sábado, janeiro 31, 2015


Curti muito a apresentação do Poema Maldito, ontem, no Bulha.

Quando vinha pra casa, sozinho, depois de Pedro ter saltado em sua Travessa, veio na minha cabeça minha confusão, ao tocar sozinho o Soneto, parceria com o Marcelo. Perdi o tranco do show naquela hora e vim pensando, se aquele buraco ali, dentro do show, em que descarrilhei, era motivo pra eu morrer de vergonha. Mas, não. A apresentação era minha, do nosso Poema Maldito, e não poderia ser que eu fizesse uma apresentação do disco, sem que os meus medos e inseguranças, os meus vacilos, tivessem oportunidade de aparecer. E apareceram, porque era um show de Luís Capucho, leit@r! Apareceu tudo!  A cozinha inteira na sala, ontem, no POP, do Bulha. E tinha um horizonte. Cada um focando o seu. Tudo maravilha!

E o especial dos colaboradores do crowndfunding que estiveram presentes.

E o especial dos amigos que estão sempre dando uma força.

E o especial dos parceiros que estiveram lá.

Dos artistas que estiveram.

Eu conhecia quase todo mundo. 
Felipe e eu em foto de Rafael.



Fundição Camarim - Ney Matogrosso

Agora sai, leit@r!

Depois do extraordinário de ser cantado por Cassia Eller, a honra gloriosa ser cantado pelo Ney, um artista da natureza dele. Veja:

sexta-feira, janeiro 30, 2015



Então, depois da bem-sucedida campanha de financiamento coletivo pela plataforma Variável 5, de BH, pela colaboração dos amigos bacanérrimos que curtem minha música, arte, hoje, lançamos o CD Poema Maldito dentro do Festival de Música Autoral – Bulha, às 21 horas.

E tem muito mais, vejam:


Além disso um vídeo que Rafael fez de nosso ensaio:


Tudo encanto!

quarta-feira, janeiro 28, 2015



Não que eu tivesse amarelado para mostrar o Poema Maldito tal como ele veio ao mundo, em sua fragilidade, assim, o disco tal qual foi gravado. Veio juntar-se às músicas, a mim e a meu violão, o Felipe com o seu baixo.
Essencialmente, apresentaremos o disco, não como ele pode ser ouvido, mas como ele poderia ter sido, quer dizer, leit@r, o Felipe sabe tudo dele, pois foi ele quem registrou, quem fez a cirurgia de seu nascimento, é o parteiro, se liga, então, apresentaremos uma possibilidade dele, como se ele não mais fosse um recém-nascido, mas como se já tivesse um pouco de cabelos e unhas crescidos.
Quer dizer, é o Poema Maldito que apresentaremos, mas um pouco mais na frente, assim, de mês.
Ontem, com Felipe, fizemos mais um ensaio para mostrá-lo no POP, no Bulha – Festival de música autoral – na sexta-feira agora, dia 30, às 21 horas. O Festival já começou e os compositores já começaram apresentar sua músicas, como o leit@r pode ver no flyer abaixo:


terça-feira, janeiro 27, 2015

O Poema Maldito no Blog Notas Musicais, do crítico de música Mauro Fereira:

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Rudimentar, Capucho explora o tempo de sua cabeça em 'Poeta maldito'

Resenha de CD
Título: Poema maldito
Artista: Luís Capucho
Gravadora: Edição independente do artista
Cotação: * * 1/2


Em seu quarto álbum, Poeta maldito, Luís Capucho parece explorar o tempo de sua cabeça - como diz nos versos (escritos na primeira pessoa do singular) de Meu bem (Luís Capucho), uma das onze músicas autorais de um disco cru, rústico em excesso, calcado no violão rudimentar do artista e, sobretudo, na poesia que carrega aura de maldição por falar sem papas na língua de amor e sexo sob prisma marginal. Produto de campanha de financiamento coletivo realizada em 2014 na plataforma Variável 5, Poeta maldito vai soar familiar para quem já ouviu Lua singela (2003), Cinema Íris (2012) e Antigo - Luís Capucho 95 (2013). A escassez de melodia contrasta com a abundância de sentimentos embutidos numa poesia direta, feita sem rigores formais, eventualmente autorreferente como exposto nos versos da música-título Poema maldito (Luís Capucho e Tive). Uma poesia crua como a música deste cantor e compositor capixaba radicado em Niterói (RJ) desde a adolescência. Produzido por Felipe Castro, o disco jamais maquia as imperfeições. Tanto que fragmentos de falas do artista durante a gravação são ouvidos ao fim das músicas La nave va (Luís Capucho e Manoel Gomes) - faixa que tem guitarra e baixo tocados pelo produtor Felipe Castro - e Velha (Luís Capucho), cujos versos enxergam beleza e nobreza na senhora de "vestidinho de chita com florezinhas" perfilada no tema. O violão de Capucho conduz o disco do início ao fim, mas instrumentos eventuais são adicionados ao repertório - como o piano posto por Paulo Baiano em Cavalos (Luís Capucho) - sem alterar a pulsação de Poeta maldito. Parceria de Capucho com Marcelo Diniz, Soneto sobressai no cancioneiro autoral que inclui tema mais antigo, Formigueiro, composto antes de Capucho sofrer fortes sequelas motoras e vocais por conta de neurotoxoplasmose contraída em decorrência de infecção pelo vírus HIV. Por conta da doença, a voz mudou, ficando mais grave. O que permaneceu inalterada é a habilidade do poeta para retratar belezas e feiúras do cotidiano banal, como faz em Mais uma canção do sábado (Luís Capucho e Alexandre M. Jardim Pimenta), música feita com versos doídos e corroídos de saudade do ser amado. A poesia maldita é, em última instância, o sopro de vida que ainda anima a música rudimentar de Luís Capucho neste álbum em que o artista se aventura pelo tempo de sua cabeça.

Luís Capucho - Meu bem - ensaio


Rafael veio no meu apezinho semana passada pra pensar com a
gente o show e trouxe a câmera. Vai ser nesta sexta-feira, o leit@r sabe.
Escolhemos “Meu Bem” pra divulgar... Felipe no baixo, eu no
vocal e o pessoal trancado em meu quarto pra não ter barulho:

sábado, janeiro 24, 2015



Iremos apresentar o Poema Maldito na sexta-feira, dentro do Festival Bulha, que começou ontem, leit@r.

Ontem, fizemos um ensaio aqui em casa, ta formando.
Pedro tirou foto: 




Fui.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

A Expressão da Boca


Pedro filmou no celular a minha participação no show do
Bruno Cosentino.
Quando eu toquei Pessoas são seres do mal, vi que ele estava
curtindo, numa mesa logo na frente do palco. O celular devia estar sobre a mesa dele, gravando, ligado.
O leit@r sabe, ver é melhor pra ouvir, que apresentar o som.
Porque estamos ocupados apenas em ouvir, se liga. O que ouvimos, quando estamos
tocando, não tem distância, então tudo fica muito sujo, com todos os gestos, a pulsação da gente misturada ao som, é uma outra coisa, os movimentos todos misturados.
Curti muito os elogios que o Bruno me fez, agora, quando ouvi
a gravação do Pedro. A gente não sabe o que a gente é, não sabemos de nada. Ele é um artista cuidadoso e o Pedro diria que ele é uma viagem.
Vejam:

quinta-feira, janeiro 22, 2015

Foi muito bom ter participado, ontem, do show do Bruno Cosentino.
É muito legal ver que a música que a gente faz ta dialogando com outros compositores, que é a idéia, leit@r, dessa série de shows do Café Pequeno, o Gancho2015. Além de mim, tocaram no meio das músicas que o Cosentino apresentou, a Mãe Ana e o Séculos Apaixonados. Tudo encanto!

No camarim, disse pro Bruno:

- Você não tem problema de parecer um viadinho, né? – e, aí, ele me explicou que não tinha.

- Ah, eu tenho!  – eu disse.

- É porque você é gay – ele falou.

Fui.
Bruno Cosentino e Luís Capucho em foto de Rafael Saar:


quarta-feira, janeiro 21, 2015



Quando vi o risco de sombra velocíssimo no chão do apezinho, também vi que o bichano havia entrado pelo ralo da área, que estava fora do lugar. Coloquei o ralo de volta em seu lugar e, antes que Pedro oferecesse a ajuda do Ted e Fred, corri pra comprar veneno.
Voltei com o veneno e o ralo estava outra vez deslocado, leit@r.
Conclusão: das duas, uma: ou o camundongo foi embora por onde entrou. Ou outro camundongo veio-lhe fazer companhia no apezinho.
Isso faz dois ou três dias. E não sinto a presença deles. Acho que ele foi embora.
Sobre o Ted e o Fred, eles são lindíssimos.
Fui.