sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Na espera pelo médico estavam as travestis.
A mais jovem delas estava que era hormônio puro, como quem estivesse, por exemplo, num baque de heroína, numa batida de maconha, numa euforia de cerveja, quer dizer, silencioso leit@r, eu só conseguia fazer relação com drogas pesadas e, antes que aquele silencioso leit@r considere que maconha não seja uma droga pesada, acho maconha droga pesada.
E, voltando à travesti pesada de hormônio e graça (não era burrice, era graça), ela estava com muita dificuldade de preencher o formulário médico e dizia pra outra mais velha a seu lado:
- Aí, meu Deus...o que é município?
- Rio de Janeiro – a outra respondeu.
E, antes, quando ela começou a preencher o formulário, disse:
- Esqueci meu nome...
Aí, a moça da recepção disse:
- Coloque seu nome social, não tem problema – aí, o nome social ela sabia.
Depois, levantava muito alta e toda redondinha, costas largas, quadris largos, bundona, peitinho, esticando o vestidinho na tentativa de esconder um sumidouro entre as pernas e sentava outra vez e pegava o formulário e ficava lendo pra entender. E fez isso várias vezes.
Quando o médico chamou, não tinha terminado...rs.
Que coisa!

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