domingo, maio 31, 2015

Fiz uma primeira intervenção na camisa que Pedro contruiu pra mim, para o show que fizemos no Audio-rebel. Nós estávamos pensando em com que roupa me apresentaria, assim, mais ou menos, como se pensaria numa roupa de ir à missa - foi um lance todo religioso e tudo - e se o bom leit@r tem lembrança, há de se lembrar que Pedro pegou uma camisa minha e, no Atelier de Indumentária, a bichana foi transformada numa outra, nova e brilhante.
Daí, eu pensei, esse negócio de ficar buscando roupa pra apresentar minhas músicas, uma coisa que eu quero sempre fazer, o padre tem sua batina, o motorista tem o seu uniforme, a aero-moça a sua roupa de aero-moça, o policial a sua farda, a Virgem Maria o seu manto, todos têm a sua roupa de fazer as suas coisas, portanto, terei essa minha camisa de fazer os shows.
E pensei que para cada show que pintasse pra eu fazer, eu acrescentasse um elemento à blusa que Pedro fez pra mim e, assim, formando aos poucos um casulo, uma capa, um escudo, uma bandeira, em que eu me enfiasse para apresentar as músicas, como naquela estória que sempre adorei ouvir mamãe contar pra mim, quando a moça com um vestido de lua, enfiou-se dentro de uma boneca, para que atravessasse a floresta em segurança.
Então, descobri que minha Vizinha de Baixo, em sua fase de paisagens, tem os apetrechos de bordar em camisas.

Acabo de vir de lá, com a minha camisa interferida para o show de sábado que vem, que faremos eu e Felipe na Casa da Árvore.

sábado, maio 30, 2015

Pedro está de mudança para o apezinho em frente ao meu.
Ele é agora o meu Vizinho da Frente, bom leit@r. E faz parte de nossa comunidade-condomínio, agora.





Fora isso, um’As Vizinhas de Trás para o Botafogo:

sexta-feira, maio 29, 2015

Então, ta confirmado, dia 6 de junho, no próximo sábado, sem ser o sábado de amanhã, eu e Felipe vamos tocar na Casa da Árvore, em Santa Teresa, apresentando o disco Poema Maldito. 
O Felipe já tinha me falado da possibilidade de tocar na Casa da Árvore, que tem um grupo conhecido dele, de Niterói, que tem a Casa da Árvore, que tinha esse lance meio solto, um lance independente rolando, o Alan tinha me falado, eu vi a Ana Claudia falar, então, tinha esse lance tudo amor pairando sobre essa nossa próxima apresentação do Poema... e de repente já é: vai ter dois shows nesse dia, o do Poema Maldito e o show da banda Txaiämama.
Tem mais informação aqui, nesse evento:


quarta-feira, maio 27, 2015

Tenho um’As vizinhas de Trás que fiz em 2013 e 2014. Elas são bonitas. Mas hoje pensei se não bulo nelas, enquanto elas ficam ali paradas, me olhando. Se não coloco ainda mais cor nas bichanas, uns detalhes, uns enfeites. Eu fico na maior dúvida com as coisas, numa indecisão. Fiquei indeciso, por exemplo, quanto à grafia de aumento. Será que pode ser almento...
Também tenho umas músicas que não mostro pra ninguém. Hoje em dia, não é mais timidez. É que acho que são ruins. Mas, hoje em dia, eu já sei também que o que eu acho pode não fazer sentido, o silencioso e bom leit@r sabe como é, ninguém sabe de nada, porque como o luiz disse, os sentidos estão no trânsito das coisas e não somente nelas.
Também tenho aqueles caderninhos velhos guardados. Com coisas que manuscrevi pela decada de 80 e 90 afora.
O Rafael roteirizou uma cena daqueles momentos.
Eu escrevia no corredor, sob Jesus, espremido entre nossa sala-quarto, a cozinha e o banheiro.
Mas o Rafael deu um salto.
Me colocou numa máquina de escrever.
Ele tirou um retrato.

