segunda-feira, outubro 31, 2016

Os shows que tenho feito, são de músicas de ouvir, de contemplar pra dentro. Não são músicas de animação de festa, como são as músicas que tocam na Lapa, à noite. Mas acho legal que no Bar Semente, antes que a noite se instaure no segundo show do sábado, tenha o meu show, à noitinha, pra abrir os trabalhos, antes dos embalos depois e tudo.
Dessa vez, quando comecei, começaram a entrar pelo Semente adentro, pelas janelas, pela porta e também atravessando as paredes e pela clarabóia, bem na hora que anoiteceu, vieram entrando, serpenteando por dentro das minhas músicas, sorrateiramente, diabólicamente, filhasdaputamente, as melodias de um show católico de um palco enorme do outro lado da rua, naquela praça que continua depois dos Arcos e tudo. Eram músicas que serpenteavam dentro das minhas feito o capeta e foi muito foda. Abuso de poder total!
Eu pensei em parar de tocar, mas continuei e n’algumas músicas rolou alguma trégua. Foi muito foda tocar daquele jeito, mostrar as músicas, que são pouco conhecidas, pra quem estava entrando em contato com elas pela primeira vez. E mesmo pra quem conhecia e tava com a oportunidade de ver elas ali tocadas ao vivo, não poder ouvi-las puras. Foi muita decepção pra mim.
Aí, pensei em ter uma banda, que não deixasse as serpentes de som deles entrar assim por minhas músicas... 
... ao menos, os meninos que vieram falar comigo depois, disseram que foi mais encanação de minha parte e que tava tudo certo pra eles, mas sei lá...

Pedro fez uma fotos:




sábado, outubro 29, 2016

luís capucho - ensaio com Vitor Wutzki - A Expressão da Boca.

Esse negócio de a gente ser artista, sem estar empreendido
no mercado, tem feito com que, quando surge a oportunidade de viajar pra
mostrar as músicas, eu acabe por pedir a um músico local que me acompanhe,
porque acho legal que as músicas ganhem mais instrumentos que apenas o meu
violão.
Outro dia conversando com o Bruno sobre isso, ele me falou
que estar só com o violão, tem uma força também e tudo. E eu quero gerar essa
força, deixar ela fluir comigo, através de mim e tal... eu sei, isso é um outro
assunto...
E a primeira vez que toquei com o Vitor Wutzki, foi quando o
pessoal de humanas da Unicamp me chamou pra participar de sua calourada, acho
que em 2013. Então, ele assistiu a minha apresentação, como estudante, e chamei
ele pra tocar na outra e ele foi.
Agora, quando fui tocar em SP-capital, no show do loki
bicho, e ele me falou que iria me assistir, pedi que levasse o violão e foi
maravilhoso tê-lo comigo lá. Pra esse show do Bar Semente, hoje, às 20h, ele
veio passear no Rio com a Flora e trouxe o violão.
Pura satisfação!


Vejam, no vídeo que Flora fez:

sexta-feira, outubro 28, 2016

(cenoura fervendo na água)

o Luís e o Vitor estão germinando, pro semente
tem bastante história, verminho de planta, olhos de vizinhas...
depois de uma hora cria-se raízes,, sem fio ou com cabo,,,
                                                           ( Zuva Yoko Zone)

quinta-feira, outubro 27, 2016

Bem satisfeito, porque estamos na reta final de ajeitarmos o Diário da Piscina para publicação, agora, nesse finalzinho de ano. O livro sairá pela É selo de língua – editora É, de Julia Rocha. E será primeiro lançado em São Paulo.
Nós estávamos combinando com o Diêgo, de fazer um lançamento aqui no Rio de Janeiro, junto a estréia de sua peça Cabeça de Porco, baseada em meus textos e músicas, mas não sabemos se conseguiremos.
Fora isso, a gente gosta do que a gente faz, mas vai rolando um monte de dúvida e, principalmente, quando nessa fase em que acertamos os problemas dele, vamos alinhavando, para a costura final do texto, aí, não sabemos mais se gostamos, se ficou bom, se é assim, se é isso mesmo...
Mas, caramba, na última de minhas leituras, modestamente, achei o livro lindo!

