segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Tentei restaurar uma de minhas parcerias com Marcos Sacramento e não tou conseguindo. Preciso que a titânica deusa Mnemósine, filha do tempo e da terra, mãe das musas, me auxilie.
Consegui reconstituir com perfeição mais da metade da letra e da melodia e só não consigo lembrar do refrão final.
Que coisa!

domingo, fevereiro 27, 2011

Notas Musicais: Entre novos e malditos, Ney alinha Gadú, Tono, Cap...

Notas Musicais: Entre novos e malditos, Ney alinha Gadú, Tono, Cap...: "Enquanto prossegue com a turnê do show Beijo Bandido, Ney Matogrosso começa a alinhavar o repertório do disco que pretende gravar neste ano ..."
Fomos pela segunda vez assistir, ontem, ao espetáculo “É com esse que eu vou”, no teatro João Caetano, em que o Sacramento participa como um dos cantores.
Eu já disse, o espetáculo é meio como as cenas de músicas daqueles filmes que a gente assistia, quando havia Sessão da Tarde, tudo muito chique. E a gente vai de cena em cena correndo pelos anos desde que o samba tornou-se um produto de mercado e que os cantores arrasavam com as interpretações, silencioso leit@r.
Pedro ficou animadíssimo, porque o teatro estava cheio, lotado, e tinha muito do que ele chama de senhorinhas e senhorzinhos.
Antes que começasse, ele dizia:
- Olha que linda aquela senhorinha ali, Luís – e, aí, chegava perto e puxava assunto!
O espetáculo é grande, tem um intervalo de 15 minutos, mas a gente nem vê o tempo passar, quando vê, já foi.
No fim, quando a Lilian Valeska canta aquela música falando que ela quer morrer no carnaval, fico chorando. E, aí, fui surpreendido pelo Alfredo Del Penho, que nessa hora, em nome dos colegas, dedicou o espetáculo pra mim.
Quer dizer, bom leit@r, fiquei muito emocionado e quis me esconder, porque minha cara entortou, minha boca frisou, meu olho se injetou de sangue e lágrimas e eu fiquei com o carão ali, retorcido de emoção, olhando pros cantores agradecendo os aplausos, apresentando a banda de feras no miolo do palco, e é isso aí.
É carnaval!

sábado, fevereiro 26, 2011

A gente entrou, ontem, no cinema pra ver Bruna Surfistinha!
Os filmes brasileiros têm sido legais pra caramba.
Outro dia pegamos Estômago, que achei mais legal, mas a Debora Secco é linda demais e já tinha me chamado a atenção pra ela, numa propaganda de tevê, em que ela aparecia vindo pela direção da rua, numa cena da novela das oito, mas não conseguia identificar que atriz era.
Depois, quando vi a novela, era ela.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Na espera pelo médico estavam as travestis.
A mais jovem delas estava que era hormônio puro, como quem estivesse, por exemplo, num baque de heroína, numa batida de maconha, numa euforia de cerveja, quer dizer, silencioso leit@r, eu só conseguia fazer relação com drogas pesadas e, antes que aquele silencioso leit@r considere que maconha não seja uma droga pesada, acho maconha droga pesada.
E, voltando à travesti pesada de hormônio e graça (não era burrice, era graça), ela estava com muita dificuldade de preencher o formulário médico e dizia pra outra mais velha a seu lado:
- Aí, meu Deus...o que é município?
- Rio de Janeiro – a outra respondeu.
E, antes, quando ela começou a preencher o formulário, disse:
- Esqueci meu nome...
Aí, a moça da recepção disse:
- Coloque seu nome social, não tem problema – aí, o nome social ela sabia.
Depois, levantava muito alta e toda redondinha, costas largas, quadris largos, bundona, peitinho, esticando o vestidinho na tentativa de esconder um sumidouro entre as pernas e sentava outra vez e pegava o formulário e ficava lendo pra entender. E fez isso várias vezes.
Quando o médico chamou, não tinha terminado...rs.
Que coisa!