Vejam:

terça-feira, maio 26, 2015

No sábado, combinamos de na casa do Pedro, gravarmos cenas do documentário que Rafael ta fazendo a partir de minha obra lítero-musical. As cenas que gravamos foram relativas a meu livro Rato e um pouco de outras coisas. 
O filme a que Rafael deu o nome Peixe será ficção de 3º grau, já que o 1º grau dela foi a vida de verdade, e o filme será a partir dos livros e músicas que são já um 2º salto. 
Por último, o 3º salto será o Peixe.
No fim, ele tirou um retrato da equipe.
Vejam:

segunda-feira, maio 25, 2015

As Vizinhas de Trás para Copacabana:

Além disso As Vizinhas que foram pra Lagoa, com seus novos donos:


E uma foto que achei na net da participação de ontem, na apresentação da Séculos Apaixonados:


sábado, maio 23, 2015

Ontem, fizemos um ensaio de minha participação na apresentação da banda Séculos Apaixonados, no Posto 9, em Ipanema. Entre as músicas da banda tocaremos as minhas “Para Pegar” e “A Vida é Livre”.
Vejam as outras atrações:
Hoje, na casa de Pedro, simularemos a Cabeça de Porco, onde morei na década de 80 e onde se passa a ação de meu livro Rato. Rafael vai filmar tudo para o filme Peixe, documentário que ele ta fazendo comigo e que é ficção, ta se ligando silencioso leit@r?
Ontem, ele mostrou no facebook a imagem das ratinhas Pinta, Nina e Santa Maria.
O Peixe é o início de um país.

Vejam:

quarta-feira, maio 20, 2015


Fui tirar sangue hoje pra os exames que monitoram os efeitos dos remédios que se metabolizam dentro de meu corpo. Também fiz exame de urina, porque de acordo com meu último exame de sangue, a médica achou por bem investigar o xixi.

As pessoas mais velhas têm de fazer exames periódicos, porque com o tempo, o corpo vai estragando e, aí, a medicina vai tentando consertar o que pode. A medicina vai tentando consertar o que pode, mas agredindo, leit@r. daí que tem que ter o cuidado pra não estar muito fraco na hora de receber os cuidados dela, porque, se você estiver fraco, você morre por conta dos remédios que tentam te salvar, quer dizer, você morre antes da hora.

O que quero dizer, é que dependendo da situação, é mais jogo você deixar com que a doença te consuma, do que tentar se salvar, porque os remédios te matariam antes que a doença, ta ligado?

Fui.

terça-feira, maio 19, 2015

Estou inaugurando um novo jeito de fazer minha’As Vizinhas de Trás. Elas estão a cada dia encontrando a si mesmas, sem que sejam elas mesmas, bom e generoso leit@r.
Eu explico:
Quando comecei com elas, de quando em vez aparecia um menino no seu meio. Depois ficaram apenas elas e os rapazes foram excluídos. Aí, com o tempo de fazê-las, embora cada qual fosse uma, achei que todas fossem mamãe. Ou que todas fossem eu. Todas Eva. Todas a Serpente. Todas Uma. Quer dizer, todas tudo.
Aí, da penúltima para a última tela, comecei a fazer com que as 5 de um quadro, fossem a representação de uma mesma vizinha, assim, leit@r, como a imagem de um mesmo rio, mas que nunca é o mesmo, ta ligado?
Eu exemplifico:

segunda-feira, maio 18, 2015

Mamãe dizia que a manhã passa rapidíssimo e que ela preferia os afazeres nessa parte do dia, porque de tarde pra noite, ela já não tinha mais energia e tinha de ficar sentada. Também acho tudo isso que mamãe achava, quando vai dando a noite, tudo já começa a rarear como o tempo dos sonhos e, aí, silencioso leit@r, ela ficava nas novelas.
Não vejo mais televisão em casa. 
Ficou complicado conseguir ligar ela numa antena, aí, deixei pra lá.
E não sinto falta.
Pedro veio e acabou de fotografar minha nov’As Vizinha de Trás.
Veja:

