domingo, dezembro 31, 2006

Parece que sei tudo o que se passa comigo, mas não sei sobre tudo o que se passa comigo, bom leit@r. Por isso, fico, às vezes, sem vir em meu blog.
Quando eu afundo, não venho.
Sobre estar no fundo ou sobre estar à superfície ainda estamos a pensar sobre como matar nossos ratos.
Ontem, pude ouvir-lhes mais uma briga, mas dessa vez, brigando em círculos dentro da fenda, eles, os ratos, afundados na refrega, de súbito, escapuliram do buraco e voaram na superfície do ar sob o teto de amianto de nossa área.
Que nojento!
Pedro veio com a vassoura e bateu com ela no telhado fazendo muito barulho para assustá-los. Eles tinham caído no chão e, sumidos sob os entulhos que mamãe mantém sob a mesa, foram embora.
Vejam onde foi:

sábado, dezembro 30, 2006

Zenilda veio fazer faxina hoje.
Falamos sobre a dificuldade de acabar com os ratos.
Terei de mudar de estratégia, nada ta dando certo.
Eu disse pro Pedro:
- Esses ratos têm a ver com meu livro, só pode.
- Eles só apareceram agora?- ele perguntou pra Zenilda.
- Sim, eles só vieram agora- Zenilda falou.
- Vamos acabar com eles- eu disse.

Então, Zenilda comtinuou a faxina, fui tirar um cochilo de final de ano e Pedro foi ver televisão com mamãe, na sala.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Então, bom leit@r, fui nadar.
Estávamos nadando apenas eu e Augusto.
Era um professor substituto e o treino foi bem interessante, porque saímos um pouco do padrão de treinos a que estamos acostumados.
A água estava deliciosa e o professor novo deu-me uns toques interessantes.
Por exemplo, disse-me que estou nadando com os dedos das mãos muito abertos e que eu os fechasse para ver se me sinto melhor. Então, fechei-os.
Não os encostei uns aos outros, mas mantive-os um pouco mais aproximados.
Curti a novidade de nadar de um modo diferente.
Ainda terei de reparar melhor se faz diferença, talvez...

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Não ficamos em nossa área, no Natal!
A vizinha de baixo nos chamou pra comer churrasco em sua casa, então, descemos e ficamos com a família. Os filhos todos acasalados e cheios de bebês estavam muito felizes por estarem juntos. Os bebês estavam todos felizes também.
Eu e mamãe ficamos na sala, conversando.
Minha mãe tinha colocado seus colares de bolas de plástico, seu vestido azul, seu sapatinho de lona preta e descemos. Ela ficou refestelada no sofá muito imponentemente e falava com segurança, mas por monossílabos, ta se ligando, bom
leit@r?
Fiquei num outro sofá vendo televisão e tomando vinho que eu mesmo levei, desci com ele.
Dona Maria, a vizinha, disse que veio da Paraíba, daquela cidade do forró, se não me engano o nome é Campina Grande. Quando perguntei porque vieram pra Niterói, ela disse rápido:
- Porque lá não tinha água e aqui tem água à vontade!

sábado, dezembro 23, 2006

Comprei uns envelopes com pastilhas rosas pra matar os ratos.
Não estou acertando com nenhuma das táticas que tenho usado até agora para fulminá-los. Mamãe disse que as rolinhas, desconfiadas de algo errado, sumiram. Chegamos mesmo a matar algumas delas, descuidados com os remédios para ratos, deixamos que elas comessem e se envenenassem.
O chumbinho que eu e Pedro compramos num clima absolutamente clandestino, como se estivéssemos a comprar cocaína, veio malhado. Estou desconfiado de que aquele pozinho seja grafite moído e não veneno. Os ratos não morrem, continuam a visitar nossa área na noite.
Quando salpiquei o chumbinho sobre os pedaços de queijo, tive a idéia louca de experimentar, para ver se era mesmo veneno. Se eu experimentasse e fosse chumbinho genuíno, meus bons
leit@res teriam se livrado desse blogueiro entediado, mas não experimentei e estou aqui na tentativa de ainda fulminá-los antes do Natal. Por isso é que não sabendo que seja chumbinho de verdade, comprei as pastilhas rosas. Essas não são clandestinas...
Ficaremos eu e mamãe na varanda para ver o Natal passar.
Hou hou hou...

sexta-feira, dezembro 22, 2006
















Agora, pela manhã, mamãe viu vestígios de ratos andarem em nossa varanda na madrugada. Pedro chegará dia 26 e disse que vai me ajudar na investida contra os bichanos. Está um calor abafado e, novamente, seu Afonso virá ajeitar a descarga. Ontem, comprei o material...
Também pedi a seu Afonso que consertasse o nosso banco, que uso para almoçar, sentando-me na mesa.
Tirei fotos lindas do Pedro. Vejam essa:










quinta-feira, dezembro 21, 2006

Seu Afonso vem aqui em casa agora pela manhã para trocarmos nossa caixa de descarga. Fiquei remediando, remediando, mas não teve jeito. Tenho de trocar.
Apareceram mais ratos, coloquei chumbinho. Eles comeram. Não consegui acertar com a ratoeira, por isso não usei.
Esses ratos devem estar indiciando sucesso para meu livro Rato, que sairá pela Editora Rocco, espero, no primeiro semestre de 2007.
Ontem, meio que assisti a uma briga deles no vão entre o teto e a parede.
Da briga, apenas ouvia os guinchos e via os rabos nojentos moverem-se pendidos de um lado para o outro da fenda, na troca de lugares que faziam brigando em círculo dentro da brecha apertada. Foi uma sensação de horror que me fez na hora voltar à idéia do chumbinho, idéia que eu já tinha abandonado. Preparei o queijo com o remédio e coloquei no lugar que costumam descer para a varanda. Na madrugada, antes que as rolinhas chegassem, fui retirar o queijo envenenado.
Comeram...

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Hoje iremos ter um almoço de final de ano, nós da piscina! A gente que treina na piscina no horário de 12:30 h, nem se fala. Ficamos entretidos na raia em que estamos a nadar e não falamos com os outros. É engraçado um ambiente social assim, cada um na sua.
Nós, os rapazes, nos socializamos mais, quando chegamos no banheiro. O Celso, por exemplo, só me dá seu “oi”, quando me vê no banheiro, como se somente ali tivesse papo pra mim. Na piscina, nem me olha...rs...que engraçado.
Quanto às mulheres, algumas fazem bico de charme e impossível é supor alguma conversa, nem mesmo um boa tarde. Mulher é foda, acha que o homem ta sempre sacando ela...rs.
Então, o professor Bernardo chamou pra esse almoço hoje, porque ele curte a nossa turma.
Se a nossa turma é assim, cada um na sua e é simpática, imagina as outras, bom leit@r...

terça-feira, dezembro 19, 2006

Nessa casa onde vivemos nossa rotina, nesse vale, eu e mamãe, nesse nosso bairro, tanta coisa acontece e conturba nossa alma mansa, que nós, que temos a nós mesmos, e perturbados pela vida louca, ainda assim, conseguimos nos manter erguidos, aprumados, em meio ao caos que nos abate. Mamãe disse:
- Desde que você chegou, que não come direito. Imagina, Luís, se você ficar doente,
escorreremos pelo ralo, porque você sabe a situação de sua mãe, estou um caco! Sua mãe já está no final, meu filho!- então, eu chorei um pouco e comi o máximo que pude da comida sem graça. E disse:
- Se tranqüiliza. Não ficarei doente, comi um pouco.
Depois fomos pro médico.
Mamãe fez consulta de rotina. Pegou os calmantes....

