O funk, se a gente reparar bem, é a mesma Marchinha de
Carnaval, mas com uma outra levada, uma batida mais para todo final de semana,
quiçá todo final do dia, todo final de tarde e de manhã também. Pode ver que
tem bonde no funk e bonde no carnaval. Sou mais bonde funk que bonde carnaval,
embora nunca tenha ido a um baile, só baile de carnaval.
Já fiz música originada do funk, que comigo virou noutra
coisa, mas se a gente reparar bem, a célula dele tá lá. E quando Rafael Julião
me mostrou seu poema Balada da Paloma dizendo que tinha a ver comigo, saiu um
funk. Depois, no arranjo, feito na base por um amigo do Bruno Cosentino e a
guitarra do Vitor Wutzki, o funk que voa no céu aqui do meu vale, vindo de
ambos os morros aos lados, não é o mesmo que voa na nossa Balada da Paloma.
Aqui está o meu carnaval, nesse primeiro dia:
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