Ontem:
domingo, julho 31, 2016
quarta-feira, julho 27, 2016
Fiquei meio sem saber o lugar
onde estou, assim, sem saber mesmo o que dizer e qual o sentido de tudo o que anda
acontecendo comigo, então, aqui é um mundo que é diferente do que era o mundo de
quando as coisas aconteciam comigo antes, por exemplo, no tempo em que eu não
tinha pra onde ir e, então, de madrugada, ficava sentado num banco do centro da
cidade, embaixo da luz elétrica, observando o movimento do pessoal que curte a
noite e era como se todos nós quiséssemos escapulir.
Então, agora, eu sou um cara, um
senhor - me respeitem - que escapou pra o mundo da arte, onde vou escapando
para sempre e depois e depois, sem mais parar e tenho tido alguma sorte de ter
feito de verdade coisas que ganharam valor, porque podem ser revisitadas várias
vezes sem que percam o frescor, ao contrário, ganham nuances que não estavam
ali antes e tudo.
Por fim, eu que fico aqui só
falando de mim, mas pensando sempre no boníssimo leit@r, porque tamo junto,
porque é nóis e estamos ligados, quero mostrar-lhes a produção de caixinhas produzidas
pelo grupo artístico InT, sediado em SP, a partir de minh’As Vizinhas de Trás e
que tinha como objetivo criar condição para a montagem da peça Cinema Orly.
Vejam:
segunda-feira, julho 25, 2016
Trabalho do Rodrigo Dantas, em que ele faz uma aproximação entre Rato e O Cortiço, do naturalismo brasileiro:
http://editorarealize.com.br/revistas/conages/trabalhos/TRABALHO_EV053_MD1_SA6_ID429_21032016185007.pdf
http://editorarealize.com.br/revistas/conages/trabalhos/TRABALHO_EV053_MD1_SA6_ID429_21032016185007.pdf
sábado, julho 23, 2016
sexta-feira, julho 22, 2016
quarta-feira, julho 20, 2016
Trip to center of hybrid fractal
Eu sinto que eu fui catapultado do lugar onde eu estava, boníssimo leit@r, assim, do lugar onde eu vinha vindo, de repente, sumiu. Então, agora, que outras coisas vêm chegando – a vida é livre e não pára de chegar – vou aos poucos reconfigurando, do que ficou, um novo panorama, uma nova perspectiva, um novo contorno pra tudo o que tou sentindo agora...
Eu sei, parece que fui eu mesmo quem me catapultei, mas que também parece que não fui eu, porque o boníssimo leit@r sabe, esse movimento que veio vindo e que tornou a situação muito diferente do que estava, esse movimento além de ser meu, porque sou eu que tou indo com os meus batimentos, com o meu pulso e tal, é também o movimento de outros corpos e coisas e pessoas, que vão batendo e pulsando e sentindo e vindo e configurando outras formas e outras situações, ao mesmo tempo, tudo preso e livre, interligado e solto, tudo assim em proporção e também como se nunca saíssemos do lugar...
Assim:
Eu sei, parece que fui eu mesmo quem me catapultei, mas que também parece que não fui eu, porque o boníssimo leit@r sabe, esse movimento que veio vindo e que tornou a situação muito diferente do que estava, esse movimento além de ser meu, porque sou eu que tou indo com os meus batimentos, com o meu pulso e tal, é também o movimento de outros corpos e coisas e pessoas, que vão batendo e pulsando e sentindo e vindo e configurando outras formas e outras situações, ao mesmo tempo, tudo preso e livre, interligado e solto, tudo assim em proporção e também como se nunca saíssemos do lugar...
Assim:
sábado, julho 16, 2016
se beijou
Fiz essa música, um pouco, porque Dona Neuza, mãe do Pedro,
esteve aqui em Nikity e falou umas coisas numa órbita que ninguém estava.
esteve aqui em Nikity e falou umas coisas numa órbita que ninguém estava.
Aí, eu fiz:
domingo, julho 10, 2016
Hoje, às 16 horas, vamos repetir o ocupa capucho na Sala
Laurinda Santos Lobo. Entre as músicas, eu estava dizendo que minha sensação de
que há um território a ser ocupado nunca é suficiente, que eu tenho essa
impressão comigo mesmo - eu não disse assim, porque os momentos não se repetem,
você sabe – mas no calor entre as músicas, com as palavras da hora, eu disse
que isso era um lance meu, ao mesmo tempo em que, respeitosamente, por conta da
natureza das músicas, era um lance comum e tudo.
No fim, o que quero dizer é que é amor. A equipe do Laurinda
preparou uma sala linda de ocupação, os poucos e lindos que me conhecem e que chegaram
junto, só amor com seus reveses, a Ruth e o Pedro.
De tarde, te esperamos.
Vejam:
sábado, julho 09, 2016
sexta-feira, julho 08, 2016
quinta-feira, julho 07, 2016
É bom demais, quando fazem contato comigo pra dizer que
conheceu alguma coisa que eu fiz e curtiu. E tem aqueles que fazem a seu modo o
ocupacapucho, quer dizer, produzem alguma coisa enquanto me ocupam. Hoje,
recebi esse desenho da Flora.
Como a música, achei que é um universo em expansão,
silencioso leit@r.
Vejam:
quarta-feira, julho 06, 2016
De repente, tudo enlargueceu e minhas nov’As Vizinhas de
Trás, ficaram paradas, incompletas e, aí, começo a tentar imaginar qual cor
colocarei no fundo delas. Fico tentado a manter o branco, mas pintar branco pra
mim é tão difícil. Porque ficam aparecendo as outras cores nele, como se ele se
sujasse.
