Amanhã, tocaremos eu, lucas e felipe, nesse bar à beira da
Rua da Lapa. A gente já anda um tempo querendo lugar pra tocar. Começamos, no
ínicio do ano, eu e Vitor, tocando na casa dos amigos – o que chamamos De Casa
em Casa – e viemos com isso até agora. O Vitor teve que dar um tempo, mas o
Felipe já estava com a gente e continuamos. Depois, veio o lucas.
Ontem, estivemos na Rua da Lapa para conhecer a Rosângela, a
Dona do bar. Eu disse que tocaríamos música autoral e ela quis saber se era pra
o pessoal dançar. Eu disse que não, que era pra ouvir. Mas que tem quem dance,
se quiser. Aí, ela disse que também compunha e falou da casa dela, de quanto
tempo tem o bar e das coisas que serve.
Todos temos muito respeito pela morte, tem a mesma grandeza
de estarmos vivos. E vai ser a primeira vez que apresentarei as músicas no
Finados. Quando saíamos do bar, conversamos sobre a nuvem negra sobre nós, com
essa república. Aí, falamos que a nuvem negra foi sempre, porque, afinal, foi
uma eleição, da nuvem negra. Vamos fazer o melhor disso. Vamos celebrar nossos
mortos.
Na semana que vem, a gente se junta, os três, ao Vitor, pra
tocar na Casa Gramo, em São Paulo.
Chega mais!
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