segunda-feira, dezembro 18, 2006


O Shiraga colocou o desenho de meu disco na foto comigo, simone Carvalho e Li Dias, essa foto que fizemos em Santa Rita do Passa Quatro, quando fui ver o Pedro.
Ficou muito legal, vejam.
Hoje fui fazer exame de cd4, se não me engano, as células que defendem meu organismo da invasão do HIV.
Então, na próxima consulta, pela contagem que se fizer delas, a médica decidirá se volto a tomar o coquetel. Estou confiante de que elas não desceram muito, porque tenho me sentido bem.
Bom, preguiça é normal!
E calor dá preguiça. E minha casa é muito quente...

sábado, dezembro 16, 2006

Fui numa loja no Largo do Marrão e comprei uma ratoeira! Estou um pouco grilado de como armar a bichana, mas vou armar na lógica. Zenilda disse:
- O que você vai fazer com o rato, Luís?
- Vou pegar na ratoeira e, depois, jogo no lixo!
- Não, você vai ter de chamar alguém pra te ajudar- ela falou como se eu estivesse
pronto pra matar um boi.
- Não, Zenilda, eu tiro da ratoeira e coloco no lixo, pow!
- Mas ele vai ta vivo, Luís! Você precisa de alguém pra te ajudar!- novamente ela
falou como se tratasse de um boi...rs.
Então, eu cheio de repulsa, imaginei que eu vou ter que matar o bichano saído todo quebrado da ratoeira, mas vivo! Acho que vou precisar de alguém, sim...rs. Que merda!
- Quem?

- Eu mesmo mato, pow!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Fui ao mercado unicamente para comprar o veneno que matasse o rato. Não tou mais confiando no chumbinho, o rato já sacou, bom leit@r.
Então, à medida que ia me adentrando pelos corredores entre as prateleiras de produtos, fui me distraindo, me distraindo, achei umas coisas que não tinha achado antes, tipo, álcool, comprei um pão, fui andando e me esqueci do veneno, pow.
Hoje comprarei.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Kali achou melhor que façamos um clipezinho, em seu banheiro, com nossa música nova e coloquemos no You Tube para os leit@res curtirem.
Nossa música nova ficou linda! Kali deu uma arrumada na letra, vejam:

O Castelo
(kali C e Luis Capucho)

Sou solitário como um castelo perdido
na noite, na floresta
como as ruínas de uma cidade milenar
no trono de meu banheiro eu faço amor comigo mesmo
faço amor comigo mesmo

Os candelabros
Os lírios no brejo
As curvas das dobras
As sombras e os claros
E os meus cabelos, meus cabelos, meus cabelos, meus cabelos, meus dedos e cabelos
No trono de meu banheiro faço amor comigo mesmo
Faço amor comigo mesmo
Faço amor comigo mesmo

Em brasas explosivas
Que estalam, que tremem
Cintilam
Em meus nervos que ardem
E os meus cabelos, meus cabelos, meus cabelos meus cabelos, meus cabelos, meus dedos e cabelos
No trono de meu banheiro faço amor comigo mesmo
Faço amor comigo mesmo
Faço amor comigo mesmo

