Vi no
youtube, nos comentários, que houve quem não entende o vídeo com os rapazes, um
ativo, um passivo, no vídeo do Bruno Cosentino, em Eu quero ser sua mãe. Para
mim é a coisa maias linda essa versão dele pra essa música que tem o registro
original no meu Cinema Íris, que também me leva ao Cinema Orly, os rapazes à
mamãe, ai meu jesus, somente amor.
segunda-feira, julho 31, 2023
Eu quero ser sua mãe - Bruno Cosentino [Clipe Oficial]
segunda-feira, julho 24, 2023
Minha
samambaia é tão rica e tem uma estória rocambolesca que começa no Bruno
Cosentino, onde vocês sabem, começa também o rocambole de minha rica Camisa de
Apresentação. É que Bruno me pediu que lhe trouxesse umas sementes de Costa
Rica e eu trouxe sementes de pimenta do diabo, que encontrei no meio do mato.
Pedro fez uma confusão na hora de plantar e nasceu maracujá. Levei o maracujá
para a Vizinha do Térreo e tinha essa minha samambaia embaixo do tanque dela,
nasceu ali junto de uma avenca, no cimento molhado. Trouxe pra casa as três
folhinhas mirradas de samambaia, com um plusinho de nada, uma plumazinha de
avenca.
Aqui está:
sábado, julho 22, 2023
AULA (Luis capucho/Cazuza)
Rafael
Julião, autor do “Cazuza, segredos de liquidificador” foi quem me mostrou “Aula”,
letra ainda sem melodia do Cazuza, e fiz a canção, tornando-me um parceiro
póstumo. Pedi a Pedro que me filmasse cantando e tocando.
(subscrevam-se
no canal para receber as novidades, faz-me popular):
sexta-feira, julho 21, 2023
Vieja
Luiza Brina
foi quem, no La Vida es Libre, interpretou Vieja. Na verdade, fez tudo, todos
os instrumentos, arranjo, registro, tudo.
Tenho uma
gravação antiga, original de Velha, que coloquei no youtube, quando mamãe ainda
morava comigo. Coloquei o áudio sobre muitas fotos dela sentada na sala. A
gente se reunia ante o computador pra assistir ao vídeo e mamãe ficava
chorando, as lágrimas enchendo seus olhos e escorrendo abaixo, no rosto. Como a
interpretação do Arthur Nogueira para Malthus se refocila em el púlpito da
Catedral, Vieja, da Luiza Brina também me faz chorar.
Vejam:
terça-feira, julho 18, 2023
Malthus Se Refocila Em El Púlpito de La Catedral
... seguindo
no La Vida es Libre, com minhas canções vertidas para o espanhol pelo Tive
Martinez, depois de “Para Perrear” cantada tão na beleza por Gustavo Galo e
Rocha Julia, vem também só na beleza o Arthur Nogueira em “Malthus se refocila em
el púlpito de la catedral”, parceria minha com Bruno Cosentino e que no veludo
do violão e voz do Arthur, me fez chorar:
sábado, julho 15, 2023
Não ouço
música no spotify, mas faz um tempo ouço que é onde se ouve música, agora. É
onde ficam os artistas da música com as informações, as logos, os selos, os
artistas, as músicas, as fotos, os números, as letras. A Porangareté, por onde
lançamos o La Vida es Libre, a meu pedido, me mandou um print pra que eu visse como está meu
perfil com a inclusão do novo disco. Dá pra ver que a música mais ouvida é
Saparada, do Vovô Bebê, que cantei no disco dele:
terça-feira, julho 11, 2023
Ver Peixe Abissal do Rafael Saar no Rio foi muito demais. No Festival de Cinema de Tiradentes em Minas e no In-Edit em SP , foi muito demais também, mas neles a impressão era de que ninguém que pudesse ter vivido minha situação iria encontrar o filme. E, aí aqui no Rio, foi bem familiar. Foi só atravessar a ponte.
segunda-feira, julho 10, 2023
domingo, julho 09, 2023
Para Perrear
sábado, julho 08, 2023
Rafael Saar, diretor de PEIXE ABISSAL | Papo com Zé Antônio Algodoal
Camuflaje
Outro dia estava vendo na internet que o motivo de a gente
sentir que entende melhor o espanhol, enquanto o falante de espanhol sente que
nos entende menos, é por conta de termos mais sons vocálicos no português do
que tem a língua espanhola. Aí, o português diferencia-se mais olhando-se do espanhol
para ele do que o espanhol diferencia-se para o ouvido de um falante de
português. No disco “La Vida es Libre”, em que minhas músicas estão cantadas no
espanhol, a quarta música “Camuflage (luís capucho/Tive Martinez)” está cantada
pelo Gabriel Edé num espanhol sul-americanos, ele é brasileiro do Chile.
Então, se parece que estamos entendendo o espanhol e não
estamos, imagine para um espanhol nos ouvindo! Daí, que é o caso de parecer que
estamos também falando o espanhol e com a nossa quantidade de vogais, também
não estamos... he he!
