Estive, ontem, no CPN, na tentativa de resolver o deslocamento de minha mandíbula, o que tem me causado dor. Assim que avistei o doutor, desanimei. Era um homem tão mal-encarado que, na porta do consultório, diante de sua carranca, eu estava como um moleque levado, que ganharia um esporro assim que adentrasse sua sala. Mas, entrei e nem olhei direito pra ele, ignorei.
Precisava ser atendido.
O doutor assistente, um rapazinho muito grande, que a roupa branca fazia crescer ainda mais, até se interessou pelo meu caso, me fez sentar na cadeira médica, ouviu minha queixa, examinou meus dentes e tudo, mas quando levou o caso para o doutor chefe, sem dó nem piedade, esse doutor sem consideração, disse para que eu viesse, outra vez, em fevereiro, quando o doutor Julio voltasse de suas férias.
Quer dizer, é isso aí.
Fora isso, na busca de um caminho que me tirasse do hospital, terminei por ter entrado na enfermaria, onde os doentes, aprisionados nas macas pobres, no calor, me encheram de horror, de lembrança.
Moral da estória: pesadelo essa noite!
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Não desista. Retorne em fevereiro.
Postar um comentário