Mamãe me adora é uma música que fiz nos anos 90 e Mamãe me adora é um livro lançado em 2013, pelo selo Edições da Madrugada, da editora Vermelho Marinho. A música está no meu disco Antigo e pode ser acessada nas plataformas de música. O livro, estava esgotado, mas agora voltou a ser distribuído. Quem quiser, também tenho:
sexta-feira, maio 31, 2024
quinta-feira, maio 30, 2024
quarta-feira, maio 29, 2024
terça-feira, maio 28, 2024
Eu tinha
oito anos, quando em frente à igreja do seminário de Jerônimo Monteiro,
sentávamos, eu e mamãe, num banco daqueles de cimento e curvos, iguais aos que
havia na rua principal de Marapé, com um caderninho, onde eu anotava os
versinhos que ela sabia de cor, tipo, batatinha, quando neace... e vi agora,
numa folha de papel solta, que anotei, agora, depois do ano dois mil, nove ditados
de que ela se lembrou:
Ditados de
mamãe:
Seja que
santo for – ora pro nobis
Não faço
cortesia com chapéu dos outros
Coração dos
outros é terra que ninguém viaja
Amigo igual
ao que vc tem, o diabo caga às dúzias e não arde o rabo
Não sou
merda de pouco bicho, sou de muito bicho
De hora em
hora, Deus melhora
Quem rouba
uma agulha, rouba um cavalo
Pra
encontrar com o diabo, não precisa madrugar
Tudo que é
de Deus, vem devagar
segunda-feira, maio 27, 2024
Hiroshima ( luís capucho/Guto Meneguin/ Alexandre Magno)
O Claudinho,
na sexta-feira lançou seu novo clipe, A Cigana (https://www.youtube.com/watch?v=vxO9z_Ohk0w)
e muitos amigos dele foram tocar pra celebrar também seu aniversário. Eu iria
tocar três músicas: uma do Felipe Abou chamada Provar, também a Balada da
Paloma, com Rafael Julião e Hiroshima:
Hiroshima
Letra:
Alexandre Magno
Música: Guto
Meneguin e luís capucho
Hiroshima em
toda parte!
Wuhan em
toda parte!
Hiroshima
por toda parte!
Wuhan por
toda parte!
Para onde
formos vamos levar o que fizemos
Para onde
for vamos levar o que fizemos
Filhos de
Eichmann, bebês atômicos.
Hiroshima em
toda parte!
Wuhan em
toda parte!
Este é o som
do mundo desmoronando!
Este é o som
do mundo desmoronando!
Na vigésima
quinta hora, o último tic-tac
Do Relógio
do Juízo Final, do Relógio do Juízo Final.
Mas, não
importa, vamos subir as montanhas!
Mas, não
importa, vamos subir as montanhas!
Certamente
um hospital, com certeza um laboratório
A Terra o
que fizemos dela, uma bolinha amassada de papel
Para os
vivos e os mortos, não há mais mundo que os suporte
Não há mais
teto que nos proteja da própria queda do céu.
Mas, não
importa, deve haver céu por toda parte!
Mas, não
importa, deve haver céu por toda parte!
Devemos te
contar desta sorte!
Devemos te
contar desta sorte!
Não importa,
deve haver céu por toda parte!
Não importa,
deve haver céu por toda parte!
Venha ver
você o que nos sobra,
Venha ver
você o que nos sobra,
Já que não
importa, deve haver céu por toda parte!
Já que não
importa, deve haver céu por toda parte!
Temos de
sobra o que nos resta!
Temos de
sobra o que nos resta!
Deve haver
céu por toda parte!
Deve haver
céu por toda parte!
(Preciado-Anders-Kaváfis-Zapatistas-Arendt-Kopenawa/Albert-Coccia-Quinto
Andar).
Acabei
tocando outras músicas minhas e ganhei uma dançarina, que apareceu mais ou
menos no meio de Hiroshima:
terça-feira, maio 21, 2024
segunda-feira, maio 20, 2024
Tenho 62
anos. Não tenho muita memória, por isso, não olho muito para trás. Também estou
para sempre recuperando o meu equilíbrio e recuperando a minha coordenação. Sou
artista, mas não estou engajado em qualquer circuito para construção de uma carreira de compositor, escritor, cantor, pintor ou arte qualquer que me
valha. Os meus livros e músicas e As Vizinhas de Trás vão se amontoando dentro
dos círculos, dos remansos de rio, da minha casa.
Vou me
fotografar agora, pra isso se constituir em algo:
sexta-feira, maio 17, 2024
quinta-feira, maio 16, 2024
Savannah
domingo, maio 12, 2024
sábado, maio 11, 2024
Como todos
sabem, comecei nadar no ano 2000, ano em que registrei meus progressos de
coordenação motora, no Diário da Piscina (É selo de língua/2017). Desde então
venho progredindo ainda, antes de maneira notável, agora, mais sutis os
avanços. E sempre reparo que não tenho explosão, apesar de fazer o mais certo
que posso, sou um nadador lento.
Muito feliz
de estar entre os 10 no hanking do mês!
quarta-feira, maio 01, 2024
As músicas têm algum registro que a gente considera o definitivo. E tem uma coisa, elas vão se modificando e sem deixar de sê-las, daí, que o registro que a gente considera ser ela, pode ainda estar para vir. Ontem, estive tocando a música que fizemos eu, Alexandre e Guto. Nós temos chamado ela de Hiroshima.No show da Filipe conheci o David. Chegamos no assunto da Maluca, quando ele disse que a Cassia Eller tinha definido a música. Fui ousado: - Não, o registro definitivo é o meu!