Ainda
falando sobre músicas, às vezes, me chegam ideias para elas, mas que não vêm a
cabo. Houve aquela ideia em que comparei-as às moscas e que cheguei mesmo a plaina-la
com uma melodia, mas não sei, acho que preciso da aprovação de um ouvinte, para
ter a música como já pronta.
Certa vez,
alguém que queria cantar uma das que fiz, me pediu que eu lhe mostrasse a que
eu achasse um nada, que ninguém fosse gostar, que não tivesse valor pra mim.
Mas não tinha. Todas têm valor. As que não mostrei à ninguém, e que por isso,
ninguém pode gostar, esqueci.
Isso não tem
um tom de queixa, porque é uma constatação. Porque para eu gostar, preciso da
aprovação de alguém, pra música ganhar beleza pra mim. Vou parar com isso? Não.
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