quarta-feira, novembro 30, 2016

Ouvindo “Sol” do Gustavo Galo. E tou muito feliz de estar lá. Porque a “Para Pegar” – minha música que ele incluiu no CD – ganhou um quê de carnaval, um quê de música baiana e também de marchinha antiga e, aí, ela ficou nesse lugar mais quente e maior que, na minha cabeça, a voz de Julia Rocha reafirma. E que junto, conserva o lugar original dela, da “Para Pegar”, se liga.
Então, tudo é um lugar que nunca eu iria imaginar pra ela, silencioso leitor.
Além disso, o disco inteiro é uma delícia de ouvir. Para os que no sol, respeitam a lua.
Vejam:

terça-feira, novembro 29, 2016

luís capucho em Franca - 1º Festival Amálgama Brasis.

Quando o Alexandre me perguntou se eu gostaria de participar do 1º Festival Amágama Brasis, eu disse, sim, eu quero ir de qualquer jeito. E, aí, fui com o pessoal do Teatro DyoNises do Hotel e SPA da Loucura, da colônia Juliano Moreira, que tem um movimento agora de reconquistar um espaço físico como sede, porque a política que se faz hoje, fechou-lhes as portas.
Antes disso, virtualmente, nos preparamos, eu e Tulio Freitas, que é um violeiro que conhece e ama as minhas músicas – o leitor sabe que eu curto demais tocar com mais instrumentos que apenas o groove de meu violão. E eu tinha dito pra o Tulio, que eu iria chorar com o acompanhamento de sua viola nelas. E foi justamente o que me aconteceu, quando fizemos o ensaio, ao vivo, e a viola começou a chorar no Poema Maldito.
Mas, aí, por esses movimentos que as coisas que não são pra ser, têm, fiz o show, cantando minhas melodias apenas no sulco de meu violão sozinho.
E, aí, eu quero agradecer muito a oportunidade da experiência que Alexandre me deu, agradecer ao Tulio, demais, a aproximação com Elaine Narciso, que o leitor pode ver no vídeo me preparando o visual. E também ter colado na Jack, que foi quem registrou no
celular, tudo.
Vejam:

segunda-feira, novembro 21, 2016

Hoje embarco no ônibus com o Teatro DyoNise, hotel e SPA da loucura.
Nosso destino é Franca, SP.
Minha apresentação de músicas vai ser no dia 25, mas embarco hoje, porque amanhã já é o Festival Amalgama Brasis, que é o mesmo caldeirão.
Aproveitarei pra ensaiar um pouco as músicas com o Tulio Freitas, a quem estou enormemente agradecido por ter aceitado meu convite de me acompanhar nas músicas com sua viola.
O convite para participar do festival foi do Alexandre e A Música do Sábado (Kali C/luís capucho) foi o motivo de ele me presentear com a letra de Mais Uma Canção do Sábado (luís capucho/Alexandre Magno). No seu poema, o Alexandre usa coisas que eu diria, pra dizer coisas que são dele. E isso deu um amálgama que me faz adorar a música, que é uma música que vai, pra nunca mais parar, assim, o contrário da claustrofobia de A música do sábado,  de onde, depois dela, não existe mais fundo, meu mundo não existe mais pra onde ir.
Enquanto isso, aqui no Rio, meu universo artístico vai ser livremente espalhado pelo Prática de Montação.
Muita gratidão.

Vejam:

sábado, novembro 19, 2016

Desde que comecei com a minha camisa de fazer shows, que é uma tímida lembrança dos objetos embalsamados de Arthur Bispo do Rosário, que pra mim os shows têm uma alegria a mais, que é prepará-la com seus bilboquês pensuricalhados.
Para o show de Franca, para onde por uma coincidência literal, irei num ônibus fretado para levar o pessoal do Teatro DyoNises da Colônia Juliano Moreira, eu pedi um brinco que vi da Sheyla.
Muito orgulhoso de participar do 1º Festival Amálgama Brasis, minha camisa vai se formando num belo escudo.

Vejam:




sexta-feira, novembro 18, 2016

Demoro um pouco pra processar tudo, mas, modestamente, acho que no fim, processo tudo direitinho... é um lance de mágica pura e séria... eu tava dizendo sobre minha... sempre fico um tanto preocupado... não sou um artista isolado... quando ouvi uma professora falando que a leitura é um acontecimento social... acho que já é hora de pegar no tranco... não.

