Eu tenho me sentido meio pistoleiro com os meus trabalhos
artísticos, sabe.
Também tenho ficado embatuscado – não sei se essa palavra
existe, mas ela fazia parte do vocabulário de mamãe e é muito fácil saber o que
ela é – com relação a ele.
De qualquer forma, tudo continua fluindo.
As minhas As Vizinhas de Trás me fazem lembrar de quando eu
estudava no segundo grau e tinha aquela matéria dos movimentos artísticos que
não se ligavam em originalidade, mas em cumprir as exigências de um modelo, como
fazer um Soneto, em que você tem aquela forma pré-estabelecida e vai e preenche
ela com uma ideia, com a ajuda das palavras.
Então, assim são as Vizinhas e tou terminando de fazer essa,
que se chamará “As Vizinhas de Trás - a guitarra de Jôsy”.
Esse nome é porque, quando estivemos no estúdio do Pedro
Carneiro para gravar a Jôsy( luís capucho/Douglas Oliveira) os meninos do
Exército de Bebês, sob a batuta do Bruno Cosentino, foram preenchendo as partes
da música de palmo a palmo e, aí, por último, o Guilherme Lírio veio e costurou
sua guitarra entre as partes preenchidas, como faz o colar verde dessas
vizinhas, vejam:
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