quinta-feira, novembro 01, 2018


Amanhã, tocaremos eu, lucas e felipe, nesse bar à beira da Rua da Lapa. A gente já anda um tempo querendo lugar pra tocar. Começamos, no ínicio do ano, eu e Vitor, tocando na casa dos amigos – o que chamamos De Casa em Casa – e viemos com isso até agora. O Vitor teve que dar um tempo, mas o Felipe já estava com a gente e continuamos. Depois, veio o lucas.
Ontem, estivemos na Rua da Lapa para conhecer a Rosângela, a Dona do bar. Eu disse que tocaríamos música autoral e ela quis saber se era pra o pessoal dançar. Eu disse que não, que era pra ouvir. Mas que tem quem dance, se quiser. Aí, ela disse que também compunha e falou da casa dela, de quanto tempo tem o bar e das coisas que serve.
Todos temos muito respeito pela morte, tem a mesma grandeza de estarmos vivos. E vai ser a primeira vez que apresentarei as músicas no Finados. Quando saíamos do bar, conversamos sobre a nuvem negra sobre nós, com essa república. Aí, falamos que a nuvem negra foi sempre, porque, afinal, foi uma eleição, da nuvem negra. Vamos fazer o melhor disso. Vamos celebrar nossos mortos.
Na semana que vem, a gente se junta, os três, ao Vitor, pra tocar na Casa Gramo, em São Paulo.
Chega mais!


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