Para comemorar esse dia do orgulho, essa parceria com Kali C
Conchinha.
Salve, salve!
Já falei sobre A Música do Sábado, minha música com Kali C
Conchinha, que está no meu segundo disco, o Cinema Íris. E que se desdobrou,
depois, na Mais uma canção do sábado, um poema do Alexandre Magno que musiquei
e que ficou no disco Poema Maldito. Então, porque eu já falei dela e porque tudo
vai se ligando dentro de um mesmo assunto, os discos, os parceiros, as canções,
o assunto aqui, com todas as suas ligações e interferências, é ela, A música do
sábado, cifrada, que eu coloquei ontem no youtube para mostrar como são seus
acordes no violão.
Pra quem quiser tocar em casa:
Fico muito
cheio de orgulho, porque a minha produção artística tem sido objeto para
questões estéticas e sociais na universidade e, aí, por causa da pandemia de
covid, trabalhos mais recentes tiveram de vir, ao vivo, pra internet. E, com isso, tudo ficou mais livre,
ampliou tudo pra quem quiser ver e pensar ou sentir. Também, falando de outro
ponto, esses trabalhos e todos os outros que descubro na internet, sobre minha
obra, são para mim como presentes mágicos, tipo, eu não entendo as coisas,
exatamente como elas são.
Então, por
causa da pandemia, pude assistir ao “Homoerotismo e Cânone Literário: a
subjetivação homoerótica na obra de Luís Capucho”, do Sandro Aragão - https://www.youtube.com/watch?v=nnRBMIQaP4M
– e, mais por agora, também, “Cheio de vida, o lume do nosso coração se acende:
a vivência de HIV/AIDS a partir de encontros com luís capucho”, da Jacqueline
Figueiredo - https://www.youtube.com/watch?v=U7bno0UjRDI
– e prestem atenção n’A Música do Sábado (kali C Conchinha/luís capucho) com
que Vitor Wutski inicia tudo de importante que se vai falar depois:
Ainda me lembro que fazia minhas músicas sentado numa pedra embaixo do abacateiro, que ficava quase na entrada de nosso quarto, colado ao banheiro, na parte de trás da cabeça de porco onde morávamos, eu e mamãe, no centro de Niterói. Eu tinha feito apenas a melodia, quando o Marcos Sacramento encaixou sua letra nela. Isso foi em 1980, mais ou menos. E a canção está valendo até hoje.
Em janeiro de 2016, mais de 30 anos depois dela feita, Sacramento me visitou e Pedro registrou ele cantando. Achei lindo demais he he he! Na época da gravação subi num canal de youtube errado. Agora, está no certo:
A Acalanto do Amor é a única canção do Crocodilo que foi feita em parceria, com Douglas Oliveira. Ela tem uma estória cheia de voltas, fez um percurso bem tumultuado, desde o seu entorno ao vir para o mundo, pura e virgem, até quando o Bruno Cosentino produziu-a e foi alinhavada pelo Vovô Bebê. E, aí, pra mim, ela ficou linda, ficou lindíssima, como a Quando é Noite, que, aí, já é outro tumulto!
O Tulio, voltou a fazer as calçolas com motivos poéticos das letras das músicas do Crocodilo. Quem quiser, pode encomendar com ele no Instagram @oratulio
A música Lua Singela encabeça o meu primeiro disco, onde com outras músicas, algumas parcerias, inaugurei esse lance de construir um disco. Depois, fiz outros, estou no quinto deles, o Crocodilo, sempre um trabalho coletivo, de modo que eu deveria estar usando a primeira pessoa do plural, vocês sabem.
O caso é que o registro da música no disco, ganha o meu nome de autor e, esse primeiro registro, parece definir a canção e, aí, todas as outras interpretações dela, ficam versão, inclusive o seu original, em voz e violão, que essa semana coloquei no meu canal de youtube, para que os que curtem, possam tocá-la em casa, nua, como veio ao mundo.
Esse texto introdutório e, absolutamente, dispensável, posto que a Lua Singela é o que importa pra o post. Mas, assim como uma canção tem de acabar, introduzi-la com um textozinho, pode servi-lhe de melhor início.
Ouçam! Pra tocar em casa!