segunda-feira, maio 31, 2010

Chegamos na área de entrada vip para o show do Gilberto Gil, na Quinta da Boa Vista. Era o Forró Carioca.
Estávamos para encontrar Ruth, mas Pedro perdeu o celular, aí, não tinha como achá-la no meio da multidão.
Ele foi na barreira de entrada e falou com a voz de quem tem autoridade:
- Estou aqui com o Luís Capucho e fomos convidados, queremos entrar...- e a moça não entendeu e disse:
- O nome dele está na lista?
- Está...
- Não tem nenhum Luís Capucho aqui...- ela mandou.
Aí, bom leit@r, tínhamos de achar a Ruth.
Ficamos ali um tempo, mais de meia hora e, quando já vínhamos pra casa derrotados, Ruth apareceu e sumiu outra vez, lá dentro da área vip. Pediu que esperássemos. Aí, a gente já tinha esperado pra caramba e Pedro voltou na barreira, escolheu a moça que tivesse mais simpatia e mandou outra vez:
- Estou aqui com o Luís Capucho...- e a voz não tinha mais a mesma autoridade, estava já meio abatida da primeira tentativa. E a moça disse:
- O Luís Capucho ta aí? Cadê ele? – e Pedro apontou.
Entramos.
Foi como as vezes em que, adolescente, eu conseguia entrar no Hi-Fi que tinha no clube perto de casa.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sexta-feira, maio 28, 2010

Sim, Sinhô!

Quando eu vinha no ônibus embora para casa, ontem de noite, vinha pensando num texto que foi lido em sala de aula, cuja teoria era a de que ler não é um ato individual e solitário, mas, sim, uma produção social, porque nessa hora em que estou sozinho, por exemplo, aqui no meu quarto, diante do computer lendo o blog dos amigos, está rolando uma interação social entre a gente e tal.
Só que, de início, eu tinha ficado implicado, porque, para mim, estou sozinho, como se estivesse aqui pensando comigo mesmo o pensamento do outro blogueiro, ta se ligando, bom leit@r?
E teve outra idéia que começou a se insinuar em sala de aula com que impliquei também: a idéia de que o autor, ao produzir o texto, também não produz individualmente, porque as palavras não têm dono, elas voam tempo afora, bom leit@r, desde o primeiro século ao último, como voam os passarinhos sem dono no espaço do céu e, quando um homem escreve um livro ou faz uma música, o livro e a música também não são dele, mas de todo mundo, ta se ligando?
E, aí, me lembrei de uma história que o Sacramento me contou.
A história de um compositor carioca antigo, famoso por roubar sambas dos outros. Ele dizia que os sambas não tinham dono, que eles eram de quem pegasse primeiro, quer dizer, esse compositor participava da idéia de que não existe autoria, a idéia de que tudo é uma produção social, porque para ele as músicas, certamente, eram como os passarinhos soltos no céu.
Então, se eu ao escrever os meus queridos “Cinema Orly”, “Rato” e “Mamãe Me Adora”, e se ao fazer, por exemplo, as músicas “Maluca”, “O Amor é Sacanagem” e “Peixe”, prendi passarinhos na gaiola , esses passarinhos são meus, se liga.
Ninguém tasca, eu vi primeiro.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quinta-feira, maio 27, 2010

Estamos armando de, em outubro, conhecer Salvador.
Pedro está animado e eu também.
Pedro disse:
- Avise o pessoal de lá que a gente vai- e disse que já vai comprar as passgens.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, maio 26, 2010

Fiquei interessado na leitura de Amor de Perdição, um livro escrito na prisão pelo português Camilo Castelo Branco, no século XIX.
Pedro conseguiu pra mim, num sebo, uma edição feita pelo Estadão, destinada aos estudantes que farão vestibular.
Vou ler...

terça-feira, maio 25, 2010

Quando eu voltei da aula, ontem, um garoto veio correndo na minha direção, depois de ter tomado o celular de uma garota. E, aí, vieram outros garotos correndo atrás dele e o tropel passou por mim, enquanto as meninas gritavam:
- Pega ladrãããããão! – e, aí, os garotos sumiram na esquina correndo.
Ficou todo mundo excitadíssimo pelas calçadas, quer dizer, era uma alegria o que estava rolando com as pessoas.
Que coisa!

domingo, maio 23, 2010

Eu liguei pro Valfredo, ontem, de manhã, porque eu queria uma confirmação, de quem, como eu, também tivesse morado na roça e, por isso, pudesse saber algo sobre o comportamento dos passarinhos, porque me bateu uma lembrança sem certeza: se passarinhos, como os gatos carregam os filhotes, se eles carregariam no bico, os filhotes ameaçados e tal.
Aí, o Valfredo ficou sacaneando, com esse negócio de mamãe passarinho, mamãe passarinho logo pela manhã e, aí, disse que ele era urbano e, no final, disse:
- Os americanos é que sabem muito sobre mamãe. Eles adoram colocar isso em música- e, aí, eu me lembrei que eles adoram colocar sweet também, e pensei em sweet mama e tudo.
E quando eu estive, à noite, no Pedro para ver o filme do Bob Dylan com ele, conheci uma cantora incrível, a Odetta. E procurei no youtube e, aí, acho que ela fala de mama e sweet, bom leit@r, veja:

Odetta Live in concert 2005, "House of the Rising Sun"

sábado, maio 22, 2010

Consegui fazer chuchu como os que a tia Inês fazia.
Que delícia!
Meu estilo na cozinha tem seu fundamento no estilo dos colonos, do pessoal que trabalhava na enxada, na roça. Mas não gosto de fazer angu, quer dizer, nunca tentei fazer.
O que não encontro por aqui e que é uma delícia, é taioba.
São comidas fáceis, simples.
Quando viemos para a cidade, a comida começou a ter um outro cheiro, porque, aí, não era mais a dona da casa quem fazia, mas ela orientava a empregada para fazer.
E, bom leitor, quando a gente passava em frente às casas, pela calçada, o cheiro era diferente.
Só que mamãe nunca se interessou por comida urbana, de patroa que mandava colocar as especiarias odorantes. Ela sempre fez sua própria comida, como na roça.
E, aí, eu consegui fazer esse chuchu delicioso, cheio de lembranças da tia Inês, da casa da tia Inês e tudo.
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

sexta-feira, maio 21, 2010

Queimaram as lâmpadas da sala e da cozinha.
Da outra vez que queimou, minha vizinha de janela foi quem trocou pra mim, porque, silencioso leit@r, não tenho equilíbrio para escadas.
Outro dia, recebi um telefonema de uma moça que queria saber se na minha casa tinha muita queda de luz. Aí, acho que talvez esteja tendo, porque as lâmpadas estão queimando. Mas quando a moça perguntou, e, ela me avisou que nossa conversa estaria sendo gravada, respondi:
- Não sei- e fiquei quieto no telefone. Acho que de manhã, meu pouco equilíbrio ainda não se constituiu inteiramente e, se a conversa era gravada, devo ter ficado tenso, mais tímido...
Ela fez um monte de perguntas e, quando deu pra eu ser monossilábico, respondia. Aí, ela perguntou:
- O senhor tem menos de 35 anos?
Quer dizer, porque ela iria querer gravar um tipo de resposta desses?
- Aaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!- foi a resposta.

quinta-feira, maio 20, 2010

quarta-feira, maio 19, 2010

Ontem, estivemos no show do Fênix. Um show lindo, visceral, rock and roll.
Fora isso, Suely mandou e-mail que me entusiasmou:

“Dividindo uma alegria:
notícia linda para mim: ontem à noite a música ANIMAL, que fiz com Pedro Luís e foi gravada pela PLAP, tocou como tema do Fred (Reynaldo Gianecchini) na novela global Passione. É minha primeira vez! Estou feliz :)E mais, a cena com o Giane e a maravilhosa da Vera Holtz é muito boa. Me deixou orgulhosa.

http://passione.globo.com/videos/v/fred-da-dinheiro-a-mae-que-recusa/1265266/#/capítulos/20100517/page/3

beijos, Suely”

domingo, maio 16, 2010

Já faz muito tempo, quando eu conversava com Mathilda pelo telefone e lhe dizia o quanto tinham a ver o Blowjob, do Andy Warhol, e meu Cinema Orly, sem que um tivesse notícia do outro e tal e, aí, Mathilda que adora um tema, começou a falar, eu escutando, e me veio a idéia de juntar os dois e a idéia ficou na cabeça sem ter como fazer e, finalmente, conheci o Rodrigo que fez a tradução de um trecho pra mim e Pedro editou, veja, bom leit@r:

Cinema orly(luís Capucho) and and blowjob(Andy Warhol)

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sexta-feira, maio 14, 2010

Frio.
Eu gosto do inverno e do verão.
A fechadura da porta da sala estragou. Pedro veio e deu um jeito.
Minha vizinha de janela disse:
- Tenho uma fechadura nova, vou te dar – e me deu.
Também gosto do outono e da primavera.
Mamãe gostava de tudo.
Gosto de tudo.