Ai, meu pai! 

terça-feira, outubro 25, 2016

domingo, outubro 23, 2016

Com esse lance de termos feito um filme, agora em fase de edição, mas também ainda vivo na sua construção, porque um detalhe nesse processo pode mudar toda a direção dele, que é ainda um embrião e tudo – o filme “Peixe”, de Rafael Saar...  - achava estranho esse nome que Rafael escolhera pro filme, embora eu visse sentido pra mim. Mas à medida que o tempo foi passando e com tudo acontecendo, o nome “Peixe”, sinto pra mim, tem agora todo o sentido pro filme também, mesmo que o filme ainda não tenha aparecido, dado as caras...
Então, com o “Peixe” sobre minha obra e também com a peça “Cabeça de Porco” que o Prática de Montação vai encenar como resultado da TCC do Diêgo Deleon – também a partir de meus livros e de minhas músicas... e mais o lançamento do meu “Diário da Piscina(É selo de língua-editora É –de Rocha Julia), essas coisas têm me feito pensar muito... se eu vou continuar produzindo assim essas coisas sempre chamando a atenção pra mim o tempo inteiro, pras obras em si também o tempo inteiro, como faço nesse post, por exemplo e tudo.
E, talvez, como naquela música do Rogério Skylab que ouvimos no Circo Voador, em que a poesia falava de um corpo sem cabeça, seja mesmo a hora de deixar mesmo somente o corpo sem cabeça ir em frente...  aprender mais sobre isso, sei lá, ficar mais firme, ter mais tranquilidade com esse negócio, mula-sem-cabeça, Cabeça de Porco, lobisomem, Peixe, Diário da Piscina.
Então, é isso.

Queria convidar vocês pra o meu show de sábado, no Semente:

quinta-feira, outubro 20, 2016

É um momento de expansão de limites. Em que as músicas cavam espaços dentro do som, desenham membranas coloridas de fumaça nos pelos, na pele, assim, filigranas de coisas vivas respirando e que se engordam pra dentro, Cinema Íris ou Soltando o Dia Preso ou Para Pegar...
Ao mesmo tempo, narrativas simples são entendidas de cara, as músicas limpas, as caras pra bater A Música do Sábado ou Os Gatinhos de Pedro ou Homens Machucados...
E mais músicas no coração e mais Vitor Wutski, os violões colados e  A Expressão da Boca ou Mais uma Canção do Sábado...
Ou Maluca ou Máquina de Escrever ou enfim, mais luís capucho ou Pessoas São Seres do Mal, no Semente, sábado, 20h, na Lapa do Rio!

Roteiro:

1-      Lua Singela
2-      Soltando o dia Preso
3-      Maluca
4-      Eu Quero Ser sua Mãe
5-      A Expressão da Boca
6-      Homens Machucados
7-      Os Gatinhos de Pedro
8-      Mais Uma Canção do Sábado
9-      Cavalos
10-  Poema Maldito
11-  Peixe
12-  Pessoas São Seres do mal
13-  Para Pegar
14-  Parado Aqui
15-  A Música do Sábado
16- Cinema Íris



Bar Semente
Evaristo da Veiga, 149, 20031040 Lapa, Rio De Janeiro, Brazil

preço 30,00
lista amiga 20,00
para a lista amiga, deixe seu nome no comentario.

quarta-feira, outubro 19, 2016

O Vitor Wutski é compositor como eu e aí em baixo está a primeira página do zine que ele criou, para divulgar seu disco que está saindo agora, o “Inconstantinopla”.
Meu último show em SP, fizemos juntos, e explico  a estória, antes de tocarmos “Eu quero ser sua mãe.”
Aqui:
E tou muito contente, porque conseguimos arrumar pra tocar de novo minhas músicas juntos, agora, no Rio, dia 29 desse mês, 20 h, no Semente, na Lapa do Rio.

Vejam:

