sexta-feira, dezembro 11, 2015

Leonardo Giordano
34 min
CÂMARA APROVA HOMENAGEM AO ESCRITOR E COMPOSITOR LUÍS CAPUCHO
Há quase 20 anos, Luís Capucho teve a carreira de músico interrompida numa tragédia que poderia ter encerrado uma brilhante carreira. Mas dela, surgiram romances que abordam temas que não se pode calar. A importância da vida literária de Capucho é relevante na luta por identidade e direitos da população LGBT. Emoticon heart Saiba mais:http://bit.ly/1NZUdq2

segunda-feira, dezembro 07, 2015

Meu Bem luís capucho Cine Jóia

Esse ano, a gente mostrou muitas vezes o Poema Maldito, ao
vivo.
Esse é o disco, talvez, por conta de sua simplicidade - voz
e violão – em que senti mais o seu movimento. Eu sei que os outros – o Lua
Singela, o Cinema íris, o Antigo – se movimentaram muito também, mas, não sei, embora
soubesse, não sentia o movimento deles.
Sei também que esse movimento de que falo e que sinto agora,
se deva ao que os outros, os disco anteriores, se movimentaram sem eu saber. Quer
dizer, boníssimo leit@r, não somente os discos anteriores, mas também os livros
Cinema Orly, Rato e  Mamãe me adora,
sinto que dão potência a esses shows. É como se os shows fossem a concentração
de todos esses trabalhos de arte que tenho feito e que a partir de agora têm
suas forças, suas energias - cada uma delas um capítulo - filtrando-se, decantando-se
no tótem Poema Maldito, com que o artista Alan Lanzé nos presenteou.
Isso sem falar no Felipe Castro, no Rafael Saar e no Pedro
Paz, também, capítulos à parte.


Fui.

sábado, dezembro 05, 2015

Cine Jóia Camponês

O Camponês é de quando eu morava com mamãe numa cabeça de
porco no centro de Niterói. Eu fiz um registro parcial desse tempo em meu livro
Rato, se não me engano publicado em 2007, pela Editora Rocco. Também tenho
engavetadas um registro grande de canções que fiz ali, grande parte delas em
parceria com Marcos Sacramento, como é o caso d’O Camponês. Mamãe, ao nosso
redor em sua lida, a que não dávamos importância, estava muito ligada na gente,
mas também não nos dava atenção, quer dizer, bom leit@r, ela tinha mais o que
fazer, se liga. Esse baixo que Felipe fez, que sombreia ao redor de meus
acordes, cama da melodia, me lembra a mim mesmo, de como fiquei ao redor do
corpo de mamae morta, no Mamãe me adora.


Fui.

sexta-feira, dezembro 04, 2015

Luís Capucho Cine Jóia Mais Uma Canção do Sábado

Essa música “Mais uma Canção do Sábado” é um presente de
letra que o Alexandre Magno me deu, a partir d’A Música do Sábado, minha música
com Kali C. e que gravei no disco Cinema Íris.
Tenho sorte, bom leit@r, de ser presenteado com letras que
têm a ver com o meu universo poético, desde Fonemas, letra que Marcos
Sacramento me deu para o Lua Singela até a letra da música-título do Poema
Maldito, presente do Tive, meu amigo espanhol.
O Sacramento é meu amigo de perto e é com naturalidade que a
gente faz as nossas parcerias, porque a gente pôde ou pode viver muita coisa
juntos e tudo. E é um orgulho pra mim, poder partilhar assim a emoção da gente
em algo que vai ainda ser partilhado depois, bom leit@r, pelos que por ventura
vierem a conhecer e curtir nosso trabalho. Mas também, partilhar minhas músicas
com esses amigos distantes é lindo demais  – o Alexandre Magno é de Franca e o Tive é de
Betxi - com universos tão diferentes, com outras estórias e tal... por exemplo,
o Tive atravessou o oceano da língua pra dar aqui, em mim, leit@r. Tudo foda!
Tudo do caralho! Da buceta!
Vejam]

quinta-feira, dezembro 03, 2015

Show Poema Maldito Cine Jóia Luís Capucho

A Máquina de Escrever, música que fiz com letra que Mathilda
me passou por telefone, está no meu disco Lua Singela e foi gravada por Pedro
Luís e a Parede, além de Patrícia Ahmaral, mineira de BH. A versão mais legal
dela, além da original, do meu disco Antigo, é a versão que Mathilda fez pro
disco dela – A Evolução de Minha Espécie. Mas eu gosto muito dessa versão que
consigo tocar agora, com o baixo do Felipe. Eu sinto que a música andou, que
ela foi encontrando um lugar mais no seu eixo, leit@r, e que a despeito de
alguns “erros” meus, ela continua na direção de seu próprio centro, como se à
medida que a gente fosse executando ela mais se voltasse pra dentro dela mesma,
como uma serpente que fosse acertando o seu caminho, na sinuosidade do próprio
corpo, ta se ligando, boníssimo leit@r?
Ficou muito legal essa junção Poema Maldito, comigo na voz e
violão, Felipe Castro no baixo, Rafael Saar nas projeções e Pedro Paz no
celular:
Vejam:


quarta-feira, dezembro 02, 2015

Bolo - Luís Capucho - Cine Jóia

O show Poema Maldito no Cine Jóia foi lindo desde quando saí
de casa, com aquela chuvinha peneirada, romântica, de hotelzinho barato em
beira de rodoviária. O Pedro filmou várias músicas e vou começar mostrando essa
música que nem é do disco, mas é do show. É a primeira parceria que tenho com
Felipe Castro, que tornou-se tão Poema Maldito como tudo o mais. Como o Rafael
Saar que fez as projeções e como Pedro Paz, que filmou a gente.
O show foi o último do ano e de presente o artista Alan
Lanzé, nos levou um tótem Poema Maldito, que achei lindo demais por juntar-se a
nós, o tótem e o Alan. Ele tem a mesma onda da minha camisa de fazer shows e a
gente vai poder ir modificando ele, à medida que os shows forem se passando. Entusiasmo!
O silencioso leit@r pode vê-lo entre eu e Felipe, no chão do
show!
Eu tinha sugerido ao Rafael que projetasse uma mulher nua,
quando tocássemos a Bolo. Mas ele, sem que soubéssemos, projetou esse homem
magro e lindo, de pauzão, dançando. E eu achei que ficou muito mais lindo.
O silencioso leit@r sabe, o Poema Maldito é nóis. E nóis é
assim, vejam:
Bolo
(luís capucho/Felipe Castro)
Eu tenho a alma nua
uma intuição de que eu sou um bolo
um bolo lindo que te aguarda esperando, acordado, inventado,
morto
pra morrer aqui, eu morri, agora
nas suas mãos de destino, nos movimentos delas quando
escrevem
pelo avesso, todo virado, todo errado, todo torto
escorreguei entre os dedos
eu sou um bolo quentinho
eu sou um bolo e vou te provocar
eu sou um bolo, tou te esperando


um bolo um bolo um bolo um bolo um bolo...