Sem ponte pra atravessar
Sem ponte pra atravessar
Sem ponte pra atravessar

terça-feira, dezembro 12, 2006

Vou tentar hoje ir na casa de Kali ouvir e aprender nossa música nova.
É uma música que fala de masturbação. Eu adoro que Kali tope fazer músicas com esses temas mais difíceis. É o caso de São Flores, uma música que fala de deuses com caralhos! Temos uma gravação dela ótima, com nossos violões batidos e uma guitarra meio hippie seguindo a trilha e desenhando coisas, enquanto a kali canta.
O Renan, um menino de Salvador que curte pesquisar sobre músicas e livros na internet me disse outro dia que essa música é fundamental pra ele, que ele precisa dela, de São Flores.
Eu também adoro!
Eu não sei o suficiente de Internet para disponibilizá-la pra os meus
leit@res, mas conversarei com Kali e faremos isso.
Falou!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Eu admiro pra caralho a minha mãe, o meu bom leit@r já sabe disso!
E mamãe é mesmo admirável!
Quando os seus olhos estão verdes e ela fica comigo sentada na mesa do café da manhã, falando de suas questões, ficar ali com ela, olhando a sua delicadeza é a coisa mais rica, mais bela, mais suave, mais doce que pode haver no mundo.
Então, quando eu me enrolo nas minhas emoções mais duras, quando eu começo a viajar por minhas emoções mais pesadas e parece que eu não vou mais conseguir carregar, é ela quem me adora e me consola.
Outra pessoa que não eu, não poderá ver a grandeza de mamãe senão na sua própria mãezinha. Sobre isso, o meu bom
leit@r também já sabe.
Por isso eu quero dar vivas.
Viva! Viva! Viva! Viva!

domingo, dezembro 10, 2006

Agora, apareceu um camundongo!
Mathilda disse pra eu ligar pra Comlurb que eles vêm dar um jeito.
Eu coloquei remédio ontem à noite e o telefone pra me despertar na madrugada, antes que as rolinhas viessem. Levantei e fui retirar a comida com o veneno, mas o ratinho, na minha opinião, percebe e não come a comida, bom
leit@r!
Tenho que mudar a tática, vou providenciar uma ratoeira.
Serão esses ratos prenúncio de sucesso para o meu novo livro? Pow, bem que poderia ser um anúncio de boas novas...
Eu me lembro que, em 2005, quando aquela rolinha fez o ninho no pau que sustenta o amianto que cobre nossa área, aquele ano foi muito legal, a rolinha prenunciou um ano feliz.
Possivelmente os ratos também são um aviso, ta se ligando?
Mas vou matar os bichanos com ratoeira!
Que ó!

sábado, dezembro 09, 2006

Norma esteve aqui em casa.
Dormiu aqui essa noite.
De manhã, quis que posássemos pras fotos e foi embora.
- É só pra eu matar a saudade! Não, Luís, assim você ta fazendo sombra em Dona
Luzia, senta do outro lado- ela disse e clicou. Depois posicionou-se onde eu estive, ao lado de mamãe e pediu que eu fotografasse. Fotografei.
Ela voltou pra Minas, depois irá mandar as fotos...
Dei-lhe de presente meus produtos artísticos. Norma é muito intuitiva, conversamos coisas interessantes. No fim, eu adorei, porque Norma disse, meio Papisa:
- Luís, você ainda terá dinheiro, mas tem que aceitar.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