Então, há coisas que se perdem... acontece que há coisas que são independentes de todas as outras... é preciso encontrar... coisas prontas são mais fáceis... é meio que uma conversa comigo, antes do fluxo... é meio que emoção pura, o que trava o fluir das coisas... eu não acho que eu tenha salvado isso.

quinta-feira, novembro 17, 2016

Segunda-feira, junto com o pessoal de teatro da colônia Juliano Moreira, vou partir pra Franca. Vou mostrar minhas músicas no Festival Amlagama Brasilis. E meu voz e violão terá a companhia da viola do Tulio Freitas, que é um artista que eu conheço aqui da internet e que é próximo da minha música. E que por coicidência mora em Franca.
O Festival Amalgama Brasilis – de 22 a 26 de novembro, - é, assim, um levante dos artistas em prol de criar uma escola popular de arte e ciência na cidade. Então, participar e ir entendendo sobre isso é um prazer grande pra mim.
Pra quem quiser acompanhar, a programação será transmitida por streaming gratis. É só ficar ligado aqui:

https://www.facebook.com/search/top/?q=amalgama%20brasis%20programa%C3%A7%C3%A3o

E aqui no Rio, o pessoal do Prática de Montação, sob a batuta do Diêgo Deleon, estreia no dia 23 agora e vai até 3 de dezembro, a peça Cabeça de Porco, que é uma peça que tem meus livros e músicas como pano de fundo. E tão distribuindo, como divulgação, fotos dos atores, que são assim de matar e também de morrer. Tentei pegar todas pra mim, mas só consegui salvar algumas. Vejam mais detalhes aqui:

https://www.facebook.com/events/580251648826994/






terça-feira, novembro 15, 2016

Eu tou bem satisfeito nesse final de ano.
Porque estamos preparando-nos para lançar outro de meus livros, o Diário da Piscina, pela É selo de língua – editora É.
E porque vai se preparando a encenação da peça Cabeça de Porco, que se enreda por minha obra literária e musical.
Também porque estamos avançando nos discos Crocodilo e Homens Machucados.
Além do filme Peixe, que está sendo decantado para o ano que vem.

Amém?

domingo, novembro 13, 2016

A voz dos marginais - narração de Eucanaã Ferraz.

Curti demais que o Eucanaã Ferraz tenha me visto como um desses compositores espalhados no mundo, que tenham sido notáveis, mesmo sem popularidade alguma. Daí, que ontem, com Pedro, colocamos uma cópia de seu programa nesse vídeo no youtube.
Vejam:

sábado, novembro 12, 2016

Fiquei muito orgulhoso de o Diêgo Deleon ter escolhido, para o seu trabalho de final de curso de direção teatral na Unirio, encenar, a partir de meus livros e músicas, a peça Cabeça de Porco. Então o Prática de Montação já está tudo louca e eu também fiquei maluca, tenho loucura, você sabe, eu também já fiquei maluca.
Então, ver os dedos de unhas lilazes ali na casa é muito foda, porque é assim uma re-volta de coisas em outras posições, outros corpos em outras posições, outras vozes em outras posições, outros arranjos em outras posições, tudo emoção, re-volta, muito loca!


quinta-feira, novembro 10, 2016

Fiquei muito satisfeito com a surpresa de ontem.
De ver que a minha Poema Maldito (luís capucho/Tive Martinez) esteve tocando ante-ontem no programa A Voz dos Marginais entre os nomes de compositores que parecem ter sido tão importantes, embora pouco conhecidos popularmente.
E a apresentação que o Eucanaã Ferraz faz sobre a minha pessoa é de me emocionar muito. O legal – e isso ele já tinha feito no projeto Escuta, que fiz com os meninos da Letras da UFRJ – é que sempre me assemelham ao Lou Red e Leonard Cohen e Tom Waits, que são compositores a que nem tive tanto acesso. E o Eucanaã me deixou bem mais à vontade me aproximando do Nelson Cavaquinho a que também não tive tanto acesso, mas que tem uma estória brasileira como a minha. E que também compôs no português.


Quem quiser ouvir o incrível programa, ele tá aqui:
https://goo.gl/4X4sDW
A voz dos marginais
terça-feira 08 de novembro de 2016

A voz dos marginais


A galeria de personagens deste programa, montada por Eucanaã Ferraz, reúne artistas muito deslocados socialmente. São figuras quase anônimas, quase insanas, reclusas por vontade própria ou alheia, marginais mesmo. E extremamente interessantes. Um deles é o brasileiro Luis Capucho. Outro é o esquizofrênico norte-americano Daniel Johnston, de quem Kurt Cobain era fã.

Repertório

Bingo Gazingo – I’m a wabbit (B. Gazingo) - 2:43

Daniel Johnston – Catie (D. Johnston) - 2:30

Jandek – They told me I was a fool (Jandek) - 5:04

Shooby Taylor - Stout-hearted men (S. Taylor) - 2:44

Luis Capucho – Poema maldito (L. Capucho e Tive) - 2:49

Åke Sandin – Kvarnen Del 1 (Åke Sandin) - 2:41

Bob Vido –Total creative music - Vidology 708 (Bob Vido) - 3:52



O programa A voz humana é apresentado à 0h de quarta-feira na Rádio MEC FM do Rio de Janeiro (99.3 MHz).