segunda-feira, outubro 17, 2016

Diego Dourado com Grandmaster Groove

Um lance que ficou muito sinistro, mas bonito, no início da
entrevista que fizemos no Nucleo Canção da Letras da UFRJ, foi descobrirmos o vínculo da capa do Poema Maldito com a música que o incia, a La Nave Va ( luís capucho/Manoel Gomes).
A letra do Manoel faz alusão a um filme do cineasta Federico
Fellini e a capa do disco a uma foto do bandido Cara de Cavalo estendido no chão, assassinado pela polícia.
A descoberta foi que o filme do Fellini conta a estória de
uma viagem de navio em que o defunto de uma cantora de ópera - como o corpo do Cara de Cavalo na foto, com a legenda do Hélio Oiticica: “Seja Marginal, Seja Herói” - é o centro.
Daí, acho que entendi um pouco, por esses sentidos de que a
gente não tem intenção ou controle, como se estivéssemos no invólucro de uma força coletiva estranha e qualquer, porque neguinho tem achado meu disco triste... é que nesse lugar, onde os sentidos se fazem independentes de nós, o Poema Maldito também é o percurso de uma viagem funeral, ta ligado?...rs.
Estou dizendo isso, porque em 2014, quando estávamos
animados com as primeiras apresentações do disco aqui no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, sem nunhuma combinação aparente, o poeta Diego Dourado estava falando do Cara de Cavalo, do Hélio Oiticica.

Vejam:

quem quiser rever a entrevista, tá aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg

sábado, outubro 15, 2016

Me sentindo entusiasmado, porque a cada dia mais chega o momento de o Diário da Piscina no É selo de língua – editora É, ser um livro de verdade.
Também pensando nessa matéria que vi on line dizendo que o leitor brasileiro jovem ou velho, começou a não mais fazer subdivisões na literatura brasileira e por consequência não se subdividem mais os escritores. Todos somos autores e só!
Eu acho importante que exista uma literatura gay, é verdade. Para as conquistas da militância LGBT, é importante que cultura gay não seja apenas a montagem, os closes nas baladas e tudo. Mas, além disso, seja literatura e música e teatro e cinema e pintura e tudo.
Não faço meus livros para serem lidos exclusivamente pelo público gay. Pessoas gays se identificam, porque esse é meu assunto, mas apenas o Rato ( Rocco/2007) escrevi com esse intuito, de que fosse lido por gays ideologicamente ajustados. E fiz isso, porque uma das editoras pra qual ofereci o Cinema Orly, reclamou comigo que o gay reproduzido no livro, não era ideologicamente de interesse daquela editora divulgar. Aí, eu falei que não iria modificar o meu livro, mas que escreveria outro, que correspondesse à ideologia gay daquela editora. E, então, pelo título que escolhi pro livro “Rato”, já se pode ver que avacalhei um pouco o meu desejo e o meu intuito.

Fora isso, estou com um show marcado no Bar Semente, na Lapa do Rio, dia 29 de outubro. O meu bom leitor está super convidado e será muito benvindo!

quinta-feira, outubro 13, 2016

O texto do texto do texto do texto

Coloquei agora pra escutar a entrevista que fizemos no Nucleo Canção.
E, aí, tem a coincidência incrível de que o Rafael Julião viu, de o disco ter a capa sugerida pelo João Santos e a música que decidimos.... e, aí, eu comecei a prestar atenção no pensamento de imagens que vão rolando com a entrevista, saí um pouco do raciocínio... mas a música, parceria com Manoel Gomes “La Nave Vá” com que decidimos, com o Felipe Castro, iniciar o CD.... e a relacão com a capa do disco.
E eu me senti, assim, como que numa dobra de tempo, porque foi contar o que me aconteceu, desde o Poema Maldito até o que vai saindo, orbitando dele...
E, aí, eu estou cantando Poema Maldito, que é essa música que ficou linda e que ganhei de presente do Tive Martinez, a letra. E que é uma letra do que aconteceu comigo na praia, e que leva a um monte de coisas minhas, mesmo que tenha sido escrita por um poeta espanhol que só conheço aqui, na internet, o Tive Martinez.
Eu fico pensando se não fico tirando onda, outra vez, de ter sido um cara da grande cidade, que a antena dos pessoal mais jovem tá querendo ouvir também.
Eu tenho sentido isso há um tempo, que é o pessoal mais jovem que tem se identificado com a música que faço e livros. Eu acho ruim ficar dizendo que o que faço seja mais de interesse do pessoal mais jovem... porque eu tou dialogando com todo mundo... mas esse é um fato.
Então, isso de ficar falando em torno às músicas, na entrevista, como se fosse haver de repente um texto, surgido ali, que as legitimasse, ficou tão importante quanto elas, por que o leitor silencioso sabe, nós não entendemos nada. E, a meu ver, é importantíssimo que ninguém saiba de nada, porque é aquilo: quem sabe de mim sou eu e tal. Ou sou quem menos sei, daí que é preciso falar...
Então, é um privilégio que tenha sido eu o cara que foi convidado pra estréia do Nucleo Canção... e, agora, tou cantando “O Camponês”, minha parceria com Marcos Sacramento.
Passou um monte de coisa que não me liguei, enquanto escrevia aqui...
... e o Marcelo Diniz estava lá e me emocionei com o jeito que me olhou.
... agora eu tou falando do Alexandre Magno que me mandou a “Mais uma Canção do Sábado”, junto e separado.
... agora, eu estou falando de mamãe, que o Rafael perguntou sobre essa palavra. A minha mãe é uma luz e é uma palavra, tipo: 2+2= 4 ou 5.
... agora, tou filosofando sobre o sentido das palavras, em Formigueiro.
Ta tocando “Velha”.
E, aí, no fim, teve aquele lance que o Eucanaã Ferraz falou e que me embargou a voz.
E dentro desse meu pensamento, lá, de que a gente precisa de um texto, um contexto, pra se colocar, porque a gente precisa pensar onde estamos, dentro disso tem o Bruno Cosentino, a Juliana Martins, o Gustavo Galo, o Felipe Catto, que por último, são artistas que têm me cantado no 2016.
E passando adiante: ....

