Enfim, o ídolo Ney Matogrosso põe fim à questão de, talvez,
minha música Cinema Íris ou Céu estar num suposto disco onde estariam músicas dos
considerados malditos pelo mercado de música brasileira. Honestamente, é justo
que ele salte dessa para outra banda, para outro projeto, porque o fluxo das
coisas é assim. Fechou aqui, a gente vai prali.
E pra mim, como o Ney, não participo dessa noção de que haja
um “compositor maldito” assim, nesses termos. Eu, que sou esse compositor
desconhecido que vocês conhecem, acho e foi de verdade ótimo que ele tenha se
atentado para os meus sinais por esses últimos anos em que ainda estava com
esse tal disco em mente, sabe.
Junto a isso, o fato de o Rafael Saar estar montando o filme
“Peixe” e o Diêgo Deleon ter estreado a peça “Cabeça de Porco”, esses trabalhos
deles baseados em minha obra e de também junto a isso o Gustavo Galo, a Ju
Martins e o Bruno Cosentino, esses artistas da música, e Rafael e Diêgo, todos de
uma geração posterior à minha, estarem atentos a meus sinais, como o Ney, isso
significa muita coisa pra mim. Por que me ajuda a afirmar esse artista que eu
sou, assim, do meu jeito e de nenhum outro, porque é muito difícil pra gente se
assumir artista, se liga!
Vejam a matéria http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/ e não se esqueçam de irem nos ver hoje.
É de grátis! Eu, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro:
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