Concepção, roteiro e apresentação: Eucanaã Ferraz

Edição e sonorização: Filipe Di Castro

quarta-feira, novembro 09, 2016

No morro aqui de casa, que ainda não entendi direito se é o Zulu ou o Ititioca, tem uma casa que já começou a ter iluminação de Natal. Quando é noite, ela acende uns babados de luz, uma eira, uma beira de luz violeta, ladeando ali a laje da varanda, um troço muito bonito, a casa sobressaindo-se das outras como uma jóia.
Fora isso, Gustavo Galo disse que o seu disco novo, o “Sol”, acabou de chegar da Fábrica. E que ele vai me mandar um. É que ele gravou a minha “Para Pegar”. Louco pra ouvir!


terça-feira, novembro 08, 2016

Ainda transcrevendo a entrevista do Núcleo-canção.
E pensando ainda na forma em que vou editar, depois. Porque as coisas que a gente fala, no momento a gente nem percebe o sentido mais amplo do que dissemos, por a gente estar falando e se ouvindo ao mesmo tempo. E ouvindo o que eu disse, agora, em silêncio, sem falar, posso completar o sentido do que realmente quis dizer... e, ainda dizer outra coisa, que não tenha ficado boa.
Por exemplo, na minha resposta sobre o processo de produção do disco Poema Maldito, ficou parecendo ser mais importante a ideia de fazê-lo, do que propriamente fazê-lo, no Tomba Records, com o Felipe Castro.
Também, sempre fico achando que não falei direito sobre as pessoas que cito ao longo do que falo. Fico achando que elas podem se magoar comigo, com a forma distante com que as trouxe à lembrança. E, assim, não é que eu vá dourar a pílula, quando editar a minha transcrição, tipo, eu não vou enganar, mentir. O que vai acontecer é que o texto vai estar um pouco mais refletido.

É isso.

segunda-feira, novembro 07, 2016

Ontem, eu e Pedro demos mais uma atualizada no site. Pra ver o que a gente andou aprontando:



Luís Capucho - Site Oficial | poema maldito

Site do músico, compositor, cantor e escritor Luís Capucho.
LUISCAPUCHO.COM

Throbbing Gristle - TGV DVD #5 - Live at the Astoria Theatre, London, UK...

O Vitor que veio tocar comigo no último show do Semente,
conversando assim ao leo, me disse de um cantor-a de música eletrônica chamado Vangelis P Orridge. Que tem uma estória muito, muito incrível, que tem uns dentes lindíssimos, que é, assim, todo-a psicodélico e que musicalmente – ele-a é
maravilhoso nas melodias e na voz, que fazem um caminho muito inesperado e belo, assim, rock – é divino!
A Isabela me disse que é muito inglês e que por isso é um pouco distante...
Adorei demais.
Vejam:



sábado, novembro 05, 2016

Acontece a coisa mais cheia de mistério aqui no nosso vale, quando, já muito entrados na noite, a rua fica mais silenciosa: uns cachorros começam a uivar todos juntos, em coro. Não é latir, é uivar, leitor. Então, fica aquele imenso rodamoinho de uivos, indo o mais alto e o mais fundo no céu, como se fosse uma oração. Aqui dentro do apezinho, esse coral de uivos, é o lance mais triste e bonito do mundo. Eu rezo junto!

sexta-feira, novembro 04, 2016

Estou fazendo a transcrição da primeira edição do programa Escuta, em que, na Letras da UFRJ, fizemos cometários em torno à escuta do disco Poema Maldito. Depois que eu tiver com tudo escrito, penso em reescrever, em editar, para que os parágrafos ganhem cara de prosa e não de fala, ta ligado?
O texto vai perder as respirações, uma palavra dita mais tensa, os silêncios hesitantes, um momento de fala mais melodiosa, e tudo... e essas coisas dão mais sentidos pro texto, ao mesmo tempo em que quase vai precisando mais ele. Mas é que se a entrevista fosse por escrito, os comentários seriam mesmo todos diferentes. Por isso é que eu vou transcrever e reescrever, porque o Núcleo-canção vai publicar um caderninho da Escuta.
E, hoje, pra quem puder, terá a Escuta do Haicu, do Pedrinhu Junqueira e Julia Shimura:
NOV4
Hoje às 14:45Rio de Janeiro
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quinta-feira, novembro 03, 2016

Estive, ontem, num estúdio em Laranjeiras, onde começamos a formar um novo disco pra mim, o Homens Machucados. Eu tenho falado desses meus planos aqui no Blog Azul. Tem umas coisas que começaram a acontecer, mas como o Homens Machucados, estão todas se formando. E esse disco começou a se formar, quando estava fazendo umas fotos com a Ana Rovati e mostrei minha música nova. Então, eu e Bruno Cosentino combinamos de fazer o disco pra mim.
Ontem, colocamos bateria (Denis) e baixo (Gabriel) em duas músicas: na Inferno ( luís capucho/Marcos Sacramento) e na Camuflagem (luís capucho/Tive Martinez).
Bruno fez essa foto sinistra: