Na médica
examinando o meu olho esquerdo, olhando pra lente de um aparelho tipo um
microscópio, mas que tinha uma luzinha dentro, olhando pra luz, eu disse pra
médica que eu estava vendo a luz fora do aparelho:
- Estou
vendo a luz no sua orelha, Dra!
- Fique
quietinho, não fale agora, não – ela disse e ficou examinando as imagens que
apareciam num monitor. Eu poderia falar depois, mas era importante falar
naquela hora, e não podia falar, do lance incrível de eu olhar pra dentro do
aparelho e ver a luz na orelha da médica.
Daí pra
diante, comecei a tirar minhas conclusões independente do exame dela. Vi que o
exame que ela fazia com um aparelho tinha mais autoridade que a minha experiência
de ver, quer dizer, era na descrição que o aparelho fazia do meu olho que ela
estava se fiando. Logo que cheguei e que ela me perguntou como eu estava, disse
que não estava conseguindo ver as letras com o olho esquerdo. Mas o que ela viu
no aparelho, não tinha a ver com isso, porque a consulta foi se conduzindo pra
uma ausência de resposta e de comunicação.
Moral da
estória: tenho de estar mais esperto!
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