É uma daquelas telas do tamanho antigo e cabem quatro
vizinhazinhas, 15x20cm cada. A primeira delas, acho que colocarei um fundo
verde.
Vejam:
terça-feira, julho 05, 2016
Mamãe me Adora - luís Capucho
Fiz a “Mamãe me adora” há tanto tempo que nem mais consigo
situar quando nem onde foi, pra dizer aqui no Blog Azul. Digo as coisas muito à
vontade aqui, porque frequento aqui já faz mais de 10 anos, como quem vai na
escola, diariamente. E no show do Bar Semente na semana passada, toquei pela
primeira vez músicas ainda no meu processo de restauração delas, que surgiram
antes que eu tivesse sido acometido do coma por neurotoxoplasmose, em
decorrência do HIV, e que me deixou por muito tempo impedido de tocar essas
músicas que fiz mais ao estilo MPBzona, como eu falei durante o show e antes de
tocá-las.
situar quando nem onde foi, pra dizer aqui no Blog Azul. Digo as coisas muito à
vontade aqui, porque frequento aqui já faz mais de 10 anos, como quem vai na
escola, diariamente. E no show do Bar Semente na semana passada, toquei pela
primeira vez músicas ainda no meu processo de restauração delas, que surgiram
antes que eu tivesse sido acometido do coma por neurotoxoplasmose, em
decorrência do HIV, e que me deixou por muito tempo impedido de tocar essas
músicas que fiz mais ao estilo MPBzona, como eu falei durante o show e antes de
tocá-las.
Daí ser uma alegria pra mim, poder mostrá-la outra vez ao
vivo, assim, ainda meio camba, meio esmaecida ainda, as notas da melodia ainda
sem cor e tudo, tudo ainda, apenas na luz da voz e violão, no esqueleto, cru,
duro e frio, tudo somente amor...
vivo, assim, ainda meio camba, meio esmaecida ainda, as notas da melodia ainda
sem cor e tudo, tudo ainda, apenas na luz da voz e violão, no esqueleto, cru,
duro e frio, tudo somente amor...
Vejam, no celular do Pedro:
segunda-feira, julho 04, 2016
Final de semana que vem terá mais Ocupa Capucho, dessa vez,
no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, em Santa Teresa. É um hiato que tou
fazendo das apresentações, ao vivo, Poema Maldito (Independente/2014). Então, tive
que modificar tudo, porque além de músicas desse disco, vou cantar músicas
inéditas e também músicas dos discos anteriores - Lua Singela ( Astronauta
Discos/2003), Cinema ìris (Multifoco/2012), Antigo (Independente/2012).
Dei esse nome de Ocupa Capucho, que é um desejo de eu me
ocupar mais completamente e é um desejo de ser ocupado também, quer dizer, que
vocês se sintam à vontade pra de olhos interiores dos ouvidos, ocupar a matéria
fluida das melodias e palavras e tudo, que vou estar munido apenas de voz e
violão, no pequeno espaço de uma hora.
Então, vou tocar desde músicas mais conhecidas, já gravadas
por grandes nomes da MPB, até as mais obscuras, mostradas apenas no esqueleto,
sem nenhuma carne, apenas a luz que advém do violão mais cru e da voz mais
abrasada.
Fiquem à vontade:
domingo, julho 03, 2016
a expressão da boca - luís capucho
Uma vez em que fui assistir a um show da Maria Alcina num
teatro do Rio de Janeiro, no final, enquanto todos aplaudiam sua apresentação
lindíssima, com um penacho na cabeça e meio curvada, ele se desculpava por ter
esquecido um verso de uma letra das músicas que cantou, o que não faz grande
diferença na verdadeira expressão de um artista... mas é horrível, quando
acontece, sabe, eu sei.
teatro do Rio de Janeiro, no final, enquanto todos aplaudiam sua apresentação
lindíssima, com um penacho na cabeça e meio curvada, ele se desculpava por ter
esquecido um verso de uma letra das músicas que cantou, o que não faz grande
diferença na verdadeira expressão de um artista... mas é horrível, quando
acontece, sabe, eu sei.
Fora isso, estou muito satisfeito com o show de ontem. É
sempre um aprender mais o modo como vamos apresentar a produção da gente. E
feliz demais com as pessoas que vieram ver.
sempre um aprender mais o modo como vamos apresentar a produção da gente. E
feliz demais com as pessoas que vieram ver.
Semana que vem tem mais na Laurinda Santos Lobo, em Santa
Teresa. Vamos?
Teresa. Vamos?
Pedro filmou A Expressão da boca:
sexta-feira, julho 01, 2016
Talvez, eu tenha ficado bastante nervoso pra me apresentar apenas voz e violão no Bar Semente amanhã, 20 h, 2 de julho, e fiquei rouco, garganta inflamada. Ou a essa altura, os amigos dizem, não se fica mais nervoso pra estrear um show e o que aconteceu foi por causa desse frio, porque as doenças estão aí pra sair pegando mesmo, nada de doença sem pegar, sem sair espalhando...
O fato é que já tou com os remédios tomados e ansioso pra ter vocês comigo, no bar, tudo salutar e com proteção.
São todos muito bem-vindos:
O fato é que já tou com os remédios tomados e ansioso pra ter vocês comigo, no bar, tudo salutar e com proteção.
São todos muito bem-vindos:
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