quarta-feira, outubro 12, 2016

loving you minnie riperton

Nos finais de semana ou feriados, os barulhos que vem do
entorno pra dentro da apezinho é que me animam, especialmente, as músicas que
vêm dum terraço na rua de trás, na direção daqui.
Mas, hoje, ta tudo quieto.
Domingo agora, tocou a minha loving you e ela voou no vão do
vale afora.


Veja:

terça-feira, outubro 11, 2016

Ainda fica reverberando aqui na minha cabeça o que disse na entrevista para o Núcleo Canção, silencioso leitor. O Bruno achou engraçado, quando eu disse, em off, que tinha gostado muito de ter a universidade entrando no Poema Maldito.
Fora isso, tenho ouvido aqui no apezinho, o que já tenho pronto de um de meus novos discos. Tem aquela conversa que rola, antiga, de que devemos deixar as coisas em segredo, para que não entre areia. Isso me lembrou aquela foto que eu vi, do barco encalhado no meio da praia e atolado na areia.
Eu disse que entre o Lua Singela e o Cinema Íris, passaram-se dez anos. Mas, agora, parece que vai desentravar. Quer dizer, o Poema Maldito desentravou isso.
Também gostei muito de ter o Marcelo, autor da letra de Soneto, na audição. O jeito como ele me olhou...
E o jeito do Pedro. Tudo amor.


segunda-feira, outubro 10, 2016

escuta/ Luis Capucho

O Escuta/ é um projeto que faz parte do Núcleo Canção, vinculado ao Laboratório da Palavra, do curso de Letras da UFRJ. A cada primeira quinta-feira do mês, recebemos um(a) convidado(a) diferente para escutar um disco de sua trajetória e conversar um pouco sobre música. As entrevistas gravadas ficam disponíveis aqui no canal, na íntegra.
A Isabela Bosi, do Núcleo Canção escreveu esse texto pra mim, pro Poema Maldito e me deixou muito emocionado, porque é um texto em que ela se irmana a mim, se entrega ao lance todo do disco. Faz com que ele exista na imensidão de uma pessoa, dela:
http://lounge.obviousmag.org/sobre_o_humano/2016/10/poema-maldito.html
Eu gosto demais de ser cantado por outros artistas, embora eu adore também cantar as músicas que faço. Só não gosto, quando a intenção da música fica modificada na versão dos cantores. Esse lance de outros autores terem o desejo de me cantar, foi muito importante pra eu saber que faço música legal.
Porque, silencioso leitor, como é que você vai saber se a comida que você aprontou, ficou gostosa? Mamãe mesmo dizia que não tinha graça fazer comida pra si mesma.
Então, ser cantado, ser comido, é o lance!
E a versão de “Ponto Máximo” da Ju Martins?!!
E, eu já disse que aos pouquinhos, Pedro ta ajudando a atualizar o site.
Ontem, ele postou lá, as músicas minhas que Ju Martins botou em seu disco lançado agora, o Heyô. Ela escolheu, do disco Lua Singela, a “Ponto Máximo” (luís capucho/Marcos Sacramento) e do disco Cinema Íris, a música “Eu quero ser sua mãe” (luís capucho). E no site além dela cantando no disco, tem sua versão das músicas voz e violão.
Vejam:


sábado, outubro 08, 2016

Luís Capucho - Poema Maldito (full album)

