Fomos pela segunda vez assistir, ontem, ao espetáculo “É com esse que eu vou”, no teatro João Caetano, em que o Sacramento participa como um dos cantores.
Eu já disse, o espetáculo é meio como as cenas de músicas daqueles filmes que a gente assistia, quando havia Sessão da Tarde, tudo muito chique. E a gente vai de cena em cena correndo pelos anos desde que o samba tornou-se um produto de mercado e que os cantores arrasavam com as interpretações, silencioso leit@r.
Pedro ficou animadíssimo, porque o teatro estava cheio, lotado, e tinha muito do que ele chama de senhorinhas e senhorzinhos.
Antes que começasse, ele dizia:
- Olha que linda aquela senhorinha ali, Luís – e, aí, chegava perto e puxava assunto!
O espetáculo é grande, tem um intervalo de 15 minutos, mas a gente nem vê o tempo passar, quando vê, já foi.
No fim, quando a Lilian Valeska canta aquela música falando que ela quer morrer no carnaval, fico chorando. E, aí, fui surpreendido pelo Alfredo Del Penho, que nessa hora, em nome dos colegas, dedicou o espetáculo pra mim.
Quer dizer, bom leit@r, fiquei muito emocionado e quis me esconder, porque minha cara entortou, minha boca frisou, meu olho se injetou de sangue e lágrimas e eu fiquei com o carão ali, retorcido de emoção, olhando pros cantores agradecendo os aplausos, apresentando a banda de feras no miolo do palco, e é isso aí.
É carnaval!
domingo, fevereiro 27, 2011
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