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

O Yohann chamou Baiano para produzir uma faixa de um disco tributo a Neuzinha Brizola, uma cantora que apareceu na década de oitenta, acho que no bojo da moçada que fazia música na zona sul, e pediu que eu fosse o intérprete.
Baiano preparou tudo e fizemos a faixa.
Nós adoramos!
Também nessa semana o cant@r Fênix, me disse que a faixa em que participei, falando uma coisa que inventei na introdução da música, em seu disco, ficou muito bom e que o disco está pronto. E que será lançado no meio do ano.
E, ontem, fui numa entrevista patrocinada pelo governo federal e que o grupo SOMOS do Rio Grande do Sul está fazendo pelas capitais brasileiras. É uma coisa voltada para o público LGBT e os meninos(um menino e uma menina) que me entrevistaram são legais pra caramba!
É isso.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Vejam O Globo de hoje que tem uma matéria do ACM sobre luís capucho, silenciosos leit@res!
Descobri que ta AQUI

sábado, fevereiro 19, 2011

Aqui nesse blog, certa vez, no contexto de minhas elucubrações sobre a língua e pensando nas palavras como uma forma de fazer o nosso espírito voar, coloquei uma frase bonita de Rudolf Steiner:
“As borboletas são flores que se desprenderam da terra....e as flores são borboletas que a terra apreendeu...”
E outro dia estava tentando me lembrar do nome daquela borboleta migratória que vai do Canadá pra os EUA e não me lembrava de jeito nenhum, só me vinha à cabeça o nome daquele compositor de samba, o Monarco. Seguindo a pista, vi que estava muito próximo, porque o nome daquelas borboletas é Monarca. E, aí, fiquei impreessionado com o que li a respeito da migração delas.
Veja Aqui, bom leit@r.
Que coisa!

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Minha vizinha de trás é trans.
Atrás de minha casa, onde ela mora, é onde nossso vale é mais fundo, e as casas ali, ficam num nível mais baixo que o nível da minha, nivalada com a rua. De minha casa não consigo ver minha vizinha trans, mas posso ouvi-la abafada pela parede. Só consigo vê-la, quando ela vai ao mercadinho e já disse a vez em que olhando pra lá, me surpreendi com uma estátua em seu meio. Mas passada a primeira impressão, vi que era minha vizinha de trás, montada, meio boneca, meio gente, uma escultura.
Fui.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Acordei com o peito seco, com tosse de cachorro.
Depois do café, no banheiro, ouvi a vizinha de traz, dizendo pra uma criança:
- Pega papel e passa na barata...- imaginei a barata morta no chão e não entendi, mas, aí, achei que era pra jogar fora no lixo. Ouvi a criança dizer:
- Barata...- e entendi, quando a vizinha de traz disse:
- Não é perereca, é?

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Fazendo um trabalho pra escola, fiquei por um tempo consertando um parágrafo que me pareceu pouco claro.
Mas, aí, quanto mais tentava esclarecê-lo, mais ía me enrolando nas idéias que começaram a brotar das modificações que fazia. E nem poderia voltar, porque tinha perdido o primeiro broto, de onde tudo aquilo vinha saindo.
E me lembrei de mamãe, que era entendida em assuntos do capeta.
Ela dizia:
- O diabo tanto tentou perfeição no nariz de seu filho, que terminou por deixá-lo, absolutamente, torto!
Claro que, como estou mais para anjo que para o demo, vou ajeitar tudo.
Fui...

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Passei pano molhado na sala, ontem. Lavei roupa.
Ficou bom.
Quando eu era um rapazinho tinha amigos que faziam isso e eu não entendia.
Para o rapazinho que fui, era brincadeira de criança essas coisas: fazer comida, arrumar a casa, organizar as roupas no armário e tudo.
E, quando conheci Suely Mesquita, minha parceira no “Vai Querer?”, ela tinha suas letras tão organizadas no seu computador, naquela época, estava tudo tão arrumado(não sei como é agora), que achei aquilo uma imensa brincadeira de criança.
Quer dizer, bom leit@r, minha natureza naquela época de rapazinho era o caos, a zona, porque, quando garotinho, eu já tinha brincado de ordem.
E queria mais...

