sábado, dezembro 31, 2016

Cabeça de Porco - teaser



Retrospectiva 2016 na web:


Novembro – estréia de Cabeça de Porco com Diêgo Deleon e Prática de Montação:
https://www.youtube.com/watch?v=yAPwtjZL0kU

Novembro - 1º Festival Amágama Brasis – Franca, com Alexandre Magno, Elaine Narcizo e Jack Figueiredo:
https://www.youtube.com/watch?v=n0ojPElPvpY

Novembro – na Rádio MEC, no programa de Eucanaã Ferraz:
https://www.youtube.com/watch?v=IswiFwGfAjg

Novembro – Cinema Íris com Tulio Freitas – em Franca:
https://www.youtube.com/watch?v=I2yg2EHbegc

Outubro – Eu quero ser sua mãe e Ponto Máximo ( luís capucho/Marcos Sacramento) no Heyô de Ju Martins:
http://www.blognotasmusicais.com.br/…/eis-capa-de-babies-di…

Em casa com Vitor Wutzki em vídeo de visão de Flora Nakazone:
https://www.youtube.com/watch?v=h-tDcELEUUg

Setembro – Programa Escuta, no Núcleo-Canção, com Rafael Julião e Isabela Bosi, da UFRJ: https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg

Setembro em SP, no Loki Bicho, com Vitor Wutzki:
https://www.youtube.com/watch?v=0_43oLKWY_Y

Agosto – shows no Semente no correr do ano, mas aqui contando a estória da música Maluca, na visão do celular do Pedro Paz:
https://www.youtube.com/watch?v=aA6_SbS1opA

Agosto - Para Pegar no Sol do Gustavo Galo:
http://muralcultural2.blogspot.com.br/…/resenha-gustavo-gal…

Julho – show no Laurinda Santos Lobo com Fernando Assumpção e Ruth Castro:

Junho – Eu quero ser sua mãe por Ju Martins:
https://www.youtube.com/watch?v=HWMbzWbAJHE

Junho – Solo em Bando, com Pedro Carneiro e Bruno Cosentino e Sara Hana e Julia Shimura e Pedrinhu Junqueira. Aqui com Claudia Castelo Branco e Marcos Campello:
https://www.youtube.com/watch?v=ZXGjdP3k8s4

Junho - Cifra das músicas na rede - https://www.cifraclub.com.br/luis-capucho/

Maio - Medalha josé Antônio de Carvalho com Leonardo Giordano e Janaina Bernardes

Abril - Homens Flores (luiscapucho/Marcos Sacramento) no Babies do Bruno Cosentino:
https://www.youtube.com/watch?v=xnIUhGjQbGg

Abril – Velha – por Letícia de Oliveira:
https://www.youtube.com/watch?v=1-vXlArdAFA

Março – Maluca por Bú Araujo e Laila nassan na Casa da Gávea:
https://www.youtube.com/watch?v=OFOYEtHR4hs

Fevereiro – Maluca por Simone Mazzer e Filipe Cat em SP:
https://www.youtube.com/watch?v=vMK6zG5-J2k

Fevereiro – Cavalos no Cine Jóia com Felipe Castro:
https://www.youtube.com/watch?v=kiZjJliFGzA

quarta-feira, dezembro 28, 2016

No ano 2000, o ano do fim do mundo, hoje, 28 de dezembro, anotei no Diário da Piscina o rugido de Seu Atenodoro e a expressão de Lucio para mim. E não poderia supor que dezessete anos depois, quase na maioridade, estaríamos, com a É selo de língua – editora É, prontos pra publicar em papel, no contexto de meus outros livros e discos, o Diário...
Hoje acordei na cabeça com a música Miss Brasil, de Rita Lee, mixada àquela outra que pergunta quem é o rock and roll. Acho que porque as duas músicas na verdade são perguntas que se lançam, se lançam-perfume, se lançam-moenda, lançam helicópteros, paralelepípedos e lançamos o Diário da Piscina no verão do Ano Novo, feliz leitor! É tudo amor!

A Julia já tem o boneco, vejam:


sexta-feira, dezembro 23, 2016

A gente, eu e a É selo de língua – selo editora É, estamos, já faz um tempo, costurando a preparação do livro Diário da Piscina para publicação. É muito emocionante esse processo, mas quando ele vai chegando nos finalmentes, fica um contentamento, um lance tão bom...
Quando fiz minha última leitura do Diário, assim, numa tacada só, me lembrei do que disseram em SP sobre as minhas músicas, que eram fortes... mas quando a gente vai chegando nesse final, bem pouco antes da publicação, o livro vai ganhando um abrandamento, assim, como um final de tarde, quando a terra começa a fazer os barulhos do anoitecer, uma alegria, uma coisa, esse lusco-fusco, esse céu de agora resplandecendo sobre o vale, que a Julia traduziu nessa foto que mandou.

Vejam:

quinta-feira, dezembro 15, 2016

Cinema Íris

Quando estive no 1º Festival Amálgama Brasis (Franca-SP), agora, em novembro, estive hospedado na casa de duas meninas muito maravilhosas, a Elaine e a Jack. Eu até disse, quando apresentava as músicas, na Confraria Cult, da importância que tinha sido pra mim ter me aproximado delas, do jeito como tinha sido, assim, as coisas que eu pude falar e o jeito como elas me ouviram e tudo. Um pouco, mas não apenas por conta disso, eu acabei não participando muito do que se disse nas reuniões do Festival, embora mesmo à distância eu pudesse ver que fosse algo, como quando estive no 2ª Seminário Internacional Desfazendo Gênero, em Salvador, mas num outro sentido, eu tava sabendo que a ideia fosse desfazer o modo como é construída a vida da gente e construir outra vez incluindo outras possibilidades.
Como sou esse artista que vocês sabem, com a impressão de deriva, mas sem que isso seja a verdade, tinha combinado e meio que ensaiado virtualmente, apresentar as músicas com o Tulio Freitas, que eu tinha visto na internet tocando viola caipira. E eu pedi que ele, ao invés de violão, colocasse sua viola caipira em minhas músicas e combinamos assim. Também tinha dito a ele que iria chorar com sua viola, porque sou da roça.
E em nosso ensaio, quando ele começou a tocar comigo o Poema Maldito (luís capucho/Tive Martínez) foi isso o que fiz. A voz embargou e fiquei um tempo assim até conseguir de novo cantar a música. Isso é normal, vocês sabem, porque depois, quando tocamos Velha (luís capucho), eu vi que as meninas choravam também.
Daí, vocês vejam que esse nosso encontro foi muito emocionante, porque todos estavam meio que se vendo pela primeira vez. E tudo estava muito à flor da pele.
A música Cinema Íris (luís capucho) de meu disco do mesmo nome, produzido pelo compositor e maestro Paulo Baiano, foi desse disco a primeira música que se “saltou” dele, porque meu ídolo Ney Matogrosso falou dela um pouco, disse ela ser excitante artisticamente na sua cabeça e isso, vocês sabem, não é pouco para uma música.
Infelizmente, não conseguimos tocar juntos no show. Mas as meninas gravaram no celular o ensaio e Tulio me mandou, hoje.
Vejam:

segunda-feira, dezembro 12, 2016

Quando fui entrevistado por Isabela Bosi e Rafael Julião, para o Núcleo-canção da letras da UFRJ, onde ouvimos e conversamos sobre o meu CD Poema Maldito, a gente viu com surpresa que a capa do disco, inspirada na foto de um morto, o Cara de Cavalo, e com a legenda “Seja Marginal, Seja Herói”, do Hélio Oiticica, indiciava, sem que tivéssemos sido intencionais, para a primeira música “La Nave Va”(luís capucho/Manoel Gomes). A “La nave va” tem o mesmo nome do filme do Federico Fellini, que narra uma viagem funeral de uma cantora de ópera, cuja cinza é jogada ao vento em alto-mar.
Daí, que por essa coincidência e também por outras, pedi ao Pedro Paz que me fotografasse num barco, outro dia, em Jurujuba. E gosto muito de me juntar a essa sincronicidade pra ir entendendo aos poucos seu fluxo.
Para ouvir a conversa, veja aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg&t=2159s



O próximo passo será assistir ao filme:

sábado, dezembro 10, 2016

Curti demais o show de ontem, o clima todo da casa, as pessoas, as coisas feitas na cozinha... eu nunca tinha ido à sede de um coletivo. Sempre ouvi falar deles, mas nunca tinha visto um, assim, pessoalmente, como foi esse show nosso, Três Vocês, eu, Pedro Carneiro e Bruno Cosentino, no Norte Comum.
Pedro fotografou a passagem de som.
Veja:




sexta-feira, dezembro 09, 2016

Enfim, o ídolo Ney Matogrosso põe fim à questão de, talvez, minha música Cinema Íris ou Céu estar num suposto disco onde estariam músicas dos considerados malditos pelo mercado de música brasileira. Honestamente, é justo que ele salte dessa para outra banda, para outro projeto, porque o fluxo das coisas é assim. Fechou aqui, a gente vai prali.
E pra mim, como o Ney, não participo dessa noção de que haja um “compositor maldito” assim, nesses termos. Eu, que sou esse compositor desconhecido que vocês conhecem, acho e foi de verdade ótimo que ele tenha se atentado para os meus sinais por esses últimos anos em que ainda estava com esse tal disco em mente, sabe.
Junto a isso, o fato de o Rafael Saar estar montando o filme “Peixe” e o Diêgo Deleon ter estreado a peça “Cabeça de Porco”, esses trabalhos deles baseados em minha obra e de também junto a isso o Gustavo Galo, a Ju Martins e o Bruno Cosentino, esses artistas da música, e Rafael e Diêgo, todos de uma geração posterior à minha, estarem atentos a meus sinais, como o Ney, isso significa muita coisa pra mim. Por que me ajuda a afirmar esse artista que eu sou, assim, do meu jeito e de nenhum outro, porque é muito difícil pra gente se assumir artista, se liga!
Vejam a matéria http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/ e não se esqueçam de irem nos ver hoje. É de grátis! Eu, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro:


Vem ni nóis: Três Vocês!
https://www.facebook.com/events/1273733326040155/?active_tab=about

foto de Isabela Bosi.

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Hoje, faremos mais um ensaio de nossas músicas para amanhã, no Norte Comum. E tou bem feliz de estar junto a dois outros compositores como eu, o Bruno Cosentino e o Pedro Carneiro. O Bruno, vocês sabem, foi quem deu o start para a minha camisa de fazer shows e isso me deixa pensando por horas e noutras vezes nem penso, as coisas chegam num repente e, aí, vou entendendo, aos poucos.
Uma vez, quando estávamos fazendo o filme do Rafael Saar – e meu também – o Peixe, caiu uma lantejoula do corpo de Netuno do Ney Matogrosso, que coloquei no escudo dessa minha camisa de shows. Dessa vez, os peixes-balizas que faziam evolução diante da procissão de Santa Moema na peça Cabeça de Porco, do Diêgo Deleon – e minha e do pessoal do Prática de Montação também – deixou cair outra lantejoula, que como a primeira, usei completando o escudo de minha camisa, se liga.
Já o Pedro Carneiro é quem agora tem me ajudado a concentrar as músicas do Crocodilo, um disco que teve suas músicas espalhadas por outros artistas e que o Pedro, além de cuidar de algumas, ta concentrando todas as outras em seu estúdio, para formar o disco.
Então, estar junto a esses artistas para apresentar nossas músicas juntos, nesse show Três Vocês, é demais pra mim!
Estão todos convidados! É grátis!
https://www.facebook.com/events/1273733326040155/

quarta-feira, dezembro 07, 2016

Ensaio Três vocês: Pedro Carneiro, Bruno Cosentino e eu.
Dia: 09/12, com sol ou chuva
Local: Rua Francisco Manuel, 159 - Benfica
Horário: 19h às 22h
Classificação: Livre
Entrada: Grátis

A casa fica bem próxima a saída da estação Triagem do metrô/trem. Em frente ao HCE em Benfica.
O ponto final do 472 é em frente a casa. O 371 também passa. 474, 476, 277, 696 e 634 deixam próximo.

terça-feira, dezembro 06, 2016

Ontem fui dormir com o trabalho lindo do Diêgo e do Prática de Montação na minha lembrança. O modo colorido e, ao mesmo tempo, o modo preto e branco, como construíram em teatro a vida que tem nos meus textos e nas minhas músicas. Tudo transformado no trabalho deles, mas comigo dentro, quer dizer, eu me reconheci ali também, porque eu faria daquela maneira. Que lance mais lindo!

