sábado, outubro 25, 2025

 @_cle.m.ente havia me chamado para uma participação no show dele, no Café Pequeno, isso em 2016. Peguei uma camiseta no guarda-roupa e fui. Ela estava amassada, mas me lembrei de mamãe dizer que se podia sair com roupa amarrotada, porque ela passava no corpo. Não foi o caso dessa camisa e decidi que eu deveria ter uma camisa especial para apresentar as músicas.

Então, @pedro_pazzzzz beneficiou essa camisa e como era sempre a mesma, decidi que a cada show, eu iria colocar alguma coisa nela, tipo, ir montando, como as roupas dos cangaceiros que a cada refrega ganhava uma memória, um santinho, alguma coisa que memorizasse aquele combate.
Então, a cada show fui montando a camisa de apresentação, cujo primeiro apetrecho foi um breve ( amuleto, patuá) que minha mãe me deixou. Ela me deixou dois breves. O primeiro deles coloquei no peito, no coração da Camisa e foi construindo o entorno a partir dele. Quando achei que estava ficando pesada, comecei uma segunda Camisa de Apresentação, que é a que estou construindo atualmente. Estou a construindo sobre uma camisa com a estampa d’As Vizinhas de Trás, que @ruthrcastro me deu. Como não tenho mais breves, assim que sentir que completei a segunda Camisa, eu me autorizei a fazer os breves para a ou as próximas.
Elas ficam como escudos protetores. Têm um quê de ir à luta protegido. Algo religioso que é típico dos breves com que elas têm início. Uma coisa tradicional do interior. Acho que é isso.




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