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Finalmente, demos por terminada a edição do “Vai Querer?”.
Fiz uma parte teórica, que acompanha o vídeo, porque ele se transformou num trabalho escolar. Espero que eu consiga uma boa nota..he he he!
Por conta disso, de ser um tabalho escolar, porque fiquei de mosca no Pedro e por que ele é a paciência em pessoa, obtivemos muitos ganhos tecnicos nessa edição. È só comprar com as anteriores...

Vai querer?

domingo, fevereiro 13, 2011

Pegamos uns filmes pra ver e Pedro fez angu pra gente comer, que ele e eu adoramos. Quando eu era criança, não gostava, porque o fubá, era um fubá amargoso. Era só angu. Então, aconteceu o que acontece com as crianças: rejeitei todos os angus que me afereceram desde então. E não me lembro mais da vez em que redescobri seu sabor:
“Estava na cozinha mexendo angu
Veio uma galinha beliscou meu cu!”
Que gostoso!
Por um momento, tive medo de estar assistindo “A Origem”, porque achei que fosse me complicando, me complicando, e nunca mais conseguisse sair.
Já senti isso com livros também. Eu poderia ter me negado a ver o filme, como me negava a comer angu, quando criança, mas foi apenas um instante de obscuridão.
Depois curti o labirinto.
Que coisa!

sábado, fevereiro 12, 2011

Manhã abafada em Nikity.
Mas o bafo de calor, de verdade, começa a aparecer mais tarde.
Tem rolado uns assaltos na vizinhança do que Pedro chama de meu comdomínio e no que, às vezes, chama de minha comunidade.
O mercadinho em frente à minha casa foi assaltado ontem e, ante-ontem, no dia da obra aqui, Zé Luiz chegou de manhazinha contando que a duas casas ao lado dessa, aquele pessoal que vive trancado atrás da grade do portão de latão, foi encontrado amarrado: pai, mãe, crianças, vó. E que uns caras que se disseram da Sucam, tinham amordaçado e amarrado eles, antes de ir embora de lá.
Eu, que tenho dormido de janela aberta, fui aconselhado por minha Vizinha de Janela a colocar um pau no trilho em que ela, a janela, corre e, assim, dificultar a entrada do ladrão.
Fiz.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Para Norma, amiga de mamãe, os eguns também brincaram com a torneira da pia da cozinha, porque depois de terminada a obra e o Zé Luiz foi embora, a torneira da pia não se fechou mais. Eu tinha outra torneira pra colocar no lugar daquela, mas fiquei grilado se iria conseguir fazer o serviço certinho. E não queria pedir ao Zé Luiz que voltasse. Me armei de coragem, falei com Pedro no telefone que me deu a maior força e troquei. Ficou perfeito e lindo!
Madame diria ser um trânsito de Netuno e Saturno, o que para Norma, amiga de mamãe, é a brincadeira dos eguns na torneira da pia.
A toneira nova não tem acoplado um filtro. Pedro me deu um. De barro. E uma caneca de alumínio pra beber água.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Obra aqui em casa.
Infiltração, outra vez. Mas em outra parede.
A outra infiltração vinha dos canos da cozinha pra sala. Essa vem da caixa d’água sobre a casa.
A casa ficou velha!
Norma, que era amiga de mamãe, diria que são os eguns.
Pedro me deu um abajour.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

O blog O Livro de Hélio ta entrevistando homens gays que tenham tornado pública sua orientação. E me mandou e-mail perguntando se eu participaria.
Disse que sim.
Ele já entrevistou Luiz Carlos Maciel, o bigode. E o Bruno Chateaubriand.
Hoje, mandou e-mail:

ACEITAÇÃO, NÃO. RESPEITO, SIM.