A Lucia Santalices canta a “Luna Tan Tierna (luís capucho)”
com acento argentino, porque ela é de mãe argentina. E a Nehedar canta a “La
Vida es Libre (luís capucho)” com acento portorriquenho, porque ela é americana
de avós na ilha. Daí, os outros artistas cantantes no disco tiveram a atenção
do Tive Martinez, poeta espanhol idealizador do La Vida es Libre, embora todos já
tenham tido à sua maneira ou de algum modo seu contato no espanhol.
Isso é para falar de Camuflage, originalmente, um poema
espanhol que verti no português e coloquei música - minha segunda parceria com
Tive, a primeira foi Poema Maldito.
Me lembro - quando é que oficializarão esse uso do oblíquo
no início, já é oficial? - das notícias que me vinham à época da gravação do
Gabriel, gravação encabeçada por ele próprio e Vitor Wutzki, e com outros
meninos de SP e da alegria que eu ficava os vendo, quer dizer, tava todo mundo
curtindo. Então, o disco ficou com, além desses acentos espanhóis, também com acentos
brasileiros de São Paulo, do Rio, de Minas, do Pará, da Bahia... ô sorte, vou
falando deles.
Sintam o acento:
sexta-feira, julho 07, 2023
Maluca - Marina Sena
Quando nós
estávamos fazendo o Festival Íntimo, na pandemia, os amigos me marcaram numa postagem de Instagram, em comemoração à Cassia
Eller, onde a Marina Sena cantava minha Maluca. Na época não tive o espírito de
colocar no festival, mas agora, coloquei. Peitos murchos, cara sapeca, coisa
pop:
quarta-feira, julho 05, 2023
No ano de
2006, quando conheci o Pedro, estivemos no Sesc Pompeia e ele me deu esse
cartão, de uma exposição sobre o estado de Pernambuco, na cidade dele. Tirei
essa foto agora, junto a outros papéis guardados e tudo faz sentido, que eu não
vi naquelas horas de 2006, mas que sempre esteve naqueles dias em que nos
conhecemos. Então, essa foto d’agora é uma cifra, de onde vai surgindo esse
texto e de onde posso tirar outros deles, combinados a outras cifras e tal e
tal.
É isso.
segunda-feira, julho 03, 2023
Triste
O Luis
Augusto é quem canta a Triste, terceira música na sequência do La Vida es
Libre. Alguém disse ser coragem que eu quisesse ter outros artistas me cantando.
Disseram o mesmo sobre eu escrever o Cinema Orly. Mas de meu ponto de vista é
muito prazer o que acontece, não é coragem. Também orgulho que estes artistas
se envolvam tão verdadeiros no meu som. E que o melhorem. Também alegria.
Vejam que lindo
o luís augusto na versão do Tive Martinez:
Luís Augusto: voz e guitarra
Vovô Bebê: baixo,
guitarra, órgão, efeitos
Daniel Fernandes: bateria
Produzido por Vovô Bebê
Mixagem: Rafaela Prestes
Arranjo: Luís Augusto
Trio
sábado, julho 01, 2023
Depois de selecionado para o Festival de Cinema de
Tiradentes, do Prêmio Espacial do Júri no In-Edit ( festival de docs sobre
música), agora, é a vez do Festival Internacional de Cinema LGBT, no Rio.
O Peixe Abissal, filme do Rafael Saar comigo, é um mar tremendo.
Visto de perto avistamos, com ele, uma onda que começa e depois vem outra onda
e mais outra e outra e vai assim, muitas ondas que olhamos, que são olhadas uma
de cada vez e que deixam de ser olhadas, uma de cada vez, e elas não terminam,
não terminam, e o filme vai sempre recomeçando a contar a estória, uma onda de
cada vez, bonita.
Então, o Rafael deixa de olhar para uma e começa a olhar
para outra à vista e outra que segue, e depois segue outra e depois outra. Elas
terminam rápidas, na medida em que Rafael deixa de olhar e recomeça olhando pra
outra. Então, estão sempre começando outra vez, a estória está sempre começando
de novo, bonita.
Esse conjunto de ondas que começam e deixam de ser olhadas
para logo ver outra e outra e outra onda, é que forma a narrativa do filme. No
fundo disso está o peixe abissal. No fundo estão O Cinema Orly, o Rato, o Mamãe
de adora e o Diário da Piscina, minhas músicas tremendo, o mar tremendo, com
todos os sentidos dele, incluindo onde os rios vão dar. Esse conjunto tremendo é que forma a estória, bonita.
E tem um áudio no filme que é uma chave pra isso que eu disse
acima:
“A água doce é linear, ela vai ganhando direção, tá sempre ganhando um caminho, serpenteando acima e abaixo, atrás e na frente, como quem conta um caso. A água salgada, não. Ela está em eterna suspensão e ela se move dentro dela mesma, como que não tivesse liberdade, como não fossem caminhos. Os casos da água salgada são casos com ela mesma, assim, casos íntimos, casos de eternidade.”