quarta-feira, janeiro 11, 2023

Me lembro de ter usado a palavra bolha nos anos 90 e isso está publicado no Cinema Orly (Ficções de Interludio/1999). E essa, agora, é uma palavra que ganhou um sentido importante na cultura das redes sociais, um mundo que, numa aura, se sobrepõe ao mundo de carne e osso.
No mundo de carne e osso, onde referia-me à bolha, minha bolha foi pocada, não existe mais, foi de um jeito mais higienizado para os aplicativos de pegação, Também há as bolhas políticas nas redes, do que têm chamado de bolha à direita e bolha à esquerda, mas um mundo sem carne e sem osso, um deles, sem pé nem cabeça.
Voltando à minha bolha pocada, estou imensamente feliz de o Tive Martinez tê-la transposto em bolha e aura para a língua espanhola e de mais bolhas serem espocadas no filme do Rafael Saar, Peixe Abissal, que é um filme aureolante do meu universo artístico.
Além disso, outras bolas de sabão vêm por aí.
Tudo para pocar... he he!

Foto referência para o trabaalho de Caroline Valensi:

 

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