No meio do filme que estávamos vendo, ontem, a gente achou
que a estória já tinha sido toda desenhada, inclusive o que não havia sido
visto ainda. E paramos.
Particularmente, faço sempre isso, sabe.
Outro dia um amigo reclamava comigo de pessoas assim, que
abandonam os problemas, porque, para elas, é melhor de resolvê-los dessa
maneira.
Você pensa: não quero isso pra mim, vou sair fora. E, aí, se
não for frio o suficiente, fica fritando o problema por anos a fio, mas fora
dele, desatualizado dele, até que ele vá para o quarto de entulhos e, então,
volta a aparecer, descontroladamente, mas só sob a forma de enigma, nos sonhos.
Na vida mesmo, essa que a gente sente como verdadeira, ele não existe mais,
está frito.
Essa noite tive um sonho desses. Um que sempre tenho.
Sonhei com a Cabeça de Porco.
Fritura... e já virou livro - essa capa, feita sob uma foto do Pedro, ficou linda, mas a editora não usou:
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