Depois de Salvador, ainda não consegui engrenar outra vez na minha vidinha de Niterói, mas, hoje, fiz meu delicioso café e, ontem, fui à aula.
Embora Pedro tivesse se aventurado a incursões solitárias de estrangeiro desbravador pela cidade alta e baixa, Tarcísio, o Buenas, foi nosso cicerone das terras soteropolitanas. Levou-nos a um botequim classe média que se tornou de interesse por ter sido freqüentado por Glauber Rocha.
O dono do boteco, um espanhol rabugento emocionou Claudia, quando ela puxou conversa.
Eu, melindrado pela rabugice, fiquei no meu lugar a conversar com Tarcísio e a beber meu conhaque de férias, enquanto Pedro tirava fotos e o espanhol zangou-se. Ele se escondeu atrás da porta e disse cheio de sotaque:
- Você pediu pra tirar fotos?
Achei o boteco perfeito, porque, quando íamos embora, tocados pelo dono, que batendo uma vara de ferro nos ladrilhos, fez como que um toque de sino a avisar o final do expediente, vi tridente na prateleira e comprei, para amenizar o sabor do meu conhaque.
Vou continuar me organizando aqui.
Fui.
terça-feira, outubro 19, 2010
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2 comentários:
Luiiiiiissssssss,
que saudades de você!!!
muito bom te ler de novo.
bjs,
kAliC
o boteco do espanha tem muita história pra contar - rs
abs
p.s: já tô com saudade de você e da turma!
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