sexta-feira, junho 28, 2019

JUFFBOX - Luis Capucho


O rafael Saar já faz um tempo ganhou um edital da prefeitura do Rio de Janeiro pra fazer um filme sobre minha obra. E também ganhou um edital da prefeitura de Niterói pra continuar a fazer o filme. Então, é um filme que vai sendo construído, os filmes têm um tempo. Essa ideia do filme já tinha acontecido antes com outros amigos que fiz, mas foram sendo abortadas e eu sempre acho que não tem explicação, mais ou menos, como quando eu avisava à mamãe, que ficava nervosa com as coisas, e eu avisava que ficar nervosa não iria resolver a situação complicada, pelo contrário. Então, não tem explicação, porque as explicações, como nervosismos, não resolvem as questões. O fato é que o rafael é quem tem o filme.
Uma outra alegria rolou dentro disso, que foi o fato de o Diêgo Deleon ter feito a peça Cabeça de Porco, tendo como pano de fundo a minha produção de música e livro. E ele fez isso, porque o Prática de Montação (o grupo de teatro com que ele montou a peça), como eu, dramatiza a si mesmo, daí, o link. Então, eu que produzo espelhos nas coisas que faço, fico vendo os meninos e as meninas da montação do Diêgo, da montação do Rafael, espelharem a mim, espelharem-se, e a coisa vai se espalhando, e o que acontece é como as projeções infinitas entre os espelhos, sempre mais pra dentro, pra dentro, pequeno, pequeno, e ao infinito.
E custei um pouco a me ver com tranquilidade nesse vídeo – agora, não é ainda o filme - que o rafael fez comigo, um programa com os alunos da UFF que fazem música. Fui eu quem pedi ao Rafael pra fazer como ex-aluno. Demorei, porque é estranhíssimo a gente se olhar e ser tranquilo...rs. Eu já cursei a UFF há tantos anos e já estou um senhor e os senhores não gostam mais de se ver e tal. Mas, depois, encarando a verdade, que coisa mais linda isso que o Rafael fez! E essa camisa de apresentação, que que isso!?
Vejam:

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