quinta-feira, dezembro 30, 2021

Fiz e estou por fazer uma série de autorretratos que não se parecem em nada comigo. Fiz no formato de As Vizinhas de Trás e estou fazendo um maior, numa tela 70x50cm. Tenho os colocado sempre vestidos na minha Camisa de Apresentação.

Fazer os meus autorretratos tem um pouco a ver com as coisas feitas de luz e que, por isso, não envelhecem, quer dizer, são sempre as mesmas e, ao mesmo tempo, isso tem a ver com aquele dito do Heráclito, nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo riacho, o que significa que as cópias não são iguais. Esse controverso, em que o perene e o diferente têm origem no mesmo lugar, legitima meus autorretratos, que não se parecem comigo.


 

quarta-feira, dezembro 29, 2021

terça-feira, dezembro 28, 2021

Um homem, a quatro meses dos seus 60 anos , sentado em cadeira ao lado de uma Árvore de Natal, no dia 25 de dezembro de 2021, no jardim velho de Alegre, ES.


 

segunda-feira, dezembro 27, 2021

 

Adoro essas letras verdes no fundo azul escuro que mantenho sempre como novos, aqui no Blog Azul. As coisas online, porque são feitas de luz, não envelhecem como eu, não desbotam como minha roupa, não se empoeiram feito minha casa, não se transformam como o dia, e são mais que templo grego, são mais que igreja de Ouro Preto, mais que pirâmide no deserto, mais que deserto.

Vejam:



domingo, dezembro 19, 2021

 

Além das recidivas da toxoplasmose no olho esquerdo, estou a um tempo, mais de ano, em que a panturrilha direita começa a doer, quando alcanço o terceiro quarteirão. Fiz um doppler e foi visto que as paredes da artéria na perna está engrossada.

Se ajeito o andar e tento equilibrar o peso nos dois lados do corpo – como vocês sabem, automatizei forçar mais um lado do corpo, por conta das minhas sequelas motoras – a panturrilha esquerda também dói. Eu não sou muito bom com noção de tempo, mas isso deve vir acontecendo a mais de dois anos.

Então, é desesperador pensar que daqui pra frente vou perder a minha capacidade plena de enxergar e de caminhar, porque é a velhice.

Não quero!

 

quarta-feira, dezembro 15, 2021

 

Ainda sobre a consulta de que falei ontem, com a oftalmologista, em que as partes do meu corpo vão se estragando e, nesse caso específico, é a visão do meu olho esquerdo que se esvai, também há consultas, com outras modalidades de médico, em que as técnicas que têm de medição, os aparelhos de exame, as minhas queixas, os remédios, enfim, os acordos, as combinações, a comunicação possível com eles, não dão conta de me resolver os problemas aparecidos.

Numa hora, a doutora disse com resolução:

- Se você não estivesse enxergando as letras grandes que Suely te mostrou, eu diria que sua vista está ruim! – Suely é a assistente que pinga o colírio pra dilatação do olho e que, antes, mostra as letras iluminadas num quadro, que são letras grandes que vão diminuindo o tamanho, em fileiras embaixo umas das outras, até ficarem invisíveis de pequenas.

Enfim, são os 60 chegando!



 

terça-feira, dezembro 14, 2021

 

Na médica examinando o meu olho esquerdo, olhando pra lente de um aparelho tipo um microscópio, mas que tinha uma luzinha dentro, olhando pra luz, eu disse pra médica que eu estava vendo a luz fora do aparelho:

- Estou vendo a luz no sua orelha, Dra!

- Fique quietinho, não fale agora, não – ela disse e ficou examinando as imagens que apareciam num monitor. Eu poderia falar depois, mas era importante falar naquela hora, e não podia falar, do lance incrível de eu olhar pra dentro do aparelho e ver a luz na orelha da médica.

Daí pra diante, comecei a tirar minhas conclusões independente do exame dela. Vi que o exame que ela fazia com um aparelho tinha mais autoridade que a minha experiência de ver, quer dizer, era na descrição que o aparelho fazia do meu olho que ela estava se fiando. Logo que cheguei e que ela me perguntou como eu estava, disse que não estava conseguindo ver as letras com o olho esquerdo. Mas o que ela viu no aparelho, não tinha a ver com isso, porque a consulta foi se conduzindo pra uma ausência de resposta e de comunicação.