Gostei muito de ir falar sobre o Poema Maldito na Letras
da UFRJ, no Escuta, do Núcleo Canção. Por que sempre tiro um pouco de onda, que
não sei falar do que fiz, porque não sei o que é, e tal.
Foi assim, quando estive na Unicamp, que não quis falar. E
foi assim na UFBA, que depois de relutar um pouco - mas louco pra que minha
relutância não fosse considerada, e não foi – caía no desespero do vazio do
silêncio, depois de duas ou três pequenas frases.
E, de verdade, não sei mesmo o que fiz, não sei o que é.
Quer dizer, eu sei que eu faço os livros e faço as músicas, mas não sei
contextualizar isso. E fico muito ansioso, porque eu fico achando que eu deva
ter uma onisciência, pra falar por fora, por exemplo, do Poema Maldito. E não
tenho.
Então, fico em pânico! Escapulo de mim e não fluo ali, no
lance, na hora de falar.
Então, gostei muito, porque vou aprendendo sobre o que fiz e
vou vendo que as músicas e os livros têm alguma importância, porque contribuem
para esses encontros e, principalmente, fico vendo que também ta todo mundo ali
ao mesmo tempo querendo ver qual é, o que é, como é, ta ligado?


Quando eu tiver o áudio do encontro, divulgo aqui:

quarta-feira, outubro 05, 2016

Núcleo Canção

 Lembrando a todos os amigos q amanhã é o grande dia do Escuta/ Luís Capucho...Tudo indica que vai ser uma tarde muito bacana, q a gente vai fazer uma das coisas mais bonitas q existem: ouvir juntos, pensar juntos, sentir juntos... E conversar... Eu tenho certeza q vai ser imperdível.É lá na Letras do Fundão, perto da xérox, perto do pátio, de tardinha pra todo mundo poder ir. É é de graça! Esperamos vocês.(Quinta, dia 06 de outubro, às 15h, na Letras/ UFRJ. Vamos começar certinho no horário, ok?).



"Em meu juízo final, fui o único juiz
Eu resolvi me perdoar
Com isso eu fiquei um pouco Cazuza
Com isso me tornei um pouco Brás Cubas
Um pouco Indianna Jonnes
Um pouco Indianna Jonnes
[...]
Quero amor, muito amor
Algo assim pra eternidade
Algo assim, algo assim
Algo assim"

Algo Assim Composição: Mathilda Kóvak/luis Capucho Com isso eu era pra estar Magoado, deprimido Com isso eu era pra estar Chateado, enlouquecido Eu era pra m...

sábado, outubro 01, 2016

Da minha estória com mamãe aprendi a expressão “colocar tudo em panos limpos.” Empaquei um pouco nas coisas que tenho feito nos últimos dias, enquanto nenhuma outra coisa a meu redor parou.
Estive olhando uma exposição, sem me atentar pra o artista, onde estavam expostas várias fotos de casas de pessoas, com aquelas fotopinturas de onde tirei as minh’As Vizinhas de Trás.
Assim:

Então, nessa mesma onda das fotopinturas, empaquei na minha nov’As Vizinhas de Trás – santas, porque preciso saber como farei suas auréolas. Isso tudo é muito antigo pra mim e fui ouvir essa música de 2005, inédita, que fala assim:

Mundo underground
(luís capucho)

Dizem que o meu mundo é underground
Que minha estética é suja
Minha estética é marginal, marginal...
Que pra ela eu dou luz
Não sujo no prato em que eu como
Mas a antes o pequeno mundo da cidadezinha, onde eu nasci
Com sua rua de casinhas nas curvas do rio
E as árvores no sol.
Antes a estética de nuvens brancas no céu azul, macio
Antes a natureza que não é má
Antes mamãe, antes meu pai.
Antes o Sagrado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus
Pendurados na parede da sala
E a cortina de fitas na porta
Mundo underground, mundo marginal
Mundo underground...
Mas a antes o pequeno mundo da cidadezinha onde eu nasci
Com sua rua de casinhas nas curvas do rio
E as árvores no sol.
Antes a estética de nuvens brancas no céu azul, macio
Antes a natureza que não é má
Antes mamãe, antes meu pai.
Antes o Sagrado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus
Pendurados na parede da sala
E a cortina de fitas na porta
Mundo underground, mundo marginal
Mundo underground...
Sou um bom rapaz...