Fiquei meio sem saber o lugar
onde estou, assim, sem saber mesmo o que dizer e qual o sentido de tudo o que anda
acontecendo comigo, então, aqui é um mundo que é diferente do que era o mundo de
quando as coisas aconteciam comigo antes, por exemplo, no tempo em que eu não
tinha pra onde ir e, então, de madrugada, ficava sentado num banco do centro da
cidade, embaixo da luz elétrica, observando o movimento do pessoal que curte a
noite e era como se todos nós quiséssemos escapulir.
Então, agora, eu sou um cara, um
senhor - me respeitem - que escapou pra o mundo da arte, onde vou escapando
para sempre e depois e depois, sem mais parar e tenho tido alguma sorte de ter
feito de verdade coisas que ganharam valor, porque podem ser revisitadas várias
vezes sem que percam o frescor, ao contrário, ganham nuances que não estavam
ali antes e tudo.
Por fim, eu que fico aqui só
falando de mim, mas pensando sempre no boníssimo leit@r, porque tamo junto,
porque é nóis e estamos ligados, quero mostrar-lhes a produção de caixinhas produzidas
pelo grupo artístico InT, sediado em SP, a partir de minh’As Vizinhas de Trás e
que tinha como objetivo criar condição para a montagem da peça Cinema Orly.
Vejam:
Nenhum comentário:
Postar um comentário