Quando eu morei na outra vila, a dois números do que é o número de meu condomínio atual, não havia corrente de ar pela casa, onde era aprisionado um bafo muito quente e que, em nenhuma hora dos dias, vinha algum ventinho amenizar.
E, aí, eu fui reparando que eram raros bichinhos que entrassem pela casa, não tinha borboletas na janela, nada. Só tinha mosquitos e moscas e baratas, esses bichos nojentos e similares...
E, minha mãezinha linda conseguiu o impossível: que as rolinhas do bairro viessem comer a canjiquinha que ela jogava numa área de metro quadrado na porta dos fundos. As rolinhas eram audaciosas, porque mergulhavam num buraco em que estava nossa casa, na vila, e ficavam presas fáceis para gatos e outras armadilhas.
As bichanas confiavam nela e, por isso, desciam pelo tubo de paredes para comer, se liga...
Nessa casa de agora não é assim.
Tem vento, apesar do alto verão, e os bichinhos vêm: borboletas passam ao redor, grilos e tal. É, assim, um país de maravilhas, ta ligado, bom leit@r?
Ontem, quando entrei, tinha um gongolo na copa.
Eu achei que ele fosse curtir o seu caminho de laser por ali e depois iria se ajeitar em algum canto e ficar, em sua vida de bichinho, escondido n’alguma sombra, mas, aí, quando me levantei, hoje, pela manhã para ir ao banheiro, ele tava imóvel lá, em frente à geladeira. E me esqueci dele.
Ta morto!
quarta-feira, dezembro 02, 2009
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2 comentários:
Luis, O que e' gongolo?
`um tipo de centopéia, só que ao invés de achatado, é redondo, gordo, Walter!
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