terça-feira, agosto 31, 2021

 

Eu tou querendo dar uma movimentada no meu canal de youtube, quer dizer, dar um movimento pras minhas músicas. Então, comecei a pedir para os amigos ou pra quem conhece minha música e quiser me dar o prazer, que se gravem no celular, assim, meio 3x4, cantando música minha pra eu colocar lá, vou fazer uma playlist só com esses vídeos e acho que isso vai ficar muito lindo!

Quem de vocês gostaria de participar?

segunda-feira, agosto 30, 2021

 

Hoje, o facebook me lembrou com uma foto, me lembrou com ela, de uma live que fiz para o meu disco Crocodilo, a partir de um edital do governo do Estado do Rio de Janeiro que tinha como uma das suas tags essa: #culturanasredes

Fiquei bem contente com a lembrança, que tem um ano, foi em agosto de 2020. E a live foi no pretexto da pandemia de covid-19. Tenho uma impressão bem forte desse dia e ainda estamos vivendo essa impressão, que produz sonhos como o que sonhei nessa noite: mergulhei para pegar peixes na praia de água cristalinas da Praia de Icaraí e pesquei ratos em seu fundo.

Peixe – filme inédito de Rafael Saar sobre meu universo artístico

Rato – (rocco/2007)



domingo, agosto 29, 2021

 

Essa calçola é sobre um trecho da “Virgínia e eu”, canção que está no meu álbum Crocodilo e que foi uma encomenda do Luiz Biajoni para a comemoração dos dez anos de publicação do seu “Virgínia Berlim”. O Vovô Bebê tinha colocado uns instrumentos sobre o meu voz e violão e sugeriu que eu a colocasse no disco. E ficou.

Achei muito linda essa foto e poderia ser a capa do livro.



quinta-feira, agosto 26, 2021

Na segunda-feira que passou, estivemos num estúdio no Horto, para colocar a voz definitiva que narra o filme Peixe, de Rafael Saar, sobre o meu universo artístico. Foi bem emocionante e nessa foto que o Pedro fez, Rafael está me pedindo a intenção da voz.

Não sei se fiz direito, porque para mim, era sempre a minha mesma voz, em todas as partes que eu ía contando. Mas ele me fazia sinal de que estava jóia, então, deve ter havido alguma nuance diferenciando cada pedaço. Ou, não?


 

segunda-feira, agosto 23, 2021

 

Hoje, meu coma faz vinte cinco anos.

Ele detonou um modo de vida totalmente diferente pra mim, porque com o meu corpo debilitado de neuro-toxoplasmose, fiquei para sempre me firmando, quer dizer, muita gente me ajudou, e me firmei, me reposicionei.

Terminei de fazer uma música há um tempo a que dei o nome de Posição.

Isso me faz pensar em muitas coisas importantes pra mim, mas a música seguiu independente do que seja importante pra mim, eu gostei dela e é um momento importante do dia, se eu decido por tocá-la.

Terminei a música com um la la la, desses la la las que gosto de fazer. E pra mim, ele é como uma serpente de Fibonacci:

 

Posição

(luís capucho)

 

Sentado, abertas

Uma esticada, outra o joelho no peito

As duas arregaçadas para os lados com os pelos cheios de energia

Os bagos derramados, cachos assanhados de alegria e os cabelos em fúria

Sentado, abertas

Os músculos curvos das pernas entornados com viço

Peitos empinados

Coração forte

Nada de medo, nada de fim

Muito tempo muito espaço que voa

Sentado abertas

A posição sustenta a forma

Exu parado com força sustenta o ceu, a cidade, a rua

Sentado abertas

Músculos inchados

Peitos empinados

Uma esticada outra, o joelho no peito

La la la la la la.

La la la la la la.

La la la la la la.

 

 

quarta-feira, agosto 18, 2021

 Tenho tirado fotos diárias de minha janela, com o meu celular novo, que Walter me deu. E coloco sempre na minha página do Instagram. Isso é uma coisa que mantenho, que mantenho de um modo geral em todas as coisas, porque a minha sala está em meu apezinho todos os dias. Porque volto sempre ao fato de acordar e sair da cama para uma nova manhã de um dia novo. É certo que quando saio a rua, por exemplo, se vou numa farmácia, a moça me chama de senhor e me indica a fila dos idosos. É isso o que começou a acontecer comigo. Com as manhãs da minha janela isso não acontece.

Vejam:



segunda-feira, agosto 16, 2021

 É meio-dia e o sol está fraco, bonito e gostoso.

Quando fui avisar ao Pedro da morte da Dandara, a travesti do Morro do Estado, assassinada neste final de semana, aqui, ele estava com Linda Evangelista, a gata, pegando o sol da janela. O sol é antigo como as palavras que vos digo, de modo que não se sabe o fundo de onde vem.
Dandara foi assassinada na sexta-feira treze, em Niterói.
Esse sol de agosto é sempre um sol da manhã.

domingo, agosto 15, 2021

Lua Singela - luís Capucho

A Lua Singela é a música-título de meu primeiro disco, produzido no ano de 2003 pelo Paulo Baiano. É uma música que, modestamente, vai ganhando beleza a cada execução. Não estou mais com aquela voz abrasante registrada na gravação para o disco, mas acho bonito como está agora, mais clara e sutil. Na verdade, gosto dos dois jeitos, esse, mais no controle e o outro, dentro do fogo!

Lua Singela (luís capucho)

 

Eu gosto daqueles que são maiores

Que me parecem ter mais suco

 Têm os poros com mais seiva

Têm maior quantidade de sangue

Pra me alimentar Pra me alimentar

 

Eu estou morto de fome

Vocês estão muito mais lindos

Pelas ruas da cidade

Subindo pra os apartamentos

Indo pra suas casas

Eu não tenho nada pra comer

Eu vou morrer de fome

Eu não tenho onde morar

Não há onde eu possa morar

Vou andar sem destino

Dormir sob as marquises

 

No céu negro de estrelas

A lua enorme caindo atrás da cidade

Eh, lua singela!

quarta-feira, agosto 11, 2021

O Rafael Saar esteve aqui em casa ante-ontem e ficamos em torno à música Acalanto do Amor (luís capucho/douglas oliveira) pra fazer umas imagens dela, que é um enrolo em que estamos, ainda para o disco Crocodilo.

No meio disso, Rafael falou:

- Olha essa foto! – e, aí, o meu olho viu um bicho estelar, um jacaré, crocodilo, e Rafael completou:

- Um reptiliano...

 


 

sexta-feira, agosto 06, 2021

 Já faz alguns anos que o Rafael Saar está às voltas, entre outros projetos dele, com o filme “Peixe”, sobre a minha produção artística. E nesse ano de 2021, ele tem dado mais um gás, quer dizer, repensando o filme e, por isso, andamos gravando umas coisas novas. Hoje, Pedro me mandou umas fotos, ainda da primeira leva de gravações, acho que de 2016. É interessante ver como um trabalho artístico vai se construindo, se organizando, de modo que a gente se surpreende, porque ele vai ganhando autonomia, com as partes todas juntas, começa a significar coisas que ninguém antes havia se dado conta.

Pedro me mandou essa foto, há pouco. E vi que, onde estava guardada, ela tem o nome de Genet:



terça-feira, agosto 03, 2021

Ney Matogrosso lança disco "Nu Com a Minha Música" aos 80 anos | Cinejornal

Muita alegria. O filme do Rafael Saar, Peixe, sobre o meu universo artístico é citado pela primeira vez na entrevista de 80 anos do ídolo Ney Matogrosso:

domingo, agosto 01, 2021

luís capucho liveinstagram31julho2021

Foi o Pedro que me ajudou a preparar a live que eu quis fazer ontem, no Instagram, para mostrar minhas músicas. Coloquei músicas novas, recuperei músicas velhas que ainda não têm registro e também toquei músicas já registradas em meus discos. Ficarei feliz, sentirei prazer, será bom pra mim, se os amigos virem, os que as conhecem e não. Eu subi ela no youtube. Como é mais comum hoje, curtam, comentem, se inscrevam no meu canal, apertem o sininho, se envolvam, me fodam de carinho.

Aqui está o link:

https://www.youtube.com/watch?v=u5yp0Bxpo1Q&t=3s