domingo, junho 22, 2008

Ontem, viemos na madrugada para casa, de ônibus.
O motorista era um jovem e meio louco.
Ele corria tanto que, nas curvas desertas das avenidas naquele horário da madruga, parecia que o ônibus iria tombar.
Pedro, a meu lado, divertia-se com a velocidade do coletivo. Ele ficava contando pra mim, quais manobras o motorista estava a fazer, ele narrava as marchas que o cara fazia, como quem narrasse um jogo de bola.
Disse:
- Esse coletivo não suporta o que o motorista quer fazer, é fraco – e terminou:
- A velocidade é uma coisa doida, amor...

Um comentário:

Círia disse...

Pedro é um poeta, Luís...
Círia