Eu e Bruno
Cosentino estamos fazendo um disco juntos chamado “A questão é”. É um disco com
oito músicas feitas pra ele. Não tinha feito assim antes, projetar e fazer.
Normalmente, faço e vejo depois, mais ou menos, o que é, colocando as canções
juntas. Por exemplo, agora, por ocasião da peça Cinema Orly, fiz uma playlist
com as músicas entrecolocadas na sua narrativa pós-pornô.
Para ela,
além de músicas que já têm registro público, recuperei as que estão em meus
registros caseiros dos anos 80, feito Boquete(Beijo) e Rapazes. O que quero
dizer é que diferente do “A questão é”, em que intencionamos as canções para o
disco, essas músicas do Cinema Orly, embora funcionem juntas, porque são “eu”
e, claro, vocês sabem, eu funciono em conjunto comigo mesmo e sou um cara
inteiro, elas não foram pensadas pra isso.
Daí, que me
surpreendo ouvindo elas juntas – não tinha feito isso ainda - que ficaram, assim, como uma aura do livro. E
estou muito contente de fazer o A Questão É, de formar um conjunto com um outro
artista, o Bruno, e sentir a aura disso, como quem entrasse no oráculo de
Trofônio para ouvir minha felicidade.
O “A Questão
É” não tem ainda disponível, mas para os que têm curiosidade, as músicas do
Cinema Orly já estão aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=kf0cvgs3MvA&list=PLgKrU4qrSULoLTliw68Aouq20shdritk2&index=1
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