Moral da estória: tenho de estar mais esperto!

segunda-feira, dezembro 13, 2021

 

Tiro fotos do céu de minha janela todos os dias e posto no Instagram. Isso começou um pouco antes da pandemia, quando comecei a buscar o que dizer do Diário da Piscina. Eu vejo que os artistas são meio assim, ainda mais se são escritores, sabem falar. Eu, não. Então, na minha procura do que dizer, cheguei nas fotos e, desde então, tenho diariamente as colocado lá.

Então, começaram a aparecer umas luzezinhas nelas. A Graúna do Henfil foi das primeiras que percebeu, disse que era óvni. Esses ovnizinhos tem uma lógica confusa, porque eles aparecem em qualquer posição em relação à luz, porque a luz delas está mais ou menos no mesmo lugar, que são tiradas quando acordo.

Depois, quando comecei com o #festivalintimo, a Rê Bainy me avisou das luzezinhas em seu vídeos e que no vídeo que ela me mandou pra o festival, Quando é noite, apareceu. Rê explicou que são orbes.

Hoje, o orbe da minha janela, o ovnizinho da foto, veio em uma capsula protetora, vejam:



 

sexta-feira, dezembro 10, 2021

Eduardo Marcolino - Peixe (instrumental)

Eduardo Marcolino me mandou a Peixe (instrumental).
É a segunda versão instrumental aqui, no #festivalintimo. E é muito bonito ver como uma música originalmente cantada, é interpretada pelo instrumento. A impressão é que o instrumento dá um tapa nas palavras que prendem as coisas e, aí, explode um circo. Ao mesmo tempo, o modo como o Marcolino compreendeu, construiu e costurou a música, fez uma volta perfeita, sintética e firme, nada explosivo, tudo redondinho e no controle, a lona certinha sobre a arquibancada. Enfim, não sei dizer.
O #festivalintimo está acabando, estes são os últimos números. Compartilhem, curtam, assistam!
Não esquece, curte o canal!
Vejam tudo, tá tudo lindo demais!
Só amor!

domingo, dezembro 05, 2021

João Santos e Teuda Bara - Velha

O João Santos e Teuda Bara me mandaram Velha. É mais uma das joias que o #festivalintimo ganhou. Sinto uma grandessíssima, máxima emoção, porque Teuda, no filme Peixe, do Rafael Saar, interpreta mamãe, então o João está em meu lugar, vocês podem imaginar a fantasia toda em que entrei, ne.
Liga o fode, compartilhe o festival! Estamos nos finalmentes!
Amor!

sábado, dezembro 04, 2021

Luís Capucho - Acalanto do amor - Videoclipe

Tenho muito orgulho por estar juntado a essas pessoas incríveis que veio dar nesse vídeo da Acalanto do Amor. Porque, embora eu saiba estar comigo mesmo e goste muito disso, já há muito tempo, ouvi de uma bicha que é no meio das pessoas que a gente vive. Então, isso é uma coisa que não tem jeito – e ainda é o que ouvi ela dizer.

Daí, desde quando surgiu a música – uma parceria com Douglas Oliveira – e o seu contexto, o contexto da letra dela que ele me passou como um bastão, à construção do arranjo, com os instrumentos junto à melodia da música, com Pedro Fonte, Bruno Cosentino e Vovô Bebê, a ter conhecido a Alira Silva dançando tão linda uma música do Crocodilo, a Antigamente, num vídeo de Instragram – aqui tenho de dar um respiro na oração, porque as conexões de pessoas são muitas e ainda haverá outras conexões e pessoas – até estar juntado ao Rafael Saar, que foi quem produziu o vídeo e tudo e aqui, passamos o bastão pra Prefeitura de Niterói, porque o colocamos e fomos selecionados para um edital dela, o edital de Ativos Culturais. Daí em diante, outras a perder de vista os ajuntamentos e é, de novo, o que ouvi dela, não tem jeito, é no meio das pessoas que a gente vive. E, aí, é por isso que tenho orgulho!

Liga o fode! Faz-me popular, compartilhe o vídeo!

Amor!