então, eu me abracei nele e chorei muito. Deve ter sido difícil pra ele estar naquele papel. Eu acho que fui meio lestat e meio claudia. Eu só pensava em me livrar das sequelas, acho que vivi uns quinze anos em função disso. Ainda hoje sinto que melhoro, mas os detalhes das melhoras são cada vez mais sutis.

domingo, novembro 01, 2020

 O Marcos Araujo me chamou pra essa live dele no Instagram, ontem. Foi uma live bem legal, que depois me dei conta de que ele tinha partido do texto do Rogèrio Skylab, no Cadernos de Música, sobre mim, em minha homenagem. O Marcos disse que conheceu minha música há pouco, mas que já tinha lido o Cinema Orly lá atrás.

Ficou uma entrevista muito legal e quem tiver Instagram não perde por assistir. Aproveito pra agradecer ao Marcos, a entrevista!




quinta-feira, outubro 29, 2020

Nelson Cavaquinho Documentário 1969 Leon Hirszman

Faz muito tempo, desde que lancei o Lua Singela e mesmo antes, que minha música é referida a astros como Leonard Cohen, Lou Red, Tom Waits. Compositores que eu conheço apenas de fama e de uma música e outra, quer dizer, não sou um ouvinte desses artistas. Também não sou ouvinte de Nelson Cavaquinho, mas gosto quando minha música é referenciada a ele. É mais perto. Posso ouvi-lo e ver as proximidades, cada vez mais?

segunda-feira, outubro 12, 2020

Eu morava ainda na casa de trás do prediozinho em que moro hoje. Rafael Saar e Arthur Leite vieram aqui pra gente filmar. Se me lembro bem, quer dizer, não me lembro direito, mas participamos de um Festival de Cinema em Conservatória com esse curta. Agora, ele ta nessa página do in-edit TV: 


 

quinta-feira, outubro 08, 2020

Não é mole, não. Pedra Dura. Me sinto igualado, na Praia de Botafogo, ao Pão de Açúcar, na foto de Ana Rovati para a revista Polivox. Na entrevista, Ana Paula Simonaci, Bruno Cosentino, Edil Carvalho, Jackeline Figueiredo, Perola Mathias, Rafael Julião e Rafael Saar fazem rolar as pedras. Façam a onda bater, compartilhem! Deixem-me popular:


 

domingo, setembro 27, 2020

Crocodilo Live Extraordinária

Depois que fizemos a Crocodilo Live pelo edital
#Culturanasredes, promovido pelo governo do Estado do Rio de janeiro, Pedro
falou:
- Faremos nova live em 26 de setembro! – e, ontem, fizemos,
preparamos tudo, chamamos Edil, enxuguei a Crocodilo Live, coloquei uma música
nova, Bateria, e Pedro disse que o nome agora seria Crocodilo Live
Extraordinária. Ele editou a logo que Felipe Castro tinha feito para a capa do
disco Crocodilo, meus olhos parados, duros, no susto, como os de mamãe e
comecei. Ficou uma live bonita, com as turbulências do nosso sinal de internet,
mas, tranquilo, surpresa, ao acaso de quem estava on line na hora, os que
curtem o meu som, poucos amigos viram ao vivo, uma beleza! Os amigos que não
foram pegos pelo súbito da coisa e quiserem ver, acabo de subir no meu canal de
youtube. Vale apenas assistir, mas se puderem, curtam meu canal, compartilhem
minha live, ta bonita e engraçada, façam-me popular, plis:


https://www.youtube.com/watch?v=Mb_9mrd5TJo

quarta-feira, setembro 23, 2020

 Ontem, pela primeira vez, tomei o meu coquetel de remédios para a AIDS sem que eu precisasse tomar o AZT. Tenho tentado com minha médica - a mesma que há um tempo criou problema comigo, por causa de um laudo que eu precisava contando sobre as minhas sequelas motoras e tal – trocar os meus remédios para remédios modernos, sem muito efeito colateral e ela vem sempre com uma objeção. Ontem, quando acordei com a chuva pensei, não vou. Mas o Pedro disse, vai. E fomos.

Eu tinha o pensamento de que se, mais uma vez, ela não trocasse meus remédios, pediria na assistência social que trocassem para outra pessoa acompanhar meu HIV, quer dizer, outro médico. E ela trocou, tirou o AZT de minha fórmula. Foi um portal. Que coisa!

