Logo que os pássaros engaiolados do vizinho de baixo começaram a gritar, construindo a manhã, peguei o meu travesseiro e fui pra cama de mamãe, terminar de dormir. Antes, abri a janela de seu quarto e a da sala, para que a corrente de ar circulasse.
Mas, aí, o quarto, a cama de mamãe, começou a me fazer derreter, silencioso leit@r. Bolhas de suor brotavam em torno a minha boca e sequer uma brisazinha chegava pra amenizar o bafo quente que estava preso lá e eu, na modorra da manhã, estava morrendo de preguiça de voltar a meu quarto para pegar um ventilador.
Fiquei, nos devaneios da sonolência, imaginando velhos ventiladores que já foram meus direcionando a brisa deliciosa pra mim e, como não conseguia explicar o calor, fiquei a esperar que a chuva começasse a bater nos telhados vizinhos, quer dizer, eu fiquei esperando que os telhados dos vizinhos começassem a fazer barulho de chuva e que o quarto refrescasse com isso.
Eu também estive atento aos gritos dos pássaros engaiolados, porque, se eles parassem, assim que a manhã estivesse pronta, eu voltaria para minha cama.
Moral da história: quando os bichanos pararam de gritar, levantei e fiz meu café delicioso e fiz cocô e acordei!
sábado, novembro 28, 2009
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2 comentários:
rsrsss
bom fim de semana, man.
abs
luis,
você é maravilhoso:)
sou sua fã
beijos,
kali
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