domingo, junho 30, 2013

Jean Wyllys responde Marisa Lobo e critica PDC da 'cura gay' em audiênci...



Acordei cedinho.
E estou distraído na internet, desde que tomei meu café e que comecei a pensar no domingo. Vim pra cá, porque acordei pensando numa palavra que o deputado Jean Willis usou ao defender seu ponto de vista numa audiência pública na câmara, e que vi num vídeo assistido ontem, aqui na rede.
Acordei pensando na palavra, mas não conseguia vê-la na minha cabeça.
E precisava ouvi-la outra vez para que eu pudesse vê-la, ta se ligando bom leit@r?
 Como dizemos, a palavra tava na ponta da língua, mas não se formava.
Estava com o sentido dela e tudo, mas não tinha ela.
O silencioso leit@r sabe como é horrível, quando isso acontece.
Então, como eu sabia onde a bichana estava, liguei o computer pra pegá-la.
E fui me distraindo entre um clique e outro, que já estou aqui há mais de três horas sem pegá-la.
Mas, finalmente, consegui chegar: egodistonia.
Veja:

sexta-feira, junho 28, 2013



Ontem fui assistir, na Casa de Leitura de Laranjeiras, a uma peça em que foram encenados trechos escritos de Clarice Lispector.
Gostei intensamente dos textos que eram encenados em lugares diferentes.
Foi daquelas peças em que os expectadores, pelo casarão que é a Casa de Leitura, vão trocando de cenário juntos aos atores.
Em uma das salas em que entramos, uma atriz sentada no alto de uma escada, datilografava, enquanto recitava o texto.
Falou do seu destino de escrever.
Enquanto isso, me lembrava do dia em que ao cantar “Máquina de Escrever”, minha música com letra de Mathilda Kóvak, uma moça me explicou que  “meu coração é uma máquina de escrever” é de Clarice Lispector.
Fiquei esperando que isso fosse recitado, mas não rolou.
Também pensei no mundo dos mortos, porque os textos me faziam pensar nisso. Não sei, não era apenas porque era Clarice Lispector, além dela, de maneira geral, os objetos artísticos me levam a pensar nos mortos.
Quer dizer, bom leit@r, o cenário da peça e também a encenação dos atores me lembravam esse mundo hipotético e maravilhoso da morte.
Eu estava com Ruth.
E como dois quatis encoleirados, seguíamos os atores pela guia.
Em passeio.
Fui.

quinta-feira, junho 27, 2013



Uma vez estive em Sampa e fiquei na casa da Bia.
Não me lembro bem o que me levou lá, mas conversa vai, conversa vem, no bom que é a Bia e Raquel, fizemos essa versão da “Expressão da Boca”.
Que coisa!
Veja bom leit@r:

quarta-feira, junho 26, 2013

Então, não somos distraídos do trabalho que fazem as pessoas pra quem votamos pros cargos políticos. É o que, por esses dias, as manifestações de rua nos levaram todos a ver. A gente viu com entusiasmo que não estamos distraídos, que somos ligados, generoso leit@r.

Quer dizer, não é somente o meu umbigo, com a minha comunidade-condomínio, aqui com o Blog Azul, há muitos anos com minha Vizinha de Janela, meu Pessoal de Baixo e de Trás e da Frente, minhas músicas, livros e carinhas e tudo.

É a cidade inteira, silencioso leit@r, a gente vê na televisão as outras cidades, é todo mundo se sentindo traído pelos políticos pra quem votamos pra administrar as máquinas públicas, quer dizer, colocar óleo no funcionamento do monstro brasileiro.

Vocês sabem, vivendo e aprendendo a jogar:


terça-feira, junho 25, 2013



As carinhas na vertical estão saindo bonitas.
Depois das manifestações, em que a política tomou o ar mais claro das ruas, a presidenta interveio, convocou as reuniões e ficou tudo obscuro outra vez.
Vejam AQUI.

segunda-feira, junho 24, 2013



Começando mais uma tela. Dessa vez, farei na vertical. Espero solucionar bem a disposição das carinhas assim.
Além disso, fazer comida.
Lavar louça.
Tocar um pouco.
Adorei ver que o MPL, que segundo apareceu na internet, tinha se retirado de campo, vai se encontrar hoje com a presidenta e que vai insistir na proposta da tarifa zero.
Acho que é isso que tem de ser.
Fui.

domingo, junho 23, 2013



Mais uma de minhas telas de carinhas pronta.
Embora o Brasil inteiro esteja indo às ruas movido pela vontade de mudar o rumo que a gente tem, em minha comunidade parece nada estar rolando, quer dizer, silencioso leit@r, tudo está rolando como sempre foi, nenhuma direção parece querer mudar por aqui, é o fluxo de sempre. 
O corpo é pesado!
Fui.

sexta-feira, junho 21, 2013



Muito legal ver a população brasileira inteira reagindo ao que os políticos têm feito incólumes com a administração dos serviços públicos de nosso país.

quinta-feira, junho 20, 2013

segunda-feira, junho 17, 2013

Isso que tem acontecido nos últimos dias, dos protestos contra o aumento das passagens de ônibus, me fez começar a lembrar.
Foi em 1972, quando entrei pro ginásio no Polivalente, uma escola novinha que ficava no alto do morro do Aquidabã, em Cachoeiro do Itapemirim. E, claro, eu não tinha como pagar a passagem pra ir à escola todos os dias. Não estou muito bem lembrado, não sei se isso ocorreu durante os meus quatro anos de ginásio, mas fiz uma carteirinha de estudante, que não era a carteirinha de estudante da escola. Era uma carteira de estudante, assim, municipal, porque tinha um prédio onde era a Casa do Estudante. E eu ía nesse prédio todo mês buscar um bloquinho de onde todos os dias eu destacava o meu Passe Livre. Era um papelzinho do tamanho de um selo de correio, que eu destacava do bloco de folhas e que me dava direito a ir de ônibus até ao Polivalente.
Moral da História: não fosse isso, eu não teria estudado.
E sou a favor do Passe Livre para todos!
Fui.


domingo, junho 16, 2013

vizinhos de tras luis capucho



Rafael Saar editou as imagens que com Arthur Leite colheu aqui em casa. E está no youtube.
Pintei um pouco e toquei, cantando quatro músicas.
Tudo é verdade, mas é estranho que eu possa me olhar da posição de Rafael e Arthur. Porque sabendo como estou funcionando dentro, ao tentar achar correspondência com o que estou vendo do lugar deles, parece não haver relação. Visto por fora, sou outra pessoa, bom leit@r.
E preciso reorganizar muito rápido tudo o que sei sobre mim mesmo, pra que eu possa me olhar reconhecidamente, tá se ligando?
Outra coisa: toquei “Os gatinhos do Pedro”, “Generosidade”, “Mais uma canção do sábado” música que fiz com letra do Alexandre e “Soneto”, com Marcelo Diniz.
Vejam:

sexta-feira, junho 14, 2013

Vi essa casinha pra vender em Cachoeiro do Itapemirim.
Se eu morasse lá ainda, daria um jeito de comprar.
Por que lembra as casas que visitamos, eu e mamãe, e as casas que, quando íamos de ônibus pra Alegre ou Marapé, víamos pela janela.
Então, bom leit@r, cozinha, fogão à lenha, café, panelas de alumínio, coador de pano e nós sentados naqueles bancos longos, sem espaldar, que beiravam a parede.
Eu não falava. Gostava de ouvir mamãe conversar com os anfitriões.
E essa varandinha?
A casa está anunciada por 20 mil reais, bom leit@r!


quinta-feira, junho 13, 2013



Então, Blog é ficção e diário.

Ontem, assistimos ao filme que Rafael e Arthur fizeram aqui em casa.

Fiquei feliz que Leandro se interessou por um "Mamãe me adora".

Vou nadar...






quarta-feira, junho 12, 2013

Encomendei mais telas pra minha Vizinha de Janela.

Estou a fazer a última delas que ainda tenho sem as carinhas.

No ônibus, entrou um senhor de camisa azul. 
Devia ter mais de setenta anos. 
O ônibus tava cheio, hora em que as pessoas saem do trabalho e voltam pra casa. 
As pessoas entrando foram direcionando ele pra roleta. 
O homem não sabia se tinha de passar por ela e ficou ali parado. 
O trocador e umas pessoas que estavam próximas ajudaram pra que ele rodasse a roleta e entrasse mais no ônibus.

Mas, aí, bom leit@r, o senhor não sabia o que fazer. 
Não sei como ele chegou até o ônibus, porque ele não sabia fazer nada. 
Então, as mulheres em torno começaram a cuidar dele.

- A saída é lá por trás? – ele perguntou. 
E elas ajudaram-no a ir mais pra trás do ônibus.

Ele saltou. 
Correu pra frente e bateu na janela do trocador, agradeceu e foi embora.

Que coisa!

Marcio Martins mandou a foto que tirou, quando levei as carinhas da Paula, no Atelier de indumentária.

Tou parecido com Martinho da Vila, veja:


terça-feira, junho 11, 2013

Vejam o que achei:

Kali C. divulgou ontem no facebook essa foto bonita em que ela aparece tocando ao lado de minha letra de música “Você é muito lindo”, que foi musicada por ela e que dará título a seu CD que já vem chegando por aí.
Veja:


segunda-feira, junho 10, 2013



Rafael Saar e Arthur Leite, rapazes de cinema, estiveram aqui e gravamos em vídeo minha casa por dentro e algumas músicas.
Estou muito curioso pra ver depois de editado.
Com Pedro, visitei o túmulo de mamãe, ontem.
Ventava e os bem-te-vis brincavam em torno à árvore imensa um pouco mais abaixo.
Pedro disse:
- Uma borboleta! – e ela atravessou alta sobre nós, voando contra o vento.
Da colina, além da cidade, víamos o vulto azul da Serra de Friburgo.
Acaba que é bonito morrer, bom leit@r.
Fui.

sexta-feira, junho 07, 2013

Além de diário, Blog é ficção, bom leit@r.
Estive num prédio no centro de Niterói que tinha uma vista linda pra pele azul brilhante da Baía da Guanabara. A mulher que me atendeu gostou que eu tivesse aparecido logo no dia seguinte ao de ter sido chamado. Todos os documentos que levei serviram para alimentar a boca devoradora da burocracia. Fiquei feliz de ter alimentado o monstro de uma vez só, sem que precisasse voltar. A mulher que me atendeu, gostou disso.
Nossa viagem de BH para Vitória, com tentativas de passar em Cachoeiro, Marapé, Jerônimo Monteiro e Alegre, está começando a tomar corpo.
Um “Mamãe me adora” pra Salvador:


quinta-feira, junho 06, 2013



Aniversário de mamãe.

É uma frase para um texto-post longo.

Dela é que parti para a narrativa do “Mamãe me adora”.

Vai ser um dia lindo de outono que vai se repetir e que vai ser diferente.

Blog é diário.

Então, acordei reflexivo.

Os Vizinhos de Trás.

O que é uma bola?

O seu movimento define ela?

E se não há um jogador de bola, se ela fica na estante, parada, terá a mesma definição de uma bola no jogo?

O que isso tem a ver com mamãe, com os Vizinhos de Trás?

Mamãe é uma bola? Os Vizinhos de Trás são uma bola?

Esse ano, Paulo Azeviche lançou minha “Vida Nua” no seu disco “Abaixo à Cueca”.

“Vida Nua” também é o efeito de um dia reflexivo.

Não me lembro se foi lindo, de outono.

Veja:



quarta-feira, junho 05, 2013



Começando mais uma de minhas telas.
Adoro repetir as moças, ao lado uma de outra. As idéias para cada uma delas vão surgindo à medida que avanço. O que fiz pra uma, vai determinando o que farei para a outra e assim por diante.
Já sei como farei os peitos da primeira. Resta saber se ficará como imagino.
Minha sala ta se enchendo de carinhas. Tenho oito telas prontas. Ao todo, são 48 carinhas...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Fui.

terça-feira, junho 04, 2013



Sol.
Silêncio também pode ser opressor, silencioso leit@r.
Uma vez, o senhor Maven me disse que reservo a meus leit@res o silêncio. Coloco-os no lugar onde quero. E que se eu não os colocasse no silêncio, poderia ser aturdido por comentários implicantes.
Na verdade, nunca pensei nisso. E adoro quando surgem os comentários aqui, assim como adoro que o meu leit@r seja silencioso.
Estou tentando falar do silêncio opressor como coisa, quer dizer, não sou eu nem ninguém quem oprime, é o silêncio.
A paralisia e a prisão do silêncio.
Por isso é que os bichos gritam e que inventamos falar.
Fui.

segunda-feira, junho 03, 2013



Segunda-feira escura e fria em Niterói.
O dia sem sol e, porque o mercadinho em frente à minha casa fechou, faliu, ficou muito, muito silencioso aqui. Todos entocados em suas casas. Delícia!
No silêncio me sinto com um espaço enorme.
E não acho justo que eu tire espaço-silêncio dos outros. Assim como fico muito chateado se tiram isso de mim.
Sou meio claustrofóbico. Herdei isso de mamãe.
Mamãe gostava de conversar. Mas me deu muito espaço de silêncio também.
Faz um tempo, estive reclamando com uma moça que mora no norte da Europa – ela conhecia nossa língua, bom leit@r - dos barulhos em torno à minha casa.
E, aí, ela ficou reclamando do silêncio em torno à casa dela.
Disse que queria estar num boteco carioca, com aquela zona do vozerio...
Cruz credo!

domingo, junho 02, 2013

Terminando mais uma tela de carinhas.
Dessa vez, consegui em uma delas, o que me sugeriu a Vizinha de Baixo: uma mocinha de vestido de manga.
Ficou legal.
As sombras, os efeitos do bracinho roliço.
Mas mamãe nunca usou vestido de mangas, bom leit@r!
Dessa vez, estou tentando acertar nas cores.
Não quero repetir os tons vermelhos que fizeram com que essa tela aí embaixo ficasse muito inteira, ta se ligando bom leit@r? 
Prefiro que cada carinha ganhe independência.
Fui...