Entrevistas com personalidades brasileiras falando sobre HOMOFOBIA e questões LGBTs.
Entrevistado da vez: MARCOS RANGEL - MR GAY RJ 2010.
Acesse:
www.olivrodehelio.webnode.com.br/blog/

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Volta e meia acho uma coisa perdida junto à minha bagunça.
Melhor assim, deixar a bagunça-coisa como está, porque se quando Dorinha vem, arrumar, a coisa pode perder-se para sempre.
Pra quem gosta de votar, tenho um link: Troféu Mulher Imprensa.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Vi um pedacinho do jogo do Flamengo com Nova Iguaçu na expectativa de estar vendo algo especial e logo fui dormir. Mamãe adorava ver jogo do Flamengo e me lembrei disso e fui dormir, lembrando de uma música que fiz há um tempo:

Girafa
(luís capucho)

Eu não entendo as coisas
Exatamente como elas são
Mas o meu pequeno entendimento delas
Não me impede de alguma compreensão
Eu sinto o meu pensamento a se movimentar
E a me fazer sentir entre as costelas
A presença da girafa
Se acaso estou no zoológico
Paralizado diante dela
Mas daí a entender a girafa em toda a sua plenitude de girafa
Vai uma distância
Bem maior do que a existente entre o meu pequeno tamanho que segura minha cabeça em seu alto
E a altura gigantesca do pescoço da girafa com a cabeça dela lá em cima
Igual desentendimento acontece todos os dias comigo e mamãe
Vendo televisão sentadinhos na nossa sala
Vendo novelas, filmes, jornais
Que não entendemos tudo
Que não não entendemos tudo
Que não entendemos tudo...

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

De novo, voltamos à ideia de Vilém Flusser de que a realidade está na estrutura, e de que a estrutura, o ser puro, se realiza nos seus luxuriantes movimentos em sociedade ou penso na ideia específica de que a estrutura contida no DNA humano, se realiza através do entrecruzamento sexual do espermatozóide e óvulo.
A estrutura, quando se realiza, tem, pois, dois movimentos: um vertical, outro horizontal, e se propaga ou se reproduz em todas as direções, o que faz com que tenha dimensão de corpo no espaço, que é a dimensão do organismo humano que possuo, com os meus órgãos internos todos dimensionados desse modo, e que também é a dimensão do texto que produzo agora, dimensionado no tempo e espaço.
Então, mais uma vez, voltando a seguir o fio da meada, se o meu teclado de escrever é como uma máquina de costura que escreve ou costura corpos no espaço, redimensionando assim vestidos, calças, paletós, toalhas, luvas de plural, luvas alternativas, transitivas e tal e tal, o corpo real e fluido da literatura, esse mundo paralelo de palavras, construído de moléculas substantivas, de átomos de palavras alternadas e tudo, que não é sólido, gás ou líquido, o que é, o que é?

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Porque o Shiraga disse que não ganhei de Madame um Prêmio, mas que o prêmio de Madame era um meme, coisa de que nunca tinha ouvido falar, procurei saber na web, e isso me fez voltar ao fio da meada do que vinha pensando sobre as palavras serem instrumento de penetração, quer dizer, objetos fálicos simbólicos, que vêm se costurando de geração em geração, desde os tempos mais remotos, quando o homem começou a ser homem e se distanciou, diferenciando-se, das manadas de outros animais.
Os memes, além da luxúria, também trazem a idéia de vírus, bom leit@r.
Vejam o que achei no http://www.logdemsn.com/2007/08/25/o-que-e-meme-como-e-por-que-surgiu/:


"Para dar conta de explicar o Homem moderno, imerso na Cultura, Darwin sozinho não é suficiente, mas deixou suas contribuições para muitas abordagens da Psicologia, principalmente a Psicanálise de Freud e as psicologias de base evolucionistas. Com os etólogos não foi diferente, tentando dar conta do Homem que vive em cultura, Richard Dawkins, um cientista evolucionista, apresentou em 1976 o termo “mimeme”.
Mas a idéia era dar conta de explicar as transmissões culturais analogamente à transmissão dos genes, daí o termo foi reduzido para um parecido com “gene”, o “meme”, que está relacionado à memória.
Nesse sentido, os genes se propagam de “corpo” em “corpo” através dos espermatozóides e os memes se propagam de “cérebro” em “cérebro” através de um processo de imitação de idéias. O meio de transmissão depende da influência humana em várias formas, a palavra escrita e falada, o exemplo pessoal, e muitas vezes com o auxílio de músicas, imagens e slogans.
Também análogo à seleção natural, alguns memes são mais sucedidos que outros. Tudo dependerá de 3 dimensões que devemos levar em conta: 1) longevidade; 2) fecundidade e 3) fidelidade de cópia.
Geralmente os memes que conseguem um sucesso brilhante em curto prazo tendem a ficar no esquecimento. Isso é muito comum com a moda. O fabricante usa de vários meios para “fecundar” sua marca, apresenta slogans acompanhados de músicas e modelos que visam sensibilizar o público para se identificar com a idéia de “sucesso”. Dependendo da apelação da publicidade à estultice do público, o produto pode atingir níveis de vendas altíssimos em curto prazo. Passado o verão, tão logo esse meme cairá no esquecimento.
Por outro lado, as idéias religiosas, por exemplo, levam séculos para serem construídas, mas também tendem a se propagar durante milhares de anos devido ao grande potencial dos seus registros escritos e capacidade em oferecer uma espécie de “prótese” a quaisquer dos males da existência humana – a “crença em uma vida após a morte” é um meme transmitido a milhares de anos.
Outro fator que pondera a longevidade de um meme é a fidelidade da cópia. Como regra geral, os memes não são de forma alguma replicados em sua forma idêntica. Eu sou adepto das idéias do Freud, isso não significa que eu as reproduzo exatamente como Freud disse, pelo contrário, eu acrescento, retiro e modifico de acordo com meu repertório de vida e necessidade. Também posso ler autores que escrevem sobre psicanálise freudiana, que também não transmitem as idéias de Freud de forma idêntica. Nunca é demais dizer que, neutralidade na transmissão das idéias é algo que caduca no meio jornalístico.
Diante do exposto, apresento as duas faces do meme, uma positiva e outra negativa, já convidando você a refletir sobre.
Por um lado, um meme pode literalmente parasitar vários cérebros, transformando-o, enquanto veículo para propagação de idéias perniciosas e sensacionalistas. O publicitário e o empresário podem usar você enquanto meio para consolidar e vender produtos visando o enriquecimento próprio, pouco se importando se o produto é bom ou ruim. O “blogueiro” pode usar um meme para conseguir “trackbacks” visando simplesmente aumentar a quantidade de visitantes que irão clicar nos anúncios de sua página, ou usar um meme para transmitir uma idéia que acha interessante e obter colher opiniões a respeito para fundamentar um pensamento.
A mídia é a principal forma de transmissão de um meme. Por exemplo, da mesma forma que um vírus parasita uma célula e pode se propagar pelo código genético, a rede Globo (e outras emissoras) parasita o cérebro de muitas pessoas propagando suas idéias que refletem as relações de dominação e alienação. Para isso, basta explorar e apelar à capacidade de imitação do cérebro, uma capacidade muito bem desenvolvida na espécie humana por menor que seja a intelectualidade do sujeito.
Por outro lado, enquanto os genes podem apagar qualquer vestígio de sua existência, o meme pode consolidar sua existência no pensamento da humanidade. Sócrates por exemplo, é praticamente certo que não exista ninguém que carregue um de seus genes, porém, seu meme “só sei que nada sei”, sobrevive há milênios.
Assim é com os costumes, os hábitos, os slogans e tantas outras idéias que atravessam séculos de gerações à gerações."