E, hoje, a gente vai ensaiar nossa apresentação no Norte Comum. Eu, Pedro Carneiro e Bruno Cosentino!

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Norte Comum Convida #7

Chegando a sétima edição do projeto de ocupação artística da nossa sede, temos o prazer de apresentar o 'Três Vocês', um show inédito, que promove o encontro de três compositores em uma só noite, são eles Luís Capucho, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro.

Três Vocês

Em 2015, Pedro Carneiro lança seu primeiro disco solo, Vovô Bebê, com composições que falam de uma vida que se faz entre o fim e o começo, o vovô e o bebê, numa anacronia que constitui o próprio passar do tempo desse músico que compõe de forma compulsiva desde criança, quando já era velho e tocava seu violão. Em 2016, Bruno Cosentino lança seu segundo disco solo, Babies, com a banda Exército de Bebês e produção de Pedro Carneiro, babies making babies no estúdio, o encontro desse avô com outro bebê, num groove meio pop meio funky, e a voz de Bruno no meio, rasgando, cortando o cordão umbilical. Em 2016, Pedro conhece Luís Capucho, apresentado por Bruno que começa a produzir o quinto álbum de Luís, Homens Machucados, com lançamento previsto para 2017 e canções que falam desse homem que é [também e não só] a imagem de um pai, de uma divindade, de um corpo, que fica entre qualquer início e fim, flutuando no peso desse meio, desse tempo quase suspenso, um corte.

https://www.facebook.com/events/1273733326040155/

domingo, dezembro 04, 2016

A gente foi ver a peça que o Diêgo Deleon encena com o Pratica de Montação: Cabeça de Porco. E, aí, que assistir ao trabalho dessa geração de menin@s atores devolvendo pra gente o que a gente viveu e que virou ficção em músicas e livros, da forma como devolveram, tão linda e séria, tem uma energia de luz muito grande, uma força, um tranco de blecaute, de nocaute, de arraso, um troço assim religioso, outra vez a ficção da peça, que me deixou acordar hoje maravilhado, atordoado, deslumbrado, na minha cabeça de porco sem palavras como ontem, na foto.
Muita luz pra Cabeça... pra Santa Moema, adorada, padroeira, maravilhosa!
Yahahhahahhahah!
Hoje vamos outra vez!
Veja:


sexta-feira, dezembro 02, 2016

Cabeça de Porco - teaser

O leitor não tem noção do que é pra mim saber que essa cambada de moleques do Pratica de Montação, como eu, inocentes e filhos das puta, estão por duas semanas livres, mas dentro de minha obra lítero-musical. Eu vou no sábado, e quem quiser ir junto, é só dizer que eu peço pro Diêgo guardar senha. Bora sair de casa, meus amigos. É de grátis!

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Esse encontro de que fui participar em Franca e expliquei sobre isso, logo que comecei minha apresentação de músicas – eu sei que não me explico bem, sei que é sempre uma tentativa de me explicar com as palavras e tudo – e o encontro foi importante demais pra mim...
E fora isso, vi que era importante fora de mim também, fora de todas as pessoas que estavam lá, fora dos organizadores, fora da cidade, vi que estava participando de um lance maior e da maior importância, mesmo que num momento ele acontecesse apenas na Confraria Cult, e noutro, apenas numa praça de Franca, ou num lugar qualquer da cidade, quando eu não estivesse presente, mesmo assim, o encontro reverberava em mim, porque eu estava na cidade para ele. Que era importante demais como acontecimento de um grupo de pessoas, ta ligado, não apenas para um e outro...
... porque eu levo essa minha vida aqui, no apezinho da Martins Torres. Então, ter sido convidado pra esse rolê – rolê é o modo como todos lá se referiam a um acontecimento, que poderia ser dito também pela palavra “corre” – daí, que ter sido chamado pra esse “corre” foi completando sentidos importantes de questões que tenho comigo. E vejam na foto o jeito lindo de colocar as questões. Era o Victor Prado lendo seus poemas pra mim e Jack, em frente da Confraria Cult: