sexta-feira, maio 31, 2024

 Mamãe me adora é uma música que fiz nos anos 90 e Mamãe me adora é um livro lançado em 2013, pelo selo Edições da Madrugada, da editora Vermelho Marinho. A música está no meu disco Antigo e pode ser acessada nas plataformas de música. O livro, estava esgotado, mas agora voltou a ser distribuído. Quem quiser, também tenho:




quinta-feira, maio 30, 2024

 

A Valeria Millene, a Lih Alvees e o Amiel Nassar Rivera, produziram em sala de aula, uma apresentação bem humorada do livro Cinema Orly. Eu pedi, e a Valéria me mandou as fotos! O que mais um autor pode receber de carinho, reconhecimento e amor?

Vejam:





terça-feira, maio 28, 2024

 

Eu tinha oito anos, quando em frente à igreja do seminário de Jerônimo Monteiro, sentávamos, eu e mamãe, num banco daqueles de cimento e curvos, iguais aos que havia na rua principal de Marapé, com um caderninho, onde eu anotava os versinhos que ela sabia de cor, tipo, batatinha, quando neace... e vi agora, numa folha de papel solta, que anotei, agora, depois do ano dois mil, nove ditados de que ela se lembrou:

 

Ditados de mamãe:

Seja que santo for – ora pro nobis

Não faço cortesia com chapéu dos outros

Coração dos outros é terra que ninguém viaja

Amigo igual ao que vc tem, o diabo caga às dúzias e não arde o rabo

Não sou merda de pouco bicho, sou de muito bicho

De hora em hora, Deus melhora

Quem rouba uma agulha, rouba um cavalo

Pra encontrar com o diabo, não precisa madrugar

Tudo que é de Deus, vem devagar

segunda-feira, maio 27, 2024

Hiroshima ( luís capucho/Guto Meneguin/ Alexandre Magno)

O Claudinho, na sexta-feira lançou seu novo clipe, A Cigana (https://www.youtube.com/watch?v=vxO9z_Ohk0w) e muitos amigos dele foram tocar pra celebrar também seu aniversário. Eu iria tocar três músicas: uma do Felipe Abou chamada Provar, também a Balada da Paloma, com Rafael Julião e Hiroshima:

 

Hiroshima

Letra: Alexandre Magno

Música: Guto Meneguin e luís capucho

 

Hiroshima em toda parte!

Wuhan em toda parte!

Hiroshima por toda parte!

Wuhan por toda parte!

Para onde formos vamos levar o que fizemos

Para onde for vamos levar o que fizemos

Filhos de Eichmann, bebês atômicos.

Hiroshima em toda parte!

Wuhan em toda parte!

Este é o som do mundo desmoronando!

Este é o som do mundo desmoronando!

Na vigésima quinta hora, o último tic-tac

Do Relógio do Juízo Final, do Relógio do Juízo Final.

Mas, não importa, vamos subir as montanhas!

Mas, não importa, vamos subir as montanhas!

Certamente um hospital, com certeza um laboratório

A Terra o que fizemos dela, uma bolinha amassada de papel

Para os vivos e os mortos, não há mais mundo que os suporte

Não há mais teto que nos proteja da própria queda do céu.

Mas, não importa, deve haver céu por toda parte!

Mas, não importa, deve haver céu por toda parte!

Devemos te contar desta sorte!

Devemos te contar desta sorte!

Não importa, deve haver céu por toda parte!

Não importa, deve haver céu por toda parte!

Venha ver você o que nos sobra,

Venha ver você o que nos sobra,

Já que não importa, deve haver céu por toda parte!

Já que não importa, deve haver céu por toda parte!

Temos de sobra o que nos resta!

Temos de sobra o que nos resta!

Deve haver céu por toda parte!

Deve haver céu por toda parte!

(Preciado-Anders-Kaváfis-Zapatistas-Arendt-Kopenawa/Albert-Coccia-Quinto Andar).

 

Acabei tocando outras músicas minhas e ganhei uma dançarina, que apareceu mais ou menos no meio de Hiroshima:

 

terça-feira, maio 21, 2024

Dona Linda Evangelista, às vezes, vem até aqui a meus pés, posta-se me encarando de baixo e mia, seu miado de bebê gato, embora já seja uma senhora. Quer das duas uma: ou quer comida, porque ficou entediada no apezinho ou quer correr, brincar comigo, pelo mesmo motivo.


 

segunda-feira, maio 20, 2024

Tenho 62 anos. Não tenho muita memória, por isso, não olho muito para trás. Também estou para sempre recuperando o meu equilíbrio e recuperando a minha coordenação. Sou artista, mas não estou engajado em qualquer circuito para construção de uma carreira de compositor, escritor, cantor, pintor ou arte qualquer que me valha. Os meus livros e músicas e As Vizinhas de Trás vão se amontoando dentro dos círculos, dos remansos de rio, da minha casa.

Vou me fotografar agora, pra isso se constituir em algo:


 

sábado, maio 18, 2024

Dois Cartas para o Edil e um Diário da Piscina para o Maranhão, ambos da É selo de língua!

 

sexta-feira, maio 17, 2024

Em 30 de maio de 2023, às 21:21h, me fotografei e editei pra me por em brasa, com meio rosto comido pela luz. Antes, letras me impressionavam, mas, agora, números me chamam atenção. Então, ano passado meu padrão foi de números ímpar. Vi agora esse par, 21:21. Que coisa!

 

quinta-feira, maio 16, 2024

Savannah

Vista 58 mil + no youtube, Savannah está em meu 1º disco, o 3º lançado. É boa, mas sexo e morte dela é o íma. Pede curte , compartilha, comenta no canal e alargue o algoritmo. Faz-me pop, vai:

domingo, maio 12, 2024

(Muito alegre de ter comigo, na parede, dois quadros da Zelia, que os me deu, quando estive lá da última vez. Essas duas pinturas fazem parte da Floresta – série de pinturas que ela fez sobre a roça de sua infância. O primeiro deles, para quem gosta de olhar, é um passarinho empoleirado dentro de uma árvore, e é a coisa mais linda de vê-lo entre as folhas e galhos e flores, na atmosfera de casinha que a árvore tem. O segundo, são flores:)

 

sábado, maio 11, 2024

Como todos sabem, comecei nadar no ano 2000, ano em que registrei meus progressos de coordenação motora, no Diário da Piscina (É selo de língua/2017). Desde então venho progredindo ainda, antes de maneira notável, agora, mais sutis os avanços. E sempre reparo que não tenho explosão, apesar de fazer o mais certo que posso, sou um nadador lento.

Muito feliz de estar entre os 10 no hanking do mês!


 

quarta-feira, maio 01, 2024

As músicas têm algum registro que a gente considera o definitivo. E tem uma coisa, elas vão se modificando e sem deixar de sê-las, daí, que o registro que a gente considera ser ela, pode ainda estar para vir. Ontem, estive tocando a música que fizemos eu, Alexandre e Guto. Nós temos chamado ela de Hiroshima.No show da Filipe conheci o David. Chegamos no assunto da Maluca, quando ele disse que a Cassia Eller tinha definido a música. Fui ousado- Não, o registro definitivo é o meu!