As flores que enfeitam os postes de luz elétrica de minha rua foram retocadas. Ficaram melhor acabadas, mais definidas, as cores ficaram mais fortes e elas cintilam coloridas por toda a extensão de minha rua. Tenho saudades do Pedro que fotografou elas pra mim, para o meu bom leit@r.
Hoje, quando passei por elas, vindo da natação, avistadas pela janela do ônibus, lembrei-me do que o Hugo disse, que essas flores são em minha homenagem. E me senti homenageado. Agora, lembrando-me de Rubia, digo:
- Eh, vida boa!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Não me expliquei bem no post de ontem.
O que, ao final, eu quis dizer, é que a minha não percepção da importância de procurar pelo tapa-ouvidos perdido, era por eu estar desenturmado, devido a minha longa ausência, bom
leit@r!
Por outro lado, todas as coisas que vivi e todas as coisas que se descobriram pra mim, com a minha ausência na piscina por esse tempo, são tão mais importantes e deliciosas pra minha vida, muito mais deliciosas que o fato de entender o motivo porquê todos começaram a procurar pelo tapa-ouvidos sumido no fundo azul cristalino da piscina e, por isso, ter ficado alheio e achado estranho que eu não procurasse pelo troço perdido, não é importante, se ligou?
E, ainda, como voltei a minha assiduidade cotidiana, minha percepção do que acontecerá em nossos treinos, vai se ligar outra vez, e não me sentirei mais um peixe fora d’água, como ontem.
Dito isso, sinto-me melhor...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Fui nadar!
O pessoal todo estranhou que eu tivesse faltado por tanto tempo. Então, eu não expliquei direito o que me aconteceu, disse apenas que, de agora em diante, volto à disciplina rotineira. O Celso disse:
- Você não pode faltar, Luís. Você é o aluno mais antigo, é o nosso estímulo!
- Sim, não penso mais em faltar tanto assim- eu disse.
No meio da aula, um aluno novo perdeu, durante o treino, um troço de tapar os ouvidos para nadar. De repente, estavam todos os alunos na piscina procurando o negócio. Os alunos concentraram-se tanto na procura que não teve mais como eu nadar, porque eles atravessavam a minha frente, vindos de qualquer direção, a procurar o negócio. Eu me senti muito estranho em ser o único a não se envolver na procura. Eu não tava entendendo porque motivo o desaparecimento do troço tornou-se tão importante. E foi o Celso quem achou o negocinho. Era um negocinho mínimo, de plástico!
O novo aluno ficou feliz em reencontrar o seu tapa-ouvidos.
Então, recomecei a nadar, se ligou, bom leit@r?








terça-feira, dezembro 05, 2006




Estive em Sta Rita do Passa Quatro para o aniversário do Pedro.
Foi inacreditável: o Shiraga e a Círia foram me conhecer!
Estávamos escondidos da chuva no restinho de telhas da varanda da mãe do Pedro, olhando para a família dele fazendo karaoquê.
Eu bebia vinho, Shiraga e Círia cerveja.
É uma família cultural, nas festas, nós estávamos adorando e falando. O Shiraga é muito maior do que, virtualmente, pensei e a Círia muito mais bonita. Ficávamos trocando de lugar no agito da festa que teve de se espremer na varanda por causa da chuva.
De repente tudo parou e todos nós nos concentramos em torno a Telma que puxou o Pedro e começou a cantar pra ele, cantar e dançar. Era uma música que a Céu canta chamada Malemolência. Então a Telma dançava, meio moça do Faustão, e cantava:

“Menino bonito, menino bonito, ai
menino bonito, menino bonito, ai”

E puxou o Pedro que ficou dançando com ela. E ela tava tão sincera dançando e cantando, declarando seu amor pelo irmão e a festa inteira ligada, olhando, sacando, e tudo era tão bonito, a Céu, a música, os convidados e Telma dançando que o Pedro começou a chorar.
O Pedro começou a chorar dançando, bom
leit@r! Imagine o sentimento disso: chorar dançando! Foi tão bonito, bonito demais...e eles dançando:

“Menino bonito, menino bonito, ai
menino bonito, menino bonito, ai”

Quando acabou todos aplaudimos extasiados com a dança dos dois irmãos!
- Muito bom!- nos dissemos, sem palavras, uns aos outros.
E Círia foi cantar uma música que falava da chuva:
“Chove lá fora e aqui dentro lá lá lá lá lá lá lá lá”
E tia Bia disse:
- Que lindo!
No dia seguinte foi a vez de conhecer a Li e a Simone Carvalho.
Fizemos um som na casa da adorável Malu, amiga de Pedro. Tudo no máximo, assim, no último da beleza.
Li tirou foto, vou mostrar:


segunda-feira, dezembro 04, 2006

Estou voltando a tomar os remédios para o HIV.
Hoje, irei à médica e ela me dará as ratazanas para eu engolir todos os dias, outra vez. Certamente que o Pedro não vai gostar de eu estar dizendo assim, sentindo-me derrotado, meio com nojo das bichanas, com tristeza e medo...é que é uma merda ter que voltar com elas.
- São vitaminas, Luís- ele diz.
- É...