Fora isso, As Vizinhas de Trás – Roser chegaram em Castellon de La Plana. Tive disse no Instagram:




segunda-feira, setembro 07, 2020

... essa foto é na rádio Pop Goiaba na UFF no início de  2004, janeiro ou fevereiro provavelmente – o Claudinho me mandou hoje e continuou – e aviso que a rádio volta online sábado que vem! –

Portanto, nos liguemos a seu dial:

 

segunda-feira, agosto 31, 2020

Defesa de Sandro Aragão - A subjetivação homoerótica em Luís Capucho

Para mim o Sandro já lacrou dando-nos a possibilidade de
assistir a sua defesa de tese de mestrado, que é uma coisa que parece ser tão
encastelada na torre, tão na torre, aí, ele jogou as tranças pra gente e vamos
todos subir hoje no youtube para ver como vai ser isso, como é o julgameto,
como vai ser os movimentos na torre do rei, da rainha, dos cavalos, dos peões,
como vai ser a subjetivação homoerótica em luís capucho?


Hoje, às 14 h:

sábado, agosto 22, 2020

 

Foi a partir do disco Poema Maldito, disco que fiz com o Felipe Castro, que eu comecei mais com as apresentações de minhas músicas. E isso, por conta de eu não animar muito a festa, fez que, como alternativa, me oferecesse aos amigos, para mostrá-las em suas salas e isso é uma estória cheia de minúcias e tudo. Com a pnademia, esse movimento em que eu vinha com as apresentações, vai me jogar amanhã nessa Crocodilo Live. É o mesmo movimento das salas dos amigos, nós – eu e Pedro - armaremos o altarzinho de tocar vou começar com as músicas. Vou sentir falta do baixo do Vitor Wutzki e da bateria-mirim do Felipe Abou.

Fiz um roteiro que ta meio em aberto, estou confuso sobre quais e a quantidade de músicas. As do Crocodilo são certas:

 

Roteiro:

1-      Cérebro Independente (luís capucho)
2- Acalanto do Amor (luís capucho/douglas azevedo)
3- Edson do Rock (luís capucho)
4- Crocodilo (luís capucho)
5- Antigamente (luís capucho)
6- Inferno (luís capucho/marcos sacramento)
7- Os gatinhos de Pedro ( luís capucho)
8- Virgínia e eu (luís capucho)
9- Girafa (luís capucho)
10- Triste (luís capucho)
11- Vale (luís capucho)
12- Quando é noite (luís capucho)
13- Poema Maldito (luís capucho/tive martinez)
14- Balada da Paloma (luís capucho/rafael julião)
15- Meu bem (luís capucho)
16- Eu quero ser sua mãe (luís capucho)
17- Cinema Íris (luis capucho)
18- A expressão da boca (luís capucho)
19- A Masculinidade (kali c conchinha/luís capucho)
20- Maluca (luís capucho)

 

https://www.facebook.com/events/991901464592024/

 

#sececrj

#luiscapucho

#culturapresentenasredes

#editalculturapresente

 

#luíscapucho

#quarentenacultura

#culturapresente

#govrj

#crocodilo

 

sexta-feira, julho 24, 2020

Não sei conversar

Kali C está apresentando no youtube as suas composições de
isolamento, como fossem episódios. O mais recente deles é de uma parceria nossa
“Não sei conversar”. Kali é uma das poucas parceiras que encaram de frente e
bem minhas letras doidas.


Vejam:

quinta-feira, julho 23, 2020


Sinto alegria de todos os livros que tinha comigo, terem-se ido. Meu único livro em catálogo é o Diário da Piscina (É selo de Língua editora/2017). Os outros acho que não têm mais em lugar nenhum, talvez, nos sebos. Vi outro dia que estão vendendo Cinema Orly a 120,00 reais na internet. Acho caro. Eu vendia mais barato. Também alguém de Caçador/SC estava vendendo o Poema Maldito a 70,00. Vendo mais barato!
Um Diário da Piscina, um Poema Maldito, um Lua Singela e um Ovo, para SP:


quarta-feira, julho 22, 2020

Já faz um tempo, o Luciano me enviou um link para inscrição num edital para lives artísticas, um edital do Estado do Rio de Janeiro chamado #culturapresentenasredes e fiquei bem satisfeito por ter sido selecionado.
Eu publiquei on line o disco Crocodilo, que é um disco em que tem cada faixa produzida por um artista diferente: tem o Gustavo Galo, o Lucas de Paiva, o Vovô Bebê, a Claudia Castelo Branco, o Bruno Cosentino, o Marcos Campello, o Evaldo Luna, e logo veio a pandemia nos deixando a todos em casa, debaixo da nuvem negra.
Cada uma das coisas de que quero falar leva pra uma direção diferente e também cada coisa dessas leva pra uma mesma direção, quer dizer, tudo está em conexão e tudo é completo em si mesmo, vocês sabem!
Devo apresentar minha live no mês que vem, mas já ando treinando. E cada treino tem sido uma live, de verdade. Devo fazer só com meu violão, por conta do isolamento... seria difícil mesmo apresentar o registro de estúdio por conta de cada um dos artistas do disco estarem pra um lado. Tenho esperimentado as plataformas, fiz treinos no Instagram e treinos no facebook. E farei mais treinos, até a live definitiva, que terei gravado pra mandar pro acervo do #culturanasredes. Também quis testar o youtube, mas lá no youtube, pra liberarem nossa live, o canal da gente tem de estar bombado com mais de mil inscrições.
Então, se puderem, inscrevam-se, quem sabe não atinjo a cota em um mês e posso ter mais essa opção:
https://www.youtube.com/channel/UCadM7zbVb-HfOgv_9uaP3Rg?view_as=subscriber

segunda-feira, julho 13, 2020

treino live Crocodilo 12julho2020

Estou treinando para fazer uma live de apresentação de meu
disco Crocodilo. É um prazer bem grande para um artista poder mostrar suas
músicas empinando-as de sua própria sala, é mesmo a maravilha. No entanto, é
preciso treino pra gente ir desenvolvendo, afinando a relação com o olho da
câmera do celular do Pedro e mesmo pra ele afinar seu olho.
Os treinos, na verdade, são pretextos de lives, quer dizer,
por que, não?
No fim, tudo desenvolvido vai se sedimentar na Crocodilo
Live. Live que é como hoje chamamos mostrar as músicas no isolamento.


Veja:

treino live Crocodilo 12julho2020

Estou treinando para fazer uma live de apresentação de meu
disco Crocodilo. É um prazer bem grande para um artista poder mostrar suas
músicas empinando-as de sua própria sala, é mesmo a maravilha. No entanto, é
preciso treino pra gente ir desenvolvendo, afinando a relação com o olho da
câmera do celular do Pedro e mesmo pra ele afinar seu olho.
Os treinos, na verdade, são pretextos de lives, quer dizer,
por que, não?
No fim, tudo desenvolvido vai se sedimentar na Crocodilo
Live. Live que é como hoje chamamos mostrar as músicas no isolamento.


Veja:

sexta-feira, julho 10, 2020


Organizei o meu canal do youtube com meus discos em listas, em ordem, desde o Crocodilo ao Lua Singela para quem quiser conhecer ou relembrá-los.
O Lua Singela e o Cinema Íris foram produzidos pelo Paulo Baiano.
O Poema Maldito pelo Felipe Castro.
O Antigo é uma gravação de show, um show que a Suely Mesquita produziu.
E o Crocodilo é um disco coletivo, com faixas produzidas por diferentes artistas da música. Todos a sua maneira, o Gustavo galo, o Lucas de Paiva, o Vovô Bebê, a Claudia Castelo Branco, o Bruno Cosentino, o Evaldo Luna, o Marcos Campelo, que desde ao Paulo Baiano, ao Felipe Castro e à Suely Mesquita, são todos mestres.
Também a importância para os áudios de internet que estão em vídeo, do Pedro Paz e Rafael Saar.
Vocês vão curtir. Vale, apenas, ouvir:



quarta-feira, junho 17, 2020

Chegou o meu Cadernos de Musica:

Cadernos de Música é uma coleção por assinatura. Receba em casa todo mês dois volumes com o melhor da música brasileira. Cada volume traz um ensaio e uma entrevista especial, inédita ou selecionada, com grandes nomes como: Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Elza Soares, Tom Zé, Nara Leão, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, João Bosco, além de nomes contemporâneos como: Letrux, Ana Frango Elétrico, Thiago Amud, Pedro Franco e Luis Capucho.

