sábado, março 31, 2007

Na terça-feira seguinte à terça-feira em que participei da gravação do Programa Recorte Cultural, foi a vez de Mathilda também gravar. E, exatamente, como no dia em que gravei e que o Michel telefonou para ela, na tarde da terça recebi o telefonema dele, que estava no ar com minha parceira e fiquei a ouvir a conversa dos dois. O tema era o mesmo: o Retropicalismo! E Mathilda estava para explicá-lo. E explicou:
- No ano de 93, fazíamos umas reuniões em minha casa a exemplo do....(o bom leit@r me perdoe o esquecimento, mas não lembro o nome do intelectual que a exemplo de Mathilda, reunia pessoas em sua casa)... e num dia de reunião um jornalista meu amigo que escrevia na Folha de São Paulo telefonou perguntando por notícias. Falei-lhe das reuniões e ele mandou um fotógrafo e ganhamos a primeira página da Ilustrada. Éramos eu, Pedro Luís, Suely Mesquita, Antônio Saraiva, Arícia Mess e outros artistas, entre eles e Luis Capucho. E isso foi o Retropicalismo...rs- ela disse.
Eu fiquei quieto na linha, ligado...rs.
Essa foi uma das primeiras vezes em que vi meu nome citado em um jornal e fiquei muito, muito surpreso...que coisa!
Avisarei ao bom leit@r assim que souber quando o programa vai passar na tevê. É isso.

sexta-feira, março 30, 2007

A bichana de Mathilda fez seu passamento, bondoso leit@r!

Ela mandou e-mail, vejam:



"Muito obrigada por todas as manifestações de afeto e solidariedade por minha filha peluda.

Foi um privilégio pra ela, como tem sido, pra mim, ter vocês na minha vida.

Tenho certeza de que Clarice está latindo pra todos, lá do alto, dizendo:

"Foi um prazer ouvir suas conversas, furtar seus petiscos, receber seus afagos. Vocês são meus amigos queridos também!"

Em anexo, aqui vai a homengagem que o querido Lobo fez pra ela, há anos. Não podia ser mais perfeita, porque Clarice foi minha grande parceira literária, minha grande companheira, na minha solidão de escritora. Diria mesmo que foi ela quem me tornou uma mulher das letras, porque sua companhia me inspirava e consolava, quando me vi, tantas vezes, só, escrevendo minhas ilusões.


Um beijo muito grande pra todos vocês e, quando vocês virem um beagle, lembrem-se de como ela era linda, a mais linda da espécie, e de como ela os amava...

Aaaaaauuuuauuuuuaaaauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
"

quinta-feira, março 29, 2007

Estivemos, outra vez, no médico!
Dessa vez fomos a minha médica, Jack! E Pedro foi atendido por seu assistente, Dr André.
Então, Dr André, após fazer exame de sangue e tórax, confirmou: Pedro não está com dengue!
Fez as recomendações e após todo aquele tempo de espera e de consulta, viemos embora.
De novo, eu estava com sono, porque, hoje, acordei às 6 da manhã para ir numa médica do ambulatório e ver sobre minha pressão. Era uma médica que parecia ter a minha idade. Achei que ela já fosse uma senhora no aspecto, mas resisti em chamar-lhe por senhora, afinal, ela parecia ter minha idade, se liga...rs. Sempre que tive de dirigir-me a ela, evitei chamar-lhe, portanto, minhas frases foram diretas ao assunto, sem o vocativo de preparação da mensagem, bondoso leit@r.
Dessa vez, ela modificou meu esquema de remédios para ver se acerta e estou confiante de que ficarei bem, quer dizer, bem eu sempre estive, porque sou um hipertenso assintomático, se ligou?
É, apenas, uma questão de números...

quarta-feira, março 28, 2007

Ontem, estivemos outra vez nos corredores do CPN.
Dessa vez, éramos eu e Pedro.
Ele com 39 graus e meio de febre. Eu, com sono. Fizemos os exames para ver se era dengue. Então, depois, Pedro tomou na veia dois frascos de soro, foi medicado e viemos embora cheios de alívio, não era dengue.
Mas na correria do atendimento hospitalar, tipo atendimento de guerra, esquecemos de perguntar sobre o tratamento de Pedro, achamos que tinha sido resolvido, mas, não. A febre voltou... será que Pedro vai comer ovinho de páscoa, bondoso leit@r? (risos)

segunda-feira, março 26, 2007

Tiramos umas fotos de mamãe com sua bisneta Isabelle!
Vivian trouxe a filha para que mamãe conhecesse.
Ficamos na sala.
Pedro trouxe um refresco de caju.
Depois, quando ajeitei as coisas para as fotos, ele veio e fotografou.
Os espaços estão, naturalmente, redimensionando-se, redimensionados, ajeitando-se, se liga, o tempo não pára!
Vejam mamãe e Isabelle:

domingo, março 25, 2007

Comemoramos meu aniversário ontem.
Pedro fez peixe no casulo, um peixe assado dentro de um preparado de sal que se petrifica com o cozimento no forno e torna-se o casulo, assim, uma casca de pedra branca para o peixe, a casca de pedra de sal, uma onda, bom leit@r, de admirar-se.
Mamãe estava com febre e quando Claudia chegou decidimos ir pra o hospital de carro. Pedi a Pedro que ficasse com os meus amigos que estavam chegando para comer o peixe e fomos.
No hospital, o meu bom leit@r já sabe, porque das outras vezes em que contei sobre ter ido ao hospital, ficamos no corredor junto aos outros pacientes muito pobres que chegavam. A médica que nos atendeu era uma moça muito bonita, via-se que era bem tratada, tinha uma pele linda e um jeito de estar, entre as pessoas muito pobres, que a distinguia não apenas pela roupa de médica, mas pela textura da pele de seu corpo, pelo jeito de olhar pra tudo e, digo mesmo que até pelo tom e cor de sua voz. Era, assim, uma moça de ouro.
E quando uma favelada chegou lá fora gritando pelo atendimento do marido baleado, então, a médica de ouro disse que naquele hospital não oferecia aquele tipo de atendimento. A favelada enfureceu-se e gritou que ela era uma filha da puta. Então, a médica dourada virou-se, olhou pra favelada e disparou:
- Vai embora cachorra!- e foi saindo, quer dizer, foi adentrando em sua sala e disse pra mamãe:
- A senhora pode entrar- e entramos com Claudia. A médica dourada atendeu-nos muito nervosa e muito eficiente.
Depois dos exames, ela disse que mamãe tem uma infecção urinária. Fez recomendações, passou uma receita e viemos festejar meu aniversário. Mamãe estava sem febre.
Então, pudemos comer o peixe do Pedro, tocamos violão eu, Kali, Mathilda e conversei e bebi cerveja com meus outros poucos amigos que estavam aqui. Foi muito bom, ficamos todos felizes. Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!

sexta-feira, março 23, 2007

Estive, um pouco, deitado na área, ouvindo a chuva de meu níver, enquanto Pedro preparava uma sopa para mamãe, que está com febre.
A bondosa vizinha de baixo veio e disse:
- Ela está com dengue! Você tem que dar um remédio líquido pra ela, porque Dona Luzia não é adulto mais, ela é uma criança! Dê um remédio líquido!- e foi embora fazendo mais outras recomendações. Eu fiquei com raiva, mas esqueci. Mamãe não é uma criança, pow!
Meu níver sempre corre com chuva. Tenho lembranças de chuvas esplendorosas em dias de meu níver! Eu adoro!
É isso aí, bom leit@r!

quinta-feira, março 22, 2007




Estamos ouvindo a rádio Antena 1 de Sampa que Pedro achou na internet.
Da outra vez em que ele esteve aqui em casa, ouvíamos a Antena 1 daqui e eu, que não ouço rádio nem ouço disco, estou adorando.
Nós amamos música!


Ouvimos vinil, tanto aqui, quanto em Sta Rita.
E ouvir rádio é uma delícia também.
Em Nikity, hoje, está nublado, faz uma tarde escura e vai chover.
Sempre que ele vem, chove!
Daqui a pouco vamos, com Claudia, a um jantar que o Marcio vai nos oferecer...


quarta-feira, março 21, 2007

Ontem, estivemos, eu, Ruth e Pedro, no programa Recorte Cultural, do Michel Melamed. Ele recebeu-nos tocando bumbo em galões de água vazios e falando meu nome CAPUCHO. Isso era uma referência ao pessoal da Parede, pensei depois, mas, na hora, nem pensei, apenas me distraí e achei engraçado.
Foi muito boa a entrevista, porque a Melamed foi no meu ritmo e, por isso, entrávamos, de vez em quando, em buracos maravilhosos de silêncio ao que ele gritava:
- Fala Capucho!!!!!!!!! – e o meu silêncio retumbava como um bumbo...rs.
Depois, Pedro e Ruth foram chamados para ficar a meu lado para que telespectássemos.
E vou deixar pra meu bom leit@r ver a entrevista direitinho. Avisarei quando passar...
Nesse site
http://www.tvebrasil.com.br/recortecultural/ o meu bom leit@r poderá ver sobre o programa...

segunda-feira, março 19, 2007

Estamos em casa. Pedro veio ficar comigo.
Nossa viagem de volta para Nikity foi como um sonho. O ônibus envolvido de penumbra, as luzes das cidades vistas ao longe, Porto Ferreira, Leme, Pirassununga, Araras, Limeira, Americana... a velocidade fazendo a gente planar na estrada, Pedro, eu, a noite, tudo...
E quando saímos no mundo que é a rodoviária de Sampa, de suas passarelas vinham chegando bandos de garotos e garotas vestidos de roupas de sair, como os garotos e garotas de Sampa saem hoje em dia, com piercings, tatuados, cabelos empinados com gel, meninos enturmados, meninas soltas, eram muitos e vieram chegando, vinham bandos e bandos até que apenas passávamos por eles, apenas eles, bom leit@r, passamos por dentro de seus bandos dentro da rodoviária, como quem estivesse dentro de um sonho, quase um pesadelo, a gente passando por gente jovem robotizada, igual, como naquele filme em que os terrestres estavam possuídos de ets, o horror atraente, o horror belo, ta ligado?
Então, Pedro chegou em uma menina solta e perguntou:
- De quem é o show?
- É uma rave – ela disse.
E eu e Pedro saímos da rodoviária e entramos num boteco pra comer um PF(prato feito). O bar estava cheio deles, dos ets, porque eles estavam fazendo a cabeça. E rimos muito comendo nosso PF delicioso.
Depois, entramos no ônibus pra cá.
Enfim, vou lhes mostrar o presente que fiz para minha sogra, vejam:

terça-feira, março 06, 2007

Muito louco!
Os ratos de meu vale estão sendo eliminados, mas, acredite bom leit@r, desceu do morro um gambá enorme e ficou rondando pelo o que Pedro chama de o meu condomínio. Logo o homem, que tava no sacolão, atravessou a rua entrando pelo meu portão, encurralou o bichano numa varandinha do térreo e levantou ele pelo rabo e levou ele soltando-o na rua, se liga...
O bicho foi em direção a uma travessa que dá no morro e sumiu embaixo de uns galhos secos.
Também a nova vizinha do terceiro andar, aquela que ouve Cássia Eller cantar maluca, armou outro barraco em seu apartamento e, dessa vez, expulsou de casa seu marido, que se foi com suas trouxas. Isso foi ontem pela manhã e na parte da tarde veio uma ambulância buscá-la entorpecida de remédios calmantes.
Ah, esse meu condomínio ta foda...rs.

segunda-feira, março 05, 2007

3 dias...
Não terminei de arrumar a mala. Falta pouco.
Irei a uma praia oceânica para pegar o elemento que falta pra terminar de montar meu presente: água do oceano! Farei isso amanhã.
Hoje, vou cumprir minha rotina de segunda-feira.
Vou nadar rumo ao coração de Pedro, minha ilha perdida, meu tesouro, minha jóia.
3 dias...

domingo, março 04, 2007

4 dias...
Comecei a arrumar a bolsa de viagem.
Construí um presentezinho lindo e singelo para minha sogra! Está com uma energia muito, muito boa. Eu acredito nesses mistérios...
Me explico:
Para compor meu presente tive que fazer uma ronda pela cidade, pelas lojas e comprar as várias peças para montar o bichano, o que normalmente é estressante, porque muita gente estranha junta, calor, pressa, pobreza do centro, das pessoas e rola uma frieza na hora de comprar, sacou, bom leit@r?
No entanto, para minha surpresa, para cada loja e cada pedacinho do presente que comprei, fui tão bem atendido, tão bem orientado e a tal ponto que, em uma das lojas, até me ajudaram a compor uma parte do bicho. Por isso, sei que a energia dele é poderosa!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Mas é surpresa...rs.

sábado, março 03, 2007

5 dias...
Outro dia de verão típico. Todos foram à praia.
Os vizinhos da casinha , como já disse aos meus bondosos leit@res têm muito bom gosto musical. E não têm preconceito, ouvem de um tudo. Almocei ouvindo o som que vinha de sua casa.
Tocou “Aqui e Agora” do Gilberto Gil.
Antes, ainda não tinha ouvido essa música como ouvi hoje. Porque a música diz do aqui e agora mas o tempo inteiro fica lançando a gente pra fora do momento e do lugar, ta ligado, bom leit@r? É como uma pedra lançada na água tranqüila, se liga...
Gilberto Gil é muito louco...ou não...rs. Eu adoro!
Fiquei conversando com o meu namorado no computer até a madrugada. Foi gostoso demais.
Clara Sandroni, do antigo grupo Rumo, gravou minha música “O Amor é Sacanagem”. Tou muito feliz com isso. Não sei quando vai rolar o lançamento.
Ela gravou nesse disco muita música do Ovo. Gravou Mathilda, Ivan Zig, eu...
Muito bom...

sexta-feira, março 02, 2007

6 dias...
Sol escaldante de verão! Adoro!
O dia está parado, mas as coisas bravamente se agitam.
Os passarinhos gritam, mamãe frita tempero na cozinha, a vizinha nova berra com o bebê, cachorros uivam distantes no morro, é uma delícia!
Vou nadar...

quinta-feira, março 01, 2007

7 dias....
Irei de ônibus até São Paulo e pegarei outro para Sta Rita do Passa Quatro!
A prefeitura encarregou os homens que passam nas casas de meu vale verificando os focos de dengue, para que também colocassem veneno pra rato. Deixaram veneno de rato aqui, no que o Pedro chama de nossa lavanderia. Para Pedro, meu cortiçozinho é um condomínio, bondoso Leit@r. E mamãe é rainha! E eu, claro, sou um príncipe Gato!
Ele é minha jóia, meu tesouro, meu amor.
Essa noite, estive excitado pensando nele. A ponto de não saber se eu estava pensando ou se aquilo que estava na minha cabeça eram sonhos de alguém que dormia. Quando vi, o dia clareava. Que coisa!