Fui...

quinta-feira, maio 13, 2010

Tenho show agendado para dia 29 de junho na Praia do Iacs, Simply Mary, mas isso eu preciso ainda confirmar. E outro dia 16 de agosto no AJB, do Convés.
E, novamente, saí da cama mais cedo, porque Bob começou a latir. Depois, ficou uivando. Aí, liguei pra lá, mas minha vizinha de janela não estava e liguei pro celular dela e ela me explicou que era isso mesmo, porque tem uma cachorra, por perto, que ficou no cio e Bob está com tesão.
E, hoje, errei a mão pro meu café, que ficou água de batata, mas com preguiça de fazer outro, estou tomando esse mesmo, mas, aí, não tou conseguindo.
Que merda!

quarta-feira, maio 12, 2010

Eu deveria sair da cama um pouco mais tarde, porque está frio e, ontem, quando me deitei, demorei a pegar no sono, mas quando abri os olhos, agora, de manhã, pensei na culpa que eu sentiria se ficasse mais e pensei no tempo, porque, hoje em dia, o tempo de um dia é bem menos que o tempo de um dia de vinte anos atrás e, aí, decidi que deveria sair da cama, fazer xixi, fazer café, tomar o remédio da pressão, acender um incenso, escrever aqui no blog azul tomando meu café e cheirando o incenso de jasmim branco e começar minha quarta-feira.
Bom dia, bondoso leit@r!

terça-feira, maio 11, 2010

Estivemos na audição do Feito Um Peixe, de Cristina Braga.
Pedro disse:
- Em São Paulo, eu não encontrava as pessoas legais como encontro aqui no Rio.
E, aí, à medida que iam chegando os convidados, éramos apresentados.
Conhecemos todos os outros compositores do disco: o Arthur Verocai, Moacir Luz, Pedro Braga, Maria Teresa Moreira e ficamos conversando com a Tita e o marido e comendo pastelzinho feito na hora e bebendo cerveja.
A música que eu mais gostei foi a que diz como vai ser daqui a cem anos, do Ricardo Medeiros.

- A que eu mais gostei foi a do Jorge Mautner - Pedro falou, depois da audição.
E, antes, a Cristina disse:
- Você não sabe o que sua música está fazendo...- e saiu pra lá e voltou com um puxa-saco que era um peixe com as escamas de cetim, cada escama um cetim de cor diferente e eu achei lindo e ela explicou que ali é que vai ser a embalagem do disco e do livro.
- Você se lembra, Luís? – a Ruth disse e eu não me lembrava, mas ela relembrou e fui vendo outra vez, que essa idéia surgiu, quando Ruth viu, em São Paulo, no momento em que tomávamos chá na cozinha do Andre Fisher, uma galinha depenada, pendurada na cozinha, como puxa-saco.
- Olha! Podemos fazer peixes assim! – E, aí, bom leit@r, no dia do lançamento, vai ser como o milagre dos peixes.

segunda-feira, maio 10, 2010

Fizemos um almoço de Dia das Mães, ontem.
Eu e Pedro colocamos a comida sobre a mesa de centro da sala, sentamos em almofadas no chão e começamos.
- Vai ser meio japonês – eu disse, e coloquei uma espada de São Jorge, que era de mamãe, num canto no chão e ela alcançou mais de duas alturas da mesinha. A casa toda fechada, porque chovia muito, bom leit@r.
Comprei taças, especialmente para esse dia, porque gosto de acompanhar a comida com vinho. Aprendi isso com Márcia Denser, na FLIP 2005.
Pedro disse que a taça que escolhi pra mim era para tomar champanha, mas aí, tudo bem. E contei sobre o lugar onde comprei, na Presidente Backer, um lugar parecendo um brechó de coisas novas e muitas mulheres, muitas senhoras fazendo compra pras suas casas.
Uma delas recostada no balcão, enquanto eu esperava a moça embrulhar minhas taças para presente, conversava comigo como se me conhecesse, mas, ao contrário, quando eu a encarava, os olhos dela diziam, desconfiados:
- Quem é você, cara estranho? – mas, aí, quando ela falava, era como se me conhecesse. Eu fiquei quieto, na minha.
E ela olhava para qualquer produto nas estantes, dizendo:
- Nossa, que linda essa peça, mas não tem nada a ver comigo! – e corria na direção do troço e voltava pra o meu lado. Quando ela fez isso pela terceira vez, eu, que estava me sentindo estranho em ficar calado diante daquele seu olhar inquiridor, disse:
- Como você acha lindo, se não tem nada a ver contigo?
- Você disse isso pra ela, Luís? – Pedro, que me ouvia contar, disse.
- Eu falei, ué. Ela agia como se me conhecesse... - aí, a mulher disse:

- É que não tem nada a ver com a minha casa - e eu vim embora.

sábado, maio 08, 2010

Na segunda feira vai ser a audição do disco da Cristina Braga, no Leblon.
A primeira vez que fui numa audição, foi quando Daúde gravou Romena, minha música com Suely Mesquita. Também foi em algum lugar elegante da Zona Sul, não consigo me lembrar onde e isso já faz uns bons dez anos. Eu estava ainda muito debilitado e mamãe foi comigo.
Havia um bocado de gente famosa, embora eu não conhecesse ninguém.
E nos colocaram numa sala grande, com o frio do ar condicionado incomodando e os convidados sentados em torno( poderia existir a palavra In Torno, porque estávamos In Torno, quer dizer, sentados em círculo dentro da sala enorme) começamos a ouvir o disco pela primeira vez.
Antes da minha música tocou uma música deliciosa que falava de muitas baratas, assim, um enxame de baratas no frio do ar condicionado e, aí, eu adorei.
Quando tocou Romena, nunca me esqueço disso, alguém do meu lado me disse:
- Gostou Capucho? – mas não soube o que dizer, porque não reconheci de imediato a música que eu tocava em minha casa, somente voz e violão, fazendo a percussão na madeira do corpo do instrumento.
A versão da Daúde estava com outra cama pra melodia cantada e que eu só fui entender um tempo depois, porque tinha muito mais camadas do que a que eu conseguia em casa, cruamente, só com o meu parco e gostoso violãozinho.
E, aí, como eu não podia deixar de responder, disse:
- Gostei.

sexta-feira, maio 07, 2010

Tenho acordado com meu vale imerso em neblina, mas depois, quando o dia vai se erguendo, ela se dissipa e os dias têm ficado lindos, bons pra lavar roupa, pra passear ou ficar olhando, dentro de casa, apenas.
Com as manhãs frescas, é ruim pra encarar a pia de louça suja, mas será isso que terei de fazer agora...
La la la la la la la la la la la...
Fui.

quinta-feira, maio 06, 2010

Os dias têm sido lindos, agora, firmes, frescos, e minha casa fica ideal nessa época, porque, no verão, acho que a cidade inteira fica sem conforto.
E com a quantidade cada vez maior de lugares refrigerados, a sensação de calor da gente que está fora deles é muito maior. Com a proliferação do ar-condicionado, parece que se faz mais calor, porque a referência da gente mudou.
Mas, aí, esses dias de maio têm sido perfeitos aqui.
Daqui a pouco, terei outra reunião com Baiano e Ruth e Pedro e Sacramento e tentaremos ver, se conseguiremos pensar algum destino, alguma saída para o meu tanto anunciado, anunciadíssimo Cinema Íris!

quarta-feira, maio 05, 2010

Tenho prestado mais atenção ao rádio do ônibus para ver se entendo as letras das músicas. Acabo entendendo aos pedaços e, ontem, achei que ouvia repetidas vezes “only you are..., only you are..., only you are...” mas, aí, perdia a última palavra da repetição.
E, outro dia, começou a tocar uma música d’Dos Beatles e fiquei ouvindo.
Era uma música que eu já conhecia e, prestando atenção no inglês, a música me pegou e tive um grande prazer em entender que os vocais participavam do significado, mas que o significado dos vocais, bom leit@r, era um significado fora das palavras, se liga, assim, como quando estamos conversando com alguém e jogamos mais significado na entonação da voz que, propriamente, no que estamos a dizer.
E foi como se eu estivesse ido um pouco mais fundo, mas como a melodia subia, foi como se eu tivesse sido jogado um pouco mais pro alto. E, isso, em meio ao alvoroço do ônibus passando na avenida Roberto Silveira foi como isso:
-Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

terça-feira, maio 04, 2010

A relação que a gente tem com os médicos que cuidam do corpo da gente, com as editoras que cuidam dos livros da gente, com as empresas que por ventura venham cuidar dos discos da gente, ou com a polícia que cuida da segurança, é parecida: a gente ama e ao mesmo tempo odeia, porque, se, por um lado, eles ajudam no bom funcionamento daquilo que é nosso, por outro, é uma invasão o que fazem no ritmo que a gente tem, quer dizer, se acham no direito de ditar o que é bom e o que não é bom pra gente fazer, ta se ligando, bom leit@r?
Eles dizem: pra isso funcionar, você tem de fazer assim.
Na maioria das vezes, têm razão, mas, não, sempre.
E, aí, eles assumem uma atitude de poder, uma prepotência, que deve ter sido esse o motivo de mamãe, quando íamos ao médico, comportar-se como fosse estar diante de deus.
A minha médica, por exemplo, quando viu, nos meus exames clínicos, taxas altas de triglicerídeos e taxas altas de colesterol, logo me acusou de fazer uma dieta errada, sem nem mesmo perguntar, antes, o que ando a comer.
E, aí, ela nem me explicou que são os remédios que alteram os níveis de substâncias que compõem o meu sangue. E, quando eu disse que eram os remédios, ela ordenou:
- Tem que fazer dieta!

segunda-feira, maio 03, 2010

Com as chuvas, doei, para os desabrigados, o vestido de noiva de minha esposa, que estava na parte do guarda-roupa que era de mamãe. Achei meio descabida minha doação, bom leit@r, afinal, quem é que vai se casar, se não tem mais casa?
Mas, aí, doei assim mesmo.