segunda-feira, maio 11, 2020

Eu quero ser sua mãe - Davi Vianna

Ontem, no dia das mães, o Lucas Fidelis tinha feito a Mamãe
me adora pra mim, em homenagem às mães, porque sou um filho da mãe ou eu sou um
pobre filhinho da mamãe, na verdade, nem sei, eu tou muito dentro desse tema,
que é uma coisa que eu sei de cor e tal. Mamãe não era feliz, mas a do Cazuza
ou, como me disse o Rafael, a do Kerouac, eram!
E, ontem, ainda, o Davi Vianna tinha feito a Eu quero ser
sua mãe, em homenagem às mães, mas também pra mim, eu vi isso, agora, que estou
atoladinho no tema. E pelos motivos que já disse aqui, ontem, coloquei no meu
canal.


Vejam:

Eu quero ser sua mãe - Davi Vianna

Ontem, no dia das mães, o Lucas Fidelis tinha feito a Mamãe
me adora pra mim, em homenagem às mães, porque sou um filho da mãe ou eu sou um
pobre filhinho da mamãe, na verdade, nem sei, eu tou muito dentro desse tema,
que é uma coisa que eu sei de cor e tal. Mamãe não era feliz, mas a do Cazuza
ou, como me disse o Rafael, a do Kerouac, eram!
E, ontem, ainda, o Davi Vianna tinha feito a Eu quero ser
sua mãe, em homenagem às mães, mas também pra mim, eu vi isso, agora, que estou
atoladinho no tema. E pelos motivos que já disse aqui, ontem, coloquei no meu
canal.


Vejam:

domingo, maio 10, 2020

Lucas Fidelis - Mamãe me adora

Para o dia das mães, há poucos dias, o lucas fidelis havia
me mandado um áudio lindo dele mesmo cantando a minha Mamãe me adora, que foi
uma música que fiz na década de noventa e que, por conta dela, estive erroneamente
chamado de o Jean Genet da MPB. Me lembro de ter ficado, na época,
verdadeiramente feliz com o epíteto, essas coisas sempre alçam a gente, por
associação, a um lugar ainda sem nome e, por agora, têm me resumido no
escaninho dos malditos, e aí, finalmente estou chegando a um nome, quer dizer,
a um lugar de preconceito e tal. Enfim, esse é um assunto sempre difícil.
Mas, voltando ao lucas, eu lhe pedi que me mandasse um video
dele cantando a Mamãe me adora, eu sempre peço, sou um pidão, todo mundo sabe, que,
aí, era pra eu colocar no meu canal e falar de mamãe, e homenagear as mães,
minha mãe é meu pai e tudo. Aí, ele me disse que tinha pensado a mesma coisa e,
generoso demais, me mandou.
Mãe, é foda!
Mãe, é tudo!
Mãe, é lindo!
Mãe, é beleza!
Mãe, é emoção!

Vejam:







sexta-feira, maio 08, 2020


Eu tenho os discos e tenho os livros e tenho As Vizinhas de Trás, o que mostra que tenho um senso grande de organização. Eu tenho isso desde os meus brinquedos de criança, quando eu gostava, por exemplo, de colecionar selos, ou porque, quando eu ganhava aquelas sacolinhas de bichos de plástico, gostasse de organizá-los em zoológicos e tudo. Mas, na real, sou extremamente bagunçado e fico feliz demais, quando consigo alguma ordem.. he he he.
Enfim:

quinta-feira, fevereiro 27, 2020

Antigamente - luís capucho

Bem no finalzinho, acho que foi o Tulio Buffe quem fez a
Rocha Julia, numa das mesas.
O Walter Bello e um outro rapaz do Nordeste, de quem não me
lembro o nome adoram essa música, que eu sei.
É um registro que o Pedro fez, em Limeira, meio um Limeira
Colorida, com essa nossa banda sudestina, que fomos, eu, Fernando Bocaletto,
Felipe aboud e Vitor Wutzki.
Eu me lembro de ter pedido ao Mitchel que fizesse o som que
ele achasse que fosse o melhor, portanto esse é o som dele.


Também, ao fim, alguém retumbou um “Bravo!” e a banda se
animou. A próxima foi a “Inferno”:

quinta-feira, fevereiro 13, 2020

Enquanto isso, estou a fazer ess'As Vizinhas de Trás - Dolores, para Vitória da Conquista, na Bahia. Gosto muito do jeito como elas olham, cheias de vigilância e pensamento. Vocês sabem que todas são assim e que todas são a mesma. Além disso, quando elas aparecem pra mim, é arregaçante como o nascer do sol aqui no vale, como a flor que se arregaça no vaso da Therezinha, lá embaixo. Mas tem a diferença de ser um arregaço que fui eu quem quis:

quarta-feira, fevereiro 12, 2020

Vovô Bebê - Briga de Família

Eu fico feliz demais, acho incrível, mesmo uma maravilha,
que outro artista que considero de verdade, me chame pra participar de um som
seu, que tenha afinidade artística comigo, que veja isso na minha forma, no meu
miolo e no meu fluxo. Isso traz verdade também pra mim, que fico escorregando
nela, perguntando pra sempre nela, sempre ali na sua corda bamba, ela escapando
pela janela, assombrando a madrugada, sei lá, essas coisas loucas que no fim
são certas, porque é onde estamos, junto do seu emaranhado.
Aconteceu pela primeira vez, quando o Rogério Slylab me
chamou pra participar de uma música linda que ele fez, chamada Deixa, no disco Desterro
e Carnaval. Dessa vez foi o Vovô Bebê quem me deu a alegria. Me chamou pra
participar da Saparada, no seu Briga de Família.
E quero mostrar pra vocês o disco, saiu, ontem:


sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Cinema Íris

O ídolo Ney Matogrosso depois de ter por muitas vezes que gravaria uma de minhas músicas, desistiu da “Cinema Íris”, meio que numa previsão do pouco alcance desse pessoal, dos Bozo, que chegou legitimando o pavor, a tortura, o assassinato, a cuspida, a burrice da ignorância, tudo, tudo, enfim, com a grosseria natural deles, de quem não enxerga um palmo sequer diante do próprio nariz, essa gente pavorosa, amedrontadora, destruidora, que não tem plano pra todo mundo e, aí, está instalado uma vida plana, que não seria possível pra nós, sem plano de voo pra nós e tal.
Só que, não. A gente vai continuar existindo na frente, atrás, em cima, embaixo, dos lados, à esquerda, direita, o sol nascendo e morrendo.
O Bruno Cosentino mesmo fez um show com o repertório do Ney, em homenagem a ele, e incluiu a “Cinema Íris”, quer dizer, colocou dentro. E isso é apenas pretexto pra mostrar esse registro do Pedro que fizemos em Limeira-SP, mês passado e que adorei demais. Porque, ao vivo, dentro de mim, estava tudo sem fluxo e quebrado no chão, mas olhando o registro do Pedro, fluía super no céu, com o Fernando Bocaletto na guitarra, o Felipe Abou na bateria e o Vitor Wutzki no baixo.
Vejam:

segunda-feira, fevereiro 03, 2020

ave nada - Casa Sol, Sta teresa, Rio de Janeiro com Paulo Barbeto.

A apresentação que eu e Paulo Barbeto (Prática de Montação)
fizemos no sábado, do Ave Nada, foi uma beleza. Tivemos o respaudo maravilhoso
da Casa Sol, do Pedro, do Roberto, da Isabela e foi uma coisa linda: a chuva
esperou até quase o finalzinho da leitura performada de teatro e música, pra só
então nos espulsar a todos do terraço, ah, e isso foi perfeito da natureza, da
água, todos se apressaram para proteger os instrumentos elétricos, o palco e a
si próprios, no fundo. Pedro pegou esse trecho no seu celular, quando após o
Paulo falar o registro do dia 25 de julho de 2000 canto a Ave Nada(vitor
wutzki/luís capucho), título de todo o assunto.
Vejam:

A vida é livre - luís capucho

Eu sei que a música é sempre a mesma, mas pra cada lugar,
pra cada situação, ela se ajusta de um jeito particular, além do modo como cada
um dos que contribuíram pra o momento dela, ali, naquela hora, estar ajustado
assim, assado. Mas o que é certo é que achei esse registro de A Vida é Livre,
em Limeira-SP, um dos mais bonitos que Pedro fez dessa música até agora.


Vejam: