Fichas caindo 2:

https://www.cinemaescrito.com/2023/01/26a-tiradentes-2022-peixe-abissal/

 

Fichas caindo:

 https://vertentesdocinema.com/peixe-abissal/

Depois de tudo - Short film

Rafael Saar está sempre próximo de artistas da música, para os seus filmes. Faz poucos dias, com relação ao Peixe Abissal, filme comigo, que estreará no Festival de Cinema de Tiradentes, ele disse que tinha tido, como pretexto ou no contexto ou na textura de nosso filme, não se repetir, fazer um filme diferente dos que já tinha feito, daí, se aproximar de artistas da música é sempre construir uma outra coisa, para o Rafael, nova.

Aproveito para compartilhar essa postagem do Tive - meu parceiro em Poema Maldito e Camuflagem – sobre o trabalho de Rafael:

"Jueves 26 de enero será el pre-estreno internacional de #PeixeAbissal — la película de ficción documental sobre la vida y obra de Luís Capucho Mientras llega el jueves, puedes ver este maravilloso corto sobre la intimidad a escondidas de una pareja madura que hizo su director, Rafael Saar — Créeme que te va a emocionar."

Pa ciz num vê!

 

Eu sei que no tempo da terra a vida da gente é um segundo só, mas quando fiz 50, achei que tinha vivido demais e que já estava bom, poderia parar. Agora, nos 60, isso passou.

Então, como ante-ontem, acabei de querer tirar essa foto para postar. Me sentindo um seu luís seriíssimo, com o olhar duríssimo, a expressão da boca conduzida no mesmo movimento do olho ótimo! He he!

 

Fonemas - Luís capucho

Como sabe, não tenho repercussão nas redes, embora ativo nelas. Isso dá liberdade e independência de não privar de coletivos, sem perspectiva ou expectativa, tou na minha. Por exemplo, Fonemas, com Marcos Sacramento:

Quando criança, em pequenas viagens de ônibus entre Marapé e Cachoeiro era muita a impressão da paisagem de pastos, pedras gigantes, casinhas antigas na encruzilhada do Viadinho ou era em Córrego dos Monos? Riachos, céu de urubus dando voltas... Hoje, a foto é Serra das Araras:

 

Me lembro de ter usado a palavra bolha nos anos 90 e isso está publicado no Cinema Orly (Ficções de Interludio/1999). E essa, agora, é uma palavra que ganhou um sentido importante na cultura das redes sociais, um mundo que, numa aura, se sobrepõe ao mundo de carne e osso.

No mundo de carne e osso, onde referia-me à bolha, minha bolha foi pocada, não existe mais, foi de um jeito mais higienizado para os aplicativos de pegação, Também há as bolhas políticas nas redes, do que têm chamado de bolha à direita e bolha à esquerda, mas um mundo sem carne e sem osso, um deles, sem pé nem cabeça.

Voltando à minha bolha pocada, estou imensamente feliz de o Tive Martinez tê-la transposto em bolha e aura para a língua espanhola e de mais bolhas serem espocadas no filme do Rafael Saar, Peixe Abissal, que é um filme aureolante do meu universo artístico.

Além disso, outras bolas de sabão vêm por aí.

Tudo para pocar... he he!

Foto referência para o trabaalho de Caroline Valensi:

 

Cinema Orly, presentación

Amor exacerbado:

As Vizinhas de Trás - Pedro:

 

 

Mais ou menos, oito anos depois de termos feito os primeiros movimentos de início do filme de Rafael Saar, Peixe Abissal, ele estreará na Mostra Aurora, no festival de cinema de Tiradentes, em MG. Essa mostra, pelo que entendi, é bem importante dentro do festival e o Rafael Saar está de parabéns por ter sido um dos selecionados dentre os sete finalistas.

“Minha vida dá um filme, música, livro...” é uma frase pra todo mundo e a maioria de nós gosta dessas coisas, porque elas representam a gente. Ao mesmo tempo que a exposição é um risco grande e dá medo, porque o olhar, o ouvido, é sempre seletivo, por exemplo, já me disseram que meus livros são podres. Não é, mas viram podridão neles. Também uma parte grande de amigos que achavam minha voz bonita, não acham mais depois das sequelas.

Então, é sempre o risco de fazer as coisas e não agradar, quer dizer, como dizem hoje, ser cancelado. De qualquer modo, não mando ninguém tomar no cu!

 

Me lembro de quando morávamos em Alegre, ES, na casa de Dona Odaleia, e comecei a ir pra escola todos os dias. Eu iria fazer 7 anos em semanas e já sabia o a,e,i,o,u, porque as meninas da rua brincavam de ser professoras e me ensinaram. Dona Odaleia era a minha professora na E.E. Professor Lellis e foi quem me alfabetizou. Foi ela quem me ensinou a escrever o luis com s:

 

Vitor Wutzki - Cavalos

Agora, por ocasião da publicação do Cinema Orly, traduzido por Tive Martinez ao espanhol da Espanha, estou fazendo uma playlist para o livro, no youtube. A Cavalos (luís capucho) faz parte de sua narrativa, numa de suas voltas, quando falo de um rapaz que passava por minha rua, no seu short espiritual, de nos levar ao céu, ou dependendo do ponto de vista, ao inferno.

O Vitor Wutzki criou uma versão para a Cavalos que chega totalmente na música e fica a impressão de que a original é apenas um esboço para a versão mais definitiva dele... que se pôs à frente do celular para um registro divino dela, eu achei.

Vejam:

https://www.youtube.com/watch?v=lFPi5_zwa98

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Lembrança de hoje: tocando Poema Maldito, no celular do Pedro, no audio rebel no show do Bruno Cosentino, em em 30 de agosto de 2019, em Botafogo, rio de janeiro.

Poema Maldito (luís capucho/Tive Martinez) está no CD Poema Maldito, de 2014.

 

Tive Martinez com seu Cinema Orly, saído na Espanha pelo selo Abaporu, da Urutau. É um livro querido no Brasil, esgotado, e vendido de segunda mão, caro. Gostei do Tive, num vídeo que já compartilhei aqui, dizendo que o Cinema Orly e, consequente, o meu universo artístico, não é destinado a uma elite, um grupelho, mas uma coisa que se dá a entender mais ampla e popular.  Quer dizer, está aqui, leit@res, https://www.youtube.com/channel/UCadM7zbVb-HfOgv_9uaP3Rg a entrada para esse meu mundo em que deixará de comer mosca! Compartilhem, façam-me popular, subscrevam-se!

 

 

Tinha um canteiro que ladeava a Cabeça de Porco onde morei nos anos 80. Eu tocava na sua sombra, quando ele tinha.

Hoje, é um estacionamento.

Na minha sala, de olhos cerrados, dentro de mim, estou debaixo dele.

Esse é o roteiro de show, voz e violão, que tou tocando:

1- Fonemas (luís capucho/Marcos Sacramento)

2- O Camponês (luís capucho/Marcos Sacramento)

3- Pessoas são Seres do Mal (luís capucho)

4- Posição (luís capucho)

5- 10 Quatrilhões ( luís capucho/ Abou Mourad)

6- Algo Assim (Mathilda Kovak/luís capucho)

7- Homens Machucados (luís capucho)

8- Camuflagem ( luís capucho/Tive Martinez)

9- Cinema Íris (luís capucho)

10- Peixe (luís capucho)

11- Eu quero Ser sua Mãe (luís capucho)

12- Ella (luís Capucho/Mario Newman)

13- A Masculinidade (Kali C/luís capucho)

14- Poema Maldito ( luís capucho/Tive Martinez)

15- A Música do Sábado (Kali C/luís capucho)

 

Faz um tempo que não apresento minhas músicas em qualquer lugar, que não seja ficar tocando-as em minha sala, sozinho. As tenho distribuídas nas plataformas e, agora, final de ano, vi meus pares compartilhando a quantidade de “listeners” no spotify, mas não me gabei dos meus 200 streammings anual (2022) – ai, isso é muito incompreensível pra mim, não entendo direito disso, vou continuar ensaiando aqui e arrumar um lugar pra um voz e violão.

 

 

Sempre fico receoso de não acertar o momento, porque cada um tem a sua “sequência de vapo vapo”, vide a MC Ingrid, mas mandei pra alguns amigos o vídeo que fiz da Balada da Paloma (luis capucho/Rafael Julião) e o que fiz com a 10 quatrilhões (luís capucho/ Felipe Abou Mourad), embora, cada um na sua e tudo.

E, por conta disso, passou um tempo até que o João visse os vídeos e respondesse que era fã e, aí, fez um texto lindo no Instagram, falando de mim pra os seus amigos de lá, e o seu texto sobre mim, me colocava no contexto da Copa, das competições e dos prêmios, e era, na verdade, uma legenda pra esse trecho abaixo da Balada da Paloma (luís Capucho/Rafael Julião).

João também fez uma figurinha de zap desse trecho, que é um trecho do vídeo em que estou total na sequência da Paloma e que conversando com o Edil chegamos na sabedoria e bondade dela, que é uma sequência que somente mulheres maduras alcançam e expressam.

Edil disse:

- Parece o olhar de uma mulher que compreende a desgraças humanas. Que olha com um certo sorriso de compaixão e ironia para a desgraça dos outros.

 Carta para o Ciro. Isso tem a ver com a publicação do Cinema Orly, com tradução do Tive Martinez?