sábado, maio 16, 2015

Eu durmo muito.
E com o tempo mais fresco, durmo mais.
E curto muito acordar e pensar que dormi demais, que estou descansado.
E, então, começar a pegar fogo outra vez.
Às vezes, o vento que entra pela janela do apezinho, me faz entrar em chamas na cama de solteiro, dormindo. Mas é pouco. A maioria do tempo de sono é apagado.
Enquanto estou vivo, estou muito concentrado, e não acho que eu esteja a perder tempo, quando durmo.
Quando estava no banho, vinha pensando que se eu não tivesse que tomar esses remédios, teria um pouco mais de vida, sei lá, sem sentir, eles vão minando a saúde da gente, vão deixando a gente menos aceso.
Então, mesmo que eu não faça nada, não sinto que eu esteja no desperdício com o tempo que ainda tenho.
Eu sei que posso fazer nada, que posso gastar o tempo da maneira mais leviana que eu queira, porque não tenho obrigação alguma.
Posso dormir muito e o vento entrando pela janela do apezinho pode me atiçar o fogo que quiser.

Fui.

sexta-feira, maio 15, 2015

O vizinho de baixo assovia uma canção, como se um homem velho de minha infância, no interior, assoviasse. O tempo não para e ao mesmo tempo preserva todos os tempos juntos.
Então, está preservada essa política de que aqui no apezinho, apenas eu tenho a chave e compartilho aqui, no Blog Azul, tudo à volta sem que ninguém mais saiba. Um dia, vou escapulir para onde os tempos se juntam. Mas, agora, estou aqui, ainda processando as músicas do meu Poema Maldito, minhas telas de As Vizinhas de Trás e tudo mais.

Fui.

quinta-feira, maio 14, 2015

Inaugurando uma nova série de As Vizinhas de Trás.
O silencioso leit@r sabe que, quando ensaiávamos para o show Poema Maldito, sentíamos as músicas mudarem de lugar, de formato, como se elas fossem aos poucos mudando o próprio eixo e tudo. E a gente, como dizia o Felipe, com a utopia na cabeça de acompanhá-las, de chegar junto nelas, de estar no fluxo delas e tal.
Pois As Vizinhas de trás também têm isso. Elas andam, vão se modificando, assim, como ideias, bom leit@r. Acho que são ideias, elas e as músicas. E saem voando e, rolando as pedras, vão se tornando em outras.
Vou pedir Pedro que fotografe pra mim.

Fui.

quarta-feira, maio 13, 2015

Saiu na internet a programação do Dia da Rua.
Sou o convidado da banda Séculos Apaixonados e se não chover, aqui está a programação com todos os artistas:

terça-feira, maio 12, 2015

Os artistas dizem frases definitivas. Estou vendo isso no livro “O que é um artista?” de Sarah Thornton.
Por exemplo, esta:
- As imagens de escritores têm muito mais gravidade que os retratos de artistas plásticos – diz Jennifer Dalton. E fiquei pensando nisso. Sei lá, o silencioso leit@r sabe, há um tanto de frases assim no livro. Precisaria me deter nelas pra que eu lembrasse. O fato é que estou indo no fluxo dele e que pensei isso, que os artistas, mesmo que digam um nada a ver, dizem com definição, quer dizer, os artistas têm umas certezas, mesmo que de ilusão, porque a ilusão é seu trabalho, a trancendência da matéria, a substância da ilusão...
Sobre escritores e artistas plásticos e a gravidade, não sei qual imagem pesa mais. Qual retrato vai mais fundo.
O que pesa mais, leit@r silencioso, um retrato de um escritor, a imagem de um artista plástico, ou Fred e Ted sobre a mesa, nessa foto que Pedro fez?

Fui.

segunda-feira, maio 11, 2015

sexta-feira, maio 08, 2015

Participação de Luís Capucho no show de Bruno Cosentino

Conheci os rapazes da Séculos Apaixonados na vez em que participei do show do Bruno Consentino, assim, posso dizer que tenha sido um pré-lançamento do disco Amarelo, do Bruno. E os garotos me convidaram pra fazer uma participação no show que farão num projeto da Prefeitura do Rio chamado Dia da Rua. O show será no posto 9, em Ipanema, dia 17 de maio, 16:20h. Mas, se chover, bom leit@r, será transferido para o domingo seguinte.
Ontem, ensaiamos duas músicas, juntos.
Nos shows que tenho feito com Felipe, para apresentar o nosso Poema Maldito, no roteiro, depois de cantarmos as músicas do CD, fazemos algumas outras músicas dos outros discos Lua Singela e Cinema Íris. E aconteceu do Eduardo-Luna e Frederico terem vindo dizer que deveríamos cantar também a “Para Pegar” e “A vida é livre”. E, então, esse foi o critério para escolher as músicas que farei com a Séculos Apaixonados.

Vejam, no celular de Pedro, minha participação no show do Bruno:

quarta-feira, maio 06, 2015

Com os dias mais frios que têm acontecido por agora, não tenho tido vontade de sair de casa.
Se bem me lembro, em meu livro Rato, é narrada uma semana inteira de chuva fina em que tudo se passa na rua, quer dizer, silencioso leit@r, estou o tempo todo na rua, no friozinho da chuva.
Naquela época, devia gostar de sair de casa, no frio.
Se não me engano, essa chuvinha fina e cintilante do Rato, era mês de setembro.
Deve haver uma explicação cosmológica para uma chuva que esteja numa semana inteira de setembro, uma chuva que esteja numa semana inteira de determinado ano, mesmo que, em os meses se repetindo, a chuva de setembro não se repita pelos anos subsequentes.
Estamos em maio.
Não chove.
Está nublado e as nuvens aglomeradas no céu de meu vale, do bairro onde moro, planejam chuva.
Preciso sair.
Devo reagir.
O bom leit@r saiba que não tenho boa memória. E que, talvez,  por isso sou de falar pouco. Eu não me lembro direito, eu não sei, não tenho certeza.

Fui.

terça-feira, maio 05, 2015

Curtindo muito fazer as nov’As vizinhas de trás. É que a idéia de pintar a mesma coisa pra sempre a cada dia ganha mais sentidos. É como reescrever o mesmo livro pra sempre ou tocar a mesma música pra sempre. Ou como todos os dias ir nadar. Todos os dias fazer o café da manhã. Todos os dias vir postar no Blog Azul.

Fui.

segunda-feira, maio 04, 2015

Os gatinhos de Pedro

Esses são os gatinhos de Pedro, quando ele sai de casa. Vém para o quintal assisti-lo sair, fechar o portão. Aí estão, da esquerda para a direita, o Fred, o Ted e Dona Preta. Não sabemos o sentido de nada disso, a não ser amor. E é verdade, assim como a transubstanciação de Simon, meus vizinhos de trás e a puta que pariu:

domingo, maio 03, 2015

Inscrevi a apresentação ao vivo do Poema Maldito num Festival chamado Dia da música.
Pelo que entendi, há uma curadoria interna do Festival que seleciona o artista a se apresentar ou, se houver interesse de, por exemplo, o Bar do Turco, ter nossa apresentação , então, ele negociará com o Festival que incluirá seu estabelecimento na agenda, ta ligado, bom leit@r?
Fora isso, tem de o leit@r se interessar por nossa apresentação, então, nesse caso, o Festival criou uma página pra o show em que o bom leit@r, poderá clicar em Quero Ir e, aí, nos colocar no evento.
Bora la, nos colocar dentro:
http://www.diadamusica.com.br/luiscapucho

sexta-feira, maio 01, 2015

Mandei o texto do Skylab sobre o sublime em minha obra para todos os amigos. 
Luciane disse:
- Adoro o Skylab. E ele falando sobre você é sublime! - e eu tou lendo de novo, iluminado por minha frase no Mamãe me adora "Se Platão tivesse visto mamãe.", quer dizer, silencioso leit@r, são XXXI compartimentos com essa frase de farol, de lâmpada.
Luciane tem razão.
Fui.